efdeportes.com

O estágio supervisionado como fator de aprendizado 

e formação na graduação em Educação Física

La pasantía supervisada como factor de aprendizaje y formación en la graduación en Educación Física

 

*Graduanda/o em Licenciatura Plena em Educação Física

pela Universidade Federal do Amapá, UNIFAP, Macapá, Amapá

**Mestrando em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, UFPEL

Pelotas, Rio Grande do Sul. Mestrando em Ciência

do Movimento Humano, UAA, Assunção, Paraguai

***Especialista em Educação Física Escolar, FAMA, Macapá, Amapá

(Brasil)

Kalynne Pantoja Veras*

Luciane Mayara Barbosa Amoras*

Alexandre Santana de Araújo*

Francisco Marlon da Silva Gomes**

Marceli Pureza de Melo***

marlonmacapa@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O Estágio Supervisionado, segundo os estudiosos, são atividades que os alunos deverão realizar durante o seu curso de formação, junto ao futuro campo de trabalho. Citando que os estágios são vinculados ao componente curricular da Práxis de Ensino cujo objetivo é o preparo do licenciamento para o exercício do magistério em determinada área de ensino ou disciplina do Ensino Funadamental e Médio. O presente trabalho é um relato de experiência vivenciada através da disciplina Estágio Supervisionado III, na Universidade Federal do Amapá no curso de graduação em Licenciatura em Educação Física, o estágio foi realizado na escola da rede pública Estadual Marechal Castelo Branco com alunos de 10 turmas do Ensino médio e com uma turma de 20 alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA na Escola da rede privada Visconde de Mauá do Serviço Social da Indústria – SESI. O estágio se deu no período de outubro a dezembro de 2011. O objetivo durante o estágio foi avaliar como está sendo aceita a práxis docente dos acadêmicos pelos/as discentes e como contribuiu na formação do caráter educacional e social dos mesmos. Assim como, ministrar os conteúdos programáticos, metodologia aplicada pelos/as acadêmicos/as a partir do Plano de Ensino e das orientações das professoras técnicas supervisoras e cooperar no processo avaliativo de forma crítica e participante se necessário, levando em consideração a opinião do/a aluno/a. As atividades foram elaboradas conforme o plano de ensino das escolas. O referido trabalho é um estudo descritivo, com relatos registrados na execução e na observação das tarefas. No Estágio adquirimos muitos conhecimentos que farão com que nossa práxis nas futuras escolas em que trabalharemos seja bem realizada obtendo os conhecimentos necessários para entender como se trabalhar com os/as alunos/as de Ensino Médio regular e da EJA, de forma a construir o conhecimento juntamente com o/a aluno/a, sendo os dois atores principais do processo de ensino aprendizagem, não podemos deixar de falar da importância do planejamento do/a professor/a, percebemos durante o estágio que o planejamento das aulas faz o/a professor/a se sentir mais seguro quanto a sua metodologia, passando segurança para o/a aluno/a. Esse planejamento servirá para nos dar um norte do que trabalharemos, ressaltando que o plano é flexivo podendo ser alterado se necessário durante a aula.

          Unitermos: Estágio supervisionado. Formação profissional. Ensino Médio. EJA.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A oportunidade que o acadêmico/a tem de concretizar-se como profissional, colocando em prática todas as experiências adquiridas durante sua vida acadêmica é possível no estágio supervisionado.

    O Estágio Supervisionado é segundo Pimenta (1997, p. 21) "as atividades que os alunos deverão realizar durante o seu curso de formação, junto ao futuro campo de trabalho". Como afirma Piconez (2000, p. 16) "os estágios são vinculados ao componente curricular Prática de Ensino cujo objetivo é o preparo do licenciamento para o exercício do magistério em determinada área de ensino ou disciplina de 1º e 2º graus".

    Sendo assim, o estágio é para fortalecer a relação acadêmica entre teoria e prática, sendo importânte instrumento de conhecimento e de integração dos/as acadêmicos/as na realidade social, econômica e do trabalho profissional.

    Como conhecem Rodrigues e Esteves (1999), o docente hoje não detém o privilégio exclusivo do saber e novos são os papéis que se quer que ele exerça.

    Nesse sentido, quando meditamos o conceito de alargamento profissional é necessário avaliar que a formação inicial tem tido problemas de satisfazer as necessidades impostas pelas demandas que a realidade apresenta, e diante disso a articulação entre a formação inicial, formação contínua, o aprendizado docente e as condições de trabalho do professor precisa ser considerada em frente ao desafio de melhorar a qualidade da formação docente.

    Como ressaltam Pimenta e Lima (2004), a aproximidade do aluno estagiário com o professor da escola não é apenas para verificar a aula e o modo de conduzir a classe. É pesquisar o profissional/professor e suas raízes, seu ingresso na profissão, sua inserção no coletivo docente, como conquistou seus espaços e como vem construindo sua identidade profissional ao longo dos anos. A entrada do aluno na escola durante o processo de Estágio Supervisionado remete as características do projeto político-pedagógico do curso, de seus objetivos, interesses e preocupações formativas adotadas pelo grupo de docentes formadores e das relações organizacionais do espaço acadêmico a que está vinculado.

    Diante disso, a pesquisa desenvolvida durante o Estágio, apresenta-se como um importante componente para apontar possibilidades de ensinar e aprender a profissão docente, inclusive para os professores formadores que são convocados a rever suas certezas, suas concepções de ensinar e do aprender e seus modos de compreender, de analisar, de interpretar os fenômenos percebidos nas atividades do estágio.

    O estágio descrito neste artigo trata-se de desenvolver conteúdos com bases pedagógicas, objetivando as atividades que foram orientadas pelo coordenador do estágio Francisco Marlon da Silva Gomes do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP, que acompanhou as atividades desenvolvidas pelos/as acadêmicos/as.

    O Estágio Supervisionado III é uma disciplina, que assim como as demais, tem a sua importância e é de obrigatoriedade para a formação do profissional de Licenciatura em Educação Física, baseada num conjunto de teorias, reflexões comportamentais e ações desenvolvidas no meio educacional. Foi realizado em Macapá - Amapá – Brasil, na escola Estadual Marechal Castelo Branco com o Ensino Médio e na Escola Visconde de Mauá, que faz parte do Serviço Social da Indústria – SESI, com a Educação de Jovens e Adultos - EJA, por serem umas das opções de campo para a realização dessa regência, sendo que sua localização e o meio de acesso, também foram um dos fatores que contribuíram significativamente para esta escolha.

    Durante os meses de outubro e novembro cumpriram-se as cargas horárias de 60 horas no Ensino Médio regular e de 50 horas na EJA horas, sendo que 40 horas foram disponibilizadas para as aulas referentes ao estágio como disciplina na UNIFAP, totalizando a carga horária de 150 horas.

    O Estágio Supervisionado III objetivou ministrar a disciplina de Educação Física na modalidade de Ensino Médio, tanto no regular quanto na EJA, desenvolvida na escola Estadual Marechal Castelo Branco e na Escola Visconde de Mauá respectivamente. Especificamente, objetivando-se durante o estágio foi avaliar como está sendo aceita a práxis docente dos acadêmicos pelos/as discentes e como contribuiu na formação do caráter educacional e social dos mesmos. Assim como, ministrar os conteúdos programáticos, metodologia aplicadas pelos/as acadêmicos/as a partir do Plano de Ensino e das orientações das professoras técnicas supervisoras e cooperar no processo avaliativo de forma crítica e participante se necessário, levando em consideração a opinião do/a aluno/a.

Apresentações das escolas

Escola Estadual Marechal Castelo Branco

    A Coordenadora Pedagógica da Escola do turno da tarde permitiu o acesso e o manuseio do Plano Político Pedagógico (PPP), este é um instrumento teórico do cotidiano da escola de forma sistematizada, consciente, cientifica e participativa. A corporeidade do projeto acontece na interação entre sua comunidade escolar: Professores/as, alunos/as, coordenação, direção Geral da escola, pais e funcionários em geral pessoas com idéias e práticas transformadoras.

    Segundo o PPP da Escola Estadual Marechal Castelo Branco (Portaria 321/76 – SEEC), foi criada pelo Decreto nº 065/69 – GAB, de 02 de Dezembro de 1969. Recebeu tal denominação, em homenagem ao eminente brasileiro Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que ficou sendo seu Patrono. É mantida pela entidade que a criou, subordinada administrativamente à Secretaria de Estado da Educação (SEED).

    Foi inaugurada em 10 de Abril de 1972, pelo então Governador do extinto Território Federal do Amapá, General Ivanho Gonçalves Martins, sito à Avenida Clodóvio Coelho, nº 145, Bairro do Trem, oportunidade em que passou a funcionar com todas as turmas. Hoje responde pela direção da Escola Estadual Marechal Castelo Branco, a Professora Maria das Dores Lobato da Silva, assumiu a direção no dia 03 de fevereiro de 2011, o Professor José Carlos Fonseca da Silva como Diretor Adjunto e o Pedagogo Odirlei Isacksson Rodrigues (Secretário Escolar).

    O prédio da instituição está edificado em terreno seco, com significativa área livre, toda construída em alvenaria. Seu mobiliário está em considerável estado de conservação, garantindo assim um atendimento normal à sua clientela, uma vez que reflete diretamente em todos os aspectos da escola e consequentemente no bem estar dos alunos.

    Atualmente a Escola Castelo Branco, funciona nos 03 turnos (manhã, tarde e noite), oferecendo o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano).

    Na escola estão matriculados 796 alunos/as no Ensino Fundamental e 838 alunos/as no Ensino Médio, perfazendo um total de 1634 alunos/as.

    A escola conta com um corpo docente composto de 52 professores/as atuando em sala de aula, todos/as com nível superior completo em suas respectivas disciplinas. Além de agentes administrativos, coordenação pedagógica, pessoal de apoio, auxiliares de disciplinas e professores atuando em outros setores da escola, totalizando 120 servidores/as entre federais e estaduais.

Atividades da escola

    A escola possui um calendário escolar, aprovado pela Secretaria de Educação, onde constam todas as atividades que ela desenvolve durante o ano letivo, além de ter outras que não estão no calendário, mas que a escola procura realizar, conforme o seu planejamento. As atividades da escola são:

  • Semana Pedagógica.

  • Datas Comemorativas.

  • Festa Junina.

  • Projeto: Festival de Poesias.

  • Rádio-Escolar (Desativada no momento)

  • Campanha de Combate à Dengue.

  • Plantão Pedagógico.

  • Mostra Pedagógica, Científica e Cultural.

  • Oficinas do Programa Ensino Médio Inovador.

  • Reuniões de pais e mestres.

  • Período de Avaliações e Reavaliações.

    Os/as alunos/as que estudam na Escola Estadual Marechal Castelo Branco são oriundos/as dos mais variados núcleos familiares, na sua maioria humilde e de baixo poder aquisitivo, o que podemos observar nos dados da bolsa escola. Em decorrência disso, o acesso à informação está restrito aos programas de televisão e de rádio, a minoria tem computador ou outro meio de informação. A intervenção dos pais no processo educacional dos seus/as filhos/as limita-se quase sempre no compromisso de trazê-los à escola, no entanto não ocorre um acompanhamento efetivo no que se refere à aprendizagem. Desta forma, percebe-se que o êxito deste processo não é altamente satisfatório, uma vez que, está associado, entre outros fatores, ao grau de envolvimento da família, na produção do aluno em seu cotidiano em sala de aula.

    A maioria dos/as alunos/as reside na área urbana, advindas de vários bairros da cidade, uns tendo fácil acesso à escola e outros mais distantes, estudam em sua maioria no período diurno, mas também atendemos ao Ensino Médio no 3º turno. Os/as alunos/as vem de bairros como: Santa Inês, Pacoval, Beirol, Buritizal, Pedrinhas, Distrito da Fazendinha, Novo Horizonte, dentre outros.

Escola Visconde de Mauá

    O Serviço Social da Indústria/Departamento Regional do Amapá- SESI DR/AP, visa o realinhamento das ações norteadoras da educação escolar oferecidas por intermédio da Escola Visconde de Mauá que foi criada em 19.03.l970, e está localizada na Rua Leopoldo Machado, n° 2749, Bairro do Trem, Cep. 68.908-330 – Macapá/AP. Tem como mantenedor o Serviço Social da Indústria - Departamento Regional do Amapá - SESI-DR/AP, com sede na Av. Padre Júlio Maria Lombaerd, nº 2.000, CEP. 68.900-030. Tem por fim oferecer a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e a modalidade de Educação de Jovens e Adultos em nível Fundamental e Médio, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394, de 23 de dezembro de 1996, Resolução 083, de 13 de novembro de 2002, do Conselho Estadual de Educação do Amapá e normas complementares, além das normas e diretrizes institucionais.

    A organização didático-pedagógica da Escola Visconde de Mauá do SESI-DR/AP compreende os níveis:

  • Educação Infantil: pré-escolar

    • 1° Período – 4 anos;

    • 2º Periodo – 5 anos;

    • 3° Periodo – 6 anos;

  • Ensino Fundamental;

    • 1ª a 8ª séries;

  • Educação de Jovens e Adultos:

    • Alfabetização, com a metodologia Pró-cidadão;

    • Suplência - 1ª a 2ª etapas, correspondendo de 1ª a 4ª série;

    • A metodologia do Novo Telecurso, correspondendo de 5ª a 8ª série articulada à Educação Profissional do SENAI/AP;

    • Programa SESI-Educação do Trabalhador;

  • Ensino Médio articulado à Educação Profissional em parceria com o SENAI/AP;

    A partir de 2010 a Educação Básica da Escola Visconde de Mauá compreenderá a seguinte estrutura:

  • Educação Infantil: pré-escolar

    • 1° Período – 4 anos;

    • 2º Periodo – 5 anos;

  • Ensino Fundamental:

    • 1ª a 8ª séries;

    • 1° ao 9° anos;

  • Educação de Jovens e Adultos:

    • Alfabetização, com a metodologia Pró-cidadão;

    • Suplência - 1ª a 2ª etapas, correspondendo de 1ª a 4ª série;

    • A metodologia do Novo Telecurso, correspondendo de 5ª a 8ª série articulada à Educação Profissional do SENAI/AP;

    • Programa SESI-Educação do Trabalhador;

  • Ensino Médio articulado à Educação Profissional em parceria com o SENAI/AP;

    O sistema de organização dos cursos é seriado/anual da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. Na Educação de Jovens e Adultos a organização está em função das metodologias.

Atividades desenvolvidas pela Escola Visconde de Mauá

    Compete ao SESI o desenvolvimento dessas ações do mencionado Programa:

  1. Escola de Tempo Integral;

  2. Inclusão Digital para Todos;

  3. Ciências na Escola;

  4. Formação do Educador SESI: redimensionando a formação de seus educadores;

  5. Elevação da Escolaridade na Indústria;

  6. Programa de Educação Continuada do Trabalhador da Indústria;

  7. Programa de Enriquecimento do Capital Cultural;

  8. Prêmio SESI-Qualidade da Educação;

  9. Consultoria para Educação de Qualidade;

  10. SESI Indústria do Conhecimento.

    Entende-se dessa forma que a implantação das ações do Programa vai concorrer para elevar a qualidade da educação, além de fortalecer a Rede SESI de Educação.

Plano de ensino

    Nogueira (2009, p. 39) chama atenção para o fato de que o projeto, temático ou de trabalho, deve estar a serviço do Projeto Político-Pedagógico da escola, sob pena de, apesar de produzir bons resultados e contribuir para a aprendizagem dos estudantes, terminar por aparecer de forma tão descontextualizada das demais ações da escola que seus resultados “acabem se diluindo e não representando grandes conquistas como processos educativos”.

    Dessa forma, faremos grande contribuição com o projeto já existente.

1.     Plano de ensino do ensino médio regular

1.1.     Identificação da escola

  • Escola Estadual Castelo Branco

  • Disciplina: Educação Física

  • Docente Supervisor: Francisco Marlon da Silva Gomes

  • Professora: Claudete de Azevedo

  • Série: Ensino Médio

  • Carga Horária: 60 horas

  • Acadêmicos(as):

1.2.     Objetivos

1.2.1.     Geral

  • Formar o educando integralmente, oportunizando a todos o desenvolvimento de suas potencialidades nos aspectos cognitivos, psicomotor, morais, afetivos e sociais, objetivando seu aprimoramento como seres humanos evitando a seletividade, a prática de atividades pertinentes, além de promover a prática de atividades pertinentes à dimensão ética, estética e lúdica, a mobilidade do corpo e aquisição e manutenção da saúde.

1.2.2.     Especifico

  • Desenvolver a aprendizagem das habilidades motoras inerentes à prática dos conteúdos a serem trabalhados;

  • Promover atitudes de respeito mútuo, dignidade, honestidade, paz e solidariedade;

  • Estimular a socialização dos alunos (as) através da interação entre os mesmos nas vivências dentro e fora de sala;

  • Esclarecer aos alunos a importância dos conteúdos abordados na vida dos mesmos.

  • Proporcionar momentos prazerosos e satisfatórios.

1.3.     Conteúdo

  • Jogo

    • Cooperativos e Jogos∕ brincadeiras populares, e outros.

  • Ginástica

    • Contextualização histórica, Eixos da ginástica (manipulativos, locomotores e estabilizadores) e Tipos de ginástica.

  • Temas transversais

    • Educação para a saúde, a importância da atividade física para a qualidade de vida, meio ambiente e ecologia e bulling.

  • Esporte

    • Modalidades esportivas contextualizadas, Regras básicas forjadas nos ambientes escolares, O esporte enquanto fenômeno cultural, O esporte na sociedade capitalista, Lutas. (noções básicas), Organização de eventos escolares.

1.4.     Metodologia

    As aulas serão embasadas em exposições verbais e práticas acerca dos conteúdos a serem desenvolvidos, em que as construções em aula poderão acontecer individualmente ou coletivamente.

1.5.     Recursos

  • Bolas, aparelhos áudio visuais, cones, fitas, raquetes.

  • Obs.: Sujeito a modificações.

1.6.     Avaliação

    Serão utilizados como instrumento de avaliação a participação, o interesse dos discentes na atividade e o seu nível de aproveitamento em cada uma das atividades propostas, levando em consideração as dificuldades e compreensão dos limites individuais, possibilitando que os mesmos possam atingir os resultados, Serão realizados um diagnóstico final juntamente com a professora de sala de aula, onde o mesmo atuará como feedback para cada atividade realizada.

1.7.     Cronograma

    Começaram no dia 17 de outubro de 2011 e foram até o dia 25 de novembro de 2011.

2.     Plano de ensino da EJA - Ensino Médio

2.1.     Identificações da escola

  • Escola Visconde de Mauá – SESI

  • Disciplina: Educação Física

  • Docente Supervisor: Francisco Marlon da Silva Gomes

  • Professora: Rossana Ácacio

  • Série: Educação de Jovens e Adultos-

  • Carga Horária: 50 horas

  • Acadêmicos (as):

2.2.     Objetivos

2.2.1.     Geral

  • Formar o educando integralmente, oportunizando a todos o desenvolvimento de suas potencialidades nos aspectos cognitivos, psicomotor, morais, afetivos e sociais, objetivando seu aprimoramento como seres humanos evitando a seletividade, a pratica de atividades pertinentes, além de promover a prática de atividades pertinentes a dimensão ética, estética e lúdica, a mobilidade do corpo e aquisição e manutenção da saúde.

2.2.2.     Especifico

  • Desenvolver a aprendizagem das habilidades motoras inerentes à prática dos conteúdos a serem trabalhados;

  • Promover atitudes de respeito mútuo, dignidade, honestidade, paz e solidariedade;

  • Estimular a socialização dos alunos (as) através da interação entre os mesmos nas vivências dentro e fora de sala;

  • Esclarecer aos alunos a importância dos conteúdos abordados na vida dos mesmos;

  • Proporcionar momentos prazerosos e satisfatórios.

2.3.     Conteúdo programático

    Para Oliveira (1986), tanto as brincadeiras quanto os jogos são práticas coletivas e ambas exigem uma série de conhecimentos e regras.

  • Jogos

    • Jogos de memorização;

    • Jogos populares;

    • Jogos recreativos;

    • Jogos sensoriais;

  • Esportes

    • Voleibol (variações), Handebol (variações), Futebol (variações), Basquete (variações), Ginástica (variações), Corfebol;1

  • Socialização

    • Palestra sobre alimentação, Palestra sobre a Importância da atividade física, Palestra sobre o Sedentarismo e suas implicações, Palestra sobre Avaliação Postural OBS: Sujeito a modificações;

2.4.     Metodologia

    As aulas serão desenvolvidas através de exposição verbal e prática que possibilitem o melhor aprendizado de desenvolvimento cognitivo e motor dos alunos, procurando atender as expectativas dos mesmos.

2.5.     Recursos

  • Bolas, aparelhos áudio visuais, cones, fitas, papel, cordas, arcos, etc.

  • OBS: Sujeito a modificações

2.6.     Avaliação

    Serão utilizados como instrumento de avaliação a participação, o interesse dos discentes na atividade e o seu nível de aproveitamento em cada uma das atividades propostas, levando em consideração as dificuldades e compreensão dos limites individuais, possibilitando que os mesmos possam atingir os resultados, Serão realizados um diagnóstico final juntamente com a professora de sala de aula, onde o mesmo atuará como feedback para cada atividade realizada.

2.7.     Cronograma

    Começaram no dia 17 de outubro de 2011 e foram até o dia 15 de dezembro de 2011.

O estágio no Ensino Médio regular

    O estágio referente ao Ensino Médio foi realizado na Escola Estadual Marechal Castelo Branco. As atividades curriculares do Estágio Supervisionado III com o Ensino Médio começaram no dia 17 de outubro de 2011 e foram até o dia 25 de novembro de 2011. No primeiro dia entramos em contato com a coordenação pedagógica da escola, onde a mesma deu a autorização para que pudéssemos realizar as intervenções.

    Dentre os/as professores/as de Educação Física que ministravam na escola escolhemos a professora Claudete de Azevedo Silva, devido à mesma possuir o maior número de turmas de Ensino Médio no período da tarde. Dentre essas turmas ficamos com 10 turmas de Ensino Médio: 123, 124, 125, 221, 222, 223, 224, 321, 322, 323.

    Os/as alunos/as do Ensino Médio dessas turmas têm idades entre 15 a 20 anos. Nesse período esses/as alunos/as estão na puberdade, são críticos e ativos, e muitos/as entram em grupos formados dentro da escola.

    Durante as conversas com a professora técnica supervisora Claudete, nos foi repassado que os/as alunos/as são um pouco difíceis de trabalhar, principalmente quando se trata das aulas de práticas motoras, onde os/as mesmos/as são bastante persistentes em se tratando dos esportes como o futsal e o basquete. Segundo a professora caso quiséssemos trabalhar com novos conteúdos era preciso que apontássemos como um reforço positivo “os 10 minutinho no fim da aula: futsal” para que todos realizassem a aula.

    Contudo, a professora acabou se surpreendendo com os/as alunos/as, pois os conteúdos ministrados por nós acabaram despertando bastante o interesse dos/as alunos/as. Estes nem falavam mais do futsal ou do basquete no fim da aula, e em quase todas as aulas eles/as pediam para serem trabalhados os mesmos conteúdos, mais a cada aula trabalhávamos novos conteúdos para que os/as alunos/as tivessem vivências diferenciadas.

    Reuníamos-nos com a professora aos sábados para realizarmos o planejamento das aulas, ela nos orientava sobre os conteúdos que estavam sendo trabalhados em sala, pois algumas turmas estavam apresentando seminários, então tínhamos que nos organizar de acordo com os assuntos trabalhados pelos/as alunos/as. Em relação às aulas de prática motora a professora às liberou para que trabalhássemos o conteúdo que quiséssemos.

    Durante a semana a professora trabalhava as aulas realizadas na sala de aulas e na quadra poliesportiva da escola, onde cada turma tinha uma aula na sala e outra na quadra.

    A primeira intervenção ocorreu no dia 14 de novembro de 2011 com a apresentação dos regentes para as turmas 123, 125 e 221, sendo que os conteúdos das aulas foram combinados de acordo com o que a professora estava trabalhando com os/as alunos/as na sala de aula. Neste dia ministramos para a turma 123 125 aulas sobre qualidade de vida e na turma 221, os/as alunos/as estavam apresentando seminários, sendo os assuntos obesidade e avaliação postural, no fim das apresentações contribuímos ministrando uma aula sobre este mesmo assunto. Todas as aulas dadas em sala de aulas foram transmitidas em data show. Os/as alunos/as gostaram muito desse recurso, mostrando-se participativos/as e interessados pelos temas.

    No dia 16 de novembro de 2011, a professora também marcou seminários nas turmas 321 e 222 sobre distúrbios alimentares, ao término de suas apresentações ministramos nossa aula sobre este tema, contribuindo para a apresentação dos/as alunos/as, reforçando o aprendizado, trazendo novos conceitos, gráficos, estatísticas e tirando a dúvida dos/as alunos/as. Neste dia, ainda nos direcionamos a turma 224 para ministrar uma aula sobre avaliação postural.

    No dia 17 de novembro de 2011, resolvemos juntos com a professora atuarmos na quadra com a prática motora, onde foi trabalhada uma variação do beisebol, chamamos de tacobeisebol, as aulas foram ministradas nas turmas 323, 224, 322 e 222 onde foi percebida uma grande atração pela prática, pois os/as alunos/as não tinham ouvido falar ainda do jogo.

    No dia 18 de novembro de 2011 ministramos aula na turma 124 sobre qualidade de vida e nas turmas 323 e 321 foi trabalhado o tacobeisebol, pois percebemos que esse jogo havia chamado a atenção dos/as alunos/as, por isso que em nossas aulas enfatizamos esportes poucos conhecidos pelos/as alunos/as.

    No dia 21 de novembro de 2011 resolvemos ministrar as aulas de tacobeisebol nas turmas 123, 125 e 221, turmas que ainda não haviam trabalhado conteúdo de práticas motoras. No dia 22 de novembro de 2011fomos primeiro para a quadra, conversarmos com os/as alunos/as sobre as regras do tacobeisebol e começaram a jogar, no terceiro horário estávamos na turma 322, estava marcado seminário sobre hipertensão, mas os/as alunos não apresentaram então ministramos esse conteúdo na sala.

    No dia 23 de novembro de 2011 as turmas 321 e 22 apresentaram seminários sobre obesidade, o que nos chamou atenção nessas aulas, foi a pesquisa que os/as alunos/as fizeram sobre o tema, eles/as apresentaram muito bem o tema, contudo apresentaram algumas dúvidas, então conversamos com eles/as e esclarecemos algumas dúvidas. Fomos ainda para a turma 224, onde foi ministrado o tacobeisebol na quadra.

    No dia 24 de novembro de 2011, fomos no primeiro horário para a turma 323 e trabalhamos o conteúdo sobre distúrbios alimentares, em seguida, fomos para a quadra, ministramos aulas para as turmas 323, 224, 322, 222 em seus devidos horários sobre o tchoukball2 adaptado. Nestas aulas percebemos a agressividade de algumas alunas em quadra, com xingamentos e desentendimentos.

    No dia 25 de novembro de 2011, último dia de estágio, iniciamos nosso trabalho na turma 124, a aula foi realizada na quadra com o tacobeisebol, logo após a essa aula, recebemos os/as alunos/as da turma 323 em sala de aula para explicar como jogava-se o esporte tchoukball, mostramos vídeos para os/as alunos/as para facilitar o entendimento, como surgiu e onde é mais praticado. Depois fomos para a quadra e os/as alunos/as demonstraram ter bastante habilidades e interesse pelo esporte, trabalhamos com eles/as também o frontón, apresentamos para os/as alunos/as e os/as mesmos/as mostraram bastante interesse. Logo após, chegou a turma 321 e ministramos aula sobre o tchoukball, lembrando que em todas as aulas foram sempre mostrados os sentidos e significados dos conteúdos.

    Os/as alunos/as são participativos, quando motivados e estimulados, percebemos que muitos/as alunos/as que antes não participavam das aulas começaram a se interessar e a participar dos jogos muito entusiasmados, pois eram jogos novos e o tchoukball, o frontón3 e o beisebol foram muito aceitos pelos/as alunos/as. Quanto a agressividade que presenciamos, é necessário que o/a professor/a analise essa energia dos/as alunos/as e promova atividades cooperativas, a fim de fazer a interação entre os/as alunos/as.

O estágio na Educação de Jovens e Adultos

    O estágio referente ao Ensino Médio da EJA ocorreu na Escola Visconde de Mauá mantida pelo Serviço Social da Indústria - Departamento Regional do Amapá - SESI-DR/AP. As atividades curriculares do Estágio Supervisionado III com a EJA começaram no dia 17 de outubro de 2011 e foram até o dia 15 de dezembro de 2011. No primeiro dia entramos em contato com a direção da escola e com o coordenador do ensino da EJA, onde os mesmos deram a autorização para que pudéssemos realizar as intervenções.

    Dentre os/as professores/as de Educação Física que ministravam na escola, nos foi apresentada a professora Rossana do Socorro Acácio dos Santos Ramos, pois a mesma ministrava aulas numa turma de Ensino Médio.

    A turma pela ficamos para ministrar as aulas foi a turma D com 22 alunos/as, do terceiro período. Os/as alunos/as do Ensino Médio dessa turma têm idades a partir dos 18 anos. São pessoas que na sua grande maioria trabalham e quando vão para as aulas estão muitos cansados.

    Durante as conversas com a professora técnica supervisora Rossana, nos foi repassado que os/as alunos/as são muito interessados, contudo eles preferem conteúdos de práticas motoras, pois os mesmo acham que nas aulas de Educação Física eles/as podem ser ficar mais confortáveis no sentido de não gostarem muito de conteúdos teóricos. Principalmente quando se trata das aulas de práticas motoras, onde os/as mesmos/as são bastante persistentes em se tratando dos esportes como o vôlei. Segundo a professora caso quiséssemos trabalhar com novos conteúdos era preciso que apontássemos como um reforço positivo, uma aula depois de nossas explicações, onde eles/as ficariam livres para jogar vôlei.

    Nesse período que passamos no EJA observamos que são poucos conteúdos trabalhados com os/as alunos/as, pela nossa observação pudemos concluir que a professora leva os/as alunos/as para a quadra em todas as aulas e eles/as fazem o que gostam que é jogar vôlei, os/as alunos/as não praticam o esporte ficam jogando jogos de tabuleiro, como domino, dama, xadrez, entre outros.

    A professora técnica supervisora nos explicou que o plano de ensino trabalhado no EJA é o mesmo do Ensino Médio, contudo na prática, a realidade é totalmente diferente, os/as alunos/as não se interessam pelos mesmos conteúdos trabalhados com os/as adolescentes, por isso a professora trabalha com o que eles/as gostam, para que os fiquem mais à vontade.

    Quando fomos para a primeira observação das aulas, havia outros estagiários também em intervenção. Eram duas duplas de outra instituição, por esse motivo combinamos como iriam ser trabalhados os conteúdos e quem ministrariam as aulas. Nesse sentido, foi combinado que nós ministraríamos três aulas e os outros grupos se dividiriam com o restante das aulas. Contudo, cada grupo ajudaria e participaria das aulas um do outro.

    As aulas de Educação Física eram realizadas nas sextas-feiras, sendo trabalhadas nos dois primeiro horários, todas as umas com 50 minutos de aula.

    A primeira intervenção começou no dia 28 de outubro de 2011, coma apresentação de uma dupla da outra instituição com o tema de primeiros socorros, dando continuidade desse mesmo conteúdo no dia 04 de novembro de 2011.

    Começamos a ministrar as aulas no dia 18 de novembro de 2011, com uma aula sobe avaliação postural, apresentada com o recurso data show, com duração de 50 minutos no primeiro horário e no segundo horário os/as alunos/as foram para a quadra para jogar vôlei.

    Observamos que os/as alunos/as do EJA possuem muitas dificuldades para continuar à estudar, pois as aulas iniciam as 18h:10min. e alguns/as alunos/as trabalham durante o dia e quando chegam a noite para estudar estão cansados, por isso nem sempre estavam dispostos em participar das aulas na quadra, dos/as 22 alunos/as da turma, apenas uns/as 12 participavam das aulas.

    Então, a partir do diálogo que mantínhamos e por perceber que gostavam de vôlei, aplicamos uma aula no dia 25 de novembro com o conteúdo vôlei, relacionando teoria e prática. Utilizamos da criatividade dos/as alunos/as na realização de regras criadas por eles/as mesmos/as. A aula fluiu muito bem e os/as alunos/as mostraram-se bastante entusiasmados.

    No dia 22 de dezembro de 2011 os regentes da outra universidade ministraram uma aula sobre distúrbios alimentares, observamos a aula e aprendemos muitos, ajudamos os colegas também com algumas de nossas observações e ouve a discussão do tema na sala com os/as alunos/as. Durante a regência tanto na EJA, quanto no Ensino Médio regular, nos planejamos bastante, pois logo no início sentimos receio (medo) da regência e de não sabermos o quanto estávamos nos saindo nas aulas, mais com o decorrer do estágio tudo foi ajustando-se.

    No dia no último dia de aula, que foi dia 09 de dezembro de 2011, trabalhamos com o corfebol4. No primeiro horário a professora primeiramente aplicou uma avaliação escrita para os/as alunos/as, após essa avaliação aplicamos a nossa aula. Falamos um pouco da história do esporte e explicamos suas regras. Notamos que esportes diferenciados nem sempre chamam a atenção destes/as alunos/as, pois a pós a aula eles/as ainda queriam jogar o vôlei, mas mesmo assim participaram da nossa aula. Observamos que as aulas de Educação Física, devem ser mais desenvolvidas na quadra, pois os/as alunos/as sentem-se mais livres para brincar, rir e descontraírem-se por isso que as aulas da professora Rossana sejam apenas na quadra, mas isso não pode se tornar um hábito, pois acreditamos que deve também ser trabalhado conteúdo que proporcione aos/as alunos/as um vasto conhecimento e que sejam significativos na vida deles/as.

    Assim, pensa-se que o ensino na EJA- Ensino Médio nos proporcionou conhecer e refletir sobre nossa atuação profissional neste ensino e que nossa regência foi válida e enriquecedora.

Considerações finais

    Terminado o Estágio Supervisionado em Docência III, fizemos uma reflexão do que convivemos durante o período de estágio, concluímos o quanto é importante passarmos por esta etapa, é quando percebemos a realidade da educação no nosso estado, o desinteresse da família, a luta dos/as professores/as pela educação dos/as seus/as alunos/as, melhores salários e o próprio jovem tentando sobreviver nesse mundo, cheio de novidades para eles/as.

    Por vezes, perguntamos para nós mesmo: será que é válido esse processo do estágio? Respondemos sim, é válido e produtivo, claro, apesar de alguns empecilhos no caminho: pouco tempo que temos para planejar e aplicar uma aula diferenciada para alunos/as, pois estes/as já estão saturados do cotidiano em sala de aula; insegurança no primeiro dia; frente a frente com tantos adolescentes e adultos olhando e esperando alguma novidade; receio no primeiro dia em relação a professora; se a professora ia gostar ou não de quatro estagiários em sala de aula, contudo, fomos bem recebidos/as pela mesma, assim conseguimos superar tudo com a ajuda da professora. Ela nos agradeceu e nos elogiou quanto ao trabalho desenvolvido, disse gostar de estagiários/as, pois é um momento em observamos a realidade da sala de aula, já que é o momento em que saímos da teoria e vamos para a prática pedagógica.

    Concluímos então, que adquirimos novos conhecimentos sobre as atividades em sala de aula, onde a educação é algo vivo e que vive em constante mudança e evolução.

    Percebemos a grande responsabilidade de um/a professor/a, pois o/a mesmo/a tem uma grande obrigação com seus/as alunos/as e sua influencia direta sobre eles/as é muito importante acontecendo naturalmente.

    Contudo, percebemos ainda que temos que ter uma postura efetiva de uma/a profissional que se preocupa com o aprendizado, onde devemos exercer o papel de provocador de conhecimento entre os/as educandos/as e a sociedade. Mas como fazer isso é o grande desafio que o/a educador/a encontra, no nosso estágio não foi diferente, buscamos a todo o momento não ser somente o/a professor/a, mas sim um/a educador/a diferente. Portando, somos vitoriosos/as, conseguimos superar nossos medos e dificuldades, o aprendizado nesse estágio foi de suma importância, conseguimos alcançar nossos objetivos repassando novidades para os/as adolescentes e adultos, com novos conteúdos trabalhados.

    Por fim, concluímos esse trabalho com grande satisfação. Posso dizer que o Estágio Supervisionado III foi essencial para nossa aquisição profissional. Nesse estágio adquirimos muitos conhecimentos que farão com que nossa prática nas futuras escolas em que trabalharemos seja bem realizada obtendo os conhecimentos necessários para entender como se trabalhar com os/as alunos/as de Ensino Médio regular e da EJA, de forma a construir conhecimento juntamente com o/a aluno/a, sendo os dois atores principais do processo de ensino aprendizagem.

    Não posso deixar de falar da importância do planejamento do/a professor/a, percebemos durante o estagio que o planejamento das aulas faz o/a professor/a se sentir mais seguro quanto a sua metodologia, passando segurança para o/a aluno/a.

    Esse planejamento necessariamente não precisa ser um “bicho de sete-cabeça”, mas deve ser de forma a orientar o/a professor/a, dando um norte para que possa fazer alterações se necessário durante a aula.

Notas

  1. O Corfebol é um esporte em ascensão no Brasil. Criado na Holanda em 1903, com cerca de 200.000 praticantes. Possui federações em diversos países europeus, continente asiático e Oceania. Reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), participa dos Jogos Mundiais (World Games), promovidos pela entidade, e que ressurge no Brasil através de seu representante e divulgador Oficial Professor de Educação Física Marcelo Soares, SOARES (2011).

  2. O Tchoukball é um esporte coletivo indoor sem contato físico desenvolvido na década de 1970 pelo biólogo suíço Dr. Hermann Brandt, com o objetivo de ser uma ferramenta para trazer paz às equipes nasceu das reflexões e pesquisas do Doutor Hermann BRANDT; seus estudos começaram no início dos anos sessenta. O qual resultou de um estudo crítico e científico dos esportes de equipe, dos mais populares. O Dr. BRANDT, um eminente médico Suíço, nascido na cidade de Genebra (idioma francês), durante toda sua carreira cuidou de inúmeros atletas que se contundiram na pratica do seu esporte predileto.

  3. Frontón, o jogo consiste em lançar uma bola contra a parede com ferramentas que podem ser uma cesta, as mãos, uma raquete. Pode ser jogado em duplas ou individuais, dependendo da modalidade. Perde ponto a dupla ou atleta que não conseguir devolver a bola para a parede ou para o adversário da forma que a regra geral entende como adequada. As duplas ou o atleta devem ficar no mesmo espaço, batendo a bola alternadamente. A bolinha só pode quicar uma vez no chão e pode tocar em qualquer parede, não importa a ordem.

  4. Corfebol em holândes korfbal, é um desporto coletivo praticado principalmente na Holanda e na Bélgica. Ele difere de outros desportos semelhantes pois é praticado por equipas mistas, formadas por quatro homens e quatro mulheres.O Corfebol surgiu na Holanda no ano de 1902 influenciado de um jogo sueco denominado Ringball. Desde sua criação essa modalidade sofreu várias regras, entre elas são:Os jogos duram 60 minutos, mas são divididos em duas partes, cada uma de 30 minutos; Os jogos têm apenas 1 árbitro; O campo é retangular e mede 40 metros de comprimento e 20 metros de largura; No início e o reinício do jogo são feitos no meio-campo; Cada cesta vale um ponto; É proibido tocar na bola com a perna ou com o ou com o joelho, bater na bola com o punho e/ou com o pé, bater ou tirar a bola das mãos do adversário ou de um companheiro, correr ou andar com a bola ou driblar o mesmo, lançar de uma posição defendida, entre o atacante e o cesto; de frente para o atacante; com o braço levantado à distância de um braço.

Referências

  • NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de Projetos: etapas, papéis e atores. 4ª ed. São Paulo: Érica, 2009.

  • OLIVEIRA, Paulo de Salles: Brinquedos e indústria cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.

  • PICONEZ, S. C. B. A prática de ensino e o Estágio Supervisionado. 5ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 15 -74

  • PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. p. 21 – 80.

  • PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

  • RODRIGUES, Ângela; ESTEVES, Manuela. A análise de necessidades na formação de professores. Porto: Porto Editora,1999.

  • SOARES, M. Corfebol: Esporte de Integração Social. Educacaofisica.org

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