Hábitos de vida e habilidades motoras de alunos da Vila do Curiaú, Macapá, Amapá Hábitos de vida y habilidades motoras de los alumnos de Vila do Curiaú, Macapá, Amapá |
|||
*Acadêmica do Curso de Educação Física – CEAP – AP **Mestre em Motricidade Humana – UCB – RJ (Brasil) |
Camile Luiza de Oliveira Almeida* Luinne Raiza de Barros Nascimento* Célio Roberto Santos de Souza** |
|
|
Resumo O presente estudo tem como objetivo descrever os hábitos de vida e as habilidades motor de crianças com idade entre 06 a 09 anos da Escola Estadual José Bonifácio localizada na Comunidade do Curiaú-AP. Participaram da amostra 30 alunos, sendo 17 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. Para analise dos dados foi utilizado um questionário de Hábitos de Vida, proposto por Torres (1998) o qual conteve 14 perguntas, sendo duas abertas e doze fechadas. Com relação aos hábitos de vida das crianças, pode-se observar que elas ainda cultivam costumes simples da vida diária. Hábitos estes que estão de perdendo nas atuais sociedades. Assim, a comunidade do Rural do Curiaú está caracterizada com baixo nível socioeconômico (Classe D). Unitermos: Crianças. Habilidades motoras. Hábitos de vida.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
A diminuição das atividades motoras das crianças na sociedade contemporânea é um fator notadamente paradigmático do cotidiano dos alunos. Aspectos como o aumento da urbanização e o avanço tecnológico têm contribuído para redução das experiências motoras e consequentemente para o nível de desenvolvimento motor das crianças, caracterizando uma vida sedentária.
Essas mudanças nos hábitos de vida têm dificultado o desenvolvimento da sociedade, principalmente das crianças. As quais têm dificuldades de passar por eventos que propiciem experiências necessárias ao seu desenvolvimento sócio-afetivo, cognitivo e principalmente motor (GALLAHUE; OZMUN, 2005; GO TANI et al, 1998).
Atualmente as crianças passam a maior parte do tempo em casa, em espaço restrito, com poucas opções de lazer e diversidade de práticas esportivas. Assim, organizando seu cotidiano com atividades como assistir televisão, jogar vídeo game, ouvir músicas ou ainda o uso excessivo do computador (CARVALHAL; LAURO, 2008).
Diante das idéias citadas verifica-se a importância das atividades de lazer e esportivas relacionadas às áreas cognitivas e afetivas do comportamento humano e podendo ser utilizadas para tentar entender aspectos relacionados ao desenvolvimento (GALLAHUE; OZMUN, 2005). Desta forma, as oportunidades que são dadas às crianças de terem práticas esportivas e de lazer podem repercutir positivamente no seu próprio desenvolvimento.
Mesmo com a grande velocidade de mudanças nos hábitos de vida da sociedade, ainda existem localidades onde essas alterações ainda são pouco visíveis nos costumes da vida diária. Onde as pessoas que moram na mesma região, sendo separados apenas por alguns quilômetros, ainda cultivam hábitos completamente distintos (GLANER, 2002).
Neste contexto, as crianças da vila do Curiaú caracterizam tais costumes através das brincadeiras, onde geralmente são realizadas nas ruas; pulando, correndo e agarrando. Hábitos estes que há muito tempo se perderam na maioria dos bairros do centro da cidade.
É importante destacar que a Comunidade rural do Curiaú é formada por descendentes de escravos e é reconhecida como uma comunidade quilombola pelo governo Federal. Estando localizada aproximadamente a 13 km do norte da cidade de Macapá (AP) na Amazônia Oriental, situada na Área de Proteção Ambiental Rio Curiaú (APA - Rio Curiaú), com uma área de 3.268,94 km (SILVA; SANTOS, 2003).
Tem como principal atividade econômica a prática da agricultura de subsistência, o extrativismo vegetal e animal. Nas roças, que ainda são coletivas, observa-se a predominância do cultivo da mandioca, bem como de alguns legumes e verduras, e também do açaí, que ainda exerce papel bastante relevante na alimentação local e regional, bem como a pecuária e a criação de búfalos.
Como herança cultural e religiosa dos escravos africanos que chegaram ao Amapá no século XVIII, o Batuque e o Marabaixo ainda estão presentes nos hábitos da comunidade. No Batuque, tambores e pandeiros acompanham a música, dando ritmo e envolvendo todos que a escutam.
Portanto esta é uma pesquisa de campo, quantitativa, qualitativa e descritiva. O estudo foi realizado com 30 alunos, na faixa etária de 06 a 09 anos do ensino fundamental, da Escola Estadual José Bonifácio, localizada na Comunidade do Curiaú.
Assim, o presente estudo tem o intuito de descrever os hábitos de vida e as habilidades motoras de crianças com idade entre 06 a 09 anos da Escola Estadual José Bonifácio localizada na Comunidade do Curiaú.
Partindo desse pressuposto, um conjunto de questões vem nortear esta pesquisa: Quais os hábitos de vida das crianças da Escola José Bonifácio na Comunidade do Curiaú? Qual o nível de desenvolvimento motor das crianças?
Procedimentos metodológicos
Participaram da pesquisa 30 alunos, ou seja, 40% do total da amostra. Sendo 17 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. A escolha dos participantes da amostra ocorreu de forma aleatória. Todos regularmente matriculados na Escola Estadual José Bonifácio, na cidade de Macapá-AP, no ano de 2010.
Análises e discussões
Caracterização socioeconômica
Para a caracterização do nível socioeconômico foi utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil, proposto pela ANEP (Associação Nacional de Empresas de Pesquisa - 2000) que classifica a população em termos de “classes sociais”.
Para melhor discussão, algumas respostas foram suprimidas dos resultados por não apresentarem relevância para a pesquisa.
Gráfico 1
Quanto ao nível de escolaridade dos pais das crianças, observou-se que 50% deles não estudaram ou nunca frequentaram a escola e/ou não conseguiu completar o ensino fundamental. E apenas 17%, conseguiram ingressar e concluir o ensino fundamental I ou apenas iniciou o ensino fundamental II.
Gráfico 2
Quanto aos itens de objetos existentes na casa pode-se observar no Gráfico 2, que os itens mais citados foram televisão em cores, máquina de lavar roupas, aparelho de DVD e rádio, tais itens são usados diariamente nas casas como forma de lazer, diversão para a família e como atividades diárias.
Mesmo com a grande necessidade de manter alimentos em locais adequados para ter uma boa alimentação, observou-se a pouca incidência de geladeira simples ou duplex (com freezer) nas residências. Observou-se ainda que não houve nenhuma criança que possuísse carro na família, empregada doméstica e aspirador de pó, uma vez que estes itens são de grande valor comercial e que ainda não fazem parte da atual realidade destes.
Gráfico 3
Para classificação do nível socioeconômico a ANEP utiliza o nível de escolaridade de uma família e os objetos que ela possui em casa como critérios de avaliação classificatória. Em decorrência disto, pode-se observar no Gráfico 3, que 57% da comunidade está classificada na Classe D, o que corresponde para ANEP, uma média de renda familiar mensal inferior a um salário mínimo. Assim, a comunidade do Curiaú está caracterizada com baixo nível socioeconômico.
No tocante a este ponto autores como Zajonz; Müller; Valentini (2008) evidenciaram que o maior atraso motor das crianças é proveniente das baixas condições socioeconômicas das famílias. Embora, ainda existam autores que discordem de tal idéia como Silva (2002); Cossio-Bolaños (2004) os quais afirmam que somente as posições socioeconômicas não determinam o desenvolvimento motor infantil. Para eles, o que parece fazer a diferença são os diversos ambientes que podem ser proporcionados às crianças.
Em estudo realizado por Guedes, (2002) relata que as famílias com níveis socioeconômicos mais elevados que podem oportunizar às crianças uma diversidade de atividades extra-escolares tais como balé, judô, karatê, cursos de línguas ou informática, entre outras, estarão proporcionando a elas efeitos positivos para seu desenvolvimento motor.
Porém, as crianças de classes mais baixas consequentemente possuem menos recursos para a aquisição de brinquedos, atividades extra-escolares e equipamentos modernos (tais como computadores, jogos educativos e brinquedos eletrônicos), em geral essas crianças que não são participantes de tais atividades, têm mais tempo a novas práticas de experiências motoras.
Gráfico 4
Para a contagem dos cômodos das residências, foram utilizados os itens como quartos, sala, banheiros e cozinha. Com esse resultado observou-se que a maioria das residências na comunidade possui 06 cômodos (23,3%). Ainda podemos observar que 60% das residências possuem mais de 06 (seis) cômodos (6 cômodos 23,3%; 7 cômodos 10,0%, 8 cômodos 16,7%; 9 cômodos 6,7%; 10 cômodos 3,3%), ou seja, residências amplas.
Estudo realizado por Nobre et al, (2009) evidenciou o lar como um mediador para o melhor desenvolvimento motor das crianças. Uma vez que é preciso que as residências tenham seus espaços físicos bem estruturados arquitetonicamente, para que a criança possa ter melhor desenvolvimento das habilidades motoras.
Segundo Rodrigues e Gabbard (2007) a casa é um agente propiciador de contextos para aprendizagem e desenvolvimento nas primeiras idades, além de proporcionar à criança movimentos que conduzem à estimulação natural do comportamento motor.
Gráfico 5
Com relação ao Gráfico 5, observou-se que 84,4% das residências possui mais de 04 (quatro) pessoas morando na mesma residência (04 pessoas 14%; 05 pessoas 40%; 06 pessoas 10%; 07 pessoas 10%; 12 pessoas 10%).
Estudo realizado por Poletto (2001) mostrou resultados semelhantes a esta pesquisa em relação a distribuição de pessoas existentes na residência, 04 (23,5%), 05 (19,5%) e 06 (17,6%). Nesta pesquisa o autor destacou que nas residências onde era maior o número de moradores existiam poucos cômodos em seu interior. E que as dimensões pequenas das residências acarretaram dificuldades para realizar certos tipos de exercícios dentro delas.
É importante ressaltar que mesmo sendo um estudo realizado em zona rural, estudo realizado por Poletto (2001) em comunidade urbana, apresentou resultados semelhantes a este estudo. O qual as residências rurais apresentam estruturas arquitetônicas maiores quando comparadas às residências urbanas, as quais geralmente se caracterizam por locais pequenos como condomínios e apartamentos.
Destacamos, também, que a presença do grande número de pessoas morando na mesma residência proporciona as crianças relações interpessoal necessárias podendo melhorar seu desenvolvimento motor e convívio social, melhorando ainda seu equilíbrio emocional e afetivo (KREBS, 2006).
Organização do cotidiano
Para a caracterização da organização do cotidiano das crianças, foram analisadas as atividades que elas costumavam realizar quando estavam em casa e quando estavam fora de casa. Essas atividades quando diversificadas tem grande contribuição na construção de um acervo motor (GALLAHUE; OZMUN, 2005).
Gráfico 6
O Gráfico 6, demonstra a freqüência dos tipos de atividades realizadas em casa, onde, 93,3% assistem TV, conversam ou brincam com os amigos. As atividades menos realizadas pelas crianças quando estão em casa é jogar vídeo game (66,7%), cuidar de irmãos menores (50,0%) e realizar leituras de lazer (36,7%). Apesar de sua tecnologia e atualmente ser um brinquedo de baixo custo financeiro e quase toda criança possui independente do nível socioeconômico, o vídeo-game não está tão presente nos hábitos de vida das crianças desta comunidade, indicando que a cultura tecnológica ainda não está bem desenvolvida nesta localidade.
Esses resultados se assemelham aos encontrados por Guedes (2002); Poletto (2001), os quais evidenciaram as mesmas atividades que os alunos realizavam e as que não realizavam quando estão em casa.
Esses resultados são preocupantes se considerarmos o baixo nível educacional dos programas da TV, os quais predominam a violência e a sensualidade.
De acordo com os dados elucidados, percebeu-se que o baixo nível socioeconômico e o grau de escolaridade dos pais, podem dificultar a orientação dos comportamentos e das práticas educativas utilizadas por eles na tentativa orientar ou acompanhar a seus filhos em determinadas situações educacionais. (Bem; Wagner, 2006).
Gráfico 7
O Gráfico acima citado está relacionado quanto às atividades realizadas fora de casa, (96,7%) gostam de conversar com os amigos e ou passear a pé. Ainda que existam as atividades menos realizadas pelos alunos quando estão fora de suas residências, (96,7%) andar de skate, (93,3%) frequentar danceterias, (76,7%) andar de patins/roller e (66,7%) andar de carro. Podendo observar que as atividades mais realizadas fora das residências são bem dinâmicas e não precisam de materiais de alto custo para realizar tais atividades.
A comunidade do Curiaú está caracterizada como uma comunidade com hábitos simples e bucólicos, longe dos hábitos extravagantes e dinâmicos das comunidades urbanas atuais, com vida corrida e sem tempos para realizar atividades simples. Não é raro, as pessoas que vivem em grandes centros urbanos retratá-los como “um pesadelo de multidões”, dotadas de um “cotidiano cercado de tormentos”. A vida urbana passou a ser avaliada como insalubre, infectada, comprometida pela violência (GONÇALVES; MELO, 2009). Impossibilitando que as pessoas que ali residem, realizem atividades de lazer em ambientes abertos como, por exemplo: conversar e passear a pé.
Outra situação são as ruas que antes eram utilizadas como local de encontros, interações, jogos e brincadeiras das crianças e hoje percebe-se uma rejeição por parte destas em realizar prática de atividades nestes locais, devido a fatores como o aumento dos índices de violência e o grande fluxo de carros, transformando-se assim apenas em local de tráfego de automóveis (SAMAGAIO, 1999).
Observa-se que na comunidade do Curiaú as atividades realizadas fora de casa, tanto para o a prática do lazer quanto para a realização dos trabalhos diários, geralmente acontecem sem a utilização de materiais de grande valor comercial, como os brinquedos que envolva tecnologia e os carros. Ou seja, as pessoas quase sempre se locomovem a pé ou com a utilização das bicicletas para trabalhar e para realizar atividades de lazer.
Ainda assim, Silva (2009) relata que atualmente as crianças, estão se prendendo a atividades desenvolvidas em pequenos espaços, podendo interferir e limitar a experimentação de novas habilidades.
Participação sociocultural
Para análise do critério participação sociocultural, foi levando em consideração os tipos de materiais esportivos que a criança possui e o local preferido para a prática de atividade física.
Gráfico 8
Com relação ao Gráfico 8, o qual nos mostra os tipos de materiais esportivos utilizados pelos alunos para a realização das atividades esportivas, observando que o mais ocorrente é a utilização de bolas, seja de futebol (30%), de plástico (30%), de vôlei (4%) e de handebol (2%), além disso, a bicicleta por ser não apenas um brinquedo, mas também um meio de transporte foi bem citado (21%). Outros materiais de valor comercial mais alto pouco foram citados (patins/roller e skate).
O material mais citado pode relacionado com o tipo de atividade mais praticada na comunidade. Assim podemos considerar que as atividades estão relacionadas com as habilidades de controle de objetos com os pés e de locomoção.
Assim, verifica-se que os materiais esportivos utilizados pelas crianças da comunidade, não estão relacionados apenas com os tipos de esporte aos quais os materiais pertencem, mas também a fatores como valor comercial e utilização no dia-a-dia.
Estudos mostram que diversidades de materiais esportivos são necessárias para que elas adquiram melhor experiências nas habilidades motoras principalmente quando relacionada ao controle de objetos, podendo assim formar uma base para o aprendizado de habilidades mais complexas (SILVA, 2009).
Gráfico 9
Com relação aos locais de preferência para a prática esportiva, o campo ou terreno baldio (38%), a quadra da escola (28%) e o pátio de casa (20%) aparecem sendo os locais de preferência pelas crianças. Tais resultados se assemelham ao estudo de Guedes (2002), o qual mostrou que um grupo de baixo nível socioeconômico tem a mesma preferência pelos locais para prática das atividades esportivas.
Tal preferência pode estar relacionada com a falta de estrutura em localidades que residem pessoas de baixo nível socioeconômico. As quais pouco tem acesso a espaços físicos adequados para a prática de atividades de lazer, o que demonstra falta de interesse do poder público em oferecer espaços para prática de lazer a estas comunidades.
Mesmo sabendo que o lazer é direito constitucional e estar garantido e assegurado conforme o enunciado no Artigo 227º da Constituição Federal de 1988, que é dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança e ao adolescente o direito ao lazer (BRASIL, 2002). Observa-se que a vila do Curiaú esta sendo privada de seus direitos pelo poder público.
Visto que os investimentos na estruturação de lazer de uma comunidade têm efeitos positivos na vida, social, afetiva e cognitiva das pessoas. E não apenas na ocupação do tempo ocioso, mas também na saúde e na educação.
Considerações finais
Com relação aos hábitos de vida, observou que a caracterização socioeconômica desta localidade ficou caracterizada como uma comunidade de baixo nível socioeconômico (Classe D).
Na organização do cotidiano foi notada que as atividades mais realizadas dentro de casa pelas crianças é assistir TV, tendo este como principal objeto de lazer.
Na participação sociocultural foi notado que a maioria das crianças possuía objetos relacionados com as habilidades de controle de objetos com os pés e realizando suas atividades de lazer em locais amplos favorecendo a locomoção.
A prática esportiva mostrou-se bem diversificada quanto aos tipos de esportes praticados pelas crianças. Sempre com características de esportes coletivos e mais valorizado pela mídia (futebol, ginástica, corrida, queimada e handebol). Muito embora isso ocorra pela falta de diversidade oferecida a este local.
Sabemos da importância de espaços adequados para a realização de práticas esportivas como forma de lazer, mostrando que tais práticas caracterizam o tipo de esporte que mais se prática em uma localidade.
Ainda que atividades diversificadas proporcionem não somente as crianças mais a comunidade em geral, melhor integração e diminuição de hábitos sedentários, visto que tais atividades contribuem para aquisição de melhores experiências em habilidades motoras e bons indicadores de saúde.
Portanto é preciso que as políticas públicas proporcionem espaços físicos adequados para prática de atividades esportivas. Porém tais práticas não devem ser incentivadas somente pelos programas governamentais, mais pelos professores de educação física, que devem ser o principal mediador entre atividades esportivas e escola.
Por fim, sugere-se estender esse estudo a novas pesquisas mais amplas, que verifiquem o nível de desenvolvimento motor e os hábitos de vida em outras comunidades rurais no estado do Amapá. A qual possa verificar se os resultados apresentam as mesmas tendências do presente estudo.
Referencias bibliográficas
BARELA, J. A. Aquisição de habilidades motoras: do inexperiente ao habilidoso. Motriz, v.5, n. 1, p. 53-57, 1999.
BEM, L. A.; WAGNER, A. (2006). Reflexões sobre a construção da parentalidade e o uso de estratégias educativas em famílias de baixo nível socioeconômico. Psicologia em Estudo, 11(1), 63-71.
BRASIL (1996). LDB - Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. 29 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHAL, M.L.; SILVA, A. J.; RAPOSU J. J. V.; LOURO, H. G. D.; LEITÃO, L. F. M. A influência dos tempos livres no acesso à Prática de atividades Físicas e desportivas em jovens em idade escolar. Fit Perf J. 2008 mar-abr;7(2):81-7.
COSSIO BOLAÑOS, M. A. Crescimento físico e desempenho motor em crianças de 6 a 12 anos de condição sócio-econômica média da área urbana da província de Arequipa-Perú. (Dissertação de Mestrado) Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, 2004.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo. 3ªEd. Phorte, 2005.
GLANER, M. F. (2002). Crescimento e aptidão física relacionada à saúde em adolescentes rurais e urbanos. Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria (RS).
GLANER, M. F. Importância da aptidão física relacionada à saúde. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v.5, n.2, p.75-85, 2003.
GONÇALVES, C. A.; MELO, V. A. Lazer e urbanização no Brasil: notas de uma história recente (décadas de 1950/1970). Revista Movimento. Porto Alegre, v. 15, n. 03, p. 249-271, julho/setembro de 2009.
GUEDES, C. Estudo associativo do nível socioeconômico com os hábitos de vida, indicadores de crescimento e aptidão física relacionada à saúde. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
KREBS, R. J (2006) A Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano e o Contexto da Educação Inclusiva. Inclusão: Revista da Educação Espacial/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, v.02, nº2, julho.
MARQUES, I. A teoria dos estágios aplicada aos estudos do desenvolvimento motos: uma revisão. Revista de Educação Física EUM. V.7, n, 1 1996.
NOBRE, F. S. S.; COSTA, C. L. A.; OLIVEIRA, D. L.; CABRAL, D. A.; NOBRE, G. C.; CAÇOLA, P. Análise das oportunidades para o desenvolvimento motor (Affordances) em ambientes domésticos no Ceará – Brasil. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano, 2009.
POLETTO, A. R. Hábitos de Vida, Estado Nutricional, Perfil de Crescimento e Aptidão Física Referenciada à Saúde: Subsídios para o Planejamento de Educação Física e Esportes na Escola Cidadã. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2001. 160p.
RANGEL, I. C. A. Racismo Preconceito e Exclusão: um olhar a partir da Educação Física Escolar, Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, Vol.12, No 1, 2006.
RODRIGUES, L.; GABBARD C. Avaliação das oportunidades de estimulação motora presentes na casa familiar: Projecto affordances in the home environment for motor development. In Barreiros J, Cordovil R, Carvalheira S, editores. Desenvolvimento Motor da Criança. Lisboa: Edições FMH; 2007. p. 51-60.
SAMAGAIO, F. Desenvolvimento: uma noção entre o imaginário e realidade. Revista Sociologia, Porto-Portugal, vol. IX, p. 103-146, 1999.
SILVA, S. M. Estudo da influencia de indicadores biossociais e morfológicos, no desenvolvimento motor de crianças de diferenças de diferentes contextos socioeconômicos. Dissertação de Mestrado, Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana, 2002.
SILVA, S. R. Desenvolvimento motor e percepção de competência atlética: um estudo com crianças entre 8 e 10 anos da rede publica de ensino. (Dissertação de Mestrado) - Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL - Universidade Estadual de Maringá, Estudos do Movimento Humano, 2009.
TORRES, L. O estilo de vida em jovens atletas. Estudo exploratório sobre a influência do gênero, do nível socioeconômico e do nível de prestação esportiva no perfil dos hábitos de vida. Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Ciência do Movimento Humano), Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 1998.
VALENTINI, N. C.; BARBOSA, M. L. L.; CINI, G. V.; PICK, R. K.; SPESSATO, B. C.; BALBINOTTI, M. A. A. Teste de Desenvolvimento Motor Grosso: Validade e consistência interna para uma população Gaúcha. Revista Brasileira Cineantropometria. Desempenho Humano, 2008;10(4):399-404.
VAZ. G. Estudo comparativo dos hábitos de vida e traços de Personalidade de atletas de basquetebol juvenil nos estados de Santa Catarina (Brasil) e Oklahoma (EUA). Florianópolis. Dissertação (Mestrado em Ciência do Movimento Humano). Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2006.
YUNES, M. A. M.; SZYMANSKI, H. (2006). O estudo de uma família que supera as adversidades da pobreza: Um caso de resiliência em família. Psicodebate: Psicologia, Cultura y Sociedad,7, 119-139.
ZAJONZ, R.; MÜLLER, A.; VALENTINI, N. A Influência de Fatores Ambientais no Desempenho Motor e Social de Crianças da Periferia de Porto Alegre. Revista da Educação Física/UEM, Brasil, 19 out. 2008.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 16 · N° 165 | Buenos Aires,
Febrero de 2012 |