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Conhecimento sobre o lazer nos cursos de Educação Física em Belém, PA

El conocimiento sobre la recreación en los cursos de Educación Física en Belem, PA

 

Licenciado em Educação Física. Universidade do Estado do Pará

Mestrando em Educação. Universidade Federal do Pará

(Brasil)

Gustavo Maneschy Montenegro

gustavomaneschy2011@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Essa pesquisa encontra-se em desenvolvimento no Mestrado em Educação da Universidade Federal do Pará e objetiva analisar os conhecimentos sobre o lazer desenvolvidos nos cursos de formação de professores de Educação Física nas Instituições de Ensino Superior Públicas de Belém/PA. Metodologia: como lócus de investigação, adotou-se a Universidade do Estado do Pará – UEPA e a Universidade Federal do Pará - UFPA. As fontes de análises elegidas foram ementas e planos de ensino das disciplinas que abordam o tema do lazer nas respectivas instituições. Resultados: identifiquei que a UEPA procura discutir temas relacionados às políticas públicas de lazer; direito ao lazer; Lazer e qualidade de vida; lazer e sociedade. Na UFPA evidenciou-se que a disciplina segue orientação didático-metodológica, tendo em seu eixo central a intenção de socializar conhecimentos “técnicos” para a aplicação jogos e brincadeiras. A partir desses resultados, considero que a UEPA propõe uma discussão mais ampla sobre o lazer, embora considere que ambas as instituições compreendem o lazer como um direito social.

          Unitermos: Lazer. Educação Física. Formação de professores.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/

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A construção da temática...

    Esta pesquisa encontra-se em desenvolvimento no Mestrado em Educação da Universidade Federal do Pará – linha de pesquisa Currículo e Formação de Professores - e analisa os conhecimentos sobre o lazer desenvolvidos na formação dos cursos de Educação Física em Belém/PA.

    Para início de conversa, vale ressaltar que o meu primeiro contato com o lazer ocorreu durante o desenvolvimento da graduação em Educação Física, na qual tive a oportunidade de atuar durante o ano de 2007 como agente de recreação no Serviço Social do Comércio - Ananindeua/PA (SESC-Ananindeua/PA) ministrando vivências para crianças, adolescentes e idosos. No decorrer dessa fase, tinha uma percepção restrita do significado do lazer, compreendendo-o apenas no eixo da diversão e do entretenimento.

    A minha atuação era centrada no “fazer pelo fazer” de modo técnico e ingênuo, contribuindo para um consumo acrítico e descontextualizado do lazer, muito próxima a que Isayama (2002) tem criticado ao referir que a prática pedagógica no lazer quando fica a mercê da reprodução de jogos e brincadeiras contribui para a alienação e reprodução das desigualdades sociais.

    Na busca de respostas para essas indagações e subsídios que me possibilitassem uma práxis pedagógica orientada para a reflexão/ação/reflexão, tive a oportunidade de exercer durante os anos de 2008-2009 a função de monitor da disciplina Fundamentos do Lazer I, no curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará, o que possibilitou melhor compreensão do tema em questão.

    Nessa trajetória de vida, não apenas em nível acadêmico, mas ao recordar a minha existencialidade, me deparo com momentos de lazer muito prazerosos, podendo perceber que o lazer é fundamental para um desfrutar da corporeidade em que ultrapasse a relação corpo-objeto. É importante frisar que existencializar lazer é buscar estabelecer uma vivência lúdica, na qual o ser humano almeje superação, liberdade, criatividade e qualidade de vida (MOREIRA, 2003).

    Ressalto que o lazer, a partir desse entendimento, não se limita apenas na ótica da diversão e do entretenimento, mas sim, deve ser tratado como uma possibilidade de tempo e de espaço destinados a vivência de uma corporeidade lúdica, livre e criativa, que possa estabelecer diálogo com a compreensão de uma realidade social ampla.

    Com essa amplitude de possibilidades de vivê-lo, é possível observar que diversas áreas do conhecimento, tais como Turismo, Serviço Social, Psicologia e Educação Física, têm dedicado esforços significativos para uma melhor compreensão do tema.

    É possível destacar que a relação Educação Física/Lazer se fortaleceu, principalmente a partir dos anos 80, os quais possibilitaram o surgimento de variados espaços destinados a prática do lazer (parques, hotéis, clubes, escolas, colônias de férias) concretizando uma redescoberta do seu significado, que se atrela a muita diversão (PINTO, 2008).

    Isso acabou por exercer significativo impacto no crescimento de cursos técnicos de recreação e a inserção de disciplinas específicas relacionadas ao lazer nos cursos de Educação Física do país, nos mostrando que essa área vem se dedicando ao estudo e aprofundamento sobre as questões que envolvem o tema (ISAYAMA, 2002).

    Portanto, urge realizar os seguintes questionamentos: O que tem sido estudo e pesquisado com relação ao lazer nos currículos dos cursos de Educação Física do Estado do Pará? Existe alguma discussão com relação a essa temática nos cursos? Como os conhecimentos sobre o lazer estão sendo desenvolvidos nessa formação?

    Com base nessas questões e nas reflexões teóricas realizadas pergunta-se: Quais conhecimentos sobre lazer são desenvolvidos na formação dos Cursos de Educação Física das Instituições de Ensino Superior (IES) Públicas de Belém/PA?

    Nessa linha de raciocínio, necessário se faz destacar que, em termos da relevância acadêmica e social do conhecimento produzido na perspectiva dos “Estudos do Lazer”, em especial para o Estado do Pará, esta pesquisa pretende cobrir possíveis lacunas existentes na produção do conhecimento acerca das questões político-pedagógicas em relação à temática, uma vez que, apesar do grande parte dos currículos de Educação Física nos mostrar discussões sobre o lazer, há poucos estudos na Região Norte e no Estado que se dedicam a essas discussões.

Metodologia

    Essa pesquisa se caracteriza como uma investigação do tipo Documental, a qual, de acordo com Gil (1991, p. 51), “vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa”.

    Como lócus de investigação, essa pesquisa esta sendo desenvolvida na Universidade do Estado do Pará – UEPA e na Universidade Federal do Pará - UFPA em virtude dos seguintes fatores: da vivência na graduação, participação em atividades pedagógicas como monitor e também por se tratar das instituições de ensino mais antigas no que tange a formação de professores de Educação Física no Estado, sendo referências na formação e no incentivo de debates acadêmicos relacionados ao lazer.

    Para a sua realização, primeiramente, entrei em contato com a coordenação dos cursos a fim de obter autorização para a execução da investigação. De posse dessa, solicitei os projetos pedagógicos dos cursos de Educação Física, nos quais identifiquei à existência de disciplinas ligadas à temática do lazer nos respectivos desenhos curriculares. Após essa constatação, solicitei as ementas e os planos de ensino das disciplinas em questão.

    As instituições me retornaram três planos de ensino: na UEPA disponibilizaram-me dois e na UFPA um, sendo que todos são referentes ao ano de 2010. Até o momento, a discussão dos dados ocorreu sobre esses documentos coletados.

    O material colhido foi tratado com base na técnica da Análise Documental, a qual se caracteriza como um procedimento em que o pesquisador “busca identificar informações factuais nos documentos a partir de questões ou hipóteses de interesse” (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 38).

    Por se tratar de uma pesquisa documental, considero que esses procedimentos metodológicos possam fornecer uma ampla compreensão sobre como as instituições investigadas trabalham com a temática do lazer na formação dos professores, nos fornecendo melhor subsídios para a discussão dos materiais coletados.

Resultados e discussões

    Na UEPA, no que concerne a disciplina sobre lazer, foi possível observar, por meio de sua ementa, que a mesma apresenta a intenção de se trabalhar com conhecimentos que abordam os seguintes aspectos: enfoque sóciohistoricos e tendências na produção do conhecimento no campo do lazer; o lazer como campo transdisciplinar de formação humana, intervenção profissional e direito social.

    Ao consultar a organização da disciplina a partir do plano de ensino, pude constatar que a mesma se estrutura em: atividades de ensino e atividades de pesquisa.

    Tomando como referência os conhecimentos presentes nas atividades de ensino, vejo que existe a inclusão de temas como políticas públicas do lazer, os direitos legais ao lazer, práticas políticas de lazer para o desenvolvimento humano e qualidade de vida, lazer e sociedade, formação e desenvolvimento para a atuação – o Público e os Projetos Sociais.

    Considerando as temáticas expressas nos documentos, pude identificar que a principal intenção da sua proposta de formação situa-se em torno do lazer enquanto um direito social e como política pública.

    É importante ressaltar que a inserção dessas discussões na proposta da disciplina se justificava pelo fato do lazer ser considerado enquanto direito social em várias leis brasileiras, dentre as quais, destaco a própria Constituição Nacional de 1988 (MARCELLINO, 2008) o que, além de proporcionar uma visão mais ampla do mesmo, pode explicitar ao discente que o lazer é um bem social, o qual deve ser acessível a toda as pessoas, em suas diferentes faixas etárias.

    Nas atividades de pesquisa inseridas nos planos de ensino, pode-se constatar a intenção de realizar ações formativas que associam a Pesquisa de campo desvelar a Formação e Desenvolvimento de Pessoal e Políticas Públicas em Lazer; Pesquisa Participante, abordagem qualitativa e quantitativa, pesquisa etnográfica – observação participante; fotografia; diário; análise documental; entrevista abertas.

    Essa forma de instituir a disciplina pode proporcionar uma perspectiva diferenciada para a formação na área do lazer, uma vez que ela concebe a prática do professor não apenas na ótica de reprodução de jogos, mas de um profissional pesquisador, compromissado com a democratização deste bem social a todas as pessoas (ISAYAMA, 2002).

    Os estudos de Severino (2007, p. 25) nos ajudam a perceber um significado amplo para a pesquisa na formação universitária, a qual, para o autor, “deve ser construída pela experiência ativa do estudante e não ser assimilado passivamente, como ocorre o mais das vezes nos ambientes didático-pedagógicos do ensino básico”.

    A pesquisa caracteriza-se em ser elemento fundamental na educação superior e imprescindível no processo de ensino/aprendizagem. Portanto:

    o professor precisa da prática da pesquisa para ensinar eficazmente; o aluno precisa dela para aprender eficaz e significativamente: a comunidade precisa da pesquisa para poder dispor de produtos do conhecimento; e a Universidade precisa da pesquisa para ser mediadora da educação (SEVERINO, 2007, p. 25-6).

    Considero a pertinência dessas reflexões para os estudos da formação em Educação Física voltada ao lazer, pois penso que esse processo formativo precisa incluir espaços para práticas educativas que valorizem a educação pela pesquisa por meio de uma ação investigativa. Essa atitude pode contribuir para a construção de um profissional que se reconhece enquanto pesquisador e produtor de conhecimento, e não, um simples “reprodutor” de gestos mecânicos.

    Entretanto, com a análise dessas atividades, vejo ser necessário ressaltar alguns pontos que quero questionar, como exemplo, quanto à questão da realização de pesquisa etnográfica como ações de pesquisa dentro da disciplina.

    Amparado pelos estudos de Andre e Lüdke (1986, p. 11), constatei que a modalidade da pesquisa etnográfica ancora-se em um “contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que esta sendo investigada, via de regra através do trabalho intensivo de campo.”

    Ao avançar nessa discussão, Firestone e Dawson (1981 apud ANDRÉ; LÜDKE, 1986) ressaltam que nessa modalidade de pesquisa, o trabalho de campo deve durar pelo menos um ano, ao fazer-se necessário uma longa e intensa imersão na realidade do grupo investigado, com o intuito de entender as suas regras e costumes.

    Nesse sentido, penso que, em apenas uma disciplina, a qual integra atividades de pesquisa e de ensino, me parece equivocado afirmar que os alunos realizam ações investigativas ancorados na pesquisa etnográfica

    Vejo que as ações pedagógicas de pesquisa desenvolvidas na disciplina estão muito mais associadas ao plano de considerá-las como atividades de iniciação a pesquisa, ou até mesmo como iniciação a prática investigativa, do que afirmar que elas se baseiam nas metodologias anteriormente descritas.

    Apesar de considerar que a inclusão de vivências pedagógicas no campo da pesquisa, desde a graduação, é de suma importância para se buscar superar as práticas reprodutivistas que permeiam a área historicamente (GOMES, 2010), ressalto haver a necessidade de rever a caracterização dessas atividades dentro da disciplina, pois, de fato, me parecem que elas estão mais próximas de uma ação de iniciação a pesquisa, do que, necessariamente, a uma etnografia.

    Na UFPA, ao observar os conhecimentos presentes na ementa da disciplina, pude perceber que a mesma ressalta conteúdos de ordem didático-metodológicos, ao enfatizar aspectos como Programação de atividades de esporte e lazer em conjunto com as organizações comunitárias e a Aplicação didático-metodológica no contexto da Educação Física escolar e não escolar.

    Já na organização da disciplina nos planos de ensino dos professores, constatei que a mesma acaba por se organizar de maneiras dicotômica, haja vista que apresentam uma separação entre aspectos teóricos e práticos da atuação do professor.

    É possível notar que o plano é dividido em Unidades de Abordagens e enfatiza primeiramente aspectos teóricos e conceituais como Lazer e trabalho na sociedade: tempo livre e tempo disponível; Processo histórico do surgimento do lazer e da recreação e Concepções de lazer e recreação.

    As unidades seqüentes ressaltam conhecimentos de cunho “práticos”, sem haver uma devida associação entre estes. Assim, valorizam-se saberes como Modelos e Paradigmas de Planejamento, Programação, execução e avaliação de ações de lazer e recreação; Planejamento e aplicação das atividades recreativas e de lazer em instituições de ensino e Planejamento e Aplicação das atividades recreativas e de lazer em espaços não escolares.

    Essa perspectiva acaba por reproduzir as práticas tradicionais de formação na área que Schwarz (2007) critica, ao nos revelar que grande parte dos cursos de Educação Física aborda os conhecimentos sobre lazer de forma superficial, ao enfatizar a prática pedagógica recreativa como “consumo” e na aplicação de “joguinhos” e brincadeiras para ocupar o tempo das crianças na escola.

    A autora diz que, mesmo com o maior espaço destinado a discussões acadêmicas sobre o lazer nos cursos de Educação Física do Brasil, as disciplinas apresentam uma concepção de senso-comum sobre o tema, considerando-o como “coisa de criança”, como algo supérfluo, sem muita importância, centrada na vivência corporal descontextualizada, tendo o intuito de “treinar” os professores para reproduzir atividades lúdicas e amenizar os problemas da vida cotidiana.

    Nessa perspectiva essencialmente técnica, os professores acabam por tratar os alunos enquanto corpo objeto e máquina, desprovidos de sentimento, de subjetividade, de desejo, e tolhem as manifestações criativas, críticas e lúdicas que o existencializar do lazer deve promover, por meio da manifestação autônoma e livre da corporeidade (MOREIRA, 2003).

    Não se trata de negar os conhecimentos técnicos na formação para a área do lazer, mas sim, defendo um processo não de mera reprodução de jogos e brincadeiras fundamentados em verdadeiros “manuais” de recreação, porém, ressalto que os cursos de Educação Física devem criar espaços para a construção de um repertório de atividades vivenciadas e refletidas socialmente a partir da ação/reflexão/ação de professores e alunos envolvidos no processo de formação (ISAYAMA, 2002).

    Sobre essa questão, Freire (1987, p. 38) nos mostra que a educação deve ocorrer por meio da práxis, ou seja, defender o movimento de “reflexão e ação dos homens sobre o mundo” como forma de alterar os quadros de exclusão social, de apropriação do corpo para a lucratividade, de injustiça perante aos mais carentes. Os cursos de Educação Física podem ter esse pressuposto e possibilitar aos formandos um processo de reflexão/ação sobre seu fazer docente.

    Pensar um processo educativo em que possa estabelecer outra perspectiva no lazer urge desafiar educadores e educandos para construir uma ação dialógica, dinâmica, criativa, em que as percepções desses sujeitos estejam inseridas no caminhar da formação.

    Corroboro as reflexões de Isayama (2010, p. 13), haja vista que a formação:

    Deve possibilitar o domínio de conteúdos que tem de ser socializados, por meio do entendimento de seus significados em diferentes contextos e articulações interdisciplinares. Deve, ainda, promover o conhecimento de processos de investigação que auxiliem no aperfeiçoamento da ação do animador cultural no gerenciamento do próprio desenvolvimento de ações educativas lúdicas, críticas e criativas.

    Com base nesse pensamento, vejo que a formação na área, para além da dimensão “tradicional”, dar-se-á em meio à construção de saberes técnicos, científicos, políticos, filosóficos, pedagógicos e no conhecimento crítico da realidade (ISAYAMA, 2010).

    Portanto, a partir desse olhar sobre o curso de Educação Física da UFPA, constatei que o mesmo segue essa orientação didático-metodológica no que se refere ao trato com o conhecimento do lazer, pois a instituição ressalta aspectos como a aplicação e execução de atividades e programações de lazer.

Considerações finais

    Ao iniciar as considerações finais desse texto quero destacar a necessidade de se pensar em qual projeto de lazer queremos defender para a sociedade em que vivemos, marcada pela exploração, pela produtividade exacerbada e a utilização do lazer com fins predominantemente mercadológico.

    A formação em Educação Física voltada ao campo de conhecimento do lazer apresenta importância para estruturar uma compreensão deste fenômeno que perpasse pela crítica, pela criatividade, pelo prazer e pela felicidade de existencializar o corpo lúdico.

    Vejo que os cursos de Educação Física precisam reconhecer que falar de lazer significa ousar propor projetos para uma sociedade pós-industrial, na qual teremos de lutar por outra mudança de valores: deixaremos de nos preocupar demasiadamente com o produzir riquezas, o que aconteceu nos últimos duzentos anos da história da humanidade, e passaremos a projetar um mundo novo, o que nas palavras de Moreira (2003, p.87), significa estarmos “preocupado com o distribuir dessa riqueza produzida, substituindo competitividade e a exclusão pela solidariedade e hospitalidade. Esses são os valores para uma vivência corpórea qualitativa”.

    Por fim, encontrei duas perspectivas diferentes de pensar a formação na área do lazer nos cursos de Educação Física de Belém/PA. De um lado, identifiquei que a UEPA procura seguir uma proposta de formação enfatizando temas como Políticas públicas do lazer; Formação humana e Intervenção profissional; Enfoque sociohistórico do lazer; lazer e direito social, enquanto que na UFPA os conhecimentos sobre lazer seguem orientação de cunho didático-metodológica, destacando temas como a programação e execução de atividades voltada para o lazer.

    A partir desses resultados, considero que o conhecimento sobre o lazer desenvolvido na UEPA propõe uma discussão mais ampla sobre o tema, embora avalie que ambas as Instituições compreendem o lazer como um direito social.

Referências

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