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Adesão do cliente hipertenso ao tratamento: análise 

com abordagem medicamentosa e na atividade física

La adhesión del paciente hipertenso al tratamiento: análisis con un abordaje medicamentoso y actividad física

Hypertensive client adhesion to their treatment: analysis approach with medication and physical activity

 

*Médico Ginecologista do Programa de Saúde da Família da cidade de Cajazeira

Aluno da Especialização em Saúde da Família da UFPB

**Programa de Pós-graduação em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará

***Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Ceará

****Aluna Especial do Programa de Pós-graduação em Enfermagem

da Universidade Federal da Bahia; Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, Salvador, Bahia

*****Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Núcleo de Tecnologia

Farmacêutica, Laboratório de Pesquisa em Neuroquímica Experimental

Universidade Federal do Piauí (NTF/LAPNEX/UFPI), Teresina, Piauí

******Faculdade Vale do Salgado, Ceará

(Brasil)

Antonio Gladstone Silva Araújo*

Francisca Taciana Sousa Rodrigues**

Leonardo Freire Vasconcelos**

Alyne Mara Rodrigues de Carvalho**

Ana Paula Fragoso de Freitas*** ******

Renata Costa da Silva****

Rivelilson Mendes Fretias*****

Rafaelly Maria Pinheiro Siqueira**

Gilberto Santos Cerqueira* ******

giufarmacia@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo desse trabalho foi investigar a adesão à atividade física e terapêutica medicamentosa em portadores de Hipertensão. Foi realizado um estudo analítico transversal com abordagem quantitativo, realizado em uma Unidades de Saúde da Família (USF), da zona urbana, na cidade de Cajazeiras – PB. A amostra foi composta por 52 hipertensos. Os resultados evidenciaram taxa de adesão de 80,8% para tratamento medicamentoso, 5,7% para prática de atividade física, um dos principais motivos para não adesão foi os efeitos colaterais causados pela medicação, seguido da falta de estimulo a atividade física. Constatou a necessidade da integração do profissional de educação física na equipe de saúde família com intuito de estimular a pratica da atividade física, bem como a realização de palestra educativa com objetivo de aumentar à adesão a terapêutica medicamentosa.

          Unitermos: Adesão. Atividade física. Hipertensão. Medicamentos. Pressão arterial.

 

Abstract

          The aim of this study was to investigate the physical activity and adherence to drug therapy in patients with hypertension. We conducted a cross-sectional analytical study of quantitative approach, carried out in a Family Health Units (USF), the urban area in the city of Cajazeiras - PB. The sample consisted of 52 hypertensive patients. The results showed a compliance rate of 80.8% for drug treatment, 5.7% for physical activity, being a major reason for noncompliance was the side effects caused by medication, followed by lack of physical activity stimulus. He noted the need for integration of physical education teachers in the family health team with the aim of encouraging the practice of physical activity, as well as educational lectures with the aim of increasing adherence to drug therapy.

          Unitermos: Physical activity. Adherence. Hypertension. Blood pressure.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    As doenças crônicas não-trasmissíveis reúnem grande grupo de agravos que lideram as causas de morte em diversas cidades brasileiras. Estudos individuais de base populacional sobre a prevalência de reconhecidos fatores de risco para sua ocorrência já foram realizados em comunidades de diversas cidades brasileiras (LIMA-COSTA et al., 2001).

    Nos países desenvolvidos, as doenças cardiovasculares são responsáveis pela metade das mortes, além disso, são as principais causadoras de óbito na população brasileira há mais de 30 anos. Dentre essas doenças, a hipertensão arterial é a mais comum em todo o mundo, sendo responsável por altos índices de morbimortalidade (LYRA-JÚNIOR et al., 2006).

    A hipertensão arterial leve e moderada representa cerca de 90% dos casos de hipertensos no Brasil, sendo que na maioria das vezes ela é assintomática, a falta de tratamento deste tipo de hipertensão acaba por evoluir para uma forma mais grave, bem como para complicações como cardiomiopatias e doença vascular cerebral.

    A ausência de sintomas e as freqüentes reações colaterais decorrentes do tratamento com drogas são algumas das razões as quais aderência ao tratamento é inferior a 50% mesmos nos países desenvolvidos, como Estados Unidos (BARROS et al., 1985) A adesão terapêutica significa relação colaborativa entre o paciente e os profissionais de saúde, podendo ser caracterizada pelo grau de coincidência entre prescrição médica e o comportamento do paciente (CHENG et al., 2001).

    A não adesão ao tratamento é um problema multifatorial, influenciado por aspectos relacionados à idade (jovens ou idosos), sexo (homens ou mulheres), doença (crônica ou aguda), ao paciente (esquecimento, diminuição sensorial e problemas econômicos), problemas relacionados aos medicamentos (custo, efeitos adversos reais ou percebidos ou, ainda, horário de uso) ou equipe cuidadora de saúde (envolvimento ou relacionamento inadequado) (BENSON et al., 2000).

    Estudos demonstraram que a proporção de idosos que não usam qualquer medicamento foi de 4 a 10%, mas pode chegar a 20% ou mais (ROSENFELD, 2003).

    Em pesquisa realizada no Brasil, cerca de 46% dos idosos portadores de hipertensão arterial interromperam o tratamento por conta própria (TEIXEIRA; LEFÉVRE, 2001).

    A Hipertensão Arterial é sabidamente doença de alta prevalência na população que quando não tratada adequadamente, causa complicações clínicas graves que determinam incapacidade temporária ou mesmo permanente, ocasionando altos custos para o indivíduo e para a sociedade. Além disso, observa um baixo índice na prática de atividade física entre os hipertensos da cidade de Cajazeiras, porém são escassos estudos científicos na cidade para comprovar essas indagações. Diante disso, achamos conveniente investigar a aderência a terapêutica medicamentosa e atividade física em hipertensos da cidade de Cajazeiras, PB., Brasil.

Metodologia

    Trata-se de um estudo analítico com abordagem quantitativa, fundamentado na avaliação, por meio de métodos indiretos, da adesão e dos fatores que permeiam a não adesão ao tratamento da hipertensão arterial.

    O estudo teve como cenário a Unidades de Saúde da Família (USFs), da zona urbana (Vila Nova), do município de Cajazeiras, PB, Brasil. A escolha pela USF deve-se ao fato que um dos pesquisadores trabalhar nessa instituição.

    A população foi constituída por todos os indivíduos cadastrados na USF Vila nova, no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), que residem dentro da área de abrangência das USF, da zona urbana, do município de Cajazeiras, PB. A amostra deste estudo foi de 52 hipertensos. Para seleção dos indivíduos que participaram da amostra, usamos técnica de randomização.

    Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Essa pesquisa não possui nenhum conflito de interesses e segue os preceitos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, normas que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos e Declaração de Helsinque (BRASIL, 1996). Todos os participantes assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). A coleta de dados foi subsidiada por um formulário de entrevista e efetivou nos meses de março a julho de 2006.

    Os dados coletados foram processados no programa estatístico Excel para construção de banco de dados referentes às variáveis quantitativas e expressos em figuras e tabelas com auxílio da planilha Excel for Windows versão 2000.

Resultados e discussão

    A seguir, foram apresentados os resultados analisados e discutidos a partir das informações fornecidas pelos usuários de saúde da Unidade de Saúde da Família Vila Nova, Cajazeiras - PB, mediante a aplicação do instrumento de coleta de dados elaborado para a nossa pesquisa. Observou-se com entre os pacientes em tratamento de hipertensão, que o sexo feminino é acometido com 73,8%, enquanto 26,9% são do sexo masculino. Segundo COTRAN et al., 1996 o sexo feminino é mais afetado que masculino, principalmente, entre a idade de entre 40 e 50 anos por influência de fatores hormonais e outros de origens desconhecidas.

    Verificou-se que 48,2% dos entrevistados na unidade de saúde da família Vila Nova recebiam mais de um salário mínimo, porém não excedia 3 salários mínimos. Essa renda salarial é uma renda considerada satisfatória, característica a zona urbana, na realidade atual são observada na maioria das vezes a renda salarial de apenas um salário mínimo.

    Para haver adesão ao tratamento o paciente deve conhecer a sua condição de saúde, a importância do controle da pressão arterial, ter acesso aos serviços de saúde e esses serviços devem ser capazes de manter o tratamento por toda a vida do paciente.

    Quanto piores forem às condições sócio-econômicas dos indivíduos maiores serão as barreiras para que ele se mantenha em tratamento adequado. Isso vale para todas as doenças crônicas e que necessitam de tratamento em longo prazo inclusive a hipertensão (SBH,2002).

Figura 1. Relação da etiologia da hipertensão dos pacientes entrevistado na USF Vila Nova

    A Figura 1 mostra a distribuição dos tipos de hipertensão quanto à sua etiologia. Observa-se que entre os pacientes em tratamento da hipertensão uma maior incidência de hipertensão primária 98%, seguida da secundária com 2%. A hipertensão arterial pode ser também classificada pela sua etiologia. Acredita-se que 95 e 99% dos casos são de hipertensão primária ou essencial, para a qual não existe causa orgânica evidente. Para os demais casos, a hipertensão é secundária à administração de drogas (contraceptivos orais, hormônios da supra-renal, dentre outras); gravidez; doença cardiovascular como coarctação da aorta, doença renal; doença das glândulas supra-renais, feocromocitoma entre outras (WHO, 1978; LOLIO, 1990).

Tabela 1. Adesão terapêutica dos pacientes da USF Vila Nova.

    Observou 80,8% dos pacientes aderiram normalmente ao tratamento com os anti-hipertensivos, enquanto que 19,2 % dos pacientes da unidade de saúde da família de Vila Nova não aderiram à terapêutica medicamentosa. A principal causa da não adesão ao tratamento foram os efeitos indesejáveis dos medicamentos prevalecendo à tosse, poliúria, fraqueza e indisposição. Segundo TEIXEIRA e LEFÉVRE, 2001 em pesquisa realizada no Brasil, cerca de 46% dos idosos portadores de hipertensão arterial interromperam o tratamento por conta própria devido a idéia de falsa cura. Em estudos realizados na cidade de Cajazeiras, Cerqueira e colaboradores (2011), avaliando a adesão terapêutica medicamentosa em pacientes diabéticos verificaram que 5,13% dos pacientes não aderiam à terapêutica.

    Em estudos realizados por Santos e colaboradores (2005), na cidade de Fortaleza, CE, 22% dos entrevistados optaram pelo tratamento após algum tempo do seu diagnóstico. Este fato é rotineiramente observado em clientes hipertensos, e também foi constatado em estudo anterior, quando 20 (10%) entrevistados adotaram a mesma conduta. Possivelmente, esta atitude poderá ser atribuída à ausência de sintomas da doença, associada ao desconhecimento das condutas de controle dessa, e/ou à prática ineficaz do autocuidado.

Tabela 2. Adesão a atividade física regular.

    No que concerne a adesão a atividade física observou-se que apenas 5,7% dos pacientes aderem à atividade física, dessa forma verifica-se um baixo nível de adesão atividade física, a atividade física para hipertenso pode contribuir para redução dos níveis pressóricos, atuando de forma sinérgica para redução da pressão arterial, dessa forma diminuindo as chances de aparecimentos de complicações como acidente vascular cerebral e síndromes coronárias. Os diversos benefícios para a saúde, a partir da prática regular de atividades físicas, são amplamente divulgados para a sociedade. Como exemplo, a facilidade de realizar atividades diárias de forma autônoma, diminuição da pressão arterial e da freqüência cardíaca de repouso, melhora na captação de oxigênio, maior resistência à fadiga, diminuição da gordura corporal, melhora da auto-estima. Os benefícios são fisiológicos, metabólicos, psicológicos, antropométricos e neuromusculares, além da diminuição dos riscos de desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, diabetes mellitus tipo 2, osteoporose, obesidade, entre outras (McARDLE; KATCH e KATCH, 2008; WILMORE; COSTILL e KENNEY, 2010; MATSUDO e MATSUDO, 1992; SILVA, 2010). Esses resultados elevados de não a adesão a atividade física corroboram com os dados da adesão a atividade física em pacientes diabéticos da mesma cidade que foi de 63,89% (CERQUEIRA et al., 2011).

Tabela 3. Hábitos de vida dos pacientes da Unidade de Saúde da Família Vila Nova.

    De acordo com a tabela acima nós observamos que uma parcela dos pacientes possui hábitos de etilismo, tabagismo associados a ansiedade, dieta irregulares e ao sedentarismo. O tabagismo pode contribuir para o aparecimento de cardiopatia e vasculopatia marcado presença como uma da etiologia no evento da hipertensão arterial. A porcentagem de 28% de fumante representada nesta tabela e ainda motivo de preocupação, no entanto observamos um grande progresso no abandono ao vício, talvez pela conscientização da população, sensibilizadas pelas campanhas que vem sendo feitas neste sentido.

    O componente emocional pode ser em alguns casos responsável até mesmo por crises hipertensivas ou aumento dos níveis pressóricos de pacientes em tratamento. É necessário orientá-lo quanto ao uso de tranqüilizantes que não devem ser usados sem prescrições médicas. Nessa pesquisa 23,1% admitiram o uso freqüente desses fármacos. Esse fato já é suficiente para convocar a equipe médica inclusa psicológica e psiquiatras para buscarem a solução mais adequada para este problema.

    Segundo Piccini e Victora (1994) entre as variáveis comportamentais, o padrão sedentário de atividade física representaram em seus estudos os fatores de risco positivo e significativamente associado a hipertensão, além disso o consumo de álcool, a obesidade, dieta hipersódica e o tabagismo atualmente representaram fatores de risco significativos para crise hipertensivas.

Figura 2. Relação dos principais efeitos indesejáveis dos pacientes da Unidade de Saúde da Família Vila Nova

    A principal causa da não adesão ao tratamento foram os efeitos indesejáveis dos medicamentos prevalecendo desses à tosse seca causada pelo captropil com 22,2%, a fraqueza causada pela hidroclortiazida+captopril com 22,1% e cefaléia, poliúria e indisposição causada respectivamente pelo propranalol, hidroclortiazida, metidopa. Os efeitos colaterais causados pelos inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) principalmente a tosse, o mais freqüente, sendo sempre seca e por vezes noturna, relacionada com o aumento da bradicinina a nível pulmonar. Aparece nas primeiras semanas, desaparece com 2 a 3 dias de suspensão da droga e retorna com a reintrodução. SANTELLO e MION, 1998 verificaram o sintoma tosse relatados por 7% dos pacientes após o após quatro, oito e 12 semanas de tratamento com inibidores da ECA.

    No que concerne o uso de fitoterápicos verificou-se que 19,2% dos pacientes utilizavam concomitantemente plantas medicinais e medicamentos. O uso de plantas medicinais em auxílio ao tratamento alopático não traz inconveniente desde que obedeça ao rito da sabedoria popular e não venha exclusivamente o tratamento tradicional, é importante lembra que diversos produto naturais apresentam atividade hipertensiva como chá da planta Ayahuasca que causam além de pico hipertensivo comum ocorrer hipertensão, palpitação, taquicardia, tremores, midríase, euforia e excitação agressiva, dessa uso de plantas medicinais e medicamento de forma simultânea necessita de acompanhamento médico (COSTA et al., 2005).

Figura 3. Relação dos medicamentos mais utilizados pelos usuários de saúde da Unidade de Saúde da Família Vila Nova

    A abordagem farmacológica da hipertensão arterial tem apresentado grande progresso nas últimas décadas. Este progresso é conseqüência, entre outros fatores da utilização da associação de anti-hipertensivos modernos, que se caracterizam pela presença de novas propriedades farmacológicas, com drogas de eficácia e segurança, comprovadas há muito tempo (SANTELLO e MION, 1998).

    Os diuréticos tiazídicos foram os primeiros anti-hipertensivos disponíveis para uso em larga escala. Lançados em meados dos anos 50 continuam a ser administrados, isolados ou em associação, a milhões de hipertensos em todo o mundo. Foi com esta classe de drogas que se demonstrou redução da morbimortalidade com o tratamento anti-hipertensivos (SANTELLO e MION, 1998).

    A associação de captropil, o mais conhecido inibidor de conversão, à hidroclortiazida, em dose baixa, o mais prescrito diurético tiazídicos, oferece vantagens características dos anti-hipertensivos ideais, como, controle da pressão arterial, redução da mortalidade cardiovascular, proteção cardíaca e renal, custo acessível e baixa incidência de efeitos colaterais. A incidência de usos dos medicamentos captopril, hidroclortiazida, metidopa, furosemida está racionado a distribuição gratuita pelo programa de saúda da família de Vila Nova. Foram realizadas palestra educativas alusivas aos riscos da não aderência ao tratamento e aos benefícios da aceitação da terapêutica esta foi a base do nosso trabalho em grupos selecionados. Essas palestras foram realizadas pela equipe do PSF a cada quinze dias nos últimos seis meses.

Considerações finais

    O presente estudo possibilitou avaliar a adesão ao tratamento de hipertenso da Unidade de Saúde da Família Vila Nova onde foram verificados que os principais fatores que influenciaram na adesão ao tratamento foi uma aversão natural à adesão crônica aos medicamentos prescritos, efeitos indesejáveis dos medicamentos, conhecimento da existência do controle e não da cura da hipertensão arterial, o custo de certos medicamentos, que não são fornecidos pela farmácia básica.

    Atualmente observamos uma sensível melhora quanto a aceitação do tratamento fruto do trabalho da equipe de saúde da USF Vila Nova com algumas estratégias na atuação conjunta dos membros da referida equipe como sendo médico, enfermeira, e agentes comunitários de saúde.

    Esperamos em um futuro próximo a adição de outros profissionais indispensáveis na formação desse grupo que ao nosso vê necessita de nutricionista, farmacêuticos, psicólogos, assistente social e até mesmo professores de educação física sugestão para complementação de um grupo ou de uma equipe para realização de uma assistência mais completa ao hipertenso, representando um passo mais firme para futura conquista. Estratégias múltiplas e ou individualizadas para o hipertenso devem ser vem ser elaboradas no intuito de integrá-los ao tratamento e a equipe.

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