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Hidroginástica para melhor qualidade de vida de idosos

La gimnasia acuática para una mejor calidad de vida de las personas mayores

 

*Discente da Faculdade de Educação Física

**Orientadora e Docente da Faculdade de Educação Física

Universidade de Santo Amaro, UNISA

(Brasil)

Erika Frere*

Monica Martins*

Rafaela Araujo*

Profª. Ms. Solange de Oliveira Freitas Borragine**

kiinha.kiinha@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este artigo tem o objetivo de verificar os efeitos do processo de envelhecimento e as contribuições da prática regular da hidroginástica para melhor qualidade de vida do idoso, além de constatar, a partir do levantamento de estudos já publicados, os motivos que levam os idosos a procurarem a hidroginástica. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. Classifica-se como idosa a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos e esse período vem acompanhado de diversas modificações físicas, motoras, sociais e mentais. É possível constatar que a forma pela qual a pessoa envelhece não depende apenas da sua constituição genética, mas também da vida que leva, assim, as mudanças no estilo de vida, incluin­do as nos níveis de atividade física e dieta, podem contribuir para o processo de prevenção de doenças que se manifestam com a idade, principalmente os problemas funcionais que se evidenciam nas pessoas mais velhas, proporcionando melhor qualidade de vida a esses indivíduos. A qualidade de vida está relacionada à saúde e ao estado subjetivo de saúde, e esses são conceitos centrados na avaliação subjetiva do indivíduo, necessariamente ligados ao impacto do estado de saúde sobre sua capacidade de viver plenamente. A hidroginástica é praticada na água e possibilita bom aproveitamento da atividade sem a ocorrência de impactos excessivos nas articulações, o que a faz recomendável aos indivíduos idosos. Inclui exercícios do tipo aeróbios e para o desenvolvimento da resistência muscular localizada, possibilitando o aumento da força muscular e flexibilidade, auxiliando na prevenção e tratamento de doenças crônico-degenerativas, tendo como resultado melhor qualidade de vida. Constata-se que a maioria dos idosos que buscam a hidroginástica é motivada, principalmente por orientação médica, seguida pela preocupação em manter-se saudável e ainda por indicações de amigos. Nesta fase da vida a atividade física constante deve ser uma prática necessária para a manutenção da vitalidade e disposição fundamentais para a execução das tarefas do dia a dia, além de possibilitar maior estímulo mental e intelectual, melhor convívio social e, conseqüentemente maior prazer em exercitar-se.

          Unitermos: Hidroginástica. Processo de envelhecimento. Idoso. Qualidade de vida.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 163, Diciembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Atualmente observa-se um acentuado crescimento da população idosa e este fato se deve ao aumento de recursos e de tecnologias que possibilitam a obtenção de uma vida mais longa. Dentre os fatores que contribuem para essa expectativa, observamos também que cada vez mais estudos vêm evidenciando a prática regular de atividade física como recurso importante para diminuir a degradação provocada pelo envelhecimento, proporcionando, aos idosos, melhor qualidade de vida, possibilitando uma vida mais ativa e, conseqüentemente mais saudável e feliz.

    O envelhecimento é uma fase onde ocorrem alterações como a diminuição das capacidades físicas e mentais, e essas por sua vez, colocam em risco a vida saudável do idoso, pois o limita na realização de algumas ações, logo o sedentarismo tende a acompanhar o envelhecimento.

    Pesquisas registram que a atividade fisíca é benéfica em qualquer período da vida e na terceira idade esses benefícios tendem a ser ainda maiores e mais percebidos, assim, devido aos fatores que acompanham o envelhecimento se destaca a recomendação por exercícios de baixo impacto nas articulações, criando com isso, uma forte ligação entre as pessoas idosas e a prática da hidroginástica.

    A hidroginástica se mostra uma prática de exercício físico apropriado para o público idoso. Surgida na Alemanha, inicialmente para atender um grupo de pessoas de idade avançada que precisava sair do sedentarismo com uma atividade que proporcionasse bem estar físico e mental, sendo de fácil execução dos movimentos. Em sua prática se destaca o baixo impacto nas articulações evitando lesões e proporcionando leveza, alegria, segurança e interação entre os participantes.

    Apesar da maior divulgação dos benefícios advindos da prática regular de atividade física de forma geral e, em especial da hidroginástica para os indivíduos idosos, ainda se constata a necessidade de estudos que registrem as contribuições que ela pode proporcionar e, conseqüentemente oportunizar um menor número de idosos sedentários.

    Acreditamos que esta pesquisa possa fornecer subsídios importantes aos profissionais da área para melhor compreender o público idoso, possibilitando uma ação mais efetiva no sentido de, por meio da hidroginástica, prevenir e minimizar os efeitos do envelhecimento.

O idoso e o envelhecimento

    O fenômeno do envelhecimento está cada vez mais presente no mundo atual e isso exige que busquemos estudar, de forma mais abrangente, os mecanismos que possibilitem auxiliar essa população no sentido de obter uma vida mais digna e de qualidade. (ROLIN, 2005)

    O envelhecimento é uma fase da vida do individuo que, dentre outros fatores, varia também conforme a cultura da sociedade em que ele vive e os hábitos que possui. Segundo Rolin (2005) é considerada idosa a pessoa que tem idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, e esse período vem acompanhada de diversas modificações.

    As principais características do individuo nessa fase são: rugas, perda da elasticidade, algumas manchas na pele, mudanças na cor do cabelo, diminuição da capacidade visual, perda de habilidade e funções neurológicas diminuídas como raciocínio e memória.

    Do ponto de vista orgânico, por exemplo, de acordo com Simões (1994) citado por Cerri e Simões (2007), o envelhecimento envolve diminuição de força muscular e amplitude articular e perda de flexibilidade. Sob o aspecto psicológico o processo de envelhecimento afeta a auto-estima, a auto-eficácia, podendo inclusive ocasionar a depressão.

    Quando falamos dos indivíduos dessa faixa etária, algumas doenças já nos vêm à cabeça, uma vez que a incidência maior é ocorrer no idoso, até porque algumas pessoas têm a visão de que ele está relacionado com várias enfermidades. Atualmente, no entanto, isso está deixando de ser uma constante, já que inúmeros estudos têm demonstrado que esses declínios se relacionam muito mais aos hábitos e nível de atividade física regular do idoso do que ao processo de envelhecimento de fato. (MATSOUKA et al., 2003 apud ARAUJO e PRADA, 2010).

    Sem dúvida, muitas dessas doenças causam o que chamamos de senilidade, que, como registra Souza (2010) é um processo de envelhecimento patológico, ou seja, acometido de várias doenças, o que degrada ainda mais o organismo do idoso, ocasionando diversos fatores negativos em sua velhice. Diferentemente da senilidade, temos a senescência que é o envelhecimento normal, onde ocorre um processo natural de envelhecimento, assim, a doença não envelhece a pessoa e sim o processo natural do organismo.

    Podemos constatar que existe uma tendência ao aparecimento, no idoso, de algumas doenças crônicas comuns dessa faixa etária as quais apresentamos a seguir.

    Artrite: No idoso, de acordo com Laurindo (2008) a artrite é a doença inflamatória crônica de causa desconhecida mais freqüente, com uma prevalência aumentada atingindo cerca de 2% da população. Há estudos estimando uma prevalência de 4,5% na faixa etária de 55 a 75 anos. Com o crescimento da população acima dos 60 anos o impacto da artrite se torna cada vez mais importante.

    A principal característica, conforme registros da autora acima citada é a inflamação articular persistente, mas existem casos que outros órgãos são comprometidos. Uma característica da artrite é a rigidez matinal, provocando dificuldades para a pessoa movimentar as articulações. As alterações destrutivas das articulações variam entre a população que possui artrite, há casos com alterações discretas ou ausentes e outros em que as deformidades instalam-se progressivamente, tornando-se extremamente graves, mesmo com tratamento adequado.

    Diabetes: De acordo com Kuhlmann e Moraes (2008) o Diabetes é uma doença provocada pela ação da insulina, o distúrbio envolve o metabolismo da glicose, gorduras e proteínas e tem graves conseqüências. Apresenta diversas formas clinicas sendo classificada em: diabetes melitus tipo 1, diabetes melitus tipo 2, diabetes gestacional e outras associadas a desordem genéticas, infecções entre outros.

    Os sintomas do diabetes ocorrem devido ao aumento da glicose e das complicações que se desenvolvem em longo prazo, alguns sintomas são: sede excessiva, fadiga, fraqueza, tontura, aumento de apetite, perda de peso, visão borrada e aumento do número de micções. Esses sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas, os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outros. O tratamento do paciente envolve aspectos importantes como plano alimentar, atividade física e medicamentos hipoglimientes. (KUHLMANN e MORAES, 2008)

    Hipertensão arterial: É a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos, e é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. A hipertensão em idosos, segundo Kuhlmann e Moraes (2008) é o maior fator para problemas cardiovasculares, mas outros também contribuem como o diabetes, o tabagismo, o colesterol, nervosismo, preocupação, alimentos, dentre outros.

    Osteoporose: Freire e Aragão (2004) registram que a osteoporose é uma doença esquelética sistêmica que se caracteriza por diminuição da massa óssea e deteriorização microarquitetural do tecido ósseo, com conseqüente aumento da fragilidade óssea e suscetível à fratura. A perda de massa óssea é uma conseqüência inevitável do processo de envelhecimento, ela se desenvolve em processo continuo, e é considerado um grave problema de saúde pública. No indivíduo com osteoporose a perda é tão importante que a massa óssea cai abaixo do limiar para fraturas, principalmente em locais como quadril, vértebras e antebraço.

    Doenças cardíacas: Segundo Zaslavsky e Gus (2002), com o passar dos anos, o sistema cardiovascular enfrenta uma série de alterações, tais como arteriosclerose, diminuição da distensibilidade da aorta e das grandes artérias, comprometimento da condução cardíaca e redução na função barorreceptora. De acordo com recentes estatísticas verifica-se que a maior causa de mortalidade e morbidade é a provocada por doenças cardiovasculares. A doença coronariana é o motivo de 70 a 80% de mortes, e a insuficiência cardíaca congestiva, mais comum de internação hospitalar, de morbidade e mortalidade na população idosa.

    Kuhlmann e Moraes (2008) registram que quatro entre cinco pessoas acometidas de doenças crônicas estão acima de 65 anos, e que entre as mulheres idosas, aquelas que tiveram um ataque cardíaco são as que possuem chance dupla de morrerem em pouco tempo.

    As doenças cardíacas são condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos, e podem ocorrer devido a fatores imutáveis e mutáveis. São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los, são eles: hereditário, idade e sexo. Fatores mutáveis são aqueles que podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando, como o fumo, colesterol elevado, pressão arterial elevada, vida sedentária, obesidade, diabetes melitus, dentre outras.

Qualidade de vida e o idoso

    Segundo Canellas (2006) citado por Gomes (2006) a preocupação com o conceito "qualidade de vida" refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de quantificar parâmetros mais amplos que avalie o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida.

    Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS) apud Melo et al. (2009) alguns autores criticam a possibilidade de que o conceito de qualidade de vida possa não estar ligado a cultura. Por outro lado, em um nível abstrato, outros têm considerado que existe um conceito cultural universal de qualidade de vida, isto é, que independentemente de nação, cultura ou época, é importante que as pessoas se sintam bem psicologicamente, possuam boas condições físicas e sintam-se socialmente integradas e funcionalmente competentes.

    O Grupo de Qualidade de Vida da divisão de Saúde Mental da OMS define qualidade de vida como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" (MELO et al, 2009, p.1581)

    Qualidade de vida relacionada com a saúde e o estado subjetivo de saúde são conceitos centrados na avaliação subjetiva do paciente, e necessariamente ligados ao impacto do estado de saúde sobre a capacidade do indivíduo viver plenamente. (IBID)

    Bullinger e cols. (1993) citado por Melo et al. (2009) apresentam que o termo qualidade de vida é mais geral e inclui uma variedade potencial maior de condições que podem interferir na percepção do indivíduo, seus sentimentos e comportamentos relacionados com suas atividades diárias, incluindo, mas não se limitando, à sua condição de saúde e às intervenções médicas.

    Qualidade de vida pode ser definida, segundo Nahas (2001) como o nível de satisfação com a vida, e depende da relação de múltiplos fatores, uma vez que há fortes influências dos hábitos de vida de cada pessoa, da ativi­dade física, da dieta, do comportamento preventivo, da percepção de bem-estar, das condições físicas e ambientais, da renda, da percepção subjetiva de saúde, do relacionamento familiar, das amiza­des e dos aspectos espirituais e religiosos.

    De acordo com Lopes e Conte (2005) a forma pela qual a pessoa envelhece não depende apenas da sua constituição genética, mas também da vida que leva. As mudanças no estilo de vida, incluin­do as nos níveis de atividade física e na dieta, podem contribuir para o processo de prevenção de doenças que se manifestam com a idade, principalmente os problemas funcionais que se evidenciam nas pessoas mais velhas.

    A qualidade de vida é influenciada pelo estilo de vida de cada um, e um estilo de vida saudável inclui a atividade física regular, considerada um componente im­portante. São incluídos ainda bons hábitos alimentares, sono adequado, controle de peso e baixo consumo de álcool e de ta­baco (SHARKEY, 2001 apud CONTE e LOPES, 2005, p. 63).

    Assim, torna-se claro que, além da atividade física ser um fator importante na qualidade de vida das pessoas, cada vez mais se reforçam as evidências de que a população que mais se beneficia dela são os idosos.

Hidroginástica

    Segundo Barros (2007) a hidroginástica é um programa de condicionamento, desenvolvido na água, que inclui exercícios do tipo aeróbios e exercícios para o desenvolvimento da resistência muscular localizada, força muscular e flexibilidade.

    Verifica-se que apesar de atualmente ser praticada de forma diferente, já se realizava a hidroginástica mesmo antes da era Cristã utilizando-se de banhos de contrastes no tratamento de doenças. Na Alemanha, por volta de 1722, os banhos mornos eram utilizados para aliviar espasmos musculares, e em pacientes necessitados de relaxamento. Conforme apresenta Bonachela (1994) a hidroginástica surgiu efetivamente na Alemanha para atender inicialmente a um grupo de pessoas com idade avançada, que precisava praticar uma atividade física segura, sem riscos ou lesões articulares e lhes proporcionassem bem estar físico e mental.

    Com essa prática regular observou-se que as pessoas, ao se exercitarem na piscina, obtiveram ótimos resultados. Os benefícios constatados com esse trabalho no meio líquido foram difundidos, chegando aos Estados Unidos, onde foi aperfeiçoado e divulgado, ganhando mais adeptos, incluindo-se atletas de várias modalidades esportivas.

    No Brasil, segundo Bonachela (1994) a hidroginástica começou aproximadamente há 31 anos, atualmente é bastante divulgada e praticada em clubes, academias de ginástica, universidades, por diversas faixas etárias, inclusive fazendo parte de programas de treinamento de inúmeras modalidades esportivas.

Vantagens da prática da Hidroginástica

    Segundo Barros (2007) a principal vantagem da hidroginástica é justamente a segurança que proporciona ao praticante. Dentro da água os movimentos ficam mais seguros, tornando os traumas menos vulneráveis, inclusive durante saltitos, e essa segurança permite ao praticante superar seus limites naturais, sem riscos.

    Por mais simples que seja, a resistência natural da água multiplica o esforço exigido em um movimento, no entanto, segundo as leis da física, a água responde na mesma intensidade a uma força aplicada sobre ela, ou seja, a resistência oferecida pela água vai ser proporcional à força do movimento, seja ela grande ou pequena. Isso permite que qualquer pessoa possa se exercitar, independentemente do seu nível de condicionamento físico.

    Sobre as vantagens da prática da hidroginástica, Bonachela (1994) apresenta que essa atividade é um programa ideal de condicionamento que leva o praticante a uma boa forma física, tem como objetivo melhorar a saúde e o bem estar físico e mental, e é destinado às pessoas de ambos os sexos, independentemente de saberem ou não nadar.

    Água e exercício físico são uma combinação saudável que sempre deu certo, aqueles que não se sentem bem numa sala de ginástica, costumam ficar a vontade dentro da piscina fazendo hidroginástica. É importante ressaltar, no entanto, que a hidroginástica não é uma forma de hidroterapia. A hidroterapia é uma prática aplicada por fisioterapeutas, que dentre outros, utiliza-se de alguns exercícios da hidroginástica, porém têm efeito terapêutico, proporcionando ao indivíduo, melhor capacidade funcional dos músculos e aumento da amplitude articular. (IBID)

    De acordo com Bonachela (1994) quanto aos objetivos pretendidos pelos praticantes da hidroginástica, podemos constatar a perda de peso, o fortalecimento da musculatura, alívio das dores na coluna vertebral, diminuição da tensão e stress, a manutenção da forma física e do condicionamento físico, recuperação de lesões e, por fim, melhora os sistemas: respiratório, circulatório e cardíaco.

    Angeli (2007) registra que são muitas as vantagens da hidroginástica para o idoso, ela aquece simultaneamente as diversas articulações e músculos durante os exercícios, o que auxilia o tratamento de problemas articulares. Também melhora a execução de exercícios sem sobrecarregar as articulações de base e eixo do movimento sendo assim, há ganhado de estabilidade e de equilíbrio. Facilita o aumento gradativo da amplitude articular; fortalece a musculatura sem risco; melhora a condição da pele devido à ativação do suprimento sanguíneo e trabalho circulatório; facilita o retorno venoso pelo efeito da pressão hidrostática, auxiliando quem tem varizes; reeduca a função respiratória aumentando o seu trabalho respiratório em 60%.

    Conforme o autor, com a hidroginástica o coração funciona com maior eficiência, conseguindo bombear maior volume de sangue por batimento, resultando em maior eficiência e melhor condicionamento cardíaco. Ocorre também o massageamento dos músculos, uma vez que a ondulação da água contra o tecido muscular cria um efeito de massagem, proporcionando relaxamento, tendo como resultado uma freqüência cardíaca mais baixa. Além desses benefícios, essa atividade aquática se destaca também por reduzir a gordura corporal, estimular a socialização, melhorar a auto-estima e promover sensação de bem estar.

    Segundo Barros (2007) a sensação é de leveza, porém a maior vantagem é que as articulações ficam livres dos riscos de lesões. Estar dentro da água é também muito relaxante, a pressão sobre a pele funciona como uma suave massagem, além de ser muito refrescante.

    Quando a hidroginástica surgiu no cenário fitness, acreditava-se que era uma atividade livre de impactos (e por isso a mais adequada para não ferir as articulações), mas pouco eficiente como exercício aeróbio. Os dois mitos foram derrubados, primeiro porque a hidroginástica não está completamente isenta de impactos, embora tenha uma incidência bem menor que dos praticados fora da água. Ela pode fazer um excelente trabalho de exercício localizado, pois tem a água para a resistência aos movimentos, como também pode ser uma ótima atividade aeróbica (ABDALA, s/d.). Logo, é importante que o profissional esteja atento e consciente para que as atividades propostas atinjam as metas com bons resultados.

Propriedades físicas da água

    Conforme cita Bonachela (1994) a água possui propriedades físicas que incluem densidade, flutuação, pressão hidrostática e viscosidade. A densidade de uma substância, segundo Barros (2007), é a relação entre sua massa e seu volume. Assim, se a densidade relativa da água pura é igual a 1, um corpo com densidade menor que 1 flutuará, maior que 1 afundará.

    Algumas pessoas, de acordo com o seu biótipo, têm maior flutuabilidade, isto faz com que sintam maior facilidade em executar exercícios de flexibilidade, por exemplo, e ao mesmo tempo encontram maior resistência no momento da força. Isto se relaciona com o peso dos ossos e a quantidade de massa magra e massa gorda.

    Entender este conceito nos possibilita encontrar a melhor profundidade ou posição do corpo, para que os praticantes executem os exercícios da melhor forma possível. A flutuação, de acordo com Barros (2007) é considerada a primeira força física que percebemos ao entrar na piscina. É a força que atua em sentido contrário à ação da gravidade (empuxo para cima). Para melhor compreensão desta propriedade, podemos apresentar o princípio de Arquimedes, registrando que “quando um corpo está completo ou parcialmente imerso em um líquido, ele sofre um empuxo para cima, igual ao peso do líquido deslocado”. (p. 4)

    A Flutuação facilita a execução dos movimentos, possibilitando a diminuição do stress biomecânico (atrito), e riscos de lesões e fortalecimento muscular. A pressão Hidrostática segundo Barros (2007) é a força exercida igualmente, em todas as direções. O efeito da pressão hidrostática depende da profundidade a que o corpo é submerso e quanto maior a profundidade, maior será a pressão exercida.

    A pressão hidrostática é a primeira contribuição para o exercício, uma vez que há uma estimulação imediata da circulação periférica e, com a água na altura dos ombros, proporciona uma resistência sobre a caixa toráxica. Pessoas com comprometimento respiratório grave ou com capacidade vital menor que 1000 cm³, devem iniciar o programa em piscinas mais rasas e de acordo com suas possibilidades. Sua utilização básica está relacionada a: resistência ao movimento, ocasionando sobrecarga natural; estímulo a circulação periférica; facilitação do retorno venoso e fortalecimento da musculatura envolvida na respiração.

    A viscosidade de acordo com Angeli (2007) é um termo científico usado para medir o atrito que ocorre entre as moléculas de um determinado elemento. O líquido é considerado de alta viscosidade quando flui lentamente, e de baixa viscosidade quando flui mais rapidamente, variando também com a temperatura deste líquido. A viscosidade da água quente é maior que a água fria e a resistência que a água oferece é 12 vezes maior que a fora da água.

    A temperatura, conforme cita Barros (2007) influencia em algumas alterações cardiorespiratórias. O autor apresenta que, quanto maior a temperatura, maior a freqüência cardíaca para qualquer aumento de consumo de oxigênio. A temperatura é caracterizada como muito fria quando está de 0 a 13 graus; fria de 13 a 21 graus; fresca de 21 a 27 graus; tépida de 27 a 33 graus; morna de 22 a 38 graus e quente de 38 a 40 graus. Na hidroginástica a temperatura recomendada da água deverá estar entre 27 a 29 graus.

    A piscina deve ser de preferência de 1,20m a 1,50m de profundidade (baseada na estatura média dos brasileiros) e o tamanho de acordo com o objetivo quantitativo do profissional. Sugere-se também, pela sua importância, a prioridade em oferecer suporte do tipo barra, para o melhor desempenho e segurança do praticante.

    É importante frisar que a exposição a temperaturas mais altas aumenta a elasticidade muscular, ajudando a aumentar o ângulo do movimento, possibilitando maior prevenção contra danos nos músculos durante a execução dos exercícios.

    Segundo Angeli (2007) é muito importante entendermos as propriedades físicas da água, para melhor compreender este universo e seus benefícios, o que nos possibilitará propor atividades mais eficientes e seguras.

Hidroginástica e o idoso

    Segundo Cerri e Simões (2007) após terem realizado uma pesquisa com 43 pessoas idosas na cidade de Piracicaba, registraram que 58% delas disseram ter procurado a prática da hidroginástica por ordens médicas, e os 42% restantes ficaram divididos entre a preocupação em manter-se saudável e praticar a hidro em conseqüência da indicação de amigos.

    Entre essas razões pela busca da prática da hidroginástica, é relevante registrar o fato de um número considerável de participantes ter assumido que iniciou por ordens médicas ou em função de problemas de saúde, mas segundo Angeli (2007) nesta fase da vida, a atividade física constante também é necessária para manter a vitalidade e disposição fundamentais para a execução das tarefas do dia a dia; a atividade mental e intelectual para entender e avaliar o mundo ao nosso redor e o convívio social para exercitar com prazer todas essas habilidades. A hidroginástica propicia e colabora para o alcance dessas metas.

    O Centro Nacional de Estatística da Saúde estima que 84% das pessoas com idade de 65 anos ou mais são dependentes de outras pessoas para executar suas tarefas cotidianas (DANTAS e OLIVEIRA apud MARANGOLI, 2009) no entanto podemos verificar que, com a prática da hidroginástica essa porcentagem de idosos dependentes pode diminuir consideravelmente, já que sua prática possibilita melhorar as capacidades físicas proporcionando uma vida mais independente, como também conduz a uma grande melhora mental pois, além de ser um exercício de fácil execução, proporciona uma grande integração entre os participantes elevando assim a auto-estima.

    A prática metódica e freqüente da hidroginástica por idosos é capaz de promover modificações morfológicas, sociais e fisiológicas, melhorando consideravelmente as funções orgânicas e psíquicas.

Benefícios da Hidroginástica para o idoso

    Segundo Bonachela (1994) com a prática regular de uma atividade física, como a hidroginástica, o indivíduo idoso pode alcançar benefícios como ter uma freqüência cardíaca mais baixa, uma vez que o coração passa a bombear o sangue com menor esforço e número de batimentos. Ocorre um aumento do VO2 máximo, fazendo com que os pulmões absorvam maior quantidade de oxigênio distribuindo-o ao organismo e proporcionando-Ihe mais energia. Com o treinamento verifica-se o aumento da massa muscular proporcionando músculos mais fortes e resistentes, com maior elasticidade. Verifica-se um aumento da amplitude articular possibilitando melhor movimentação das articulações, deixando-as mais livres. Diminui e elimina tensões mentais proporcionando um bem estar físico e psíquico, aliviando tensões do dia- a-dia.

    Para Sova (1998) a partir da prática da hidroginástica o idoso é capaz de alcançar a desintoxicação das vias respiratórias, o aumento da agilidade, percepção, esquema corporal, velocidade de ação e reação e também um aumento significativo da força e do equilíbrio. Pode-se observar melhor coordenação, diminuição significativa da gordura corporal, melhora da auto-estima, socialização e reintegração, como também nos aspectos cognitivos, melhor raciocínio e memória.

Benefícios da Hidroginástica em relação às doenças crônicas no idoso

    Dillius e Lópes (2003) registram que a artrite tem uma grande melhora com a hidroginástica, e essa é revelada em seus estudos que indicam que os exercícios diminuem os sintomas, este foi realizado em um período de 8 semanas que incluía atividades de baixo impacto, exercícios simples em pé e na posição sentada, e os resultados apresentaram que houve redução da dor e da rigidez, mantendo as articulações mais flexíveis e conseqüentemente proporcionando músculos mais fortes.

    A atividade física que promove resistência muscular pode ser considerada um elemento preventivo, uma vez que impede a atrofia e a redução da amplitude de movimento, contribuindo para melhorar a função muscular agindo sobre fatores neurológicos e sobre a densidade óssea, proporcionando sensação de bem-estar e melhor aptidão física. Conforme Nieman (1999) aptidão física pode ser considerada uma condição corporal na qual o indivíduo possui energia, vitalidade e habilidades motoras suficientes para realizar as tarefas diárias.

    Como ressalta o senso comum, fazer exercícios é bom para a saúde e Matsudo (1999) fundamenta destacando que não se faz mais necessária a discussão dos benefícios do esporte, mas sim, a forma mais correta de praticá-los visando alcançar ou manter a saúde.

    É importante ressaltar que tanto a falta quanto o excesso de exercício pode ser danoso ao organismo, especialmente em se tratando de pessoas com problemas metabólicos, como diabetes. Assim, podemos destacar que a prática do exercício físico por indivíduos diabéticos, quando bem orientado, é um "medicamento" econômico e muito saudável, sem efeitos colaterais negativos, e que, "se está bem planificado, possui a capacidade de reduzir e em alguns casos, segundo a enfermidade (tipo e grau de afecção da mesma), eliminar o consumo de medicamentos" (DULLIUS e LÓPEZ, 2000, p.5).

    A atividade física, conforme registro de Dullius e López (2000) é parte de uma vida saudável para qualquer indivíduo. No caso da Diabetes, há certo consenso de que a atividade física regular e orientada é parte importante do tratamento. Isso porque são inúmeros os benefícios que decorrem para os diabéticos em conseqüência da adequada prática. Tais benefícios são tanto de ordem físico-fisiológica quanto sócio-psicológica. De acordo com os autores, atividade física, incluindo apropriado treinamento em endurance e resistência, é a principal modalidade terapêutica para diabetes tipo 2. Infelizmente, com muita freqüência a atividade física é uma terapia pouco utilizada.

    O exercício físico melhora a captação da glicose pelos tecidos porque aumenta a permeabilidade da membrana citoplasmática, potencializando a ação da insulina, podendo ser possibilitada, inclusive, uma redução na quantidade de medicação necessária sendo utilizada para manutenção dos níveis glicêmicos (VIANNA e DAMASCENO, 2004)

    De acordo com Dullius e López, (2000) o exercício físico também fortalece todo o sistema cardiovascular e aumenta a circulação sangüínea periférica, o que favorece o controle glicêmico e a pressão arterial e aumenta o fluxo sangüíneo nos tecidos, algo fundamental para o diabético, pois, devido à freqüente hiperglicemia, há uma tendência à microvasculopatias que podem levar a complicações. Entre diabéticos, a incidência de problemas cardiovasculares é de duas a quatro vezes maior que na população em geral, colaborando aí também o exercício físico em sua prevenção

    Sendo assim, nada melhor do que colocar a atividade física orientada e o profissional que dela se ocupa como tendo um papel central no programa geral de educação e em tratamento do diabetes (DULLIUS, 2003). A escolha do melhor exercício deve se apoiar naquele que é prazeroso. Nisso o profissional de educação física tem especial formação e treinamento, podendo auxiliar na proposta, seleção adequada e estímulo à prática de atividades através de uma prescrição atenciosa e personalizada, não se obrigando o diabético a restringir-se unicamente à caminhada, tão usualmente indicada e certamente muitas vezes uma boa opção, mas não a única, podendo também utilizar-se dos benefícios que a hidroginástica pode lhe proporcionar.

    Os benefícios da atividade física no controle da pressão arterial acontecem por diversos fatores diretos e indiretos da atividade física no organismo (MATSUDO, 2002). A hipertensão provoca, de acordo com o autor, alterações cardiovasculares prejudiciais à saúde geral do indivíduo, e a prática da hidroginástica pode auxiliar a diminuição da freqüência cardíaca de repouso, débito cardíaco no repouso, resistência periférica e volume plasmático e o aumento da densidade capilar, assim, o sangue consegue difundir-se com maior facilidade reduzindo a pressão como um todo.

    Matsudo (2002) ainda registra que praticar exercícios físicos regulares como a hidroginástica pode auxiliar nas boas alterações endócrinas e metabólicas, como a diminuição da gordura corporal, diminuição dos níveis de insulina, diminuição na atividade do sistema nervoso simpático, aumento da sensibilidade a insulina e melhora da tolerância a glicose. Alterações na composição corporal são percebidas com efeito diurético, aumento da massa muscular e aumento da força muscular, além de proporcionar alterações de comportamento como diminuição do stress e da ansiedade.

    Conforme os registros de Fernandez (2001), os estudos têm mostrado que a atividade física regular, bem como a hidroginástica, vem alterando o quadro negativo da causa de osteoporose. Os ossos têm a particularidade de adaptar-se ao stress mecânico e de cargas, melhorando a mineralização do osso, fortalecendo e suportando os esforços exigidos. Está comprovada que a atividade física aumenta a massa óssea e os exercícios localizados e específicos serão benéficos nas regiões mais propensas à osteoporose.

    Weineck (2003) cita que a atividade física é de fundamental importância para a pessoa idosa, pois uma vez ativa, ela tende a melhorar sua situação tanto física como mental.

    A falta de atividade física é, em qualquer momento da vida, um fator decisivo para o desenvolvimento da osteoporose. Todos os outros fatores de risco que favorecem a osteoporose são apenas componentes adicionais que aceleram a degradação óssea na existência da inatividade física, representando, na realidade um papel secundário. Osteoporose é por excelência, a doença da inatividade física. Quem prática, no decorrer da vida, um treinamento adequado de força não tem osteoporose. (ALVES, 2008, p.4)

    Segundo Bittencourt (1999) citado por Silva (2008) a cardiologia do esporte se dedica exclusivamente a todos os aspectos morfo-fisiológicos que advém à prática da atividade física, quer por indivíduos saudáveis, sob o ponto de vista cardiológico, quer de indivíduos com patologias do coração que praticam atividades físicas e exercícios físicos. Os estudos dos aspectos preventivos em cardiologia, relacionados ao exercício físico, ainda nos levam a questões complexas e não completamente entendidas, em se tratando da gênese e evolução das doenças cardíacas, sejam elas genético-hereditárias ou adquiridas. Quanto à prática da atividade física e o coração, sabe-se que a regularidade e intensidade adequadas são componentes fundamentais para se dosar o exercício à níveis saudáveis

    Vale registrar, de acordo com Bonachela (1994) que existem algumas contra-indicações absolutas para a prática de exercício físico, como também para a hidroginástica, como as pessoas com problemas de miocardite recente, embolia pulmonar, insuficiência cardíaca grave, hipertensão arterial grave, diabéticos não controlados, febre e aneurisma. A autora ainda complementa que, para grupos de idosos, a aplicação dos exercícios podem ser os mesmos que de outros grupos, devendo-se apenas ter o cuidado de selecionar exercícios de forma mais moderada e adequada à faixa etária, respeitando-se o grau de dificuldade na execução dos movimentos, duração e intensidade de esforço.

Considerações finais

    O estudo revela que a prática regular da hidroginástica pode efetivamente melhorar a qualidade de vida dos idosos. Os resultados mostram que o idoso que a pratica se mantém mais ativo, conquistando uma vida qualitativamente mais saudável.

    As pessoas precisam se conscientizar de que a prática de atividades físicas pode prevenir diversos tipos de doenças e retardar os efeitos degenerativos do processo de envelhecimento, fazendo com que, ao chegar a uma idade mais avançada, possam usufruir de uma vida com mais qualidade.

    Os idosos tendem a procurar a atividade física de forma reativa e não preventivamente como o mais indicado. Podemos verificar que a hidroginástica, além de prevenir e retardar doenças comuns em idosos, favorece ao indivíduo o reencontro com suas possibilidades de atuar de forma independente nas ações da vida diária, proporcionando bem estar físico e, conseqüentemente maior alegria e disposição para interagir, entre outras coisas.

    É importante conscientizar o idoso que incorporar o movimento à sua vida significa dar novos rumos a sua existência, significa em outras palavras, passar a cuidar mais de si mesmo, possibilitando, por esta razão, melhor qualidade de vida.

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