Educação Física, Yôga e suas possibilidades: caso Swásthya Yôga no Parque Vaca Brava Educación Física, Yoga y sus posibilidades. El caso Swasthya Yoga en el Parque Vaca Brava |
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Acadêmica da Faculdade de Educação Física pela Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG) (Brasil) |
Thamara Cardoso Jacob |
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Resumo O presente trabalho tem como objetivo apresentar as possíveis relações entre a Educação Física e o Yôga, a partir das aulas de Swásthya Yôga realizada no Parque Sullivan Silvestre - Vaca Brava, na cidade de Goiânia/ GO. Com a pesquisa foi constatado que alguns praticantes do Yôga sentem inseguros ao dizer se o Yôga tem algum vínculo com a Educação Física. A partir dos resultados, a intervenção foi feita, por meio de folders contendo o conceito de Educação Física e do Yôga, bem como os possíveis campos em que ambos podem trabalhar juntos na contribuição do ser integral. Unitermos: Educação Física. Yôga. Praticas corporais alternativas.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 162, Noviembre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O presente artigo refere-se a uma pesquisa que foi realizada no ano de 2010, proposto pela disciplina Oficina Experimental, do curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/ UFG). O mesmo teve como objetivo conhecer as possíveis relações entre Educação Física e Yôga, através de um projeto chamado “Aulas Abertas de Swásthya Yôga” que acontece no Parque Sullivan Silvestre - Vaca Brava, na cidade de Goiânia, GO.
Os objetivos específicos foram, primeiramente, conhecer o que é Swásthya Yôga, conhecer sobre o projeto “Aulas Abertas de Swásthya Yôga”, e identificar as possíveis relações entre a Educação Física e o Yôga, com a finalidade de contribuir nas próximas pesquisas porque são poucos os estudos a respeito desse tema e também de apresentar as possibilidades de uma pratica corporal alternativa, neste caso o Yôga, dentro da Educação Física.
As “Aulas Abertas de Swásthya Yôga” são ministradas gratuitamente nos parques de Goiânia. Esse projeto de Yôga para a população é desenvolvido em diversos países como Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Inglaterra e Portugal com a parceria de uma instituição particular de Yôga e a prefeitura das cidades.
O projeto tem como objetivo difundir a filosofia de vida para um número cada vez maior de pessoas, e para promover maior qualidade de vida para a população Goianiense.
O projeto acontece devido à autorização concedida a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL) pela Diretoria de Unidades de Conservação (DIRUC), através da Associação dos profissionais de Yôga a realizar aulas de Yôga tanto no parque Vaca Brava quanto no parque Flamboyant.
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Esporte e Lazer (SEMEL), concede autorização para utilização do espaço e fornece os colchonetes para as práticas, e a Agencia Municipal do Meio Ambiente (AMMA), autoriza a área verde do parque, na grama em frente ao lago. As inscrições são feitas pelo site ou com o instrutor no dia da atividade.
Para o desenvolvimento dessa pesquisa, foi realizada entrevista semi-estruturada com perguntas abertas para os praticantes e também de um questionário com perguntas abertas com o instrutor e também diretor da instituição de Yôga. Foi ainda utilizado o diário de campo e observação participante, que consiste na integração do pesquisador observador no campo de estudo com objetivo de realizar uma investigação (GIL, 2008, p.103), analisar e descrever as aulas de Yôga no parque.
A partir da análise dos dados fora constatado que, tanto a Educação Física quanto o Yôga trazem diversos benefícios para o praticante e que tem um certo grau de relação com a Educação Física já que ambos trazem um ponto em comum que é formação do Ser integral, porém, os participantes se sentem inseguros ao afirmar que ambos tem um ponto em comum.
Diante dos resultados, elaborei uma proposta de intervenção no mês de novembro, por meio de apresentação oral e folders que abordam alguns esclarecimentos, como o conceito de Educação Física e Yôga, bem como os possíveis campos em que ambos podem trabalhar juntos na contribuição do ser integral e alguns benefícios de sua prática.
Yôga: uma filosofia prática
O Yôga é proveniente da Índia com fortes influencias do Hinduísmo, mas não é uma religião, apesar de que “sua prática, todavia, valoriza, dinamiza a vida religiosa, qualquer que seja seu credo, transformando a simples rotina em uma adesão consciente” (BLAY, 1986, p.11).
Segundo Eliade (1996), do ponto de vista etimológico, Yôga deriva da raiz yuj que significa “ligar”, “manter unido”. O Yôga é uma filosofia prática (DEROSE, 1974), ou seja, designa toda técnica de ascese (exercícios) e todo método de meditação.
De acordo com Blay (1986), não se aprende Yôga sozinho, é necessária a orientação de um mestre (guru). Na Índia, todos os outros “sistemas de filosofia”, como também todo o conhecimento ou ofícios tradicionais, são ensinados pelos mestres que, há milênios, transmitem oralmente as iniciações de pessoa para pessoa.
Com relação a pronuncia, o “Yôga na Língua Portuguesa sofreu uma mudança de gênero, passou para o feminino” (ELIADE, 1996, p.7), é escrito sempre com acento circunflexo, com Y, pronunciado com ô fechado e no gênero masculino, é uma técnica que surgiu na Índia há mais de aproximadamente 5.000 anos a.C. (DEROSE, 2009a).
Já a yóga ou ioga, segundo DeRose (2009b, p.15) surgiu no Rio de Janeiro, na década de 60 por um general chamado Caio Miranda, com função terapêutica. De acordo com DeRose (2006), Caio Miranda foi o primeiro a escrever o primeiro livro de yóga no Brasil e em português.
Swásthya Yôga: uma prece feita pelo corpo
Swásthya, que se pronuncia Suástia, significa auto-suficiência, saúde, bem-estar, conforto, satisfação, ou seja, possui significados positivos. Swásthya provém de Svástika, que se tem associação com o termo nazista. Svástika significa “auspicioso”, que é um símbolo religioso e milenar de origem Hindu. Podemos definir Swásthya Yôga, segundo DeRose (1974) como um processo de aperfeiçoamento integral do Ser Humano.
Sua pratica consiste em oito feixes de técnicas que são: mudrá (gestos reflexológicos com as mãos); pujá (retribuição ética de energia – trânsito energético); mantra (vocalização de sons); pránáyáma (expansão da bioenergia através de ensinamentos respiratórios); krújá (atividade de purificação das mucosas); ásana (técnica corporal); yôganidrá (técnica de descontração); samyama (concentração, meditação e outras técnicas mais profundas).
O projeto “Aulas Abertas de Swásthya Yôga”
As aulas de Swásthya Yôga são realizadas no parque Sullivan Silvestre - Vaca Brava, localizado no Setor Bueno, zona sul da cidade de Goiânia/ GO. O projeto acontece devido à autorização concedida a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL) pela Diretoria de Unidades de Conservação (DIRUC), através da Associação dos profissionais de Yôga a realizar aulas de Yôga tanto no parque Vaca Brava quanto no parque Flamboyant.
As aulas acontecem todos os domingos, às 10 horas da manha, no espaço reservado em frente ao lago e próximo a cabine da guarda municipal, com um pôster informativo como sinalização.
Através da pesquisa bibliográfica, percebi que o projeto acontece em diversas capitais do Brasil e do mundo, porem, há pouca divulgação das aulas para a população em geral, motivo pelo qual poucos conhecem essas aulas e as pessoas, que fazem a aula, são moradores da região ou freqüentadores do parque que tem o costume de passear pela manha.
Por que fazer Yôga
O parque nos domingos é freqüentado por um grande número de pessoas que moram na região e vão para fazer caminhada ou vão a passeio em família e com os animais de estimação. Por causa disso, os praticantes dessas aulas, são geralmente esse público que, vêem as aulas acontecendo e ficam curiosas para saber como são.
Por esse motivo, há uma rotatividade de praticantes. E por causa dessa rotatividade, tive dificuldade ao coletar os dados, pois, os praticantes que estão há mais tempo freqüentando as aulas não se dispuseram a colaborar com o estudo. E os que entraram recentemente, alegaram que não poderiam contribuir porque só haviam praticado uma só vez e que não estariam aptos a responder as questões da entrevista,
Durante as observações percebi que entre um domingo e outro havia a mesma seqüência de aula, como se não houvesse um planejamento em conjunto ou parâmetros para que as aulas acontecessem, como ocorre nas aulas de Educação Física. Notei que os àsanas eram repetidos e os instrutores diferentes.
A partir disso então, conclui através do questionário realizado com o instrutor e também diretor que, há-se um revezamento para que nenhum fique com todos os domingos comprometidos e eles têm liberdade para planejar as aulas individualmente. Para o praticante, esse método de aula é desmotivante, pois pode ser monótono ter a mesma seqüência básica por vários domingos seguidos, sem avanços na sua técnica.
A Educação Física
A Educação Física fora marcada pelas influências higiênicas, militares e laborais e para Medina (1996), a Educação Física é entendida como
(...) disciplina que se utiliza do corpo através de seus movimentos, para desenvolver um processo educativo que contribua para o crescimento de todas as dimensões (MEDINA, 1996, p.34).
De acordo com Medina (1996, p.79), a Educação Física pode ser dividida em três concepções básicas: Educação Física Convencional, Educação Física Modernizadora e a Educação Física Revolucionária. A Educação Física Convencional é a que se estrutura a partir do senso comum. Medina (1996) conceitua essa concepção como “conjunto de conhecimentos e atividades específicas que visam o aprimoramento físico das pessoas”.
Já a Educação Física Modernizadora, considera que o homem é constituído pelo corpo e mente, ou seja, o homem como Ser Integral, através do movimento. E a última concepção, a Educação Física Revolucionária que segundo Medina (1996), é a concepção mais ampla, pois é definida como a
arte e a ciência do movimento humano, que através de atividades especificas, auxiliam no desenvolvimento integral dos seres humanos, renovando-os e tranformando-os no sentido de sua auto-realização e em conformidade com a própria realização de uma sociedade mais justa e livre (MEDINA, 1996, p.81)
Assim como Medina (1996), na concepção de Educação Física Modernizadora e Revolucionária, Barbanti afirma que a Educação Física tem como papel de desenvolver o bem estar geral pelo uso de movimentos e que deve incluir tanto mente quanto corpo.
Educação Física e Yôga
A inserção do Yôga, de acordo com Sousa (2006) pode conferir à Educação Física a possibilidade de ir alem do corpo, dialogando corpo e mente contribuindo para o engrandecimento do ser humano.
A maneira de como o Yôga valoriza o corpo como um veículo de comunicação, vai de encontro com a proposta do movimento humano como forma de relação com o mundo fazendo uma reflexão sobre as possibilidades que os professores de Educação Física têm para desenvolver nos alunos suas potencialidades, contrapondo as pesquisas disciplinares do movimento humano (SOUSA, 2006).
Para o instrutor de Yôga, Educação Física não tem nenhuma relação, ele justifica que as propostas, objetivos e as metodologias são diferentes, porém, o instrutor não define quais são a metodologia nem as propostas de cada um. O provável motivo para essa declaração, é que os instrutores defendem a prática do Yôga, isoladamente, não podendo ser inserida a nenhuma outra área do conhecimento.
Por outro lado, em uma conversa informal com um dos instrutores durante uma das visitas de campo, ele afirma que há sim semelhanças como alguns movimentos da ginástica que são parecidos com o do Yôga como a posição invertida sob os ombros e também devido alguns benefícios como a melhora da respiração, que pode ser obtida tanto pelos pranayamá do Yôga quanto pela natação (área da Educação Física), e pelo fato de que todos podem praticar Yôga, não só os idosos como mostra na mídia.
Refiz a mesma pergunta com os participantes. Um deles respondeu que “Sim, para os músculos, movimenta os músculos, todos... pra educação física isso é bom, não é?”, visando somente o ponto de vista biologicista, ou seja, atribui-se sentido valorizando a anatomia e a fisiologia para a explicação e justificativa da prática de uma atividade física (RAMOS; FERREIRA, 2000).
Outra entrevistada respondeu que “não até pelo esclarecimento que eu tive aqui, então eu já sei que não tem nenhuma relação, mas... se na maneira dia-a-dia... e autocontrole e com mais controle a gente consegue mais saúde”. Quando perguntei a ela se antes do esclarecimento, ela via alguma relação entre Educação Física e Yôga, ela não quis responder.
Com relação entre o porquê da criação de uma formação específica do Yôga se, segundo BLAY (1986), a prática e a filosofia do Yôga são milenares e transmitidos de geração a geração. Como resposta, o instrutor de Yôga, diz que “na época em que o Yôga surgiu não havia livros para auxiliar a transmissão de conhecimento” e que “hoje utilizamos como material de apoio (…) para que os praticantes tenham certeza de que estão aprendendo com um instrutor que realmente estudou o Yôga”.
Para essa resposta encontramos na literatura de RIBEIRO; MAGALHÃES (1997, p.255) apud ALBUQUERQUE, que,
Os que buscam a yoga, como prática corporal por meio de exercícios yóguicos, podem freqüentar institutos de yoga, ou seja, praticar sob orientação de um professor (…) O praticante pode também realizar sozinho os exercícios, desde que tenha algum conhecimento anterior obtido com algum professor, literatura apropriada, ou vídeos de yoga.
Entre a Ginástica e Yôga, “pode-se observar que durante os movimentos, tanto em uma como na outra, o que as distingue, em princípio, é o tempo de execução” (MESQUITA; PEREIRA; ANCHIETA, 1997). A partir disso, foi perguntado ao instrutor se há alguma semelhança e diferença entre ginástica e Yôga.
Para ele, não há nenhuma semelhança e então justifica: “(...) porque um oitavo da prática atua no corpo físico e teríamos que dizer que Yôga é semelhante ao xadrez, porque melhora a concentração, ou que Yôga é parecido com o artesanato porque ambos atuam com as mãos, como nos mudrás do Yôga”.
A partir dos resultados, o plano de ação para intervenção, consistia em exposição oral dos conceitos e históricos da Educação Física e do Yôga por aproximadamente 15 minutos no final de cada aula, as semelhanças, as diferenças juntamente com os benefícios de ambos. Mas no final de cada aula, os praticantes iam embora e não teve como realizar esse momento nas aulas.
Então, através de conversas informais, tentei apresentar a importância da prática do Yôga e das atividades que compõe a Educação Física como um todo, porém não obtive resultados positivos, pois os praticantes não se interessavam por este conteúdo e tinham de ir embora para outros compromissos. Outra proposta de intervenção foi por meio de folders, que foram distribuídos aos praticantes, devido o problema de não realizar a apresentação oral.
Benefícios do Yôga
O Yôga proporciona a concentração, resistência, força, postura, equilíbrio e tônus muscular. Para os iniciantes, que é justamente o estilo das aulas oferecidas no parque, trabalham-se o reforço da estrutura biológica, uma reeducação respiratória, purificação orgânica e técnicas de descontração para eliminação de stress.
Entre os praticantes entrevistados obtive a seguinte resposta em relação aos benefícios do Yôga quanto à melhoria de vida, saúde mental do que a saúde do físico: o Yôga proporciona “relaxamento; sensação de conforto; bem-estar”. E similar a esta resposta, outra entrevistada diz “(...) eu já consigo me controlar bastante essa ansiedade e levo pro meu dia-a-dia, no trabalho sempre que eu tenho uma dificuldade ai eu volto ao que eles ensinam aqui”.
Considerações finais
A partir da análise fora constatado que, tanto a Educação Física quanto o Yôga são práticas corporais universalizadas, pois qualquer individuo pode praticar e que trazem diversos benefícios para o praticante e que tem certo grau de relação com a Educação Física já que ambos trazem um ponto em comum que é formação do sujeito em sua integralidade.
Ambos estão interligados quanto à sua finalidade, porque de acordo com Barbanti, a Educação Física tem como papel de desenvolver o bem estar geral pelo uso de movimentos e que deve incluir tanto mente quanto corpo. E o Yôga segundo DeRose (1974) é definido como um processo de aperfeiçoamento integral do Ser Humano, por ser uma filosofia prática, que assim como na Educação física inclui corpo e mente.
A relação da Educação Física com Yôga pode ser notada tambem quanto as semelhanças de alguns movimentos, como a posição invertida sob os ombros que na ginástica é conhecida como vela, a janusirsasana, paschimottanasana e dentre outros que realizamos nos alongamentos. Portanto, através da intervenção meu objetivo foi que os praticantes conhecessem um pouco mais do Yôga e também de como este pode ser inserido na área da Educação Física.
Referências
ALBUQUERQUE, Leila Marrach Basto de. As Invenções do Corpo: Modernidade e Contramodernidade. Revista Motriz. Jan-Jun 2001, Vol. 7, n.1, pp. 33-39
BARBANTI, Valdir José. O que é Educação Física. Disponível em: http://www.usp.br/eeferp/Docentes/Valdir/O%20que%20e%20Educacao%20Fisica.pdf. Acesso em: 23 ago. 2010.
BLAY, Antonio. Fundamento e Técnica do Hatha Yôga. (A.S., trad.) São Paulo: Edições Loyola, 1986.
DeROSE, L. S. Pontuário de Svasthya Yôga. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974.
_______. Yôga: Mitos e Verdades. São Paulo: Editora Uni-Yôga, 2006.
_______. Yôga a Sério. São Paulo: DeRose Editora, 2009a.
_______. TUDO SOBRE YÔGA: o que você nunca quis saber e jamais teve a intenção de perguntar. São Paulo: DeRose Editora, 2009b.
ELIADE, M. Yôga: imortalidade e liberdade. São Paulo: Palas Atena, 1996.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p.
MEDINA, João Paulo Subirá. A Educação Física cuida do corpo e... mente: bases para a renovação e transformação da educação física. São Paulo: Papirus, 1996. p.92
MESQUITA, Jam Alves. PEREIRA, Francisco Avelino. ANCHIETA, José de. Yôga na Educação Física. 1997. Disponível em: http://www.angelfire.com/ak2/jamalves/Yoga.html. Acesso em: 18 abr. 2010.
RAMOS, G. N. S.; FERREIRA, L. A. Parâmetros curriculares nacionais: educação física e saúde. Corpoconsciência, Santo André, v.5, p.55-63, 2000.
SOUSA, Esther de. Yoga Milenar: Uma “Nova” Visão de Ser Humano. 09 mar. 2006. Disponível em: http://www.trimurtiyoga.net/images/artigo_combrase.pdf. Acesso em: 03 mai. 2010.
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