Creatina no esporte: revisão de literatura La creatina en el deporte: una revisión de la literatura |
|||
*Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Laboratório de Farmacologia e Fisiologia **Faculdade de Educação e Artes, Curso de Educação Física Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP (Brasil) |
Paulo Cesar Caetano Júnior* Silvia Regina Ribeiro** Lia Campos Lemes** Antônio Carlos Prianti Junior* Wellington Ribeiro* |
|
|
Resumo A suplementação esportiva juntamente com a prescrição e controle das densidades do treinamento, tem sido foco das pesquisas cientificas relacionada ao treinamento esportivo. A creatina (Cr) vem sendo bastante estudada, visto que parece estar relacionada com o aumento da performance física. Desta forma, o trabalho do tipo revisão de literatura, objetivou verificar o efeito da suplementação de Cr na performance física de atletas. De acordo com os estudos, os principais benefícios encontrados foram: aumento do percentual de proteína corporal; melhora do desempenho em exercícios de curta duração e alta intensidade; aumento da força isométrica e; redução do lactato sanguíneo pós exercício. Conclui-se que a Cr quando associada ao treinamento, pode contribuir positivamente para a melhora da performance física de atletas, principalmente das modalidades caracterizadas de curta duração e alta intensidade. Unitermos: Creatina. Performance. Atletas.
Abstract The sports supplement along with prescription and control of the thickness of training, has been the focus of scientific research related to athletic training. Creatine has been widely studied, since it seems to be associated with increased physical performance. Thus, the work of the type of literature review aimed to determine the effect of creatine supplementation on physical performance of athletes. According to studies, the main benefits were: increased percentage of body protein, improves performance in exercises of short duration and high intensity, and increased isometric force, reduction in blood lactate after exercise. It is concluded that Cr when associated with training, can contribute positively to the improvement of physical performance of athletes, mainly characterized the modalities of short duration and high intensity.Keywords: Creatine. Performance. Athletes .
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 162, Noviembre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Atualmente, a suplementação esportiva juntamente com o treinamento, tem sido foco das pesquisas cientificas relacionadas ao desempenho físico (ALTIMARI et al., 2010; TORRES-LEAL et al., 2010), visto que a suplementação tornou-se um mecanismo para suprir as células com grande quantidade de energia a ser destinada durante esforço físico (OLIVOTO; ORDÁS, 2004).
A Cr é um tipo de ergogênico nutricional bastante estudado e utilizado no meio esportivo (TRABBOLD, 2010), que pode melhorar o rendimento em exercícios de força e potência, além de auxiliar na hipertrofia (LINCK et al., 2011).
Estudos destacam sua influência no metabolismo energético e síntese protéica, através do seu papel no armazenamento de glicogênio e na atividade de células satélites no tecido muscular (FRANCO et al., 2007; FUKUDA et al., 2010; TORRES LEAL; MARREIRO, 2008).
Entretanto, existem controvérsias dos benefícios supracitados em função do treinamento (SPILLANE et al., 2009) e de diferentes metodologias aplicadas, que podem mistificar tais efeitos (SILVA; BRACHT, 2001).
Com base no pressuposto, o presente estudo objetivou verificar, através de revisão de literatura, os principais efeitos da Cr na performance física de atletas.
Creatina (Cr): breve histórico
Inicialmente, a Cr sobre o organismo humano foi apresentada por Hunter no ano de 1928. No entanto, sua forma fosforilada, denominada fosfocreatina (PCr), foi descrita em 1927 (BRANCH; KREIDER; WILLIANS, 2000). A função da Cr durante o exercício na sua recuperação passou a ser pesquisada a partir de 1967 (HUG et al., 2005).
Com a necessidade de atualização da Portaria SVS/MS n. 222/1998, a ANVISA permitiu a utilização de Cr ao verificar que os consensos científicos (nacionais e internacionais) sobre o tema apresentavam nova fundamentação científica que comprovava a eficácia da mesma, para atletas em exercícios repetitivos de alta intensidade e curta duração. Segundo Peralta e Amancio (2002), a Cr está fora da lista de substâncias proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional, sendo assim, seu consumo não é considerado doping.
De acordo com Wilmore e Costill (2001), os ergogênicos, com a função de promover um aumento do desempenho físico e da capacidade fisiológica, são divididos em farmacológicos, fisiológicos, psicológicos e nutricionais. A Cr por sua vez é classificada como um ergogênico fisiológico.
Características e síntese da Cr
Considerada um constituinte nutricional encontrado naturalmente em alimentos de origem animal e sintetizado pelo organismo humano, principalmente no fígado, a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina (WALKER, 1979), a Cr é um composto nitrogenado produzido a partir da transferência de um grupo amino da arginina para a glicina numa reação de transaminação, formando o guanidinoacetato e ornitina, onde serão sintetizados nos rins e transportados para o fígado (WYSS; KADDURAH-DAOUK, 2000).
O grupo metil proveniente da metionina forma o S–adenosilmetionina, que em seguida é transferido para o guanidinoacetato, formando a Cr (Figura 1).
Figura 1. Reações enzimáticas na formação da creatina (TORRES-LEAL; MARREIRO, 2008)
A musculatura esquelética capta a Cr através de um transportador de membrana (Creat) de alta intensidade dependente de sódio (Na+) e cloro (Cl-) , semelhante aos transportadores da dopamina, serotonina, norepinefrina, glicina e taurina, ambos agem contra um gradiente de concentração (GUERRERO-ONTIVEROS; WALLIMANN, 1998).
De acordo com Mendes e Tirapegui (2002), a concentração média de Cr no músculo esquelético é de 120 mmol/kg de massa seca, representando 95% da quantidade total de creatina; os 5% são armazenados no coração, fígado, rim e cérebro, sob duas diferentes formas, Cr livre (40%) e PCr (60%). No plasma, a concentração normal de Cr pode variar de 50 -100 mmol/L.
Um nível de Cr livre no tecido muscular facilita o restabelecimento e conservação da PCr, já que este composto constitui a fonte mais importante para restabelecer o composto utilizado por todas as células do organismo para obter energia, adenosina trifosfato - ATP (WILMORE; COSTILL, 2001).
O tecido muscular não possui a capacidade de sintetizar Cr, com isso, é biodisponibilizada a partir do sangue mediante um gradiente de concentração saturável, dependente de Na+ e Cl-. A demanda diária de Cr é atendida tanto por absorção intestinal de Cr na dieta ou por biossíntese. O primeiro passo da biossíntese de Cr ocorre principalmente no rim, enquanto o fígado é o principal órgão responsável pela metilação subseqüente de guanidinoacetic ácida para Cr. A Cr e PCr muscular são convertidas para creatinina (Crn), difundindo-se para fora das células, sendo excretada pelos rins na urina - Figura 2 (WYSS; KADDURAH-DAOUK, 2000).
Figura 2. Esquema de via metabólica de Cr do corpo (Adaptado de Wyss e Kaddurah-Daouk, 2000)
A necessidade diária de Cr, segundo alguns estudos, é de aproximadamente 2 g/dia para um indivíduo adulto do sexo masculino de 70 kg, não praticante de atividade física (BRANCH; KREIDER; WILLIANS, 2000; WALKER, 1979).
A variação do conteúdo celular de Cr é dependente da dieta e mais precisamente do uso de suplementos alimentares a base de creatina (IPSIROGLU et al., 2001).
Vale destacar, que apesar dos mecanismos pelos quais as células regulam os estoques intracelulares de Cr, ainda não estarem totalmente esclarecidos, estudos relatam a sensibilidade dos transportadores e a quantidade de armazenamento do composto na célula, como alguns fatores contribuintes para a concentração de Cr nas células musculares (FITCH et al., 1968).
Sabe-se que o restabelecimento da PCr acontece durante os períodos de repouso ou esforços de baixa intensidade, por meio de um processo que implica na união da creatina armazenada em forma "livre" com um fósforo, sendo assim, torna-se evidente a importância dos altos níveis de Cr intracelular (TARNOPOLSKY; MACLENNAN, 2000).
A enzima creatina quinase tem a função de fosforilar a Cr em PCr dentro da célula, durante o repouso. Além disso, esta enzima promove um reservatório energético prontamente disponível, previne um aumento da Adenosina Difosfato (ADP) livre intracelular, assim como, permite a sinalização para início da glicogenólise no exercício (STRYER, 1995).
Segundo Casey et al., (1996), as fibras do tipo II apresentam maiores concentrações de Cr e PCr, e hormônios como catecolaminas, insulina e insulina (IGF-1), podem estimular o transporte de creatina para o tecido muscular (ODOOM; KEMP; RADDA, 1996).
As doses em excesso ingeridas são removidas do plasma pelos rins e excretada na urina, sob a forma de Crn decorrente da degradação da PCr, através da enzima creatininase, por meio de uma reação irreversível (GREENHAFF, 2001). É importante ressaltar que sua absorção gastrointestinal é realizada por transporte ativo (VANDENBERGHE et al., 1997).
Autores destacam que a suplementação de Cr contribui para excreção de creatinina na urina, possivelmente devido ao incremento dos estoques de Cr corporal (VOLEK et al., 2004; VANDENBERGHE et al., 1997).
O fornecimento de energia temporária juntamente com manutenção da taxa de ressíntese de ATP encontra-se como principais funções da Cr, assim como promove o fornecimento de prótons hidrogênio e regula a glicólise (YOUNG; YOUNG, 2002).
Diversos estudos demonstraram efeitos benéficos relacionados à suplementação com Cr, contudo, alguns têm associado a sua suplementação a alguns efeitos colaterais, particularmente sobre o fígado e rins (POORTMANS et al., 2005; TARNOPOLSKY et al., 2003).
Creatina no Esporte
A suplementação esportiva tem sido foco das pesquisas cientificas relacionada ao treinamento esportivo, visto que a suplementação tornou-se um mecanismo para suprir as células com grande quantidade de energia a ser destinada ao aumento brusco nos esforços físicos (OLIVOTO; ORDÁS, 2004).
A Cr vem sendo bastante estudada, visto que parece estar relacionada com o aumento da performance em exercício físico. Segundo Torres Leal e Marreiro (2008), mostraram através de vários estudos a contribuição da Cr no metabolismo energético e na síntese protéica, através de seu papel no armazenamento de glicogênio e na maior atividade de células satélites no tecido muscular. Com isso, a redução de creatina celular interfere negativamente no exercício, principalmente de alta intensidade (TARNOPOLSKY; MACLENNAN, 2000).
Apesar da Cr potencializar a performance em exercícios anaeróbios (GOMES; AOKI, 2005), a melhora da mesma neste tipo de exercício, não depende apenas do aumento dos níveis intramusculares de PCr e do diâmetro das fibras musculares. Segundo alguns autores a melhora da performance ocorre especialmente em virtude dos aumentos da quantidade de proteína contrátil, da atividade enzimática e do padrão de recrutamento das fibras musculares; sugerindo que essas condições não sofrem ação direta com a suplementação de Cr (GREENHAFF et al., 1993).
Em contrapartida, estudos encontraram maior percentual de proteína corporal com a suplementação de Cr, em animais e humanos (FRANCO, et al., 2007; LEMON, 2002). O que promoveria maior capacidade contrátil para realizar o exercício anaeróbico alático (VOLEK et al., 2004).
Segundo Franco et al. (2007), a suplementação de Cr juntamente com treinamento de potência, durante seis semanas envolvendo animais, não afetou significativamente a performance de salto vertical, mas alterou a massa corporal magra. Ambos promoveram, independentemente, aumento da incorporação de proteína, redução do percentual de gordura, sem alteração do conteúdo hídrico.
Prado et al. (2007), verificaram que a suplementação com Cr durante 10 dias potencializou o desempenho em sprints consecutivos de 30 metros e observaram aumento significativo da massa corporal, em atletas de basquetebol. Sugerindo que tal aumento ocorre em função da retenção de líquido no compartimento intramuscular.
Como todo suplemento alimentar, a Cr pode contribuir para uma melhor performance, decorrente principalmente por um aumento dos níveis de concentração intracelular de energia. No entanto, outros fatores devem ser considerados, como as etapas e períodos de treinamento e, diferentes metodologias aplicadas (SILVA; BRACHT, 2001).
Os mesmos destacam, que a suplementação com Cr pode não alterar a capacidade fisiológica de resistir ao exercício, já que os estudos, por eles analisados, mostraram que a utilização da mesma não influencia no consumo e absorção de oxigênio, e ainda na produção muscular de lactato.
Adultos jovens treinados submetidos a oito semanas de suplementação com Cr monohidratada (20 g.d-1 por cinco dias, seguida de 3g.d-1 por 51 dias), não apresentaram melhor desempenho anaeróbio em uma única série no teste de Wingate, mesmo controlados a níveis de aptidão física e hábitos alimentares antes e durante o período de suplementação (ALTIMARI et al., 2010).
De acordo com Torres-Leal et al. (2010), a suplementação com Cr de forma aguda favoreceu para uma melhora na performance de jogadores de futebol, em corridas de curta duração e alta intensidade. Fukuda et al. (2010), que após avaliar indivíduos ativos, sugere que a ingestão de Cr pode ser usada antes da competição por atletas para proporcionar melhorias nas atividades consideradas anaeróbias, de alta intensidade e curta duração.
Lee, HYPERLINK "http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=%22Lin%20JC%22%5BAuthor%5D"Lin e HYPERLINK "http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=%22Cheng%20CF%22%5BAuthor%5D"Cheng (2011), suplementaram indivíduos ativos com Cr associada à cafeína, e encontraram aumento no desempenho dos mesmos, em corridas intermitentes de alta intensidade com a ingestão de cafeína após suplementos de Cr.
Com o objetivo de investigar os efeitos da suplementação aguda com Cr monoidratada (0,3g/kg por sete dias), no desempenho da potência anaeróbia de atletas de elite do mountain bike, Molina, Roccog e Fontana (2009), encontraram aumento no instante da potência pico, no teste de Wingate em atleta, sugerindo melhora na performance física, durante o trabalho de alta intensidade e curta duração.
Graef et al (2009), constatou uma melhora no limiar ventilatório em indivíduos ativos do sexo masculino, utilizando a Cr como fonte de suplementação durante treinamentos intervalados de alta intensidade.
Utilizando piruvato e citrato de Cr como forma de suplementação, Jäger et al (2008), encontraram melhoria na realização de exercícios intermitentes de intensidade máxima, e em exercícios de resistência, decorrente do aumento da atividade metabólica aeróbica. Kerksick et al (2009), observaram alterações positivas na composição corporal e força dos participantes. Após avaliar vinte e quatro homens treinados suplementados com Cr e submetidos a um protocolo de treinamento de resistência.
Em um grupo de trinta homens não treinados submetidos a um regime com suplementação de Cr, Cr ester etil, placebo separados por grupos e a um treinamento de resistência durante sete semanas, Spillane et al (2009), encontraram mudanças na composição corporal, massa muscular, força e potência entre os mesmos. A pesquisa mostrou resultado de que as diferentes formas de Cr não causaram diferenciação no resultado entre os grupos, e as melhorias obtidas provavelmente vieram do treinamento e não da suplementação.
Buford et al (2007), destacam que a Cr associada ao treinamento promove, melhora da capacidade anaeróbica, força e massa magra.
Outro estudo sugere que a suplementação com Cr, em mulheres fisicamente ativas, aumenta a força isométrica máxima e que a amplitude do EMG pode ser utilizada como indicador dessas alterações de desempenho (MEDEIROS et al., 2010).
Moraes et al. (2004), observaram retenção hídrica corporal em conseqüência do aumento da massa magra, em jovens nadadores. No entanto, sem efeito significativo sobre o desempenho e pico de lactato sanguíneo, durante 5 dias, de suplementação de 5g de Cr+50g de maltodextrina, 4 vezes ao dia.
Em contrapartida, Odland et al. (1997), encontraram diminuição da lactacidemia após exercício, o que pode ser explicado pela velocidade de ressíntese da PCr muscular aumentada durante os períodos de recuperação entre as séries de exercícios para sujeitos suplementados com Cr (TARNOPOLSKY; MACLENNAN, 2000).
Olivoto e Ordás (2004) observaram que do ponto de vista metabólico e fisiológico, a suplementação de Cr monohidratada pode gerar modificações significativas no metabolismo anaeróbio, com níveis de modificação que dependem da dosificação a ser utilizada, em animais. Destacando ainda, que este ergogênico não tem a função de gerar aumento nas valências de força, resistência anaeróbia ou aumento no incremento de massa muscular e, sim promover uma reserva adicional de energia, no nível de bioenergética anaeróbia.
Por fim, o gráfico 1 apresenta a distribuição da freqüência de estudos supracitados, segundo os principais benefícios encontrados, após suplementação com Cr, em atletas e em indivíduos ativos.
Considerações finais
De acordo com os estudos descritos no presente trabalho, 87% encontraram alterações positivas no desempenho físico em humanos após suplementação com Cr. Os principais benefícios encontrados foram: aumento do percentual de proteína corporal; melhora do desempenho em exercícios anaeróbios; aumento da força isométrica e; redução do lactato sanguíneo pós exercício. Vale ressaltar, que o aumento da porcentagem de proteína corporal e a melhora do desempenho em exercícios anaeróbios foram os mais encontrados entre os estudos, envolvendo seres humanos.
Conclui-se que a Cr quando associada ao treinamento, pode contribuir positivamente na performance física de atletas, principalmente de modalidades de curta duração e alta intensidade. No entanto, novas investigações envolvendo Cr e atletas são necessárias, devido grande parte dos estudos, utilizarem indivíduos ativos e não atletas.
Referências
ALTIMARI, L. R. et al . Efeitos da suplementação prolongada de creatina mono-hidratada sobre o desempenho anaeróbio de adultos jovens treinados. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 16, n. 3, June 2010.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria SVS/MS n. 222/1998. Brasília, DF: DOU, 1998 Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/LEI/LEI%5B2705-1-0%5D.HTM, Acesso em: 23 jan. 2011.
BRANCH, J. D.; KREIDER, R. B.; WILLIANS, M. H. Creatina. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 2000.
BUFORD, W. T. et al. International Society of Sports Nutrition position stand: creatine supplementation and exercise. J. Int. Soc. Sports Nutr., v. 4, p.6, 2007.
CASEY, A. et al. Metabolic response of type I and II muscle fibers during repeated bouts of maximal exercise in humans. Am. J. Physiol. Endocrinol. Metab., v.271, n.1, p.38-43, 1996.
FITCH, C. D. et al. Creatine metabolism in skeletal muscle. 3. Specificity of the creatine entry process. J. Biol. Chem., v.243, n.8, p.2024-2027, 1968.
FRANCO, Frederico S. C. et al. Efeitos da suplementação de creatina e do treinamento de potência sobre a performance e a massa corporal magra de ratos. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 13, n. 5, Oct. 2007.
FUKUDA, D. H. et al. The effects of creatine loading and gender on anaerobic running capacity. J. Strength Cond. Res., v.24, n.7, p.1826-1833, 2010.
GOMES, Rodrigo Vitasovic; AOKI, Marcelo Saldanha. Suplementação de creatina anula o efeito adverso do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força. Rev. Bras. Med. Esporte, Niterói, v. 11, n. 2, Apr. 2005.
GRAEF, J. L. et al. The effects of four weeks of creatine supplementation and high-intensity interval training on cardiorespiratory fitness: a randomized controlled trial. J. Int. Soc. Sports Nutr., v. 6, p. 18, 2009.
GREENHAFF, P. L. et al. Influence of oral creatine supplementation on muscle torque during repeated bouts of maximal voluntary exercise in man. Clin. Sci. (Lond)., v.84, p.565-571, 1993.
GREENHAFF, P. L. The creatine-phosphocreatine system: there's more than one song in its repertoire. J. Physiol., v.3, p.537, 2001.
GUERRERO-ONTIVEROS, M. L.; WALLIMANN T. Creatine supplementation in health and disease. Effects of chronic creatine ingestion in vivo: down-regulation of the expression of creatine transporter isoforms in skeletal muscle. Mol. Cell. Biochem., v.184, n.1, p.427-437, 1998.
HUG, F. et al. Metabolic recovery in professional road cyclists: a 31P-MRS study. Med. Sci. Sports Exerc., v.37, n.5, p.846-852, 2005.
IPSIROGLU, O. S., et al. Changes of tissue creatine concentrations upon oral supplementation of creatine-monohydrate in various animal species. Life Sci., v.69, n.15, p.1805-1815, 2001.
JÄGER, R. et al. The effect of Russian Tarragon (artemisia dracunculus L.) on the plasma creatine concentration with creatine monohydrate administration. J. Int. Soc. Sports Nutr., v. 5, n. s1, p.4, 2008.
KERKSICK, C. M. et al. The effects of creatine monohydrate supplementation with and without D-pinitol on resistance training adaptations. J. Strength Cond. Res., v. 23, n.9, p. 2673-2682, 2009.
LEE, C. L.; LIN, J. C.; CHENG, C. F. Effect of caffeine ingestion after creatine supplementation on intermittent high-intensity sprint performance. Eur. J. Appl. Physiol., v. 111, n. 8, p.1669-1677, 2011.
LEMON, P. W. Dietary creatine supplementation and exercise performance: why inconsistent results? Can. J. Appl. Physiol., v.27, n.6, p.663-681, 2002.
LINCK, L.; RODRIGUES, G.; MASCARENHAS, M. Creatina, da biossíntese à aplicação: um estudo de revisão. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v.16, n.159, 2011. http://www.efdeportes.com/efd159/creatina-da-biossintese-a-aplicacao.htm
MEDEIROS, R. J. D. et al. Efeitos da suplementação de creatina na força máxima e na amplitude do eletromiograma de mulheres fisicamente ativas. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 16, n. 5, Oct. 2010.
MENDES, R. R.; TIRAPEGUI J. Creatine: the nutritional supplement for exercise: current concepts. Arch. Latinoam. Nutr., v.52, n.2, p.117-27, 2002.
MOLINA, G. E.; ROCCO, G. F.; FONTANA, K. E. Desempenho da potência anaeróbia em atletas de elite do mountain bike submetidos à suplementação aguda com creatina. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v. 15, n. 5, Oct. 2009.
MORAES, M. R. et al. Suplementação de monoidrato de creatina: efeitos sobre a composição corporal, lactacidemia e desempenho de nadadores jovens. Motriz, Rio Claro, v.10, n.1, p.15-24, 2004.
ODLAND, L. .M. et al. A. Effect of oral creatine supplementation on muscle [PCr] and short-term maximum power output. Med Sci Sports Exerc., v.29, n.2, p.216-219, 1997.
ODOOM, J. E.; KEMP, G. J.; RADDA, G. K. The regulation of total creatine content in a myoblast cell line. Mol. Cell. Biochem., v.158, n.2, p.179-188, 1996.
OLIVOTO, R. R.; ORDÁS, J. A. Y. A influência da suplementação de creatina monohidratada no acumulo de lactato sanguíneo. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v.10, n.68, 2004. http://www.efdeportes.com/efd68/creatina.htm
PERALTA, José; AMANCIO, Olga Maria Silverio. A creatina como suplemento ergogênico para atletas. Rev. Nutr., Campinas, v. 15, n. 1, Jan. 2002.
POORTMANS, J. R. et al. Effect of oral creatine supplementation on urinary methylamine, formaldehyde, and formate. Med. Sci. Sports Exerc., v.37, n.10, p.1717-1720, 2005.
PRADO, R. G. et al. Suplementação de creatina potencializa o desempenho de sprints consecutivos em jogadores de basquetebol. Rev. bras. ciênc. mov., v. 15, n.1, p. 23-28, 2007.
SILVA, E.; BRACHT, A. Creatine, energetic function, metabolism and supplementation effects on sports. J. phys. educ./UEM, v.12, n.1, 2008.
SPILLANE M, et al. The effects of creatine ethyl ester supplementation combined with heavy resistance training on body composition, muscle performance, and serum and muscle creatine levels. J. Int. Soc. Sports Nutr., v. 6, p. 6, 2009.
STRYER, L. Bioquímica. 4. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 1995.
TARNOPOLSKY, M. A. et al. Histological assessment of intermediate- and long-term creatine monohydrate supplementation in mice and rats. Am. J. Physiol. Regul. Integr. Comp. Physiol., v.285, n.4 p.762-769, 2003.
TARNOPOLSKY, M. A.; MACLENNAN, D. P. Creatine monohydrate supplementation enhances high-intensity exercise performance in males and females. Int. J. Sport Nutr. Exerc. Metab., v. 10, n.4, p. 452-463, 2000.
TORRES-LEAL, F. L. et al. Efeito da creatina monohidratada na produção de energia e fadiga durante sprints anaeróbicos em jogadores de futebol. Braz. J. Health, v.1, n.2, p.156-164, 2010.
TORRES-LEAL, F. L.; MARREIRO, D. N. Considerações sobre a participação da creatina no desempenho físico. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum., v.10, n.3, p.294-300, 2008.
TRABBOLD, V. Os significados do corpo para os adolescentes, masculinos que freqüentam academias de ginástica. Revista Eletrônica, v. 9, n.3, p. 89-96. 2010.
VANDENBERGHE, K. et al. Long-term creatine intake is beneficial to muscle performance during resistance training. J. App. Physiol., v. 83, n.6, p.2055-2063, 1997.
VOLEK, J. S. et al. The effects of creatine supplementation on muscular performance and body composition responses to short-term resistance training overreaching. Eur. J. Appl. Physiol., v.91, p.628-637, 2004.
WALKER, J. B. Creatine: Biosyntesis, regulation and function. Adv. Enzymol. Relat. Areas Mol. Biol., v.50, p.177-242, 1979.
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São Paulo: Manole, 2001.
WYSS, M.; KADDURAH-DAOUK, R. Creatine and creatinine metabolism. Physiol. Rev., v.80, n.3, p.1107-1213, 2000.
YOUNG, J. C.; YOUNG, R. E. The effect of creatine supplementation on glucose uptake in rat skeletal muscle. Life Sci., v.71, p.1731-1737, 2002.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 16 · N° 162 | Buenos Aires,
Noviembre de 2011 |