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Considerações sobre bioimpedância como 

método para a avaliação da composição corporal

Consideraciones sobre la bioimpedancia como método de evaluación de la composición corporal

 

*Professora MSc. do Curso de Educação Física da UNIMONTES

Professora Das Faculdades Integrada Pitágoras. Doutoranda

em Ciências do Desporto na Universidade de Trás-os Montes

e Alto D’ouro em Portugal

**Professora MSc. do Curso de Educação Física da UNIMONTES

Doutoranda em Ciências do Desporto na Universidade

de Trás-os Montes e Alto D’ouro em Portugal

***Professor Adjunto do Centro Desportivo da Universidade Federal de Ouro Preto, MG

****Professor MSc. do curso de Educação Física da Faculdade de Minas, Muriaé

*****Professora MSc. das Faculadades Pitágoras. Doutoranda na UFMG

Josiane Santos Brant Rocha*

Betânia Maria Passos Ogando**

Jairo Antônio da Paixão***

Guilherme Tucher****

Daniela Araújo Veloso Popoff*****

josianenat@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo tem como objetivo apresentar informações sobre a bioimpedância elétrica como método empregado para avaliação da composição corporal. A literatura revista aponta para o fato de a bioimpedância se mostrar como um método eficaz na aferição dos compartimentos corporais em diversas situações clínicas como desnutrição, traumas, pré e pós-operatório, doenças hepáticas, insuficiência renal, gestação, em crianças e atletas. No entanto, há que se considerar limitações como, por exemplo, se o indivíduo apresentar hiper hidratação, o valor da massa magra fica superestimado. Logo, a alteração no estado de hidratação torna-se uma limitação deste método.

          Unitermos: Bioimpedância elétrica. Método. Composição corporal.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 162, Noviembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A bioimpedância surgiu através de estudos pioneiros realizados por Thomasetts na década de 1962, entretanto somente a partir de 1980, que esta técnica foi amplamente empregada. Considerada segura, rápida, aplicável à prática clínica e na investigação científica (JACOBS, 1997) não expõe o paciente a radiações ionizantes (KYLE et al., 2004) e oferece um meio simples de estimar o tecido de massa magra. Provavelmente, trata-se do melhor método para a avaliação da composição corporal em nível de grandes populações (CHUMLEA et al., 1995; HEYMSFIELD et al., 2000). Possui relativa simplicidade e alta reprodutibilidade (CHUMLEA et al., 1995).

    Os aparelhos de bioimpedância tornaram-se disponíveis comercialmente, podendo exibir automaticamente a composição corporal após a medição da impedância. Caracterizam-se por diferenças nos eletrodos (quanto ao número, o tipo e colocação) freqüência da corrente elétrica e posição corporal (DEMURA; SATO; KITABAYASHI, 2004). Devido a sua facilidade e praticidade de manuseio, configura-se como uma forma eficaz de se obter uma boa estimativa de gordura corporal nos indivíduos. Recentemente, avanços tecnológicos resultaram em algumas mudanças e melhorias nas metodologias da bioimpedância. O método tradicional, também conhecido como eletrofísico da bioimpedância, continua a ser usado freqüentemente. Uma corrente elétrica é injetada a uma freqüência de 50KHz, sendo usada para medir a bioimpedância do corpo, desde o pulso até o tornozelo, com o propósito de estimar a quantidade total de água (TBW- total body water) e massa livre de gordura (FFM - fat-free mass) corporal (HEYWARD; WAGNER, 2004). No intuito de implementar o seu uso clínico, muitos investigadores empregam abordagens diferenciadas por meio das variações da freqüência de corrente elétrica (HEYWARD; WAGNER, 2004) .

    Os tecidos biológicos funcionam como condutores ou isoladores da corrente elétrica que tendem a prosseguir o caminho para oferecer menor resistência (HEYWARD; WAGNER, 2004). Os tecidos magros são altamente condutores de corrente elétrica devido à grande quantidade de água e eletrólitos, apresentando baixa resistência à passagem da corrente elétrica (KYLE et al., 2004). Por outro lado, a gordura, os ossos e a pele constituem um meio de baixa condutividade apresentando elevada resistência (BAUMGARTNER, 1998). Para a medição da diferença destes constituintes corporais é usada uma corrente elétrica imperceptível. A corrente elétrica é introduzida pelos eletrodos distais e captada pelos eletrodos proximais, gerando vetores de resistência (medida de oposição pura ao fluxo de corrente elétrica através do corpo) e reatância (oposição ao fluxo de corrente causada pela capacitância produzida pela membrana celular). Assim, após identificar os níveis de resistência (medida da oposição à corrente elétrica pelo corpo) e reatância, é calculada a razão entre esses componentes, obtendo-se o valor da impedância.

Métodos comuns para avaliação corporal através da bioimpedância

    No modelo paralelo da bioimpedância, os resistores do corpo são arranjados em série. Este modelo pode utilizar o método tradicional e o método segmental da bioimpedância. Nesses métodos, os instrumentos são configurados para que o resistor e o capacitor permaneçam ligados em série (HEYWARD; WAGNER, 2004).

    No método segmental, as partes do corpo com pequenas áreas têm grandes efeitos na bioimpedância. Por exemplo, o braço, que representa mais de 1% do peso do corpo, contribui para 25% da impedância do corpo (HEYWARD; WAGNER, 2004). Embora a região do tronco represente mais do que massa livre de gordura, ela contribui pouco para a resistência de uma parte do corpo (ORGAN; BRADHAM et al., 1994). Entretanto, pesquisas sugerem que o método de multifreqüência BIA segmentada é o mais utilizado em pacientes que necessitam realizar hemodiálise (SONG et al., 1999). A este método segmental da bioimpedância aplica-se o modelo em série e o modelo paralelo (HEYWARD; WAGNER, 2004).

    O método de multifreqüência BIA é usado para estimar a quantidade total de água, e monitorar as mudanças na composição corporal em populações clínicas (HEYWARD; WAGNER, 2004). Como na multifreqüência, muitos dados tornam-se difíceis de ser interpretados, Thomas e Whitehead et al. (1993), resumiu seis modelos para analisar os dados da composição corporal através do método de multifreqüência BIA. O modelo Cole que usa valores de resistências à freqüência zero a infinito é recomendado para analisar dados da composição corporal e para ter acesso quantidade total de água em pacientes com distribuição de fluidos anormais.

    Recentemente foi introduzida uma técnica com Oito-polar na bioimpedância multifreqüência com três características interessantes: (1) o uso prático de eletrodos tátil para medir resistências segmentar em múltiplas freqüências, (2) a ausência de necessidade de padronizar sujeitos antes da análise da postura e, (3) a rapidez das medições. Estas características apresentadas têm o potencial de reduzir a medição de vezes, em comparação a outro aparelho de bioimpedância, tornando esse instrumento ideal para estudos epidemiológicos (BEDOGNI et al., 2002).

    A análise de impedância bioelétrica sugere equações de estimativa baseada em modelos específicos para diferentes tipos de populações ou generalizações (HEYWARD, 2002). Essas equações proporcionam estimativas aceitáveis de massa livre de gordura, água corporal total e medidas de bioimpedância (HEYMSFIELD et al., 2005). Como alternativa para equações específicas de população, podem-se aplicar equações generalizadas de bioimpedância desenvolvidas para populações heterogêneas variando em idade, sexo e gordura corporal (HEYWARD, 2002). Essas equações requerem que se obtenham resistência e reatância diretamente do analisador de bioimpedância. Entretanto, existem softwares que permitem selecionar uma equação de bioimpedância apropriada para estimar a massa livre de gordura do avaliado em função das características físicas (idade, etnia, nível de atividade física e nível de gordura corporal.

    Assim, é objetivo desse estudo discorrer sobre aspectos relacionados ao método de bioimpedância e sua aplicabilidade para a avaliação da composição corporal.

Material e métodos

    Inicialmente levantou-se a produção do conhecimento sobre a bioimpedância como método de avaliação da composição corporal. Estabeleceu-se como referência para este estudo o emprego de técnicas de uma pesquisa bibliográfica, feito desta uma análise qualitativa. De acordo com Lakatos e Marconi (2007), a bibliografia pertinente oferece meios para definir e resolver não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas em que os problemas não se cristalizaram suficientemente.

Procedimentos para a avaliação da composição corporal

    A avaliação da bioimpedância é baseada em pressupostos e princípios relacionados com a forma geométrica corporal e com a oposição à passagem da corrente elétrica da pessoa avaliada (HEYWARD; WAGNER, 2004). Desta forma, é tomado como pressuposto na avaliação da bioimpedância que o corpo humano é geometricamente parecido com um cilindro perfeito. A oposição à corrente elétrica é diretamente proporcional à altura do condutor e inversamente proporcional à sua área de seção transversa, a uma freqüência fixa de 50 KHz (HEYWARD,2002).

    A previsão de água corporal total através da análise da bioimpedância é comumente realizada a partir de toda resistência do organismo, ou seja, o valor de R obtido através da aplicação de uma corrente alternada através de eletrodos localizados nas mãos e pés. A corrente elétrica é aplicada ao corpo do sujeito através da utilização de analisadores de freqüência fixa ou de multifreqüência. A passagem desta corrente se torna mais fluída quando o organismo for abundante em água e eletrólitos. A quantidade de adiposidade corporal dificulta a passagem desta corrente devido ao fato desta possuir menor quantidade de água. Como a quantidade de água na massa isenta de gordura é relativamente elevada, esta variável, pode ser calculada a partir da estimativa de água corporal total.

    A avaliação da composição corporal no aparelho InBody 720 (Biospace, Coreia) deve ser realizada respeitando os procedimentos apresentados no respectivo manual. Antes da realização da avaliação através da bioimpedância, é importante que sejam cumpridas as seguintes condições de pré-teste, (1) estar em jejum, (2) não consumir álcool 48 antes do teste, (3) não realizar exercício de intensidade moderada a elevada nas 12 horas antes da avaliação, (4) não efetuar o exame perante a presença de um estado febril ou de desidratação; (5) não utilizar bijouterias metálicas ou implantes dentários com metal; (6) não ingerir café e; (7) realizar a avaliação com roupa de banho ou roupas íntimas. Heyward (2002) revela que o cumprimento dos pressupostos de pré-teste acima apresentados permite um maior controle das variações nos valores de hidratação, permitindo um maior rigor nos valores obtidos.

    Para a avaliação correta da composição corporal com intuito de obter dados fidedignos, devem-se seguir todas as normas de utilização da bioimpedância tetrapolar referidas no manual de uso do aparelho do Biospace InBody 720 (2005).

    Utilizando uma menor quantidade de roupa e após ter procedido à limpeza das mãos e dos pés com um tecido electrolitico, o sujeito deverá subir a plataforma, adotando uma posição bípede e relaxada sobre a mesma.

    Durante a realização da avaliação, os eletrodos devem permanecer em contato com as palmas da mão (E1 e E3), polegares (E2 e E4) e zona anterior (E5 e E7) e posterior de ambos os pés (E6 e E8), sendo aplicada entre E1-E5 e entre E3- E7 uma corrente elétrica com uma intensidade de 250 mA e com espectro de frequências a 1, 5, 50, 250, 500 e 1000 KHz. Segundo o manual (Biospace, 2005), para posicionar as mãos de maneira correta, o polegar deve imprimir sutilmente os eletrôdos E1 e E3 e os quatro dedos devem tocar a área dos eletrôdos E1 e E3. A pressão ao nível dos eletrôdos E2 e E4 não deve ser realizada com as unhas, uma vez que as mesmas poderão danificar os eletrôdos, para além dos dados obtidos serem menos confiáveis. Em relação aos pés, o sujeito deve descalçar e colocar primeiramente o calcanhar na zona circular deste (E6 e E8) e depois o resto do pé no restante eletôdo (E5 e E7). Durante a avaliação os pés tem que cobrir os eletrôdos na sua totalidade, porém, se o participante possuir pés demasiadamente pequenos, o sujeito deve colocar-se de maneira que pelo menos os pes toquem os eletrôdos. Os braços devem estar afastados do tronco (Quinze graus) e não se deve fletir os músculos. Caso o indivíduo não consiga permanecer durante algum tempo em pé, a sua medição pode ser feita com apoio, que não outra pessoa.

Vantagens e limitações

    A relativa eficácia do método da bioimpedância é similar a predição do método de dobras cutâneas, podendo ser preferida em alguns locais por não exigir alto grau de habilidade técnica (HEYWARD, 2004), ser um método confortável, não tão invasivo em relação à privacidade do cliente e pode estimar a composição corporal de indivíduos obesos (GRAY et al.1989; SEGAL; VAN ITALIE, 1989).

    Estudos realizados por Woodrow et al. (1996) analisaram a validade dos métodos da somatória de pregas cutâneas e da bioimpedância elétrica em pacientes com insuficiência renal crônica utilizando o método da absortometria de Raios X de dupla energia como referência. Os autores constataram que ambos os métodos mostravam valores similares e concordância com as medidas obtidas pela absortometria de Raios X de dupla energia. Avesani et al. (2000) e Stall et al.(1996) observaram fortes correlações entre a somatória de pregas cutâneas ou a bioimpedância elétrica e a absortometria de Raios X de dupla energia em pacientes com insuficiência renal crônica. O uso da bioimpedância elétrica tem demonstrado eficiência na aferição dos compartimentos corporais em diversas situações clínicas como desnutrição, traumas, pré e pós-operatório, doenças hepáticas, insuficiência renal, gestação e, em crianças e atletas. De fato, a bioimpedância elétrica é um método de avaliação da composição corporal altamente aceito pela comunidade científica (KAMIMURA et al., 2003).

    Entretanto, se o indivíduo apresentar hiper hidratação, o valor da massa magra fica superestimado (DE LORENZO et al,1991). A alteração no estado de hidratação torna-se uma limitação deste método (SARTÓRIO et al, 2004). Outras condições que dizem respeito às limitações deste instrumento referem-se à posição corporal, prática de exercícios físicos, ingestão dietética, temperatura da pele e ciclo menstrual, que afetam diretamente nos resultados de pesquisas, metodologias padronizadas devem ser observadas para otimizar tais medições (KYLE et al., 2004). Os usos inapropriados das equações podem levar a erros de predição de estimativas de FFM (HEYWARD; WAGNER 2004).

    Em estudos feitos com pacientes renais crônicos, alguns autores não recomendam a utilização da bioimpedância elétrica na mensuração das variações agudas de fluido corporal de pacientes em diálise e referem que este método seria útil em estudos de seguimento e não comparativos (KURTIN et al., 1990). Woodrow et al. (1996) avaliaram a acurasse da bioimpedância elétrica para a medida da água corporal em pacientes com insuficiência renal crônica, utilizando a diluição do óxido deutério como referência. A bioimpedância elétrica mostrou menor precisão no grupo de pacientes renais crônicos que no grupo composto por indivíduos saudáveis. Além disso, os limites de variação foram maiores no grupo de pacientes em hemodiálise e em tratamento conservador. Os autores atribuem à variabilidade anormal na distribuição de água intra e extracelular como a causa principal da reduzida acurasse na mensuração da água corporal total destes pacientes. A bioimpedância não parece ser a melhor maneira para responder a alimentação parenteral e enteral em termos de mudanças na massa isenta de gordura, esta que reflete em um acréscimo de proteína. Mudanças de pesos atribuídas na dieta, na obesidade e na colocação nutritiva também parecem não ser detectadas pela bioimpedância (HEYMSFIELD et al., 2005). Segundo o mesmo autor, a reposição nutricional pode ser obtida pela bioimpedância, mas não é muito confiável. O acesso à tecnologia NIH sugere recomendações para direcionar pesquisas e investigações clínicas que dizem respeito ao uso da bioimpedância (HEYMSFIELD et al., 2005).

Considerações finais

    Após a análise do tema abordado, observa-se que a bioimpedância eléctrica (BIA) é um método de avaliação atraente, sendo facil de ser aplicado, não invasivo e relativamente pouco dispendioso. Observou-se também que, nos trabalhos publicados, a BIA tem demonstrado eficiência na aferição dos compartimentos corporais em diversas situações clínicas como, desnutrição, traumas, pré e pós-operatório, doenças hepáticas, insuficiência renal, gestação e, em crianças e atletas. Sendo, de fato, a bioimpedância elétrica um método de avaliação da composição corporal altamente aceito pela comunidade científica.

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