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Autonomia funcional e qualidade de vida de idosos de uma 

unidade de saúde do município de Santarém, em 2009

La autonomía funcional y la calidad de vida de las personas mayores de un centro de salud del municipio de Santarem, en 2009

Functional autonomy and quality of life of elderly from basic health unit in the city of Santarem, in 2009

 

*Mestre em Motricidade Humana, Universidade Castelo Branco, RJ

*Departamento de Ciências do Movimento Humano, UEPA, Campus Santarém, PA

**Acadêmicos de medicina, UEPA, Campus Santarém, PA

(Brasil)

Me. Rodrigo Luis Ferreira da Silva*

rodrigolfs@yahoo.com.br

Ronete Lourena Rodrigues Martins**

llourena@yahoo.com.br

Luandresson Feitosa Lima**

luanlima_765@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: Este estudo objetivou analisar a autonomia funcional e o perfil da qualidade de vida de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde do município de Santarém, Oeste do Pára. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 21 idosos, sendo 12 homens (±72.67 anos) e 9 mulheres (± 69.45 anos). Para a coleta de dados sobre a qualidade de vida desta população foi empregado o Pentáculo do Bem-Estar de Nahas, e para a avaliação do grau de autonomia funcional foi utilizado o protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM). Os dados receberam tratamento estatístico pelo software BioEstat 5.0, empregando-se análise descritiva e de normalidade pelo teste Shapiro-Wilk. Resultados: Quanto à autonomia funcional observou-se resultados regulares para os testes C10m e LPS, e resultados fracos para os testes LPDV, LCLC e VTC assim como para o índice geral. Quanto à qualidade de vida observou-se um quadro positivo para os aspectos Nutrição, Comportamento Preventivo e Controle do Estresse. Já nas categorias Atividade Física e Relacionamento, o questionário Nahas revelou escores negativos. Discussão: Observa-se, portanto que houve concordância entre os resultados do protocolo GDLAM com os escores do questionário Nahas, sendo ambos negativos para o grupo de idosos investigados.

          Unitermos: Idoso. Qualidade de vida. Autonomia pessoal. Atividade motora.

 

Resumen

          Introducción: El presente estudio tiene como objetivo el análisis de la autonomía funcional y el perfil de la calidad de vida de los ancianos que fueron registrados en un centro de salud del municipio de Santarem, Región Oeste del Pará. Materiales y métodos: La muestra fue compuesta de 21 ancianos, entre ellos 12 hombres (±72.67 años) y 9 mujeres (± 69.45 años). Para reunir los datos que midieran la calidad de vida de la muestra utilizada, se utilizó el Pentáculo de Bienestar de Nahas, y para evaluar el grado de autonomía funcional, el protocolo del Grupo de Desarrollo Latino-Americano para la Maduración (GDLAM). Los datos recibieron estudios estadísticos realizados por el software BioEstat 5.0, empleándose el análisis descriptivo y de normalidad por el test Shapiro-Wilk. Resultados: En cuanto a la autonomía funcional se observó correspondencia en los resultados esperados para los tests C10m y LPS, y resultados inferiores para los testes LPDV, LCLC y VTC así como para la media general. En cuanto a calidad de vida se observó un cuadro significativo en los aspectos: Nutricional, Conductual Preventivo y Control del Estrés. Ya en las categorías Actividad Física y Relaciones, el cuestionario Nahas reveló números negativos. Discusión: Se observa, por lo tanto que hubo concordancia entre los resultados del protocolo GDLAM con los datos del cuestionario Nahas, o sea, ambos negativos para el grupo de los ancianos participantes.

          Palabras clave: Anciano. Calidad de vida. Autonomía personal. Actividad motora.

 

Abstract

          Introduction: This study examines the functional profile and quality of life of seniors enrolled in a basic health unit in the city of Santarem, western region of Para’s state. Materials and methods: The sample consisted of 21 elderly, 12 men (±72.67 years) and 9 women (± 69.45 years). To collect data on quality of life in this population was employed Pentagram Welfare Nahas, and to assess the degree of functional autonomy was used the protocol of the Group of Latin American Development to Maturity (GDLAM). The data were statistically analyzed by BioEstat 5.0, using descriptive analysis and normality by the Shapiro-Wilk. Results: As for the functional autonomy results were observed for regular tests C10M and LPS, and weak results for the tests LPDV, LCLC and VTC as well as for the overall index. Regarding quality of life there was a positive framework for Nutrition Preventive Behavior aspects and Control of Stress. Already in Physical Activity and Relationship categories, the questionnaire revealed Nahas negative scores. Discussion: There is, therefore, that there was agreement between the results of the protocol GDLAM with the scores of the questionnaire Nahas, both being negative for the elderly group investigated.

          Keywords: Aged. Quality of life. Personal autonomy. Motor activity.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 162, Noviembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O envelhecimento brasileiro vem ocorrendo de forma rápida desde o início da década de 60, quando a queda da taxa de fecundidade começou a alterar a estrutura da pirâmide populacional, estreitando progressivamente a sua base (CHAIMOWICK, 1997 apud DANILOW et al., 2007). Essa redução da fecundidade iniciou nos grupos populacionais mais privilegiados e nas regiões mais desenvolvidas, mas logo se generalizou, desencadeando o processo de transição da estrutura etária, que segundo Carvalho (2006), é o que melhor justifica o processo de envelhecimento da população do Brasil.

    De acordo com Veras (2001) o aumento do número de idosos na população implica novos problemas sociais, que agora apresentam característica de longa duração. Em geral, as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento médico constante e medicação contínua, muitas vezes exigindo intervenções custosas, envolvendo tecnologia complexa para um cuidado adequado.

    Sobre o processo de envelhecimento, sabe-se que este é marcado por profundas transformações biológicas e comportamentais. Contudo já é amplamente defendido que este não precisa estar acompanhado necessariamente de doenças, de limitações e de incapacidades definitivas (NERI, 1993; PAPALÉO, BORGOMOVI, 1996; PASCHOAL, 1996; RAMOS, 2003; VERAS, 1994 apud FELICIANO et al., 2004).

    Neste processo, o conceito de autonomia funcional vem sendo amplamente trabalhado pelos diversos setores da saúde, havendo recomendação de que a atenção básica, considerada a porta de entrada para os serviços de saúde, deva ser reorganizada para atender às necessidades desta população idosa que necessita manter sua autonomia funcional pelo maior tempo possível (RAMOS, 1993; ABREU et al., 2002).

    Focado neste novo contexto, este estudo objetivou analisar a autonomia funcional e o perfil da qualidade de vida de idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Santarém, Oeste do Pára.

Materiais e metódos

    Este estudo somente foi iniciado após a sua aprovação pelo comitê de ética em pesquisa envolvendo seres humanos da Universidade Estadual do Pára, Santarém (protocolo no 011/2009).

    Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo realizado entre fevereiro e junho de 2009, no município de Santarém, na residência dos idosos participantes e na UBS do bairro Livramento.

    A amostra foi selecionada por conveniência, composta por 21 idosos cadastrados na referida UBS, sendo composta por 12 homens (± 72.67 anos) e 9 mulheres (± 69.45 anos). Os autores desta pesquisa buscaram trabalhar o maior número possível de indivíduos desta população.

    Foram excluídos da pesquisa os indivíduos que não puderam responder adequadamente aos questionamentos e/ou que foram visivelmente incapazes de realizar o teste de avaliação da autonomia funcional.

    Todos os participantes eram voluntários e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Quando o idoso não se apresentava apto a assinar, foi colhida a assinatura de seu representante legal.

    Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos. O primeiro foi o Pentáculo do Bem-Estar: base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos, preconizado por Nahas et al. (2000), que trata-se de um questionário composto por 15 questões divididas em cinco componentes: alimentação, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse.

    O segundo instrumento utilizado foi o protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM), que consiste em cinco testes que avaliam a autonomia funcional em idosos. Os testes são os seguintes: caminhar 10m - C10m (SIPILA et al., 1996 apud CADER et al., 2006); levantar-se da posição sentada - LPS (GURALNIK et al., 1994); levantar-se da posição decúbito ventral - LPDV (ALEXANDER et al., 1997); levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa - LCLC (ANDREOTTI e OKUMA, 1999); e o teste de vestir e tirar uma camiseta - VTC (DANTAS e VALE, 2004). Todos esses testes são utilizados para o cálculo do Índice de GDLAM (IG).

    Os resultados da aplicação do protocolo GDLAM foram avaliados a partir dos parâmetros descritos na tabela abaixo:

Tabela 1. Padrão de avaliação da autonomia funcional do protocolo GDLAM.

    Vale ressaltar que o protocolo GDLAM trata-se de um conjunto de testes já validados e reconhecidos na comunidade cientifica composto por ações motoras simples de fácil execução, controle e supervisão e que podem ser aplicados por qualquer individuo adequadamente treinado.

    A estratégia de abordagem consistiu em uma visita domiciliar, previamente agendada, feita pelos pesquisadores, onde os mesmos esclareceram os idosos sobre a pesquisa, bem como seus fins, sua metodologia, e possíveis riscos. Nesta ocasião também se realizou a aplicação do instrumento Pentáculo do Bem-Estar (NAHAS, 2000).

    Após esta visita domiciliar, os idosos tiveram sua autonomia funcional avaliada pelo protocolo do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM), na UBS onde os sujeitos da pesquisa são cadastrados, em data pré-agendada de acordo com a disponibilidade dos participantes.

    Vale ressaltar que nem todos os idosos que responderam ao instrumento de avaliação do estilo de vida (Pentáculo do Bem-estar) na visita domiciliar (21) realizaram a avaliação da autonomia funcional na UBS (07).

    Após a coleta de dados os mesmos foram tabulados e receberam tratamento estatístico pelo software BioEstat 5.0, empregando-se uma análise descritiva, objetivando obter o perfil do conjunto de dados, através de medidas de localização e de dis­persão, e para análise inferencial, foi empregado o teste de normalidade Shapiro-Wilk para verificar a homogeneidade dos dados (PEREIRA et al., 2005).

Resultados

    A tabela 2 demonstra o comportamento das respostas dos 21 idosos que responderam ao instrumento de avaliação do estilo de vida (Pentáculo do Bem-estar) na visita domiciliar, apresentando os dados referentes aos pilares do pentáculo: alimentação, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle do estresse.

Tabela 2. Pilar Alimentação do Pentáculo do Bem-Estar

    O gráfico 1 apresenta os valores das respostas ao questionário Nahas (2001), considerando suas respostas como dicotômicas (0 e 1 como respostas negativas; 2 e 3 como respostas positivas), para cada um dos aspectos investigados.

Gráfico 1. Valores percentuais considerando respostas dicotômicas para o questionário Nahas (2001)

NUT: Nutrição; AF: Atividade Física; CP: Comportamento Preventivo; REL: Relacionamento; CE: Controle do Estresse. Fonte: Pesquisa de Campo (2009)

    Na tabela 3 estão expostos os valores absolutos das avaliações de cada indivíduo para cada um dos testes do protocolo GDLAM, detalhando os resultados das análises descritivas (média e desvio padrão) e da homogeneidade da amostra deste protocolo, assim como o Índice Final e a avaliação de todos os participantes.

Tabela 3. Dados gerais do protocolo GDLAM

Discussão

    É senso comum entre autores que debatem o tema da senescência (PEREIRA et al., 2005; RAMOS, 2003; ARAGÃO; DANTAS; DANTAS, 2002 apud GUIMARÃES, 2008) que um dos elementos que pode determinar um envelhecimento com qualidade de vida é a autonomia funcional para a realização das Atividades da Vida Diária (AVD).

    Também é consenso que os desconfortos causados pelas perdas progressivas da autonomia refletem-se nos diversos domínios da vida do idoso, provocando conseqüências, como uma autonomia funcional diminuída.

    No presente estudo pode-se perceber que os 07 idosos da UBS do Livramento, que tratam-se de indivíduos não praticantes de atividade física, porém não-institucionalizados, apresentaram comportamento homogêneo (Shapiro-Wilk>0,05) quanto a sua autonomia funcional avaliada pelo protocolo GDLAM, , mesmo com variações nos resultados individuais de seus testes.

    A aplicação do teste C10m apresentou resultado regular (6,83), revelando que mesmo a habilidade de caminhar fazendo parte do cotidiano desses idosos, os mesmos não possuem uma autonomia satisfatória para a realização desta tarefa. Curiosamente o teste LPS, que também solicita a força dos membros inferiores para sua execução, também apresentou resultado regular (10,96), demonstrando uma capacidade funcional não tão boa para a atitude de levantar-se de uma cadeira, que é um movimento muito freqüente na vida diária mesmo de idosos.

    Os testes LPDV, LCLC e VTC, apresentaram, por sua vez, valores médios classificados como fraco neste estudo (respectivamente 5.69; 51.81 e 14.15) assim como o IG médio, definindo um cenário de baixa autonomia para atividades que envolvam força e habilidade dos membros superiores ou mesmo certa agilidade para se locomover.

    No estudo de Cader et al. (2006), com os idosos institucionalizados observou-se resultados considerados fracos em todos as variáveis do protocolo GDLAM e no seu índice geral, sugerindo que a realidade sedentária vivenciada por idosos asilados conduz a uma perda da autonomia funcional considerável.

    Este achado também foi observado por Pereira et al. (2003) ao comparar o grau de autonomia funcional de idosos em duas entidades filantrópicas. Neste estudo, no entanto, os autores consideraram os resultados como compatíveis para a idade avançada dos idosos.

    Estes achados revelam, por tanto, que os idosos investigados no bairro livramento apresentaram o mesmo resultado negativo já observado em estudos com idosos institucionalizados (CADER et al., 2006; PEREIRA et al., 2003), denotando uma condição de baixa autonomia funcional.

    Contudo mesmo em estudos com populações de idosos não institucionalizados, porém sedentários, também são observados valores insatisfatórios para a autonomia funcional, como o que foi observado na presente pesquisa. Estes estudos (CUNHA et al., 2007; ALENCAR et al., 2009) reforçam, portanto, a premissa de que o envelhecimento, associado a uma vida sedentária, está fortemente associado a uma diminuição da capacidade funcional.

    Esta premissa é também corroborada pelo resultado de estudos onde foram confrontados os graus de autonomia funcional de idosos em momentos pré e pós a realização de um protocolo de atividade física, ou entre grupos controles e grupos experimentais, que demonstram um ganho significativo da autonomia funcional mediante a realização de um protocolo de atividade física (CUNHA et al., 2010; MIRANDA et al., 2009; GUIMARÃES, 2008).

    Nestes casos, para fins de comparação com os dados do presente estudo, torna-se mais significativo o confronto com os resultados das avaliações iniciais ou dos grupos controles dos estudos mencionados, uma vez que nestas situações os idosos encontravam-se fisicamente semelhantes aos estudados no bairro Livramento.

    Pode-se perceber, contudo, que estudos que empregam protocolos de atividade física para idosos, apesar de demonstrarem o benefício destas atividades para a melhoria da autonomia funcional, enumeram uma diversidade de modalidades de atividades físicas e períodos de execução em seus protocolos, expondo uma indefinição sobre os parâmetros mais adequados para esta população tão particular.

    Neste quesito o estudo de Anzolin e Anzolin (2010) ilustra claramente esta indefinição. Seus resultados revelaram que não houve diferença significativa para a autonomia funcional, avaliada pelo protocolo GDLAM, na comparação entre um grupo de idosos praticantes de hidroginástica, e um grupo de idosos praticantes de condicionamento físico.

    Miranda et al. (2009), por sua vez constatou que o período de 4 meses não foi suficiente para promover ganhos estatisticamente significantes do IG GDLAM em idosos praticantes de um protocolo de atividade física que incluía hidroginástica, aulas de alongamento, exercícios aeróbicos e exercícios de contra resistência. Contudo este resultado foi observado após 8 meses de treinamento.

    Pode-se perceber, portanto, que o perfil da população idosa é determinante para os diferentes resultados observados.

    Benedetti et al. (2010), por exemplo, avaliando a força de preensão manual, força dos membros superiores e dos membros inferiores de idosos praticantes de atividade física, nas modalidades dança, ginástica, natação ou hidroginástica, verificou que estas práticas contribuíram para reduzir o risco de fragilidade destes idosos, o que também pode ser interpretado como ganho de autonomia funcional.

    Em relação à qualidade de vida dos idosos da Unidade Básica de Saúde do Livramento, o questionário Nahas, revelou um quadro positivo quanto aos aspectos de Nutrição, Comportamento Preventivo e Controle do Estresse o que revela que os idosos investigados possuem uma autopercepção positiva em relação ao seu estado geral, além de uma perceptível preocupação com seu estado de saúde.

    Contudo para a análise dos itens Relacionamento e Controle de Estresse notou-se dificuldade para avaliar as respostas relacionadas ao conceito de lazer, uma vez que tal conceito parece apresentar um amplo espectro de interpretações por parte dos idosos, sendo considerado por muitos destes como o simples fato de despertar e ficar ativo mesmo dentro de casa.

    Nas categorias Atividade Física e Relacionamento, o questionário Nahas revelou escores negativos para os resultados dos idosos avaliados, o que pode ser explicado pelas limitações físicas (dificuldade de deambular) e sensoriais (déficits visuais e auditivos) encontradas em parte dos idosos pesquisados. Tais limitações podem ter influenciado negativamente tanto para a realização de suas atividades diárias simples, quanto para estabelecimento de relações sociais pelos idosos avaliados, ou ainda a falta de lazer dirigida ao grupo.

    Observa-se, portanto que no presente estudo houve concordância entre os resultados do protocolo GDLAM com os escores do questionário Nahas, sendo ambos negativos para o grupo de idosos investigados.

    O oposto foi observado no estudo de Alencar et al. (2009) onde constatou-se índices satisfatórios de qualidade de vida apesar dos baixos níveis de autonomia avaliados pelo protocolo GDLAM, sugerindo que estas variáveis não sejam completamente relacionadas.

    Por outro lado o estudo de Cader et al. (2006), demonstra o mesmo comportamento insatisfatório para as variáveis autonomia funcional e qualidade de vida de idosos que foi observado na presente pesquisa, sugerindo, contrariamente à Alencar et al. (2009) que estas variáveis estejam relacionadas. Contudo, vale ressaltar que a comparação entre os resultados do presente estudo com os de Cader et al. (2006), é limitada devido ao uso de instrumentos diferentes para a avaliação da variável qualidade de vida.

Referencias

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