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Proposta de treinamento integrado de futsal e futebol, na formação

desportiva do atleta de futebol de campo na categoria sub 13 anos

Propuesta de entrenamiento integrado de futsal y fútbol, en la formación 

deportiva de los jugadores de fútbol de campo de la categoría sub 13

 

*Autor

** Colaboradores

Universidade Federal do Ceará

(Brasil)

Prof. Ms. Otávio Nogueira Balzano*

otaviobalzano@yahoo.com.br

Alexsandra da Silva Bandeira**

alebandeiraufc@gmail.com

José Mário Pereira Filho**

mariofilhopf@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo pretende colaborar com profissionais que militam na área do futebol. O trabalho apresenta um programa de treinamento integrado de futsal e futebol, através de jogos condicionados com finalização, para a categoria sub 13 (12 aos 13 anos de idade). Nesta fase do ensino – aprendizagem e treinamento o programa enfatiza os conteúdos técnicos, as posições e funções no futebol, bem como o conhecimento tático básico e o sistema tático 4.3.3 na busca de um modelo de jogo adequado para a faixa etária. O escopo demonstra um modelo de periodização, através de um mesociclo com vinte oito jogos condicionados técnico-táticos. O Mesociclo é dividido em quatro microciclos de quatro dias. A cada dia, são desenvolvidos dois jogos de futebol, tendo como referência as dimensões do campo para desenvolver os objetivos. Apenas na terça feira o trabalho é realizado no ginásio com dois jogos de futsal. Nesta faixa etária os programas de treinamento devem respeitar os limites físicos, técnicos, táticos e psicológicos da idade, para não atingir prematuramente uma especialização precoce no desporto. Pois o objetivo principal do programa, é que os alunos/atletas descubram as coisas a partir das pistas que lhes são fornecidas.

          Unitermos: Futebol. Futsal. Treinamento integrado. Categoria sub 13.

 

Abstract

          This study intends to collaborate with professionals who are active in football. The paper presents an integrated training program for soccer and football games through to completion conditional to the category under 13 (12 to 13 years old). At this stage of education - training and learning the program emphasizes the technical content, the positions and roles in football, and the tactical knowledge and basic tactical system 4.3.3 in search of a game model suitable for their age. The scope shows a model of periodization, through a twenty eight games mesocycle conditioned technical and tactical. The mesocycle is divided into four microcycles four days. Every day, they are developed two football games, with reference to the dimensions of the field to develop goals. Only on Tuesday the work is done in the gym with two games of soccer. In this age group training programs must respect the limits physical, technical, tactical and psychological effects of age, not to prematurely reach an early specialization in sport. Because the main objective of the program is that students/athletes to discover things from clues given to them.

          Keywords: Soccer. Indoor soccer. Integrated training. Sub 13 category.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    As dimensões do Brasil e suas características de país em desenvolvimento oferecem muitas dificuldades para uma unidade de trabalho de base no futebol (DRUBSCKY, 2003). Para o autor, seria interessante que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), qualificasse o trabalho de base no Brasil. Poderia organizar seminários, cursos e palestras nos estados, para profissionalizar e capacitar os profissionais que labutam nesta área. Neste sentido, é que estamos escrevendo mais um artigo em torno desta temática, que envolve a formação desportiva do atleta de futebol. Pois para Drubsky (2003), o futebol de base do Brasil é uma “pedra preciosa”, reconhecida por todos, desta forma por que não adotar um modelo eficiente de trabalho. Já para Lopes (2009), as metodologias de treinamento para as categorias de base no Brasil estão calcadas em exercícios analíticos ou jogos formais. Ambas com a visão da performance, na busca pelos títulos, especializando precocemente os atletas. Nesta linha Souto (2000), descreve que os jogadores na formação são exigidos a performances mais próximas do jogo dos adultos. Muitos sendo treinados apenas para uma fase da vida. Conforme Lopes (2009), nesta fase da formação do atleta dos 11 aos 14 anos (crianças e adolescentes), é importante que profissionais qualificados com domínio científico-pedagógico do ensino do futebol, acompanhassem e ministrassem os trabalhos nestas categorias. Neste sentido para Drubsky (2003), a maioria dos clubes é treinada por “boleiros”, que continuam formando jogadores com métodos de décadas atrás. Neste trabalho, estamos propondo um programa de treinamento para formação da categoria sub 13 (12 aos 13 anos de idade) no futebol, através de jogos condicionados com finalização, integrando o desporto futsal e futebol, respeitando as características e possibilidades técnicas, táticas, físicas e psicológicas da faixa etária buscando o aprendizado através do jogar. Pois conforme Arruda e Bolaños (2010), as tendências atuais do ensino do futebol estão alicerçadas na teoria estruturalista, onde é necessário se guiar pela estrutura do jogo, integrando formas, resolução de problemas, disciplina tática, hábitos do jogo, capacidades de adaptação e criatividade. Para Drubsky (2003), o mais importante que copiar modelos prontos de treinamento é ter a sua metodologia e suas montagens. O hábito de criar situações novas para os treinos aprimora, personaliza o trabalho do professor e enriquece o treinamento dos alunos/atletas.

Especialização precoce no futebol

    Conforme Filgueira (2004), a maioria dos adultos, ao buscarem um esporte para as crianças, possuem a idéia errônea de torná-las campeãs mirins e, futuramente, atletas profissionais. Quando um pai traz seu filho em uma escolinha esportiva ou clube de competição é importante saber, qual o objetivo do responsável em colocar este futuro aluno em sua escolinha ou clube. Os responsáveis pelo processo de ensino–aprendizagem e treinamento devem observar quais a intenções dos pais. Muitos adultos procuram passar para as crianças, o desejo de desportistas de sucesso que eles não conseguiram ser no passado, e assim acabam trazendo uma pressão anormal para determinadas idades atraindo conseqüências indesejáveis para o futuro destas crianças. Filgueira continua descrevendo que o treinamento precoce significa adotar metodologias baseadas diretamente na especialização esportiva inadequada para determinada faixa etária. A especialização tem como objetivo aprimorar a técnica a tática e a condição física visando sempre o rendimento. Nesta linha Santana (2004), ressalta que existe um consenso na área esportiva de que a especialização precoce submete a criança a riscos consideráveis. Para o autor, os professores que adotam procedimentos de ensino que tornem o processo de treinamentos demasiadamente exigentes e especializados, podem acontecer das crianças ao longo do tempo afastar-se do desporto. A iniciação da criança na prática desportiva deve seguir uma progressão pedagógica, lógica e natural, principalmente com a educação do movimento por meio de atividades livres e de caráter natural, com jogos adaptados, sem a cobrança na competição propriamente dita (NAHAS, 1980). Conforme Santana (1996), o treinamento precoce pode trazer, entre os demais problemas, saturação esportiva, estresse de competição além de excesso de prática. Nos casos de saturação esportiva e do estresse competitivo os efeitos são mais psicológicos, do que outros, entre eles estão: desmotivação, enjôo, insegurança, sentir-se ameaçado e medo de errar. No caso do treinamento excessivo muitas vezes o problema aparece em forma de lesão física e que futuramente poderá afetar o seu perfil psicológico assim como prejudicar uma futura carreira esportiva. As causas e conseqüências da especialização são as mais diversas e cabe não somente aos pais, mas também ao professor/treinador a responsabilidade pelo processo adequado de ensino das crianças envolvidas com o desporto. Autores como (Voser e Vargas Neto 2001, Lopes 2007, Santana 1996 e Filgueira 2004), colocam algumas causas, conseqüências e aspectos importantes para evitar risco na iniciação esportiva.

A técnica no futebol e futsal

    Para Filgueira (2004), é nesta fase que os professores e treinadores devem dar ênfase ao ensino dos fundamentos técnicos. Arruda e Bolanõs (2010) compartilham da mesma idéia, para estes é nesta idade que os fundamentos técnicos, tanto do goleiro como dos jogadores de campo devem continuar a ser treinados no processo de formação. A técnica no futsal e futebol consiste na execução dos fundamentos do desporto, isto é o passe, o chute, o drible, a condução entre outros. Podemos definir a técnica de um desporto, como o menor esforço despendido por um atleta para realização do gesto motor (FILGUEIRA, 2004 e MUTTI, 2003). A técnica também pode ser explicada como, todas as ações específicas do desporto integrado com a bola, sobre os quais se constituem todos os elementos técnicos do jogo (VOSER, 2001). O aprendizado da técnica depende da habilidade natural do jogador, da sua vocação, do treinamento, do incentivo na infância, da tendência e insistência do praticante, no nosso caso com o futsal e o futebol. A aprendizagem das ações técnicas visa desenvolver a habilidade que o aluno/atleta já possui naturalmente, mas procurando sempre seu aperfeiçoamento. A execução do fundamento técnico é automática, pois durante o jogo não pensamos na ação motora que vamos realizar. Nas categorias menores devemos dar bastante ênfase no aprendizado da parte técnica, pois está serve de base para o desenvolvimento do jogo (COSTA, 2003). È importante que o ensino-aprendizagem e treinamento sejam motivantes e agradáveis. Para Mutti (2003), todo desporto tem suas particularidades, regras, situações e um conjunto de técnicas específicas. Elas são especificas porque mesmo em desportos similares, como no futebol e futsal, apresentam uma aplicabilidade diferente. Este é o caso, por exemplo, do passe: no futebol, esta técnica é treinada de forma que a bola possa ser passada por longas distâncias ou muitas vezes pelo alto, no futsal, o mesmo fundamento técnico deve ser exercitado de forma rápida e geralmente rasteiro em distâncias curtas ou médias. Conforme Ferreira (2001), o conjunto de fundamentos técnicos significa base, alicerce, sustentáculo. Para o autor fica fácil entender, então, que não estamos ensinando um fundamento, mas sim, construindo uma “base” para um aproveitamento futuro ou imediato. Para este, a base se bem formada, através de uma boa apresentação e trabalho de um determinado fundamento, influenciará em futuros resultados onde se busque um desempenho de alto rendimento. Já para Filgueira (2004), o caso do futebol é muito complexo, por isso necessita de uma aprendizagem motora adequada e habilidades específicas. As ações técnicas dos jogadores de linha e dos goleiros segundo Arruda e Bolaños (2010) e Mutti (2003) são as seguintes:

    Ações técnicas no futebol e futsal dos jogadores de linha: controle de bola, condução, recepção, passe, chute, cabeceio, drible, finta, proteção de bola e arremesso lateral (futebol). Ações técnicas do goleiro: posição básica, defesa (alta, média e baixa), defesa lateral com queda, saída de gol, reposição de jogo, pegada de bola, passe com os pés e arremesso com as mãos. Já Drubsky (2003), classifica os fundamentos dos jogadores de linha da seguinte forma: a) recepção, domínio e controle: b) orientação e condução de bola: c) drible e finta; d) marcar e desmarcar; e) passe; f) chute; g) cabeceio.

    O ensino – aprendizagem e treinamento da técnica, desde as categorias de base, com o jovem e a criança devem ser trabalhados sob a perspectiva de atividades dinâmicas que se assemelham ao jogo. Nesta linha Drubsky (2003), afirma que se pode programar uma sessão de treinos para fundamentos técnicos encaixados com objetivos táticos, desta forma o treinamento aproximasse da realidade do jogo. È importante destacar que a boa execução dos fundamentos técnicos no futebol não passa por adestrar os iniciantes, a correção e a repetição devem ser mantidas nos treinos (como um suporte no enriquecimento motor), e necessitam estar associadas aos jogos, para trazer mais prazer, motivação e produtividade nas sessões.

Características da categoria sub 13

    As características dos atletas nesta fase segundo (Beltran 1991, Santana 2004, Mutti 2003, Costa 2003 e Filgueira 2004) são: senso crítico aguçado; idade da transição; Interação com os companheiros acentuada; ações motoras já mais complexas, aparecimento de uma evolução da técnica; inicio da liberdade e pares heterossexuais; aprendizado no processo da técnica, tática, regras e jogo coletivo; compreensão das regras do jogo e nível escolar 6º e 7º série. Na concepção de Greco e Benda (1998), esta é a idade da orientação nesta fase acontece á convergência de vários fatores em favor do início do treinamento formal para o futebol. Partindo do pressuposto de que a criança acumulou grande experiência em movimentos e noções táticas gerais na fase anterior, o agora recém-iniciado adolescente começa a se orientar no esporte. Sob a base do nível anterior deve-se procurar o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades físicas (motoras e coordenativas) e se iniciar o processo de fixação e aprimoramento das técnicas, sendo aqui importante destacar que deverá se tiver como um dos objetivos a iniciação técnica em sua forma global. Isto significa que devem ser oferecidas atividades onde, por exemplo, através do jogo a criança e o adolescente sejam confrontados a desenvolver, aprender e aplicar técnicas de movimentos esportivos, porém sem um alto nível de perfeição gestual. Os autores colocam que nesta faixa etária existe um processo de ensino – aprendizagem e treinamento caracterizado pela ‘pedagogia das intenções’, ou seja, iniciação esportiva evidenciando os conceitos táticos básicos a cada esporte.

Características da faixa etária no jogo de futebol e futsal

    Foi nas seguintes referências que fundamentamos o programa treinamento no futebol. Na cartilha do Futebol Holãndes – KNVB Holland (1995), em Filgueira (2004), Torrelles e Alcaraz (2003), Arruda e Bolaños (2010), Juan et al (2001) e Melo (2002). Já o programa de futsal tiveram como referências os trabalhos de: Balzano (2007), Costa (2003), Beltran (1991), Santana (2004) e em Rezer e Saad (2007). O treinamento nesta faixa etária deve ser baseado no desenvolvimento intelectual, técnico, tático e físico do individuo. No momento que queremos formar um aluno/atleta inteligente, e adotamos como metodologia de ensino o jogo condicionado, que na sua essência trabalha a dimensão tática (cognitivo), devemos na distribuição dos conteúdos e dos jogos destacar no trabalho, o aspecto tático e o modelo de jogo que queremos ensinar. Para Filgueira (2004), a tática depende de três fatores; posição, função e característica do jogador. Esta estritamente relacionada ao desenvolvimento cognitivo, ou seja, a inteligência do jogador (percepção/ antecipação/ tomada de decisão). Para Oliveira et al (2006), o treinar para fazer jogar, instiga o aprendizado de um modelo de jogo.

As características das equipes sub 13 no futebol e futsal

Características da categoria 

sub 13 aplicada ao futebol

Características da categoria 

sub 13 aplicada ao futsal

- Começa a especialização em algum esporte;

- Treino através da metodologia do jogo;

- Entendimento dos aspectos globais do jogo: progredir com a bola, manter a bola, recuperar a bola, finalizar a gol;

- Participação em jogos de competição;

- Proporcionar atividades em função do time;

- Entendimento das funções em campo;

- Ênfase nos jogos de 9 x 9, com campo de dimensões de 50/70m e bola oficial;

- Treino 3 a 4 vezes por semana com duração de 1h30;

- Sistema de defesa individual e de ataque 4.3.3.

- Trabalha-se a formação individual e coletiva sobre a forma de jogos técnicos táticos;

- A tática deve ser individual e de grupo no ataque;

- Sistema de defesa deve ser individual;

- O sistema tático utilizado neste nível deve ser o 1.2.1;

- Habilidade técnica de regular para boa;

- Treino três a quatro vezes por semana;

- Importante nos treinos á participação de todos e a obrigatoriedade das regras;

- O aprendizado deve estar em primeiro plano e ir ao interesse do atleta;

- Normalmente é neste nível que começam a formar as equipes escolares.

 

Posições e suas funções técnico/táticos para treinar no futebol e futsal na categoria sub 13

Posições e funções táticas 

básicos no futebol

Posições e funções táticas 

básicos no futsal

GOLEIROS

- Colocação, reposição rápida, barreira e entrosamento com a defesa.

ZAGUEIROS

- Colocação, cobertura e ocupação de espaço.

LATERAIS

- Cobertura, ocupação de espaço e apoio a defesa e ao meio.

VOLANTES

- Cobertura dos laterais e zagueiros, visão de jogo, entrosamento com zagueiros e meias.

MEIAS

- Armação das jogadas, infiltração, apoio ao ataque e visão de jogo.

PONTEIROS

- Entrosamento com centroavante, e conhecimento das jogadas pelos lados do campo.

CENTROAVANTE

- Colocação, noção de impedimento, entrosamento com atacante e meias.

GOLEIRO

- Inicio do ataque; último defensor; cobertura.

FIXO

- Predomina a função de defesa sobre o atacante finalizador; juntamente com o goleiro, assume um papel importante na organização do processo defensivo;

- Realiza ações de ajuda permanente (compensações e dobras).

ALAS

- Ocupa mais as zonas laterais do espaço de jogo; velocidade de execução, facilidade na finalização e capacidade de marcação.

PIVOS

- Jogador sempre mais próximo da área adversária; joga muitas vezes de costas voltada para a baliza; é necessário que possua uma excelente capacidade para proteção de bola; deverá ser capaz de realizar recepções de bola de todas as formas possíveis e sobre grande pressão.

 

Tática de ataque e defesa para treinar no futebol e futsal na categoria sub 13

Tática de ataque e defesa no futebol

Tática de ataque e defesa no futsal

Defesa:
- Identificação do último homem - percepção do quanto é importante atacar pensando em defender; 
- Bolas Paradas - saber se colocar em função dos posicionamentos do adversário; 
- Identificar as linhas de defesa de acordo com a linha da bola.

Ataque:

- Conhecer as posições e dos diversos espaços do campo e das funções que executa;
- Os diversos posicionamentos em relação aos companheiros e adversários;
- Sistemas de ataque com alguma movimentação.

Defesa:

- Cobertura por setores - marcar o seu e já observar espaço do companheiro; 
- Estar sempre que possível, atrás da linha da bola.

Ataque:

- Nas posições importantes o conhecimento dos diversos espaços de quadra e das posições que ocupam;

- Jogadas combinadas com poucos tempos de execução;
- Sistemas de ataque pouco complexos (jogar com pivô - quando se mete a bola, quem é que passa, e quem faz a cobertura).

 

Sistemas estruturais de ataque e defesa no futebol e futsal para categoria sub 13

Futebol

Futsal

Sistema 4.3.3 móvel

- Compactação dos três setores;

- Troca de passes em velocidade;

- Maior mobilidade;

- Pressão pelos atacantes no campo adversário;

- A bola é jogada no espaço livre para chegada de um homem veloz.

Marcação Individual

- Preocupação com jogador adversário.

Vantagens:

- Equipes com pouca condição técnica;

- Utilizar com crianças e jovens na iniciação;

- Desvantagem no placar.

Desvantagens:

- Desgaste físico;

- Pouca cobertura;

- Desequilíbrio físico.

Sistema 1.2.1

- Facilita o bloqueio do meio da quadra, além de limitar a possibilidade de lançamentos para o pivô adversário;

- Chegada de dois jogadores junto ao pivô nas ações de ataque;

- Possibilita jogo pelos lados e pelo centro da quadra;

- Três jogadores pressionam a saída de bola adversária.

Marcação Individual

- Cada jogador é responsável pelo seu adversário;

- É indicado na iniciação;

- Força o erro do adversário;

- Utiliza-se quando estamos perdendo o jogo.

    Segundo Garganta e Pinto (1995) o Modelo de Jogo que caracteriza esta fase dos 13 anos tem as seguintes particularidades: jogo ainda estático; ocupação racional do espaço do campo embora pouco eficaz; blocos estáticos que trocam passes entre si; circulação da bola na periferia do campo; acontece a visão central e periférica do jogo; verbalização ainda exagerada e predominância do jogo indireto com algumas situações de finalização. A finalidade de se dividir as características e os objetivos em diferentes dimensões foram meramente didáticos. Pois nos treinos as coisas são tecidas juntas e estão relacionadas no aprendizado de um modelo de jogo.

Programa de treinamento integrado de futebol e futsal para atletas de futebol na categoria sub 13

    Os Autores que colaboram com o arcabouço de jogos, para a proposta do programa, são: BALZANO (2007 e 2010), LUXBACHER, J. (1999), LEÃES, C. G. (2003), MUTTI, D. (2003), OCAÑA, F. G. (s/d), SANZ, T. A. e TORRELLES A. S. (2003), SEGURA, J. R. (2003), TEUNISSEN, E. (1995), MAYER, R. (1996), FERRETTI F. (2010) e ANDRIATTI, P. E. (2009). O programa de treinamento é dividido em dez mesociclos anuais e quatro microciclos semanais dentro de cada mês. A cada mês se trabalha com propostas de jogos condicionados com finalização para alcançar os objetivos técnicos, físicos, psicológicos e táticos, buscando um modelo de jogo para a faixa etária. Os treinos são realizados quatro vezes por semana (Filgueira 2004 e Arruda & Bolaños 2009). São três treinos de futebol e um treino de futsal. Na segunda-feira se trabalha com dois jogos de futebol em campo reduzido (1/4 de campo) com ênfase na técnica e velocidade. Na terça-feira dois jogos de futsal com objetivos técnicos, táticos, posições e funções, velocidade, tomadas de decisão, sistema 1.2.1 e resistência anaeróbia. Na quarta feira não se trabalha (folga). Na quinta-feira um jogo de futebol em campo inteiro (90/45m) com predominância de ações táticas de defesa e ataque, sistema de jogo 4.3.3, posições e funções, modelo de jogo e resistência aeróbia. E na sexta-feira dois jogos de futebol em (1/2 campo), com destaque para técnica, ações de ataque e defesa, força, velocidade e prospecção para o jogo futuro. Os jogos nesta faixa etária normalmente são aos sábados. Aos domingos acontece a folga dos atletas. Cada treino tem duração de 1h30. O treino consiste na primeira parte de um aquecimento de 10 a 15 minutos com ênfase em treinos de roda, exercícios técnicos. Na segunda parte dois jogos condicionados, cada um, com duração de 30 minutos, menos na quinta feira (um jogo de 60 min. com dois tempos de 30 minutos) e na terceira parte uma volta calma (5 a 10 min.), com roda de conversa, alongamentos e cobranças de pênalti. O jogo formal (coletivo) acontece duas vezes por mês.

Exemplo Mesociclo sub 13 com jogos condicionados

Segunda

Futebol

Terça

Futsal

Quarta

Quinta

Futebol

Sexta

Futebol

Sábado

Domingo

1. Jogo em campo na horizontal (Defesa pé dir. - Ataque pé esq.)

2-Jogo em campo na vertical – (Direita pé dir. e na Esquerda pé esq.)

 

 

1- Jogo em que todos devem tocar na bola para valer o gol.

2- Jogo do pião.

Folga

9 - Campo dividido em 3 setores na vertical – bola deve passar pelos 3 setores.

 

13-Jogo em meio campo divisão em defesa e ataque – A x D (3 atacantes e 3 defensores) em cada meio campo.

14- Jogo em meio campo divisão em direita e esquerda –

A x D (3 atacantes e 3 defensores) em cada lado do campo os atacantes só podem dar 2 toques na bola..

Jogo

Folga

1- 3-Jogo dentro da área -

passe em forma de lateral, gol de cabeça dentro da área pequena.

4-Jogo dentro da área – passe com o pé, gol de primeira dentro da área pequena.

3- Jogo do passe com apoio no escanteio.

4- Jogo do passe e diga o nome.

Folga

10- Campo dividido em 3 setores na vertical –jogadores no setor.

15- Jogo em meio campo divisão em direita e esquerda –

A x D

3 defensores em cada lado do campo - ataque jogadores livres.

1- 16- Jogo em meio campo divisão em direita e esquerda –

2- A x D

3 defensores em cada lado do campo (2 defensores podem atuar dos dois lados) atacantes livres.

Jogo

Folga

1- 5-Jogo em campo na vertical –

Gol de pé esquerdo.

1- 6- Jogo em campo na vertical –

5 passes para finalizar.

5-Jogo da quadra com 3 setores na horizontal

6-Jogo da quadra de vôlei.

Folga

11-Campo dividido em 3 setores na vertical – 3 jogadores fixos no setor –outros podem atuar em dois setores.

1- 17-Jogo em meio campo – A x D divisão em defesa e ataque – 3 defensores em cada meio campo, ataque jogadores livres.

18- Jogo em meio campo -

técnico coloca a bola para o ataque.

Jogo

Folga

7- Jogo em ¼ de campo na vertical –

Jogo não pode passar a bola para o colega que lhe deu o passe.

1. 8- Jogo em ¼ de campo na vertical –

Na direita 2 toques na bola e na esquerda livre os toques.

7- Jogo da quadra dividida em 4 triângulos.

8- Jogo da quadra divida em forma de tênis.

Folga

12-Campo dividido em 3 setores – defesa 2 toques na bola- meio 1 toque e ataque –livre.

19- Jogo em meio campo – A x D – apoio para o ataque em dois lados do campo de neutros.

20- Jogo em meio campo – A x D – técnico coloca a bola para o ataque – defesa marca ponto, devolvendo a bola para o técnico.

Jogo

Folga

Jogos do Programa de Treinamento Integrado Futsal e Futebol

Futebol

1. Jogo em 1/4de campo na vertical (dividido em ataque e defesa) – Defesa pé dir. - Ataque pé esq.

Objetivos – Tática básica de defesa e ataque, marcação individual, fundamentos técnicos (passe), ambidestria, posicionamento tático, funções e posições.

Descrição – Jogo em dimensões de 40/20m, com 6 jogadores para cada time e dois goleiros. O campo esta dividido em defesa e ataque. Quando os jogadores estiverem na defesa devem utilizar o pé direito para jogar, quando estiverem no ataque devem utilizar o pé esquerdo.

2. Jogo em ¼ de campo na vertical – (dividido em direita e esquerda). Na direita (pé direito) e na esquerda (pé esquerdo)

Objetivos – Tática básica de defesa e ataque, marcação individual, fundamentos técnicos (passe), ambidestria, posicionamento tático, noções do espaço do campo, funções e posições.

Descrição – Jogo em dimensões de 40/20m com 6 jogadores para cada time e dois goleiros. O campo esta dividido em direita e esquerda. Quando os jogadores estiverem na direita devem usar o pé direito para jogar, quando estiverem na esquerda devem usar o pé esquerdo.

3. Jogo dentro da grande área - troca de passes com a mão (lateral) – finalização com a cabeça ou com o pé de 1ª na pequena área

Objetivos – fundamento de lateral, cabeceio, chute, deslocamentos, aparecer e aproximar-se para jogar, marcação individual, função de defensor e atacante.

Descrição – Jogo dentro da área penal, 6 x 6 jogadores para cada time. Um jogador neutro dentro da meia lua. Um goleiro dentro da área pequena. Os jogadores trocam passes com as mãos fazendo o movimento da lateral. Os jogadores não podem correr com a bola na mão. Os gols só podem ser feitos dentro da área de meta com a cabeça ou de primeira com o pé. Os defensores, os atacantes e o goleiro não podem utilizar a s mão na área de meta. Quando a equipe defensora tomar a bola, deve passar para o neutro, neste momento passa a atacar.

4. Jogo dentro da grande área - troca de passes com os pés – finalização com a cabeça ou com o pé de primeira na pequena área

Objetivos – cabeceio, passe, recepção, chute, deslocamentos, aparecer e aproximar-se para jogar, marcação individual, função de defensor e atacante.

Descrição – Jogo dentro da área penal, 6 x 6 jogadores para cada time. Um jogador neutro dentro da meia lua. Um goleiro dentro da pequena área. Os jogadores trocam passes com os pés. Os jogadores não podem dar mais que três toques na bola Os gols só podem ser feitos dentro da área de meta com a cabeça ou de primeira com o pé. O gol só será válido se o passe sair da área penal. O goleiro pode utilizar as mãos na área de meta. Quando a equipe defensora tomar a bola deve passar para o neutro para passar a atacar.

5. Jogo em ¼ de campo na vertical – Gol de pé esquerdo

Objetivos – Tática básica de defesa e ataque, marcação individual, fundamentos técnicos (passe), ambidestria, finalização, posicionamento tático, funções e posições.

Descrição – Jogo em dimensões de 40/20m, com 6 jogadores para cada time e dois goleiros. Para o gol ser válido deve ser feito de pé esquerdo. OBS. Caso o jogo tenha poucos passes limitar o número de toques na bola para os atletas.

6. Jogo em ¼ de campo na vertical –

5 passes para finalizar

Objetivos – Tática básica de defesa e ataque, marcação individual, fundamentos técnicos (passe), oferecer-se e apresentar-se, finalização, posicionamento tático, funções e posições.

Descrição – Jogo em dimensões de 40/20m, com 6 jogadores para cada time e dois goleiros. Para o gol ser válido cada equipe deve trocar no mínimo 5 passes. OBS. Caso no jogo apenas dois jogadores fiquem trocando passes entre si. Coloca-se a regra de não poder passar a bola de quem recebeu.

7. Jogo em ¼ de campo na vertical –

Jogo não pode passar a bola para o colega que lhe deu o passe

Objetivos – Tática básica de defesa e ataque, marcação individual, fundamentos técnicos (passe), oferecer-se e apresentar-se, finalização, posicionamento tático, funções e posições.

Descrição – Jogo em dimensões de 40/20m, com 6 jogadores para cada time e dois goleiros. Para o gol ser válido os passes devem ser trocados por jogadores diferentes (quem passou não pode receber a bola no próximo lance).

8. Jogo em ¼ de campo na vertical – (dividido em direita e esquerda). Na direita 2 toques na bola e na esquerda livre

Objetivos – Tática básica de defesa e ataque, marcação individual, fundamentos técnicos (passe), posicionamento tático, noções do espaço do campo, funções e posições.

Descrição – Jogo em dimensões de 40/20m com 6 jogadores para cada time e dois goleiros. O campo esta dividido em direita e esquerda. Quando os jogadores estiverem na direita devem dar dois toques na bola - quando estiverem na esquerda os toques são livres.

9. Campo oficial dividido em 3 setores na vertical – dir. meio e esq. – bola deve passar pelos 3 setores

Objetivos – tática de defesa e ataque, posições e funções, sistema 4.3.3, marcação individual, fundamentos técnicos, posse de bola e noção dos setores do campo.

Descrição – O campo oficial é dividido em 3 setores direita, meio e esquerda. Os times são compostos por 11x 11 ou 12 x 12 jogadores. Para valer o gol a bola deve passar pelos 3 setores do campo. Sempre que a bola sair, esta deve passar novamente pelos 3 setores.

10. Campo oficial dividido em 3 setores na vertical – dir. meio e esq. – jogadores no setor

Objetivos – tática de defesa e ataque, posições e funções, sistema 4.3.3, marcação individual, fundamentos técnicos, posse de bola, posicionamento tático e noção dos setores do campo.

Descrição – O campo oficial é dividido em 3 setores direita, meio e esquerda. Os times são compostos por 11x 11 jogadores. Os jogadores devem ficar fixos nos setores. No setor do meio 4 jogadores, na direita 3 jogadores e na esquerda 3 jogadores. Nesta idade é importante os jogadores passarem pelos 3 setores. OBS: O jogo pode ser também de 12 x 12 jogadores, neste caso ficam 5 x 5 no meio.

11. Campo oficial dividido em 3 setores na vertical – dir. meio e esq. – 3 jogadores fixos no setor – outros podem atuar em dois setores

Objetivos – tática de defesa e ataque, posições e funções, sistema 4.3.3, marcação individual, fundamentos técnicos, noção dos setores do campo.

Descrição – O campo oficial é dividido em 3 setores direita, meio e esquerda. Os times são compostos por 11x 11 jogadores. Três jogadores devem ficar fixos no setor do meio. Os outros podem jogar em todos os outros setores. OBS: O jogo pode ser também de 12 x 12 jogadores, neste caso ficam 4 jogadores fixos no setor do meio.

12. Campo oficial dividido em 3 setores na horizontal – defesa 2 toques - meio 1 toque e ataque – livre

Objetivos – tática de defesa e ataque, posições e funções, sistema 4.3.3, marcação individual, fundamentos técnicos, posse de bola e noção dos setores do campo (defesa-meio-ataque), jogo em velocidade, tomada de decisões, percepção dos espaços.

Descrição – O campo oficial é dividido em 3 setores defesa, meio e ataque. Os times são compostos por 11x 11 jogadores. Quando o jogador estiver na defesa pode dar 2 toques na bola, no meio 1 toque na bola e no ataque joga livre.

13. Jogo em meio campo – divisão em defesa e ataque – A x D - 3 (atacantes e defensores) em cada meio campo

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos, sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o campo é dividido em dois setores um de armação e outro de finalização. Em cada setor ficam 3 jogadores de cada time 3x3 + 3x3 a defesa tem um goleiro. Os jogadores não podem mudar de setor. A função da defesa é não deixar o ataque finalizar. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes. Sempre que a bola sair em tiro de meta ou gol, começa novamente no meio do campo o jogo.

14. Jogo em meio campo divisão em direita e esquerda – A x D - 3 (atacantes e defensores) em cada lado do campo - atacantes dois toques na bola

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos (passe), jogo em velocidade e sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o campo é dividido em dois setores na direita e na esquerda. Em cada setor ficam 3 jogadores de cada time 3x3 + 3x3 a defesa tem um goleiro. Os jogadores não podem mudar de setor. A função da defesa é não deixar o ataque finalizar. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo, mas os atacantes só podem dar 2 toques na bola. Após o tempo determinado muda- se as funções das equipes. Sempre que a bola sair em tiro de meta o gol, começa novamente no meio do campo o jogo.

15. Jogo em meio campo – divisão em direita e esquerda – A x D - 3 defensores em cada lado do campo - ataque jogadores livres.

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos, vantagem numérica, cobertura, sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o campo é dividido em dois setores: direita e esquerda. Os times são formados de 6 x6 jogadores + 1 goleiro. O time que está atacando pode se movimentar pelos dois setores. Os jogadores da defesa não podem mudar de setor. A função da defesa é não deixar o ataque finalizar. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes. Sempre que a bola sair em tiro de meta o gol, começa novamente no meio do campo o jogo.

16. Jogo meio campo – divisão em direita e esquerda – A x D - 3 defensores em cada lado do campo (2 defensores podem atuar dos dois lados) – atacantes livres.

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos, vantagem numérica, cobertura e sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o campo é dividido em dois setores: direita e esquerda. Os times são formados de 6 x 6 jogadores + 1 goleiro. O time que está atacando pode se movimentar pelos dois setores. Os jogadores da defesa não podem mudar de setor apenas dois podem jogar em ambos os setores. A função da defesa é não deixar o ataque finalizar. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes. Sempre que a bola sair em tiro de meta o gol, começa novamente no meio do campo o jogo.

17. Jogo em meio campo – divisão em defesa e ataque – A x D. 3 defensores em cada meio campo - ataque jogadores livres.

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos, vantagem numérica, cobertura e sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o campo é dividido em dois setores um de armação e outro de finalização. A defesa de ficar com 3 jogadores de em cada setor + um goleiro. Os jogadores de ataque estão livres para se deslocar pelos setores. A função da defesa é não deixar o ataque finalizar. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes. Sempre que a bola sair em tiro de meta o gol, começa novamente no meio do campo o jogo.

18. Jogo em meio campo – A x D – técnico coloca a bola no ataque

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos, contra ataque, atenção, velocidade de retorno, cobertura e sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o jogo é de 6 x 6 mais um goleiro na defesa. Quem passa a bola para o ataque é o técnico. Sempre que a bola sair, o técnico coloca mais uma bola para o ataque. A função da defesa é não deixar o ataque finalizar. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes.

19. Jogo em meio campo – A x D – apoio para o ataque em dois lados do campo através de neutros

Objetivos – posições e funções (laterais), noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos (cabeceio, passe e cruzamentos), contra ataque, atenção, velocidade de retorno, cobertura, jogadas pelos lados do campo e sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o jogo é de 6 x 6 mais um goleiro na defesa. Nas laterais do campo ficam dois jogadores neutros. As zonas que ficam estes jogadores neutros é de 60/5m. Para valer o gol, o passe deve ser feito por um dos jogadores neutros a finalização deve ser feita dentro da área penal ou de meta. Sempre que a bola sair da área penal deve passar novamente pelo neutro. Quando for gol ou tiro de meta o técnico coloca mais uma bola para o ataque. A função da defesa é devolver a bola para o técnico para marcar 1 ponto. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes.

20. Jogo em meio campo – A x D. O técnico coloca a bola para o ataque – defesa marca ponto devolvendo a bola para o técnico

Objetivos – posições e funções, noções de ataque e defesa, movimentações ofensivas e defensivas, sistema de marcação por zona e individual, fundamentos técnicos, contra ataque, atenção, velocidade de retorno, cobertura, defesa aprender a sair jogando, ataque marcação pressão quando perde a bola e sistema 4.3.3.

Descrição – Jogo em meio campo (60/40m), o jogo é de 6 x 6 mais um goleiro na defesa. Quem passa a bola para o ataque é o técnico. Sempre que a bola sair, o técnico coloca mais uma bola para o ataque. A função da defesa é devolver a bola para o técnico para marcar 1 ponto. A função do ataque é marcar o maior número de gols possíveis em um determinado tempo. Após o tempo determinado muda - se as funções das equipes. Variação o ataque joga em 2 toques

 

Futsal

1. Jogo em que todos devem 

tocar na bola para valer o gol.

OBJETIVOS – passe, recepção, chute, deslocamentos, marcação individual e tática básica.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas a bola deve passar por todos os jogadores da equipe para finalizar a gol. Quando a bola sair da quadra recomeça a contagem O goleiro pode ser utilizado pelos colegas livremente.

2. Jogo do Pião

OBJETIVOS – passe, recepção, deslocamentos, marcação individual, contra ataque e tática básica.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas existe um jogador no círculo central da quadra, que deve tocar na bola sempre que uma equipe estiver atacando, para valer o chute a gol. Nenhum jogador pode entrar no círculo central. O pião só pode dar dois toques na bola. Sempre que a bola sair, a bola deve ser passada para o pião.

3. Jogo do passe com apoio no escanteio

OBJETIVOS – passe, recepção, deslocamentos, marcação individual, visão periférica, tática básica, chute e funções.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas nos quatro cantos da quadra, um jogador estará posicionado dentro de um retângulo e estes ajudarão a equipe de posse de bola, os jogadores neutros só poderão dar um toque na bola e não poderão marcar gols. Cada equipe deve passar a bola no mínimo por dois dos quatro jogadores apoio para marcar gols.

4. Jogo do passe e diga o nome

OBJETIVOS – passe, marcação individual, visão periférica, tática básica, recepção, chute e funções.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal normal, mas quando o jogador passar a bola, deverá dizer o nome do colega que irá receber a bola. Obs. não disse o nome, perde a posse de bola.

5. Jogo da quadra com 3 se tores na horizontal

OBJETIVOS – fundamentos técnicos, tática básica de ataque e defesa, marcação individual e por zona, funções, posições e iniciação ao sistema 1.2.1.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas a quadra é dividida em três setores na horizontal, onde os jogadores realizarão as funções de alas, pivôs e fixos. Os jogadores não podem invadir os outros setores. No setor da defesa ficam dois fixos e dois pivôs de cada time, no ataque a mesma coisa e no setor do meio pode ficar 2 alas de cada time ou 1 ala de cada time. OBS: os atletas devem passar por todos os setores.

6. Jogo da quadra de vôlei

OBJETIVOS - fundamentos técnicos, tática básica de ataque e defesa, marcação individual e por zona, funções, posições e iniciação ao sistema 1.2.1.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas na quadra de vôlei jogam os alas das duas equipes e não podem sair dela. Os pivôs e os fixos jogam pelos lados da quadra, e não podem invadir a quadra de vôlei. OBS: os atletas devem passar por todos os setores.

7. Jogo da quadra em 4 triângulos (x)

OBJETIVOS – fundamentos técnicos, finta, antecipação, tática básica de ataque e defesa, marcação individual e por zona, funções, posições e iniciação ao sistema 1.2.1.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas a quadra é dividida em 4 setores em forma de triângulo (duas faixas na diagonal) onde os jogadores realizarão as funções de alas, pivôs e fixos, não podendo invadir os outros setores. OBS: os atletas devem passar por todos os setores.

8. Jogo da quadra divida em forma de tênis

OBJETIVOS - fundamentos técnicos, finta, antecipação, tática básica de ataque e defesa, marcação individual e por zona, funções, posições e iniciação ao sistema 1.2.1.

DESCRIÇÃO – jogo de futsal, mas a quadra é dividida em 4 setores, dois na horizontal em forma de retângulo, onde os jogadores realizarão as funções de pivôs e fixos, não podendo invadir os outros setores, e mais dois no meio da quadra, divididos na vertical, dois quadrados, onde os atletas realizarão as funções de alas, não podendo invadir os demais setores.

Considerações finais

    O professor não deve ter medo de criar seus próprios treinamentos, pois os treinamentos personalizados são os seus aliados práticos e muito eficientes na implantação de seu modelo de jogo. Pois o objetivo do programa de treinamento é que os alunos/atletas percebam, acreditem e descubram no modelo de jogo, suas próprias estratégias e aprendizagens. Segundo Oliveira et al (2006), é importante que os alunos/atletas sintam a melhor forma de fazer e não porque alguém lhes dizem como fazer. Neste sentido, um trabalho conjunto de futebol e futsal, através de uma metodologia de jogos condicionados com finalização, poderá resultar numa maior bagagem motora e de vivências esportivas, na busca de uma formação integral do atleta de futebol.

Referências

Outros artigos em Portugués

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 161 | Buenos Aires, Octubre de 2011
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