Lesões mais freqüentes em surfistas no Rio de Janeiro Las lesiones más frecuentes de los surfistas de Río de Janeiro The most frequent injuries on surfers in Rio de Janeiro |
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*Graduado em educação física do Centro Universitário da Cidade **Doutorando em educação física pela Unicamp. Mestre em educação física pela Universidade Gama Filho. Docente do curso de graduação em educação física do Centro Universitário da Cidade ***Doutorando em educação física pela Universidade Gama Filho. Mestre em educação física pela Universidade Gama Filho. Docente do curso de graduação em educação física do Centro Universitário da Cidade ****Mestre em nutrição pela Universidade Federal de São Paulo Docente do curso de graduação em educação física do Centro *****Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco Docente do curso de graduação em educação física do Centro Universitário da Cidade (Brasil) |
Roberto Giovanini Guimarãres* Marcelo Moreira Antunes** Diego Luz Moura*** Carla Carvalho Iwanaga**** Monica da Silveira Torres***** |
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Resumo O artigo tem como objetivo identificar as lesões mais freqüentes em surfistas no Rio de Janeiro. Realizamos uma pesquisa de campo com 44 surfistas participantes do campeonato RioSurf de 2007. Os informantes praticam surfe a mais de 20 anos, sendo maioria (82%) do sexo masculino. Do total de informantes 90% relataram buscar auxílio médico para o diagnóstico de suas lesões e para o tratamento realizaram seções de fisioterapia (57,1%), ou recorreram ao repouso e ingeriram medicamentos (25%) como recurso terapêutico. Em 14,3% dos casos eles utilizaram terapias holísticas como forma de tratar suas lesões. A maioria das lesões sofridas foram ligamentares (58,3%), seguidas das musculares com 29,2%. Em relação à região acometida pela lesão se destaca o joelho com 33% das ocorrências. Contudo, não se pode afirmar que o surfe é um dos esportes mais lesivos, pois apresenta uma incidência de 2,5 lesões para mil dias de prática ou treino. Unitermos: Surfe. Lesões. Lesões esportivas.
Abstract This article aims to identify the most frequent injuries on surfers from Rio de Janeiro. A survey was conducted with forty four surfers who took part in the RioSurf championship 2007. All of the interviewees have been practicing surf for more than twenty years and 82% of them are males. 90% of the total stated that they had sought for medical help to diagnose their injuries and 57.1% had physiotherapy sections in order to cure them. Only 25% of them took some medicine and had rest as a therapeutic device. 14.3% of the cases used holistic therapeutics such as acupuncture, massage and physiotherapy in a way of treating their injuries. Most of the injuries were ligament ones (58.3%) following by muscle lesions (29.3%). In relation to the injuries it can be said they occurred mostly on the knee (33%). However, surf is not one of the most hazardous sports. Due to the fact that surf presents an incidence of 2.5 injuries in each thousand days including practicing and training. Keywords: Surf. Injuries. Sport injuries.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Desde o primeiro surfista dos anos 30, na praia de Santos, litoral paulista, até os dias de hoje, o surfe não para de crescer no Brasil. Segundo Bitencourt et al(1) o quantitativo de praticantes está na casa de 2.4 milhões. Esse número expressivo de praticantes suscitou o aumento da dimensão competitiva desse esporte e isso apresenta efeitos positivos e perversos para seus adeptos.
De acordo com Base et al(2) os esportes competitivos se relacionam muito pouco com a saúde podendo gerar situações indesejadas aos seus praticantes. Essas situações podem representar lesões nos mais variados níveis de gravidade. Frente aos números expressivos, apresentados por Bitencourt et al(1), na ordem de 17 milhões de praticantes no mundo, distribuídos em 70 países, segundo dados da International Surfing Organization, e de 536 atletas (440 amadores e 96 profissionais) listados pela Confederação Brasileira de Surfe no Brasil. Portanto pode-se estimar que os índices de ocorrência de lesões esportivas sejam também muito altos. Sendo assim, estudos que objetivem o mapeamento dessas lesões se fazem fundamentais para a melhor compreensão dessa prática desportiva em suas variadas dimensões. Deste modo o objetivo do presente estudo é identificar as lesões mais freqüentes em surfistas no Rio de Janeiro.
Para Simões(3) as lesões, sendo esportivas ou não, podem ser classificadas em: contusão, distensão, tendinite, entorse, fratura, luxação, subluxação, abrasão, bolha e calo. Entretanto os surfistas podem apresentar lesões peculiares que podem ser classificadas em três grupos de acordo com suas causas. O primeiro grupo estaria ligado ao ato de entrar na onda, que tem uma ligação direta com lesões no ombro, traumatismos provocados pela prancha em caso de choque ou queda; como fraturas nos ossos da face e crânio e lesões nas cordas vocais traumatismos na cabeça e pescoço, fraturas de membros superiores e inferiores. O segundo estaria ligado ao ato de surfar propriamente dito, causando lesões nos joelhos e coluna vertebral. O terceiro estaria ligado ao contato com o ambiente marinho, causando a inalação de corpos estranhos, lacerações provocadas por outras pranchas ou objetos flutuantes e a lesões provocadas por contato direto com animais marinhos, onde ataque de tubarões está entre eles.
Alguns estudos apontam para várias possibilidades de lesões durante a prática do surfe, são eles: Base et al(2), Franchini, Rocha e Guedes Junior(4), Nathanson et al(5), Nathanson, Haynes e Galanis(6) e Peirão, Tirloni e Reis(7).
Método
O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa de campo, de caráter exploratório que utilizou um questionário como instrumento de coleta de dados. Foi utilizado como tratamento dos dados o método de análise estatística descritiva com distribuição percentual simples das lesões encontradas, além de outros dados de relevância ao trabalho.
A população do estudo foi composta por 142 surfistas que participaram do campeonato Rio Surf realizado na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 17 de Junho de 2007, na praia da Prainha na cidade do Rio de Janeiro. A amostra selecionada aleatoriamente, durante o campeonato, foi constituída de 44 informantes, o que representou 31% da população inicial. Eles participaram do estudo voluntariamente, assinado previamente o termo de livre consentimento e esclarecimento.
Resultados
Dos 44 informantes, 82% eram do sexo masculino e 18% do sexo feminino. Isso demonstra que a participação feminina neste esporte ainda é pequena, apesar da grande popularização do esporte nos últimos anos. Como afirmam Franchini, Rocha e Guedes Junior(4) o público feminino também é acometido de lesões pela prática do surfe, se constituindo como uma importante fonte de informações acerca do tema. Os informantes do estudo compreendiam a faixa etária de 21 a 46 anos, muito semelhante à trabalhada no estudo apresentado por Base et al(2) onde os informantes se encontravam entre 19 e 38 anos.
Dentre os informantes do estudo 4,5% apresentaram tempo de prática entre 1 e 4 anos, 18% entre 5 e 9 anos, 23% entre 10 e 14 anos, 13,5% entre 15 e 19 anos e 41% acima de 20 anos. Em termos de média de anos de prática apresentada pelo grupo, os informantes estão entre 14 e 16 anos de prática. Esse número se aproxima do encontrado por Base et al(2) que encontrou 16 anos de média de prática no surfe em sua amostra. Para Nathanson, Haynes e Galanis(6) os surfistas mais velhos e mais experientes estão mais relacionados ao risco de lesões do que os mais novos e iniciantes na prática.
Dos 44 informantes do estudo 90,9% relataram ter sofrido lesões decorrentes da prática do surfe, o que perfaz 40 indivíduos. Esses dados demonstram uma diferença com os dados encontrados por Base et al(2) onde todos os 32 atletas pesquisados apresentaram ocorrência de lesão oriunda da prática do surfe. Essa diferença pode ser explicada pela composição do grupo de informantes de ambas as pesquisas. Em Base et al(2) todos os informantes eram profissionais, por outro lado o presente estudo possui um grupo de informantes heterogêneos compostos por quatro perfis diferentes. Desta forma pode-se explicar a diferença, apontando que o grupo de profissionais é que mais sofre lesões durante a prática.
Em relação às áreas da atuação dos informantes participantes do estudo que declararam já terem sofrido algum tipo de lesão em função da prática do surfe, 32% são surfistas profissionais, 23% ex-profissionais, 18% professores de surfe e 27% atuam como Free Surfers (competidores não profissionais com grande expressão na prática do surfe). Os profissionais ocupam a liderança, pois esse grupo se expõe mais ao treinamento e as competições pela própria condição da atividade. Este argumento é sustentado por Nathanson et al(5) afirma que os que surfistas profissionais são expostos ao maior risco de lesões durante sua prática. Por outro lado os Free Surfers ocupam o segundo lugar em ocorrências de lesões muito provavelmente por ser um grupo que também se expõe muito à prática apesar de não haver o compromisso profissional rígido, pois realizam outras atividades em sua vida no trabalho. O fato dos professores de surfe serem os que menos apresentaram ocorrência de lesões se deve a própria condição do seu trabalho. Eles se expõem pouco às condições de prática, vivenciando mais tempo da tarefa de ensinar outros a surfar, o que muitas vezes ocorre fora da água ou em mar em condições mais adequadas aos iniciantes.
Tabela 1. Distribuição da ocorrência de lesões no corpo dos informantes do estudo
A região mais lesionada foi o joelho com 33% de ocorrências. Em segundo lugar ficaram o ombro e a coluna lombar, ambos com 17%. O tornozelo veio em terceiro lugar com 14%. Para Andrews, Harrelson e Wilk(8) lesões em tornozelos, joelhos e ombros são as mais comuns em praticantes de atividade física, o que reforça os dados encontrados no presente estudo. No estudo de Nathanson, Haynes e Galanis(6) os surfistas apontaram como maior ocorrência as lesões ocorridas nos membros inferiores (37%) o que engloba o joelho e tornozelo. Somando as ocorrências no joelho e no tornozelo apresentadas na tabela acima se tem uma prevalência das lesões nos membros inferiores, como ocorreu em Nathanson, Haynes e Galanis(6). Ainda no estudo desses autores ocorreram lesões no pescoço e cabeça em uma incidência de 37%, diferindo dos dados apresentados na Tabela 1 que não indicam lesões no pescoço ou cabeça de forma significativa, ficando elas descritas como Outros. Já no estudo de Base et al(2) os membros inferiores também ocupam posição de destaque para as lesões, com 57,6% de ocorrências. No que se refere às lesões de ombro, que no presente estudo ocorreu em alta prevalência, à incidência também é alta no estudo de Ali(9) indicando que 58% dos informantes consultados apresentam ou apresentaram algum tipo de lesão no ombro. Em relação a dores na coluna lombar a prevalência é alta no estudo de Franchini, Rocha e Guedes Junior(4) com 57% de ocorrência, entretanto não são apresentados características de lesão pela prática do surfe. Para Base et al(2) tanto as lesões de joelhos, ombro e coluna lombar podem ser explicadas tanto pelo tipo de prática, como as manobras feitas sobre a prancha, pelos movimentos repetitivos dos ombros durante a remada, mas também pela má postura como apresenta Peirão, Tirloni e Reis(7).
Dos tipos de lesões apresentadas no estudo, 58,3% delas são ligamentares, 29,2% são musculares, 8,3% são cortes e lacerações e 4,2% contusões. Em relação às ocorrências ligamentares o estudo de Base et al(2) apresentam-se em 28,2% dos casos, o que se apresenta como abaixo do que é descrito no presente estudo. Nas lesões musculares Nathanson et al(5) apresenta uma ocorrência de 12% e 13,6% no estudo de Base et al(2), em ambas pesquisas o apresentado para esse tipo de lesão é menos da metade dos 29,2% encontrados no presente estudo. Para Base et al(2) os corto-contusos ocupam o primeiro lugar com 36,9% das ocorrências. Esse tipo de lesão pode ser compara aos cortes e lacerações do presente estudo que ficou com baixa ocorrência. Por outro lado, no estudo de Nathanson et al(5) encontramos as lacerações em 42% dos casos agudos de lesões, demonstrando também uma alta prevalência. Sobre as contusões Base et al(2) apresenta 15,5% das ocorrências e Nathanson et al(5) 13% dos fatos relatados. Esses dados se apresentam muito diferentes do encontrado neste estudo, com apenas 4,2% dos relatos.
Os informantes indicaram que se lesionaram em 61,3% dos casos, durante as manobras, representando a maior causa de ocorrências de lesões. Em Base et al(2) as manobras ocupam o segundo lugar nos fatores que favorecem as lesões com 40,7% das ocorrências. 22,5% das lesões estão relacionadas com o momento da remadas (nado feito sobre a prancha para vencer a arrebentação ou entrar na onda), esse fator não foi encontrado nos estudos relacionados, apenas a relação com o movimento repetitivo do ombro no momento da remada. O movimento repetitivo realizado acima da cabeça pelo braço é o fator que ocasiona maior incidências de lesões no ombro segundas afirmam Andrews, Harrelson e Wilk(8). Dos acidentes com a própria prancha ou com a de outros surfistas o estudo encontrou 12,9% de ocorrência. Para Base et al(2) esse motivo representou 51,4% dos motivos de lesões, já para Nathanson et al(5) foi de 67%, sendo 55% com a própria prancha e 12% com a prancha de outros surfistas. Apesar de Base et al(2) e Nathanson et al(5) indicarem índices de ocorrência de lesões relacionadas ao choque com o fundo do mar, 7,7% e 17% respectivamente, o presente estudo não aferiu significativamente este fato nos dados coletados, indicando a baixa influência do fundo do mar para a ocorrência de acidentes para o grupo pesquisado. Essa diferença pode estar associada ao perfil dos informantes, pois os profissionais, foco do estudo de Nathanson et al(5), competem em circuito internacional e são expostos a fundos variado, muitas vezes compostos de rochas e corais, por outro lado os informantes do presente estudo tem o perfil mesclado entre profissionais, ex-profissionais, free surfers e professores, que surfam predominantemente no litoral brasileiro, que possui características específicas, diferentes de outros lugares onde o surfe profissional é praticado.
Após a ocorrência dos acidentes que causaram as lesões os informantes relataram que em 90% dos casos buscaram atendimento médico para diagnóstico das lesões. Os outros 10% não buscaram auxílio médico, podendo demonstrar a baixa gravidade da lesão acometida, ou como afirma Simões(3) o brasileiro tem o hábito de não buscar atendimento nem aconselhamento médico sobre pequenas lesões desportivas.
Tabela 2. O tempo de recuperação dos informantes lesionados é descrito na Tabela 2 apresentada abaixo
Pode-se observar que a maioria dos surfistas se recuperam completamente em um prazo de até 6 meses. Está claro que o tempo de recuperação de uma lesão está diretamente vinculado à gravidade da lesão e ao tempo dedicado a terapêutica indicada para cada caso segundo o que nos informam Andrews, Harrelson e Wilk(8). Para Domingues et al(10) as lesões esportivas podem ser classificadas pelo número de dias de afastamento da prática esportiva, sendo Não sérias (afastamento da atividade de 1 a 7 dias), Moderadamente sérias (afastamento de 8 a 21 dias) e Sérias (afastamento acima de 21 dias da atividade). Deste modo, as maiorias dos informantes se encontram na faixa de lesões Sérias, pois se situam na faixa acima de 21 dias para recuperação total da lesão. Para lesões que indicam cirurgia em sua terapêutica, Andrews, Harrelson e Wilk(8) afirmam que o processo de recuperação pode alcançar até 12 meses no caso de lesões no joelho, lesão encontrada em 33% dos informantes do presente estudo.
Os procedimentos adotados pelos informantes para realizar a recuperação das lesões se apresentam como sendo, 57,1% dos casos foi relatado à escolha da fisioterapia como procedimentos de recuperação. Outros 25% indicaram o uso de medicamentos e repouso como opção de terapêutica para as suas lesões. Esse 82,1% informante que utilizaram fisioterapia, medicamentos e repouso como estratégia de tratamento se aproximam ao percentual de informante (90%) que procuraram atendimento médico após a ocorrência da lesão como é apresentada anteriormente. No caso do uso das terapias alternativas, 14,3% dos informantes relataram o uso desse procedimento para tratar as lesões. As terapias alternativas são compostas de acupuntura, massagem e fitoterapia, como relataram os informantes, e foram escolhidas como estratégias eficazes para o tratamento das suas lesões. Em 3,6% dos casos não foi informado o procedimento utilizado.
Conclusão
De acordo com os dados da presente pesquisa pode-se verificar que a maioria dos informantes (32%) são surfistas profissionais, seguidos pelas Free surfers (27%), e que 41% dos informantes praticam surfe a mais de 20 anos, sendo maioria (82%) é do sexo masculino. 90% dos entrevistados relataram que buscaram auxílio médico para o diagnóstico de suas lesões e para o tratamento realizaram seções de fisioterapia (57,1%), ou recorreram ao repouso e ingeriram medicamentos (25%) como recurso terapêutico. Em 14,3% dos casos eles utilizaram as terapias holísticas como acupuntura, massagem e fitoterapia como forma de tratar suas lesões. A maioria das lesões sofridas foram ligamentares (58,3%), seguidas das musculares com 29,2%. Em relação à região acometida pela lesão se destaca o joelho com 33% das ocorrências, seguido da coluna lombar e do ombro ambos com 17% e tornozelo com 14%. Essas lesões são responsáveis por um afastamento médio de três a seis meses para recuperação, o que indicou serem lesões Graves, pois se encontram acima do limite de 21 dias de afastamento da prática para tratamento, como indica o estudo de Domingues et al(10). Contudo, não se pode afirmar que o surfe é um dos esportes mais lesivos segundo Steinman(11), pois ele apresenta uma incidência de 2,5 lesões para cada mil dias de prática ou treino. Apesar de ataques de tubarões serem um dos fatores consideráveis de lesões durante a prática do surfe, não foi identificado tal ocorrência no presente estudo. Isso pode ser explicado pelo fato de o Rio de Janeiro ter um baixo índice de ocorrência de ataques de tubarões, onde foram registrados apenas 6 ataque no período de 1931 a 2008, segundo informação do International Shark Attack File(12).
O presente estudo, além de encontrar dados diferentes dos levantados por Base et al(2) e Nathanson et al(5), complementam os estudos sobre o tema no que se refere às estratégias terapêuticas e procedimentos pós-lesões adotados pelos praticantes de surfe. Deste modo o presente estudo amplia a verificação das lesões ocorridas entre os praticantes desse esporte cada vez mais expressivo, podendo ainda fornecer questões a serem aprofundadas em futuros estudos na área das lesões esportivas, tanto nos seus procedimentos profiláticos, no que se refere à preparação física voltada para a prática, quanto em estratégias terapêuticas para a diminuição do tempo de afastamento, que segundo os dados apresentados são altos.
Referências
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