Estilo de vida de adolescentes de 7ª e 8ª séries das redes de ensino (municipal, estadual e privada) do município de Maravilha, SC El estilo de vida de los adolescentes de 7º y 8º grado de las redes de enseñanza (municipal, estatal y privada) del municipio de Maravilha, SC |
|||
*Mestre em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria **Mestre em Cineantropometria e Desempenho Humano pela Universidade Federal de Santa Catarina ***Especialista em Educação Física pela ASSEFRENI****Especialista em Educação Física com concentração em Treinamento Desportivo pela Universidade do Oeste de Santa Catarina *****Especialista em Educação Física pela Universidade do Oeste de Santa Catarina e em Musculação e Treinamento de Força pela Universidade Gama Filho ******Licenciada em Educação Física pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Brasil) |
Andréa Jaqueline Prates Ribeiro* Sandra Fachineto** sandra.fachineto@unoesc.edu.br Eliéser Felipe Livinalli*** Sandro Claro Pedrozo**** Elis Regina Frigeri***** Loiziane Aparecida Schappo****** |
|
|
Resumo O presente estudo objetivou analisar como é o de estilo de vida de adolescentes das 7ª e 8ª séries das redes de ensino (privada, municipal e estadual), pertencentes ao município de Maravilha/SC e a partir disto propor uma intervenção. Para tanto a amostra foi constituída de adolescentes estudantes de: Escola Municipal (21 alunos da 7ª série e 15 alunos da 8ª série), Estadual (24 alunos da 7ª série e 26 alunos da 8ª série) e da Escola Privada (16 alunos da 7ª série e 07 alunos da 8ª série). Como instrumento de avaliação, utilizou-se o questionário do Perfil do Estilo de Vida Individual (adolescentes) proposto por Nahas (2001) envolvendo 5 componentes: atividade física, nutrição, comportamento preventivo, controle de estresse e relacionamentos. Após o projeto ser aprovado pela banca avaliadora, foi encaminhado oficio às escolas envolvidas solicitando a autorização para se estar realizando o estudo. Em seguida foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), o qual teve aprovação (CAE – 01250151.000-09). A partir disso, solicitou-se a autorização dos pais e ou responsáveis para estar realizando esse estudo, que em seguida deu-se ao preenchimento do questionário. Para análise dos dados utilizou-se a análise de freqüência e média para tabulação e análise do questionário. Verificou-se que o estilo de vida dos adolescentes é positivo, de maneira geral. No entanto, ao se analisar de forma isolada cada componente, verificaram-se que os componentes: atividade física, comportamento preventivo e relacionamentos apresentaram-se positivos, no entanto os resultados demonstraram-se negativos em relação à nutrição e com tendência negativa no componente controle de estresse. A partir dos dados coletados e analisados, atuou-se no componente atividade física com opções a serem realizadas no dia-a-dia, como forma de mudança de hábito de estilo de vida sedentário para o ativo e nos demais componentes atuou-se em parceria com profissionais envolvidos neste estudo, encaminhando-se os adolescentes aos profissionais habilitados (nutricionista e psicóloga), visando contribuir para obtenção de hábitos saudáveis de vida Por isso considera-se valiosa a realização desse estudo, uma vez que se propiciou alternativas aos adolescentes para organizarem seu dia-a-dia de forma mais saudável. Sugere-se, ainda, que através da educação física escolar os profissionais trabalhem questões relacionadas à saúde e qualidade de vida, uma vez que é na infância e adolescência que se inicia o processo de formação de hábitos e de conceitos que servirão para a vida toda. Discutir sobre um estilo de vida positivo é também responsabilidade da escola, pois uma das propostas da Educação Física escolar diz respeito à promoção da saúde. Unitermos: Adolescentes. Estilo de vida. Atividade física.
Abstract This study aimed to examine how the lifestyle of adolescents from 7th and 8th grades of public school systems (private, municipal and state), belonging to the municipality of Wonder / SC and from this an intervention. For both the sample consisted of adolescent students: Municipal School (21 students in 7th grade and 15 students in 8th grade), state (24 students in 7th grade and 26 students from 8th grade) and Private School (16 students of the 7th series and 07 students from 8th grade). As an evaluation instrument was used in the questionnaire's Lifestyle Individual (teens) proposed by Nahas (2001) involving 5 components of physical activity, nutrition, preventive behavior, stress management and relationships. After the project is approved by the Board investigator, was sent letter to the schools involved requesting permission to be conducting the study. Then was referred to the Ethics and Research (CEP), which was approved (CAE - 01250151.000-09). From this, we asked permission of them to be performing this study and then gave it to the interview. Data analysis used the analysis of frequency and average for tabulation and analysis of the questionnaire. It was found that the lifestyle of adolescents is positive in general. However, the analysis of each component in isolation, verified that the components of physical activity, preventive behavior and relationships were positive, however the results were negative in relation to nutrition and the downturn in the control component stress. From the data collected and analyzed, he served in the component physical activity options to be held on a day-to-day as a way to change the habit of a sedentary lifestyle for the active and the other components worked in partnership professionals involved in this study, heading to young professionals (nutritionist and psychologist), intended to achieve healthy living habits is why it is considered valuable to conduct this study, since it has provided alternatives for teens to organize day-to-day more healthy. It is suggested further that through physical education professionals to work issues related to health and quality of life as it is in childhood and adolescence that begins the process of forming habits and concepts that will serve for life. Discuss a positive lifestyle is also the responsibility of the school, because one of the proposals of Physical Education with regard to health promotion. Keywords: Adolescents. Lifestyle. Physical activity.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Segundo Nahas (2003), os estilos de vida e os hábitos são estabelecidos na sua maioria antes da vida adulta, podendo sofrer influencias, sendo opção do ser humano optar por determinado estilo de vida, porém, as influencias dessa mudança vem do ambiente físico e social em que vive.
De acordo com Santos (2006, p.1) o estilo de vida está ligado diretamente ao conceito moderno de saúde, entendido não somente como a ausência de doenças, preocupando-se também com a qualidade de vida, com a integridade do ser humano e com na condução de uma vida saudável e ativa.
De acordo com Costa e outros (2002, p.152) em decorrência das exigências que o mundo tem presenciado em relação a uma vida saudável, ao desenvolvimento bio-psico-social harmônico, está se realizando inúmeras pesquisas em relação ao estilo de vida dos indivíduos e também com questões relacionadas à qualidade de vida.
Schneider (1999), diz que a Educação Física deve permitir, além disso, a aprendizagem sistemática dos esportes, que lhe será útil inclusive na sua vida em sociedade, ajudando-o a descobrir a pluralidade e a riqueza de movimentos que o seu corpo lhe possibilita. Por fim, deve aliar o cognitivo ao afetivo e social, permitindo a continuidade de seu desenvolvimento integral na sociedade.
Nahas (2003, p. 19) enfatiza alguns fatores que põem em risco nossa saúde, sendo eles o stress, a má alimentação e o sedentarismo.
É baseado na idéia de que um estilo de vida saudável associado a hábitos de atividade física diárias entre outros cuidados com a saúde, parece estar relacionado à maior qualidade de vida geral, bem estar físico e mental e aumento da produtividade (ANDRADE, 2001).
Além disto, a atividade física está associada a diversos outros fatores como: menores riscos de desenvolver doenças cardiovasculares; prevenir a obesidade; melhorar a circulação sanguínea; melhorar a capacidade de ventilação, além de dar um prazer enorme (ALLSEN, HARRISON e VANCE, 2001, p. 9-10).
Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar o estilo de vida de adolescentes das 7ª e 8ª séries das redes de ensino (privada, municipal e estadual), pertencentes ao município de Maravilha/SC e a partir disto propor uma intervenção.
Metodologia
Esta pesquisa caracteriza-se, segundo Cervo (1996, p. 49), como pesquisa descritiva, por objetivar registrar, analisar e correlacionar fatos e fenômenos (variáveis) sem manipulá-los.
Amostra
A amostra foi selecionada de forma intencional e constituída por 109 adolescentes, estudantes de 7ª e 8ª série das redes de ensino (privada, municipal e estadual), pertencentes ao município de Maravilha/SC, de ambos os gêneros.
Instrumentos
Questionário Perfil do Estilo de vida Individual
Para avaliação do Estilo de vida dos adolescentes, aplicou-se o questionário Perfil do Estilo de vida Individual de adolescentes NAHAS (2003, p. 58-59; 44 e 56), sendo que através deste foram avaliados os componentes de: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamentos e controle de stress.
Procedimentos
Foi encaminhado um ofício às escolas solicitando autorização para realizarmos o presente estudo nestes espaços.
Em seguida o projeto foi encaminhando ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), o qual teve aprovação.
Após o retorno do CEP, entrou-se em contato com os adolescentes de 7ª e 8ª séries de cada escola, onde fez-se uma explicação sobre o projeto que foi realizado, solicitando autorização dos mesmos e ou de seus responsáveis, que foi dado através da assinatura do TCLE (apêndice B), para que respondessem o questionário sobre estilo de vida.
Após preenchido, os questionários foram recolhidos e os dados foram tabulados e analisados e a partir disso fez-se a proposta de intervenção no componente atividade física. Para os demais componentes avaliados, contou-se com orientações de profissionais (psicóloga, nutricionista) especializados.
Técnica de análise dos dados
Para análise dos dados utilizamos a estatística descritiva (média) para caracterizar a amostra estudada. Utilizamos, ainda, a análise de freqüência e média para tabulação e análise do questionário.
Resultados
De acordo com o objetivo proposto, analisou-se o perfil do estilo de vida dos adolescentes de 7ª e 8ª séries das redes de ensino (municipal, estadual e privada) do Município de Maravilha, SC, através do questionário aplicado. Sendo que todos os alunos responderam o questionário.
Da escola 1 (Privada), os adolescentes que responderem o questionário de Perfil de Estilo de Vida totalizaram 16 adolescentes de 12 a 14 anos, sendo 9 alunos da 7ª série (2 meninas e 7 meninos) e 7 alunos da 8ª série (2 meninas e 5 meninos).
Da escola 2 (Municipal), 36 alunos responderam o questionário sobre Estilo de Vida, sendo 21 alunos pertencentes a 7ª série (07 meninas e 14 meninos) e 15 alunos da 8ª série (08 meninas e 07 meninos), todos com idade de 12 a 15 anos.
Na escola 3 (Estadual), totalizaram 50 estudantes, sendo 24 alunos da 7ª série (16 meninas e 08 meninos) e 26 estudantes da 8ª série (13 meninos e 13 meninas), ambos com idade de 12 a 15 anos.
Em relação ao gênero feminino da escola 1 (Privada), pertencentes á 7ª série, percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Controle de Estresse, sendo considerada regular (1 – 1,99).
Em relação ao gênero masculino, percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Nutrição, sendo considerado regular (1 – 1,99).
Ao se analisar o estilo de vida de forma geral, os adolescentes apresentam um perfil de estilo de vida positivo (2 – 3).
Em relação ao gênero feminino da escola 1 Privada, pertencentes á 8ª série,percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Controle de Estresse, sendo considerada negativo (0 – 0,99).
Em relação ao gênero masculino pertencentes a escola 1 Privada e estudantes da 8ª série, percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Nutrição, sendo considerado regular (1 – 1,99).
Sendo em geral, essa turma apresenta um perfil de estilo de vida positivo (2 – 3) nos componentes Atividade Física, Comportamento Preventivo e Relacionamentos, os demais componentes são considerados regulares (1 – 1,99).
Em relação ao gênero feminino da escola 2 Municipal, pertencentes á 7ª série, percebeu-se que o perfil de estilo de vida dessas adolescentes está positivo (2 – 3).
Em relação ao gênero masculino pertencentes a escola 2 Municipal os estudantes da 7ª série, percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Nutrição, sendo considerado regular (1 – 1,99) e no Componente Controle de Estresse sendo regular também.
Sendo em geral, essa turma apresenta uma deficiência no componente Nutrição sendo regular (1 – 1,99) e nos demais componentes apresentaram resultados positivos.
Em relação ao gênero feminino da escola 2 Municipal, pertencentes á 8 série, percebeu-se que o há deficiências no componente Controle de Estresse, sendo considerado regulas (1 – 1,99).
Em relação ao gênero masculino pertencentes a escola 2 Municipal os estudantes da 8ª série, percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Nutrição, Comportamento Preventivo e no Componente Controle de Estresse sendo ambos considerados regulares (1 – 1,99).
Sendo em geral, essa turma apresenta uma deficiência no componente Nutrição sendo regular (1 – 1,99) e com a mesma classificação o componente Controle de Estresse.
Em relação ao gênero feminino da escola Estadual, pertencentes á 7ª série, percebeu-se que o componente Nutrição encontra-se em deficiência, sendo regular (1 – 1,99).
Em relação ao gênero masculino pertencentes a escola 3 Estadual os estudantes da 8ª série, percebeu-se que a deficiência encontra-se no componente Nutrição, sendo considerado regular (1 – 1,99).
Sendo em geral, essa turma apresenta uma deficiência no componente Nutrição sendo regular (1 – 1,99) e nos demais componentes apresentaram resultados positivos.
Em relação ao gênero feminino da escola 3 estudantes da 8ª série, percebeu-se uma que o estilo de vidas dessas adolescentes é considerado positivo (2 – 3).
Em relação ao gênero masculino da escola 3, estudantes da 8ª série percebeu-se deficiência em dois componentes em nutrição e Comportamento Preventivo, ambos considerados regulares (1 – 1,99).
Em geral, a turma apresenta deficiências no componente de Nutrição, sendo considerados regulares (1 – 1,99).
Para Pires 2004, adolescência é o período de vida compreendido entre 10 e 20 anos onde ocorre uma série de transformações amplas, rápidas e variadas. O início da puberdade e a maturação sexual sinalizam as primeiras marcas da adolescência. Esse período é afetado biológica e culturalmente, devido ao início da maturação sexual e pela busca da independência emocional e financeira da família.
Assim como em todas as turmas exceto à 7ª série da escola 1(privada), constatou-se deficiências no componente Nutrição e controle de stress em apenas duas turmas.
Para Gamberlla e outros (1999), o período da adolescência é marcado por transformações físicas aceleradas e características da puberdade, diferentes do crescimento e desenvolvimento que ocorrem em ritmo constante na infância. Essas alterações são influenciadas por fatores hereditários, ambientais, nutricionais e psicológicos. Sendo possíveis explicações para essas características negativas dos adolescentes.
Para Lenner (1994 apud GAMBERLLA et al 1999) além do aspecto físico, há também mudanças sociais, quando o adolescente começa a adquirir independência e responsabilidades, e mudanças psicológicas, como o aumento da capacidade cognitiva e adaptações de personalidade, constituindo uma parte da população com características fisiológicas e psicológicas específicas.
De acordo com Farthing (1991 apud GAMBERLLA et al 1999) todas as transformações da adolescência têm efeito sobre o comportamento alimentar, influenciado por fatores internos, auto-imagem, necessidades fisiológicas e saúde individual, valores, preferências e desenvolvimento psicossocial; e por fatores externos, hábitos familiares, amigos, valores e regras sociais e culturais, mídia, modismos, experiências e conhecimentos do indivíduo.
Gamberlla e outros (1999) também nos coloca que a família é a primeira instituição que tem ação sobre os hábitos do indivíduo. É responsável pela compra e preparo dos alimentos em casa, transmitindo seus hábitos alimentares às crianças.
Para Gamberlla e outros (1999), os adolescentes tendem a viver o momento atual, não dando importância às conseqüências de seus hábitos alimentares, que podem ser prejudiciais. Sabe-se que hábitos alimentares inadequados na infância e adolescência podem ser fatores de risco para doenças crônicas e obesidade Os adolescentes passam, gradativamente, maior tempo fora de casa, na escola e com os amigos que, também, influenciam na escolha dos alimentos e estabelecem o que é socialmente aceito.
Para Bull (1988 apud GAMBERLLA et al 1999), o impacto nutricional dos lanches e fast foods pode ser influenciado por alguns fatores como, a freqüência de consumo e valores nutricionais dos alimentos escolhidos. Tais preparações podem ser aceitáveis, quando parte de uma dieta adequada e balanceada, mas geralmente apresentam alta quantidade de energia e baixa quantidade de ferro, cálcio, vitamina A e fibras.
Para Gamberlla (1999) a importância indiscutível da alimentação é fundamental conhecer a prática (o que se faz) alimentar de adolescentes, objetivo deste estudo. Entende-se por prática, a atitude do indivíduo em relação a dado objeto e de uma atitude relacionada à fatores externos que envolvem esse objeto.
De acordo com Braggiom e outros (2000, p.16) durante o período da adolescência a preocupação com o porte físico e a aparência corporal é um dos problemas mais importantes. Atualmente, a forte tendência social e cultural de considerar a magreza como uma situação ideal de aceitação e êxito está influenciando cada vez mais os adolescentes, especialmente a mulher.
As adolescentes têm medo de engordar e em conseqüência desejam um controle do seu peso. Esta angústia por engordar é em parte independente do peso real. Alguns autores descrevem que esses padrões impostos pela sociedade podem influenciar negativamente o consumo alimentar; principalmente no sexo feminino, pois, para se manterem dentro dos padrões de beleza, as adolescentes chegam a omitir refeições importantes como o café da manhã ou o jantar, acarretando baixo consumo de energia e inadequadas proporções entre os nutrientes.
De acordo com Costa (2004, p.153) para a manutenção do estado de saúde é necessário cultivar um estilo de vida saudável em que a prática de atividade física regular tem uma contribuição relevante, na medida em que promove a integração social, desenvolvimento de aptidões e a qualidade de vida. Destaca se ainda a importância da manutenção da atividade física regular na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis, principalmente por contribuir para a manutenção do perfil lipídico em níveis adequados, quando associado ao consumo alimentar balanceado, sendo também muito útil na diminuição da ansiedade, em decorrência das mudanças físicas e conflitos psicossociais, muito comum nessa faixa etária.
Como no componente nutrição detectou-se um índice regular, é importante atentar que é na infância e adolescência que se iniciam os problemas em relação à corporeidade, podendo-se desenvolver a obesidade em função de maus hábitos alimentares. Nesse sentido Costa (2004 p. 153) nos coloca que uma possível causa ao consumo alimentar de nossos adolescentes está que em relação ao consumo alimentar, é consenso que, no século XX, mudanças ocorridas na estrutura familiar influenciaram o padrão alimentar da família, a exemplo da inserção da mulher no mercado de trabalho e o processo de industrialização dos alimentos. Estudos sobre tendência de consumo na população brasileira, a partir da década de 70, assim como com a população adolescente, evidenciam essas mudanças com destaque para o maior consumo de açúcar, outros carboidratos refinados e gorduras saturadas, em detrimento do consumo de cereais integrais, fibras, frutas e hortaliças, o que contribuiu para aumentar a prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis.
Com relação ao componente controle de Stress, em algumas turmas foram constatados casos de adolescentes mais “estressados”, “rebeldia”, contudo tudo se explica pelas transformações desses adolescentes para consigo mesmo e com os outros. Atitudes estas sendo normal pela fase que estão vivenciando. De acordo com Pires e outros (2004, p.52) os adolescentes são particularmente vulneráveis ao estresse, pois em quase todas as sociedades a adolescência aparece claramente destacada da infância e da maturidade, caracterizada por um período de muitas transformações, tanto de ordem física, quanto psicológica. É um período de emoções intensas, em que, além de entrar em harmonia com sua própria sexualidade, o adolescente, em geral, procura demonstrar sucesso com membros do sexo oposto. A pressão dos exames escolares, a intimidação por parte dos colegas, a necessidade de auto-afirmação são fatores que contribuem para desencadeá-lo. A preocupação com o presente, a ansiedade em antecipar o futuro, a pressão psicológica da escolha profissional, a procura em satisfazer as expectativas dos adultos, representam para o adolescente uma forte pressão emocional.
Hoje convivemos com o stress diariamente, a todo o momento, o que o torna prejudicial a nossa saúde, causando graves problemas na vida das pessoas e na sociedade por conseqüência (NAHAS, 2000, p. 199).
Nahas (2003, p. 210) considera também muito importante é relaxar, fazendo o que gostamos o nosso “hobby”, escutar musica ler, cuidar do jardim, conversar tranquilamente com familiares e amigos.
O stress pode causar “herpes, gripe, irritabilidade, insônia, afta, ansiedade, perda da memória” no inicio e mais tarde pode causar a artrite, hipertensão arterial, câncer, infarto do miocárdio entre outros, por isso, recomenda-se algumas atitudes como: procurar apoio, saber lidar com as situações sem estressar-se, manter-se com boa saúde entre outras (SABA, 2003, p. 176-177).
Com relação à pratica de atividade física os adolescentes que fizeram parte da pesquisa estavam com perfil positivo, mas houve casos individuais em que se encontraram em deficiência.
Intervenção
Com base no diagnóstico, fez-se a proposta de intervenção com parceria entre nutricionista, psicóloga, enfermeira e profissional de educação física, que atuam na Prefeitura Municipal de Maravilha.
No intuito de contribuir com os adolescentes que se encontraram com deficiências em alguns componentes, buscou-se realizar orientações de maneira individualizada de acordo com cada situação. Para tanto, o adolescente é quem fez a opção em estar ou não procurando pelo profissional que estava a sua disposição (nutricionista, psicóloga, enfermeira e profissional de educação física).
Fizeram parte desse processo no componente atividade física, 10 adolescentes, sendo (05 meninas e 05 meninos) de ambas as escolas.
Componente atividade física
A intervenção no componente atividade física realizou-se com 02 adolescentes do gênero feminino da Escola Municipal estudantes da 7ª série, 03 meninas e 03 meninos ambos estudantes da 7ª série da Escola Estadual, sendo que 02 meninos dessa mesma turma e escola também queriam estar participando das aulas, a fim de estar realizando atividade física juntamente com os seus colegas, tal fato foi extremamente importante, uma vez que o presente estudo conseguiu atingir não apenas os adolescentes que apresentaram resultados inadequados para esse componente. Totalizando 10 adolescentes na intervenção.
De acordo com Costa (2004, p.153) para a manutenção do estado de saúde é necessário cultivar um estilo de vida saudável em que a prática de atividade física regular tem uma contribuição relevante, na medida em que promove a integração social, desenvolvimento de aptidões e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a importância da manutenção da atividade física regular na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis, principalmente por contribuir para a manutenção do perfil lipídico em níveis adequados, quando associado ao consumo alimentar balanceado, sendo também muito útil na diminuição da ansiedade, em decorrência das mudanças físicas e conflitos psicossociais, muito comum nessa faixa etária.
Segundo Figueira Junior (1997 apud BRAGGION et al 2000) as principais barreiras à prática de atividade física entre adolescentes são a falta de equipamento e de tempo, sendo também motivos de relevância a falta de interesse, autodisciplina e clima adequado.
A partir dos questionários analisados e tabulados a intervenção baseou-se em atividades práticas de movimento, nas quais os adolescentes poderiam estar aderindo a esse hábito diariamente.
Como forma de promover a saúde no meio escolar, proporcionou-se atividades fora do horário das aulas de educação física escolar. Isso aconteceu em virtude de que os alunos tivessem a oportunidade de realizar uma atividade física fora do horário de aula.
As aulas foram desenvolvidas na praça (havia academia alternativa), pelas ruas (caminhadas) e campo de futebol (atividades como corridas, alternada por caminhadas e alongamentos). Foram atividades com tempo de duração de 45 minutos, por duas vezes semanais, durante 30 dias.
Das duas escolas (estadual e municipal) que através da análise dos questionários detectou-se resultados inadequados (classificação regular) no componente atividade física, participaram 08 (oito) adolescentes, sendo 5 (cinco) meninas e 3 (três) meninos, além dos dois meninos que optaram por estarem participando, totalizando 10 adolescentes.
Dessa forma buscou-se realizar uma proposta do ensino da educação física escolar voltada à saúde. A partir dessa proposta com objetivo de reeducar os adolescentes com relação à prática de atividade física, a importância e demais fatores, as aulas foram dinâmicas, atrativas e opcionais, sendo que sempre se dialogava sobre a importância da prática diária de atividade física e também sobre a importância do apoio da família aos adolescentes, e buscou-se conscientizar a respeito da adesão a essa proposta.
Para o desenvolvimento das aulas utilizou-se a Abordagem da Saúde Renovada a qual sugere a redefinição do papel dos programas de Educação Física na escola, agora como meio de promoção da saúde, ou a indicação para um estilo de vida ativa proposta por Nahas (1997).
Na saúde renovada um dos objetivos é fazer com que os alunos venham a incluir hábitos de atividades físicas em suas vidas, é fundamental que compreendam os conceitos básicos. Relacionados com a saúde e aptidão física, sintam prazer na pratica de atividades físicas e que desenvolvam certo grau de habilidades motoras, o que lhes dará a percepção de autocompetência e motivação para pratica. Esta parece ser uma função educacional relevante e de responsabilidade exclusiva da educação física escolar (NAHAS, 1995).
Segundo Darido (2002) considera importante a adoção pedagógica dos professores de assumirem um novo papel frente à estrutura educacional, procurando adotar em suas aulas, não mais uma visão de exclusividade a prática desportiva, mas, fundamentalmente, alcançarem metas em termos de promoção da saúde, através da seleção, organização e desenvolvimento de experiências que possam propiciar aos educandos, não apenas situações que os tornem crianças e jovens mais ativos fisicamente, mas, sobretudo, que os conduzam a optarem por um estilo de vida ativo também quando adultos.
A autora acima citada, também considera de fundamental importância a promoção da prática prazerosa de atividades que conduzam ao aperfeiçoamento das áreas funcionais: resistência orgânica ou cardiovascular; flexibilidade; resistência muscular e a composição corporal como fatores coadjuvantes na busca de uma melhor qualidade de vida por meio da saúde.
Ainda conforme Guedes & Guedes (1993 apud DARIDO 2002), “A aptidão física relacionada à saúde abriga aqueles aspectos da função fisiológica, que oferecem alguma proteção aos distúrbios orgânicos provocados por um estilo de vida sedentário”. Considera que a conquista por melhores momentos de satisfação pessoal e coletiva esteja na busca da Qualidade de Vida da população e adaptação as condições vivenciadas, como fatores colaboradores para estes fins a saúde; o lazer; os hábitos do cotidiano, o estilo de vida, hábitos alimentares.
De acordo com Nahas (1998 apud DARIDO 2002) afirma que, no contexto das sociedades industrializadas e em desenvolvimento, o estilo de vida e, em particular, a atividade física, tem, cada vez mais, representado um fator de qualidade de vida tanto quanto relacionada à saúde das pessoas de todas as idades e condições socio-econômicas, estando associada a maior capacidade de trabalho físico e mental, mais entusiasmo para a vida e sensação de bem estar, menores gastos com a saúde, menores riscos de doenças crônico degenerativas e mortalidades precoces .
Guedes e Guedes (1996) e Nahas (1997 apud DARIDO, 2000) ressaltam a importância das informações e conceitos relacionados à aptidão física e saúde. As adoções destas estratégias de ensino contemplam não apenas os aspectos práticos, mas também, a abordagem de conceitos e princípios teóricos que proporcionem subsídios aos escolares, no sentido de tomarem decisões quanto à adoção de hábitos saudáveis de atividade física ao longo de toda vida. Possibilitando assim aos educandos uma nova visão das aulas de educação física
Para Costa (2004, p. 162), “além de fatores protetores para os problemas de saúde e nutrição, estudos evidenciam outras vantagens da atividade física, a exemplo do estimulo à socialização, proteção contra vícios, melhora do humor, redução do estresse e aumento da auto-estima”.
Com base nos exposto pelos autores, verifica-se que é fundamental conscientizar para a prática de atividade e ou exercícios físicos, seja na escola ou fora dela. Sendo assim, o presente estudo cumpriu com seu papel de promover atividade física na escola e estimular que todos pratiquem também em outros momentos atividades de movimento, de forma a contribuir com um estilo de vida mais saudável.
Componente nutrição
De acordo com o diagnóstico, constatou-se que a nutrição é o fator mais preocupante, sendo que em todas as escolas teve casos de má alimentação. A partir disso, fez-se contato com a nutricionista da prefeitura municipal de Maravilha/SC, sendo explicado a natureza e propósito da pesquisa. Nesse momento solicitou-se auxílio no sentido de orientar os alunos com inadequações na alimentação, os quais participaram do presente estudo. A nutricionista aceitou prontamente e comentou sobre a importância de se estar desenvolvendo esse trabalho, pois é urgente que as pessoas mudem seus hábitos alimentares, sendo que os alunos que se encontrava em deficiência nesse componente estariam sendo por ela orientados.
Diante disso, os adolescentes que encontraram deficiências no componente nutrição foram encaminhados à nutricionista, sendo opção deles a consulta, de forma gratuita. A partir deste encontro com a profissional de nutrição, os adolescentes que tiveram preocupação e apoio da família passaram a orientar-se com a mesma, com vistas à reeducação alimentar.
Como no componente nutrição detectou-se um índice regular, é importante atentar que é na infância e adolescência que se iniciam os problemas em relação à corporeidade, podendo-se desenvolver problemas relacionados à desnutrição, obesidade e sobrepeso em função de maus hábitos alimentares. Nesse sentido Costa (2004 p. 153) nos coloca uma possível causa ao consumo alimentar de nossos adolescentes:
Em relação ao consumo alimentar, é consenso que, no século XX, mudanças ocorridas na estrutura familiar influenciaram o padrão alimentar da família, a exemplo da inserção da mulher no mercado de trabalho e o processo de industrialização dos alimentos. Estudos sobre tendência de consumo na população brasileira, a partir da década de 70, assim como com a população adolescente, evidenciam essas mudanças com destaque para o maior consumo de açúcar, outros carboidratos refinados e gorduras saturadas, em detrimento do consumo de cereais integrais, fibras, frutas e hortaliças, o que contribuiu para aumentar a prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis
Componente controle de estresse
De acordo com a análise dos dados, constatou-se que os adolescentes encontram-se em conflitos, até pela fase da adolescência, na qual estão acontecendo inúmeras transformações.
A partir disso, a intervenção com a ajuda das psicólogas, também da prefeitura municipal de Maravilha/SC foi de suma importância. Elas também estão auxiliando nesse componente, sendo que o resultado da pesquisa foi comunicado aos adolescentes, em seguida, eles teriam essa profissional à disposição de forma gratuita.
Fez-se o encaminhamento dos 46 adolescentes que apresentaram resultado regular para essas profissionais, de forma que as mesmas pudessem realizar acompanhamento e orientações aos mesmos.
Conclusão
De acordo com os objetivos do presente estudo, verificou-se que o Estilo de Vida dos adolescentes das escolas: privada, municipal e estadual do município de Maravilha é positivo, de maneira geral.
Os adolescentes dessas instituições podem e devem observar e melhorar o seu estilo de vida, principalmente nos componentes atividade física (escola estadual), nutrição (escolas estadual, privada e municipal) e controle estresse (escolas estadual, privada e municipal).
A partir dos dados coletados e analisados, atuou-se no componente atividade física com opções a serem realizadas no dia-a-dia, como forma de mudança de hábito de estilo de vida sedentário para o ativo e nos demais componentes atuou-se em parceria com profissionais envolvidos neste estudo, encaminhando-se os adolescentes aos profissionais habilitados (nutricionista e psicóloga), visando contribuir para obtenção de hábitos saudáveis de vida.
Como a educação física escolar está passando por mudanças nos últimos anos, um de seus objetivos é a promoção da saúde, e a partir desse estudo pode-se proporcionar aos adolescentes, informações sobre a prática de atividade física associadas a outros fatores como alimentação, cuidados com a realização de exames periódicos, relações com outras pessoas, sobre stress, entre outros. Por isso considera-se valiosa a realização desse estudo, uma vez que propiciou-se alternativas aos adolescentes para organizarem seu dia-a-dia de forma mais saudável.
Sugeriu-se aos adolescentes que se encontram com perfil de estilo de vida regular que procurem os profissionais que tem relação com os componentes pesquisados (atividade física, nutrição, controle de estresse, comportamento preventivo e relacionamentos), para orientações a um estilo de vida positivo.
Sugere-se, ainda, que através da educação física escolar os profissionais trabalhem questões relacionadas à saúde e estilo de vida, uma vez que é na infância e adolescência que se inicia o processo de formação de hábitos e de conceitos que servirão para a vida toda. Discutir sobre um estilo de vida positivo é também responsabilidade da escola, pois uma das propostas da Educação Física escolar diz respeito à promoção da saúde.
Referências
AMARAL, Rita. Estilo de vida. Disponível em: http://www.aguaforte.com/antropologia/estilo. Acesso em: mar. 2009.
ALLSEN, Philip E.; HARRISON, Joyce M.; VANCE, Bárbara. Exercícios e qualidade de vida: uma abordagem personalizada. Traduzido por BUDITTE, Sonia R. de C. Editora Manole Ltda: Taubaté, SP, 2001.
BARROS, Jonatas de França, PERREIRA, Rilson Raimundo.Estilo de vida dos escolares de Monte Claros/MG. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 10, Nº 75, Buenos Aires, Agosto de 2004. http://www.efdeportes/efd75/escolar..htm
BOUCHARD, Claude. Atividade física e obesidade. São Paulo: Manole, 2003. 469p.
BRYAM, Jenny. Conversando sobre drogas. Tradução: Valentim Rebouças. – São Paulo: Moderna, 1996. – (Coleção desafios).
BRYANT-MOLE, Karen. Conversando sobre cigarro. Tradução: Valentim Rebouças. – São Paulo: Moderna, 1996. – (Coleção desafios).
CERVO, Amado Luiz. Metodologia cientifica. – 4.ed. – São Paulo: Makron books, 1996.
COLOMBO, Roberta Cunha Rodrigues; AGUILAR, Olga Maimoni. Estilo de vida e fatores de risco de pacientes com primeiro episódio de infarto agudo do miocárdio. Ver. Latino- Am. Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, 1997.
COSTA, Maria Conceição O. et al. Estilo de vida adolescentes: consumo alimentar, de bebida alcoólica e atividade física em Teixeira de Freitas / BAHIA. Revista Baiana de Saúde Pública v. 28 n. 2, p. 151-166 165. jul./dez. 2004.
DARIDO, Suraya C. Os conteúdos da Educação Física Escolar: influencias, tendências, dificuldades e possibilidades. Disponível em: http://www.uff.br/gef/surayas.rtf. Niterói v.2 Acesso em: out. 2009
FERREIRA, Vanja. Educação Física: recreação, jogos e desportes. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
GUEDES, D.P; GUEDES J.R.P. Controle do peso corporal: composição corporal,atividade física e nutrição. Londrina: Midiograf, 1998.
GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida um programa prático para um corpo saudável. São Paulo: Gente, 1996.
KATCH, F.J; McARDLE, W.D. Nutrição, Exercício e Saúde, Trad. Murilo Leal Rocha 4. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3.ed. ver. e atual. – Londrina: Midiograf, 2003.
NAHAS, Markus V., BARROS, Mauro V. G. de, FRANCALACCI, Vanessa O Pentáculo do Bem Estar; Base Conceitual para Avaliação do Estilo de Vida de Indivíduos ou Grupos. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde; 5 (2); Abril/Junho 2000.
NAHAS, Marcus V. Educação para a aptidão física e saúde: Justificativa e sugestões para implementação nos programas de educação física. Revista Brasileira de ciência e movimento, 1995
OLIVEIRA, Hildeamo B. Perfil do estilo de vida dos professores da área de saúde da Universidade Católica de Brasília. 2001. Dissertação (Mestrado), Universidade Católica de Brasília. Brasília. DF, 2001.
BRASIL. PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
PIRES, E.A.G., DUARTE, M.F.S., PIRES, M.C., SOUZA, G.S. Hábitos de atividade física e o estresse em adolescentes de Florianópolis-SC, Brasil. R. Bras. Ci e Mov. 2004; 12(1): 51-56.
RAMOS, Alexandre. Atividade física. Rio de Janeiro:3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
SABA, Fabio. Mexa-se, atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Takano editora, 2003.
SANTOS, Glayce Liliane Alves, VENÂNCIO Sildemar Estevão. Perfil de estilo de vida de acadêmicos concluintes em Educação Física do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UNILESTE/MG. Movimentum - Revista Digital de Educação Física - Ipatinga: Unileste-MG - V.1 - Ago./dez. 2006. Acesso em: 31 mar. 2009.
SCHNEIDER Omar. Educação física como promoção da saúde: contradições de um discurso. Disponível em: http://www.proteoria.org/textos/1999. Acesso em 13 abr. 2009.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 16 · N° 161 | Buenos Aires,
Octubre de 2011 |