Efeitos do treinamento de futsal sobre a composição corporal, flexibilidade e força muscular explosiva de adolescentes do sexo feminino Efectos del entrenamiento de futsal sobre la composición corporal, flexibilidad y fuerza muscular en mujeres adolescentes Effects of futsal training on body composition, flexibility, and explosive strength in female teenagers |
|||
*Graduada em Educação Física pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste, MG Especialista em Ciência do Treinamento Personalizado pelo Centro Universitário de Minas Gerais – Unileste, MG (MG) Pós-graduanda em Treinamento Desportivo e Fisiologia do Exercício pelo Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA (RJ) **Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste-MG (MG) Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Veiga de Almeida (RJ) Especialista em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG) Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG) Doutorando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG) |
Camilla Rosa Lopes* Everton Rocha Soares** (Brasil) |
|
|
Resumo Atualmente, vem crescendo a procura do futsal por adolescentes, do sexo feminino em escolas e clubes recreativos para a prática deste esporte. Com isso, o futsal tem se tornado mais competitivo e conseqüentemente, vem aumentando a preocupação de melhorar o desempenho físico para se alcançar um melhor desempenho esportivo dessas atletas. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de futsal sobre a composição corporal, força muscular explosiva e flexibilidade de 8 adolescentes do sexo feminino (13 a 15 anos). Foram realizadas avaliações da composição corporal, da força muscular de membros inferiores (teste de impulsão vertical) e da flexibilidade (teste de sentar-e-alcançar), antes e após 12 semanas de treinamento de futsal, 3 vezes por semana, uma hora por dia. Os dados coletados neste estudo mostraram que o treinamento de futsal provocou mudanças significativas na composição corporal (% de gordura e massa magra), na força muscular explosiva e na flexibilidade. Concluímos que o treinamento de futsal por 12 semanas foi capaz de melhorar a composição corporal e aspectos musculares de meninas adolescentes, podendo desta forma, contribuir pelo menos em parte para um melhor desempenho esportivo durante a prática do futsal. Unitermos: Treinamento de futsal. Adolescentes. Composição corporal. Força muscular explosiva. Flexibilidade.
Abstract Actually, it is increasing the search of the futsal practice for female teenagers in schools and recreational clubs. Futsal has been turn more competitive and consequently, its increase the concern in improving the performance of the athletes in this sport. The aim of this study was to evaluate the effects of the futsal training on the body composition, explosive strength and flexibility of 8 female teenagers (13 to 15 years). Assessments were did on body composition, explosive strength of inferior limbs, (vertical jump test) and on flexibility (sit and reach test), before and after 12 weeks of futsal training, 3 times a week, one hour a day. The data collected in this study showed that the futsal training induced significant changes in body composition (% of fat and thin mass) as in the explosive strength and flexibility. We conclude that the futsal training for 12 weeks was able to improve body composition and muscle aspects of female teenagers, and these improvements can contribute at least in part, for a better sports performance during the futsal practice. Keywords: Futsal training. Teenagers. Body composition. Explosive strength. Fexibility.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Segundo Morel e Salles (2005) o futsal feminino vem aumentando sua popularidade no Brasil. A cada ano tem se observado um crescimento do número de participantes do sexo feminino, bem como o nível da qualidade técnica dessas jogadoras e conseqüentemente o interesse dos torcedores e patrocinadores pelo futsal feminino (MOREL E SALLES, 2005).
Com a popularização do futsal, ele vem se tornando cada vez mais competitivo e com isso, vem crescendo a preocupação em melhorar o desempenho físico e técnico dos atletas para alcançar resultados mais expressivos. Segundo Bello Jr (1998), em modalidades esportivas como o futsal, possuir uma composição corporal adequada, representa um fator preponderante para o rendimento nesse esporte. Uma vez que no futsal, assim como nos demais esportes coletivos, os menores valores de gordura corporal podem favorecer o rendimento máximo, visto que a movimentação durante as partidas é extremamente intensa, com alta exigência energética. Assim, a massa corporal excedente provocada pelo maior acúmulo de tecido adiposo, acarretará maior dispêndio energético durante o jogo e dificultando sobremaneira o processo de recuperação pós-esforço (MCARDLE et al.,2008). Além disso, Santos Filho (1998) e Bello Jr (1998) citam que em função das exigências específicas do futsal, como os constantes deslocamentos, as trocas de posições, chutes, os praticantes de futsal necessitam fundamentalmente de velocidade, resistência muscular localizada, potência muscular além de agilidade, flexibilidade, coordenação, ritmo e equilíbrio.
Tem sido mostrado que o treinamento de futsal pode provocar importantes modificações nos parâmetros da composição corporal, sendo um importante meio na manutenção da massa corporal (FILARDO et al, 2002; SOARES et al, 2009; SANCHOTENE et al., 2010). Por outro lado, Molinuevo e Ortega (1989) e Santos et al (1991) sugerem que o perfil de aptidão física geral de atletas de futsal, avaliados através de testes motores de força muscular explosiva de membros inferiores, força muscular de resistência abdominal e agilidade são bastante expressivos em função às exigências específicas do futsal durante os momentos de treinamento e/ ou jogo. Corroborando com Molinuevo e Ortega (1989) e Santos et al. (1991), Cyrino et al (2002) evidenciaram que o treinamento de futsal foi capaz de melhorar a força muscular explosiva de membros inferioresos de meninos adolescentes (16,87 ± 0,83 anos), no entanto, estes autores não observaram melhoras significativas na flexibilidade após 24 semanas de treinamento de futsal.
Diante dessas considerações, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de 12 semanas de treinamento de futsal sobre a composição corporal, força muscular explosiva de membros inferiores e flexibilidade de oito adolescentes do sexo feminino (13 a 15 anos).
Metodologia
Amostra
A amostra foi de conveniência, composta por oito adolescentes do sexo feminino (13,5 ± 0,8 anos) da cidade de Jaguaraçu-MG, Brasil, sedentárias e com pouca experiência no futsal. Após ser explicado sobre todos os procedimentos e objetivos da pesquisa para os responsáveis legais e para as participantes, foi assinado um termo de consentimento livre e esclarecido pelos seus responsáveis legais. Os nomes de todas as voluntárias foram mantidos em sigilo.
Instrumentos
Para a coleta dos dados, utilizou-se uma ficha de avaliação individual, contendo anamnese, a data das avaliações e os respectivos dados coletados. Com a intenção de avaliar o efeito do treinamento de futsal, sobre a composição corporal, força muscular de membros inferiores e a flexibilidade, foram realizadas avaliações antes da primeira sessão de treinamento (pré-teste) e após 48 horas da última sessão (pós-teste).
Para a medida da massa corporal e estatura, foi utilizada uma balança (precisão de 100 g) com estadiômetro acoplado (precisão de 0,5 cm) da marca Filizola, conforme descrito por Matsudo (1987).
A composição corporal foi avaliada por meio de um adipômetro da marca Sanny a partir do protocolo de Siri e Brozeck (1961) de quatro dobras cutâneas (tríceps, subescapular, abdominal e coxa) para crianças e adolescentes de 07 a 17 anos.
Para avaliação da força muscular explosiva de membros inferiores foi utilizado o teste de impulsão vertical conforme descrito por Marins e Giannichi (2003). Para avaliação da flexibilidade da cadeia posterior do corpo, foi utilizado o teste sentar-e-alcançar no banco de Wells, conforme descrito por Johnson e Nelson (1979).
Procedimentos
Após as avaliações do pré-teste, as adolescentes foram submetidas a um período de treinamento de futsal com duração de 12 semanas, três vezes por semana, em dias alternados, com duração de uma hora. As sessões de treinamento envolviam atividades de alongamento e aquecimento, trabalho físico, técnico e tático. Para a parte de alongamento, foram realizados alongamentos gerais, estáticos e não-assistidos por um tempo de 5 a 10 minutos (2 séries de 20 segundos para cada movimento); para a parte física, foram realizados exercícios aeróbicos e anaeróbicos (tiros de velocidade e agilidade), por um período de 5 a 15 minutos; para a parte técnica foram realizados exercícios com os fundamentos do futsal, por um período de 10 a 20 minutos; e para a parte tática, foram realizadas atividades de cunho defensivo e ofensivo por um período médio de 15 a 25 minutos. As atletas envolvidas no presente estudo não participaram durante o período experimental de nenhum outro programa de exercícios físicos nem praticaram outra modalidade esportiva. Como critério de exclusão, a freqüência às sessões de treinamento deveria ser superior a 80%. Todas as alunas atenderam a esta exigência. Ao final das 12 semanas de treinamento e 48 horas após a última sessão de treino, novas avaliações na composição corporal, força muscular explosiva de membros inferiores e flexibilidade, foram realizadas para se verificar a influência do treinamento de futsal sobre essas variáveis.
Análise estatística
Os resultados foram expressos em média ± desvio padrão (DP). Para análise da normalidade dos dados foi utilizado o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov. Para avaliação entre o pré e pós-testes foi utilizado o teste t de Student pareado. As análises foram realizadas pelo software Graphpad Prism (version 4.00). O critério para significância estatística foi de p<0.05.
Análise e discussão dos resultados
A tabela 1 apresenta os resultados da avaliação antropométrica e da composição corporal antes e após o treinamento de futsal.
Os resultados mostram que houve um aumento significativo na massa corporal total e na massa corporal magra após o período de treinamento. Entretanto, ao avaliarmos o percentual de gordura após as 12 semanas de treinamento, observamos uma redução no mesmo quando comparado com o percentual de gordura encontrado no pré-teste. Esses achados sugerem uma influência do treinamento sobre a composição corporal, o qual reduziu a gordura corporal e aumentou a massa corporal magra. Semelhantemente ao nosso estudo, Sanchotene et al. (2010), mostraram que o treinamento de futsal por 12 semanas reduziu significativamente o percentual gordura e aumentou a massa muscular de mulheres de 18 a 23 anos de idade. Corroborando com nossos achados, Bailey et al (1986) e Filardo et al (2002), citam que o treinamento físico pode provocar importantes modificações nos parâmetros de composição corporal, sobretudo na gordura corporal e na massa magra, sendo assim um importante fator na regulação e na manutenção da composição corporal.
Sabe-se que os menores valores de gordura corporal podem favorecer o rendimento máximo, visto que a movimentação durante as partidas é extremamente intensa, com alta exigência energética (BELLO JR., 1988), dessa forma, a menor massa corporal inativa e a maior massa muscular certamente irá favorecer um melhor desempenho esportivo em nossas atletas.
Tabela 1. Comportamento das variáveis antropométricas e da composição corporal antes e após 12 semanas de treinamento de futsal
A tabela 2 apresenta os resultados da avaliação da força muscular explosiva de membros inferiores e flexibilidade antes e após o treinamento de futsal. Com relação ao teste de impulsão vertical, que avaliou a força muscular de membros inferiores, observou-se uma melhora significativa após as 12 semanas de treinamento nesta variável. Corroborando com nosso estudo, Cyrino et al (2002), em seus estudos sobre os efeitos de 24 semanas de treinamento de futsal em oito meninas com média de idade de 16 anos, observaram uma melhora significativa nos percentuais de evolução dos testes indicadores de força muscular de membros inferiores (impulsão vertical e horizontal).
Costa (2003) ao caracterizar o futsal pela brevidade das realizações, mas, com grande intensidade, cita que este desporto exige das atletas estímulos musculares de força muscular explosiva, desenvolvida em maior proporção pelos membros inferiores. Nossos resultados parecem estar de acordo com os estudos de Molinuevo e Ortega (1989) e Santos et al. (1991) que constataram altos valores de força de membros inferiores em praticantes de futsal. Desta forma, acreditamos que a melhora na força muscular explosiva de membros inferiores observadas em nossas atletas após o período de treinamento, beneficiará nossa atletas quanto às ações que requerem ações de força muscular explosiva durante o jogo.
Ao avaliarmos o efeito do treinamento de futsal sobre a valência física, flexibilidade, através do teste de sertar-e-alcançar, observamos uma melhora significativa nos valores encontrados no pós-testes em relação aos valores observados pré-teste, mostrando um efeito positivo do treinamento sobre a flexibilidade avaliada pelo respectivo teste. Entretanto, Cyrino et al (2002), não observaram diferenças aumentos significativos na flexibilidade de meninos após 24 semanas de treinamento de futsal. Acreditamos que essas diferenças entre o nosso estudo e o de Cyrino et al (2002), possam ser devidas as diferenças entre gêneros, tendo em vista que geralmente as mulheres são mais flexiveis do que os homens (DANTAS, 1998) e/ ou principalmente aos menores valores de flexibilidade pré-treinamento das meninas do nosso estudo (26,3 ± 6,6) em comparação com a flexibilidade dos meninos do estudo de Cyrino et al (2002) (27,34 ± 7,89)
Acreditamos, que a melhora observada na flexibilidade após 12 semanas de treinamento possa contribuir de forma geral, na performance física e técnica das atletas do presente estudo, uma vez que autores como Fleck e Kraemer (1999) e Foss e Keteyian (2000), postularam que a melhora na flexibilidade para a prática de esportes coletivos tem forte contribuição na eficácia do treinamento da força muscular de resistência, melhorando a performance e tornando os atletas menos suscetíveis a lesões musculares. Bompa (2002) cita que com o aumento da flexibilidade muscular, os exercícios podem ser executados com maior amplitude de movimento, maior força muscular, mais rapidamente, mais facilmente, com maior fluência e de modo mais eficaz. Enfim, a falta de flexibilidade é um fator limitante ao desempenho esportivo, sendo um fator facilitador de lesões musculares.
Tabela 2. Comportamento dos indicadores da flexibilidade, força muscular de resistência e explosiva antes e após 12 semanas de treinamento de futsal
Conclusões e recomendações
Concluímos que o treinamento de futsal por 12 semanas provocou melhoras significativas tanto na composição corporal (% de gordura e massa magra) quanto nas valências físicas, força muscular explosiva de membros inferiores e na flexibilidade das meninas do presente estudo. Acreditamos desta forma, que as melhoras observadas poderão contribuir, pelo menos em parte, para um melhor desempenho esportivo durante a prática do futsal.
Referências
BAILEY, D., MALINA, R.M., MIRWALD, R. Physical activity and growth of the child. In: FALKNER, F., TANNER, J.M. (eds.). Human growth: a comprehensive treatise. 2. ed. New York: Plenum Press, 1986. p.147-170.
BELLO JR., N. A ciência do esporte aplicada ao futsal. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
BOMPA, T.O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2002.
COSTA, Frazzon. Futsal: Aprenda a ensinar. Florianópolis: Visual Books, 2003.
CYRINO, E. S., ALTIMARI, L. R., OKANO, A. H. COELHO, C. F. Efeitos do treinamento de futsal sobre a composição corporal e o desempenho motor de jovens atletas. Rev. Bras. Ciên. Mov. V.10, n.1, p. 41-46. 2002.
DANTAS, E. H. M. Alongamento e Flexionamento. 5 ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005.
FLECK, S. J. & KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de Força Muscular, 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
FILARDO, R. D., PIRES-NETO, C. S., RODRIGUEZ-AÑES, C. R. Comparação de indicadores antropométricos e da composição corporal de escolares do sexo masculino participantes e não participantes de programas de treinamento. Rev. Bras. Ativ. Fis. Saúde. v.6, n.1. p. 31-37. 2001.
FOSS M. L. & KETEYIAN S. L. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
JOHNSON, B. L., NELSON J. K. Practical measurements for evaluation in physical education. Minnesota: Burgess Publishing Company, 1979.
MARINS, J.B, GIANNICHI, R.S. Avaliação e Prescrição de atividade física. 3 ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
MATSUDO, V. K., R. E. Rivet, et al. Standard score assessment on physique and performance of Brazilian athletes in a six tiered competitive sports model. J Sports Sci, v.5, n.1, Spring, p.49-53. 1987.
MCARDLE. W. D., KATCH, F. I., KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
MOLINUEVO, J.S. & ORTEGA, A.M. Perfil morfofuncional de un equipo de futbol-sala. In: Anais do I Congresso Internacional sobre Ciencia y Técnica del Fútbol, Madrid, 1989. p. 217-224.
MOREL, M.; SALLES, J.G.C. Futebol feminino. In: DaCOSTA, L.P. (Ed.). Atlas do esporte no Brasil: atlas do esporte, educação física, atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2005.
SANCHOTENE, L.; DARONCO, E.; MORO, V.L.; WARTH, L.C.; BORGES, L.L.; MARTELLI, L.Y.; CARDOSO, G.S.; FERRO, D.S.; CANCIAN, L.R. Efeito de 12 semanas de treinamento sobre variáveis antropométricas em atletas de futsal feminino. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 150, Noviembre de 2010. http://www.efdeportes.com/efd150/treinamento-em-atletas-de-futsal-feminino.htm
SANTOS, A.F.; GIAROLLA, R.A. & FIGUEIRA JR., A.J. Perfil de aptidão física de jogadores de futebol de salão. In: Anais da II Bienal de Ciências do Esporte, São Paulo, 1991. p.21.
SANTOS FILHO, J. L. A. Futsal: Preparação Física. 2 ed, Rio de Janeiro: SPRINT, 1998.
SIRI, W. E. Body composition from fluid spaces and density: analysis of methods. In: BROZEK, J, HENZCHEL, A. Techniques for measuring body composition. National Academy of Sciences; 1961. p. 223-224.
SOARES, J. C. P., MOREIRA, S. R., GIUGLIANO, R. Efeitos do treinamento de futsal na composição corporal em escolares. Anais II Encontro de Pesquisa em Educação Física e áreas afins, 2009.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 16 · N° 161 | Buenos Aires,
Octubre de 2011 |