Efeito agudo do treinamento aeróbico em variáveis antropométricas Efecto agudo del entrenamiento aeróbico en las variables antropométricas Acute effect of the aerobics training in variable anthropometrics |
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*Orientadora. Doutora em Ciência do Movimento Humano, com ênfase em Medidas e Avaliação/Cineantropometria (UFSM) **Especialista em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde, com ênfase em Medidas e Avaliação (UFSM) ***Especialista em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde, com ênfase em Medidas e Avaliação (UFSM) (Brasil) |
Luciane Sanchotene Etchepare Daronco* Leonardo Fernandes de Souza** Graziele Felkl Brandão*** |
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Resumo Buscou-se, através desta pesquisa diagnóstica causal-comparativa, verificar qual o efeito agudo que o treinamento aeróbico causa nas variáveis antropométricas. A amostra foi constituída de 24 indivíduos, sendo 12 do sexo masculino e 12 do sexo feminino, com idades entre 20 e 40 anos, com IMC entre 20 e 25 Kg/m² e adaptados à esteira rolante. Submeteu-se a amostra a uma avaliação antropométrica, composta pela mensuração da massa corporal, estatura, medidas de dobras cutâneas e medidas de perímetros; onde se realizou uma pré-avaliação, treinamento aeróbico e pós-avaliação. Como tratamento estatístico, utilizou-se o teste "t" de student para amostras dependentes e a estatística descritiva. Constatou-se que em nenhuma das variáveis analisadas houve diferenças estatisticamente significativas, não havendo motivos que impeçam a realização de uma avaliação antropométrica após a realização de um treinamento aeróbico, para a amostra do estudo, desde que respeitados o volume e a intensidade utilizados neste estudo. Unitermos: Efeito agudo. Treinamento aeróbico. Variáveis antropométricas.
Abstract Through this research causal-comparative diagnostics, was looked to verify which acute effect that the aerobics training causes in the variable anthropometrics. Composed the sample 24 individuals, being 12 of the masculine sex and 12 of the feminine sex, with ages between 20 and 40 years, with IMC between 20 and 25 Kg/m² and adapted to the conveyor belt. The sample was submitted for an anthropometric evaluation, composed by the measure of the corporal mass, stature, measures of cutaneous bend and measures of perimeters; where took place a previous evaluation, aerobics training and post evaluation. As statistical treatment, the test “t” of student was used for dependent samples and the descriptive statistics. It was verified that in none of the analyzed variables there were differences statistically significant, not having reasons that impede the accomplishment of an evaluation anthropometric after the accomplishment of an aerobics training, for the sample of this study, since respected the volume and the intensity used in this study. Keywords: Acute effect. Aerobics training. Anthropometrics variable.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O termo Antropometria é de origem grega, onde anthropo identifica “homem” e metry significa “medida”. Esta tem por objetivo a determinação objetiva dos aspectos referentes ao desenvolvimento do corpo humano, assim como determinar as relações existentes entre físico e performance. (PETROSKI, 1995).
A técnica antropométrica através das medidas de circunferências, diâmetros e espessuras de dobras cutâneas, tem sido um recurso freqüentemente utilizado no estudo da composição corporal. A simplicidade de suas medidas por meio de fitas métricas, paquímetros e compassos, sua inocuidade, a relativa facilidade de seus procedimentos quando da utilização em condições de estudo de campo e de levantamentos em grande número de sujeitos, as menores restrições culturais por se tratar de medidas externas de dimensões corporais, a possibilidade de treinamento de pessoal para a obtenção das medidas com o índice de reprodutibilidade conhecido a elegeram como a técnica de maior aplicabilidade em nosso meio, encorajando cada vez mais um número de avaliadores a recorrerem aos seus procedimentos (GUEDES, 1994).
A antropometria representa um importante recurso para auxiliar numa análise completa de um indivíduo, sendo ele atleta ou não, já que fornece informações ligadas ao crescimento, desenvolvimento e envelhecimento, tornando-se crucial na avaliação do estado físico e no controle das diversas variáveis que estão envolvidas durante uma prescrição de treinamento (MARINS; GIANNICHI, 2003).
Segundo Katch, Katch e Mcardle (1998), a mensuração das pregas ou dobras cutâneas específicas poderá estimar a gordura corporal total, já que, existe uma relação entre a gordura localizada nos depósitos diretamente debaixo da pele e a quantidade de gordura interna e a densidade corporal. A mensuração das dobras cutâneas é um método antropométrico e se apresenta como uma forma indireta de mensuração da adiposidade corporal. A medida de dobras cutâneas estabelece uma relação linear entre os pontos anatômicos pinçados e a adiposidade corporal, através da determinação absoluta da espessura do tecido subcutâneo expresso em milímetros (GUEDES, 1985).
Para medir as dobras cutâneas, é necessária a utilização de um equipamento específico conhecido como compasso de dobras, espessímetro, adipômetro, ou ainda, plicômetro. Este equipamento objetiva medir a espessura do tecido adiposo em determinados pontos da superfície corporal (BENEDETTI ET AL., 1999).
Segundo Benedetti et al. (1999) e Fernandes Filho (2003) é importante seguir algumas técnicas no momento de se fazer a mensuração das dobras cutâneas. Ao medir, é imprescindível a determinação exata do ponto anatômico, além de seguir o procedimento técnico adequado, minimizando as diferenças inter e intra-avaliadores:
Separar o tecido adiposo e subcutâneo do tecido muscular, através dos dedos polegar e indicador da mão esquerda (para avaliador destro);
Ajustar as extremidades do equipamento a cerca de um centímetro do ponto anatômico;
Fazer a pegada da dobra cutânea a um centímetro acima do ponto anatômico;
aguardar dois segundos para fazer a leitura;
Realizar duas medidas e se houver diferenças nos resultados, fazer uma terceira medida;
Medir sempre no hemicorpo direito, estando o avaliado numa posição cômoda e com a musculatura relaxada, indicando-se a posição ortostática para a maioria das medidas.
Segundo Farinatti e Monteiro (1992) e Fernandes Filho (2003), existem ainda alguns erros comumente cometidos pelos avaliadores na medida de dobras cutâneas, sendo eles:
Destacar a dobra cutânea em ponto anatômico inadequado;
Destacar a dobra cutânea em eixo corporal inadequado;
Entrar com as extremidades do compasso muito próximas ou demasiadamente distantes dos dedos que a estão pinçando;
Não entrar com o compasso perpendicularmente à dobra cutânea;
Entrar com o compasso muito profundamente ou superficialmente à dobra cutânea;
Pinçar estrutura extra à dobra cutânea;
Esperar um tempo demasiado, após o pinçamento da dobra cutânea, para realizar a leitura;
Repetir várias vezes seguidas o pinçamento de uma mesma dobra cutânea;
Soltar a cobra cutânea, ainda com o compasso no local do pinçamento, para realizar a leitura;
Realizar a medida logo após a prática de atividades físicas;
Em uma reavaliação, utilizar equipamento distinto do utilizado na avaliação anterior;
Utilizar equipamentos não calibrados.
Referindo-se aos perímetros, segundo Lopes e Martins (1999), estes correspondem às circunferências corporais. Tais medidas antropométricas podem ser definidas como o perímetro máximo de um segmento corporal, medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo.
As medidas de perímetro podem auxiliar estudos de crescimento bem como fornecer índices de estado nutricional e níveis de gordura (estimativas indiretas). A mensuração dos perímetros corporais facilita o estudo da composição corporal de indivíduos jovens, idosos e crianças, por ser uma forma de mensuração rápida e mais adequada a estas populações, se comparada com outras técnicas de medida. Tal medida pode ser interpretada isoladamente ou combinação com medidas de dobras cutâneas tomadas no mesmo local, sendo comumente utilizada para estimar a densidade corporal de forma indireta (DE ROSE et al., 1984).
Para obtenção destas medidas, é necessário tão somente uma fita métrica flexível (não elástica), com precisão de 1 milímetro. A fita deve ter, preferencialmente, somente uma marcação numérica do lado destinado a leitura e ter 7 milímetros de largura (para a mensuração do punho de crianças a fita deverá ser mais fina, a fim de se adaptar à depressão entre o processo estilóide do rádio, a ulna e os carpos) (LOPES; MARTINS, 1999).
De acordo com Lopes e Martins (1999), Fernandes Filho (2003) e Marins e Giannichi (2003), algumas recomendações devem ser seguidas a fim de otimizar a mensuração propriamente dita, como:
Medir o perímetro em sua extensão máxima, com o zero da fita estando por baixo do valor de leitura;
O plano da fita deve estar adjacente à pele e, suas bordas, perpendiculares em relação ao eixo do segmento que se quer medir (com exceção as medida do perímetro da cabeça e do pescoço);
Realizar as mensurações exercendo leve pressão sobre a pele;
Não deixar o dedo entre a fita e a pele;
Medir sempre que possível sobre a pele nua;
Determinar e marcar, sempre que possível, os pontos de referência anatômica com lápis dermográfico;
Realizar a leitura com aproximação de milímetros; mensurar sempre que possível, na presença de outro avaliador ou de um espelho, a fim de garantir que a fita métrica seja colocada sempre no mesmo plano (horizontal) em relação à face anterior e posterior do avaliado;
Realizar a leitura da medida olhando sempre de frente e à altura do valor numérico;
Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade;
Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física (a menos que este seja o objetivo da mensuração);
Realizar duas mensurações e, quando os valores obtidos diferirem entre si, realizar mais uma mensuração, calculando-se a média aritmética das mesmas.
Desta forma, as medidas antropométricas devem ser realizadas de forma correta, seguindo algumas recomendações gerais, a fim de que os resultados obtidos sejam claramente entendidos e possam ser igualmente utilizados por outros autores (FERNANDES FILHO, 2003; MARINS; GIANNICHI, 2003)
Porém, quando se busca conhecer os parâmetros para a aplicação destes protocolos de forma eficaz, normalmente encontra-se como sendo contra-indicada ou proibida a realização destas avaliações após a prática de atividades físicas, mas não são esclarecidos os motivos e nem a margem de erro que pode ser encontrada caso este procedimento seja realizado (FERNANDES FILHO, 2003; MARINS; GIANNICHI, 2003). Baseado nisso, buscou-se avaliar se a interferência causada pelo treinamento aeróbico nas variáveis antropométricas é realmente significativa a ponto de impedir sua realização pós-treinamento.
Diante do exposto, objetivou-se verificar qual o efeito agudo que o treinamento aeróbico causa nas variáveis antropométricas, considerando massa corporal, medidas de dobras cutâneas, medida de perímetros e percentual de gordura.
Métodos
Esta pesquisa caracteriza-se como diagnóstica causal-comparativa, pois procura fazer um diagnóstico da situação e investigar possibilidades de causa e de efeito (TUCKMAN, 1978; THOMAS; NELSON, 1990). Para compor a amostra, os indivíduos tinham que apresentar IMC dentro da classificação “normal” e, ainda, realizou-se uma anamnese para conhecer o sexo, a idade e o nível de condicionamento físico. Só fizeram parte da amostra indivíduos que realizavam treinamento aeróbico por no mínimo 3 vezes por semana, a pelo menos 6 meses, adaptados à esteira rolante. Assim, compuseram a amostra 24 indivíduos, sendo 12 do sexo masculino e 12 do sexo feminino, com idades entre 20 e 40 anos.
Como instrumentos de coleta de dados, realizou-se uma avaliação antropométrica, composta pela mensuração da massa corporal; estatura; medidas de dobras cutâneas, sendo elas tricipital, bicipital, subescapular, axilar média, peitoral, supra-ilíaca, abdominal, coxa e panturrilha medial; medidas de perímetros, sendo eles tórax, cintura, abdômen, quadril, coxa proximal, coxa mesofemural, coxa distal, panturrilha, braço relaxado, braço contraído, antebraço e punho; avaliação da zona alvo de treinamento a partir da FC de reserva; anamnese e, ainda, a equação de Petroski (1995), para determinação da densidade corporal e Siri (1961), para determinação do percentual de gordura.
Como equipamentos, utilizou-se uma balança convencional marca Filizola; plicômetro marca Cescorf Científico, com pressão constante de 10g/mm² e precisão de medida de 0,1 mm; fita métrica de fibra de vidro, com precisão de 0,1 cm; freqüencímetro polar F5 e esteira rolante marca Moviment RX 150.
O presente estudo apresentou como variável dependente, as dobras cutâneas, os perímetros, a massa corporal e a estatura; como variável independente, o treinamento aeróbico; como variáveis controle, a marca e modelo da esteira rolante, a hora do dia, a anamnese e a hidratação (cada indivíduo ingeriu um copo de 180ml após a pesagem, realizada posteriormente ao treinamento aeróbico).
Anteriormente a este estudo, realizou-se um projeto piloto no primeiro semestre de 2006, onde compuseram a amostra 20 indivíduos, sendo 10 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, buscando encontrar quais os critérios que deveriam ser levados em consideração no momento da seleção da amostra e o tempo necessário para a realização da coleta, que se realizou em 15 dias.
Com base nos dados do estudo piloto, verificou-se que o andamento da coleta poderia ser realizado da maneira como havia sido proposto, onde, primeiramente realizaram-se as medidas de massa corporal e estatura, para a obtenção do IMC. Após selecionou-se aqueles indivíduos que apresentaram IMC entre 20 e 25 (classificação normal) e que, segundo a anamnese realizada, praticavam exercícios aeróbicos por no mínimo 3 vezes na semana, por no mínimo 6 meses.
Depois de selecionada a amostra, deu-se início a coleta de dados, que teve sua realização no primeiro semestre de 2007, da seguinte maneira:
1º. Realizaram-se as medidas antropométricas (dobras cutâneas e perímetros);
2º. Após esta primeira avaliação, realizou-se o treinamento aeróbico, no qual, a prescrição foi baseada nos parâmetros propostos por Guedes e Guedes (2003), que indicam uma duração de 30 a 60 minutos de exercício aeróbico contínuo, com uma intensidade de 40 a 65% da freqüência cardíaca de reserva, para uma perda de peso corporal. Para o presente estudo, utilizou-se uma duração de 30 minutos contínuos, com uma intensidade de 40 a 65% da FC de reserva;
3º. Imediatamente após o treinamento, realizou-se uma nova avaliação antropométrica.
Para a análise estatística dos dados, utilizou-se o teste “t” de student para amostras dependentes e a estatística descritiva com média e desvio padrão dos dados, através do pacote estatístico SPSS for Windows 11.0.
Resultados e discussão
Objetivando uma melhor compreensão e discussão dos dados coletados neste estudo, serão apresentados os valores médios, mínimos, máximos e desvios-padrão dos escores, assim como os níveis de significância encontrados na comparação das avaliações antropométricas realizadas pré e pós “treinamento aeróbico”. O nível de significância considerado foi de p<0,05.
De acordo com as tabelas apresentadas anteriormente, verificou-se que, em relação à massa corporal, percentual de gordura, dobras cutâneas e perímetros, avaliados pré e pós-treinamento, tanto para a amostra masculina quanto feminina, de forma geral, não houve diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das medidas avaliadas, já que todas apresentaram p>0,05.
Diferentemente do que trazem Benedetti et al. (1999); Fernandes Filho (2003); Farinatti e Monteiro (1992); Lopes e Martins (1999); Marins e Giannichi (2003), em suas obras, onde a recomendação é de que não sejam realizadas avaliações após nenhum tipo de atividade física, observou-se que a prática de exercício aeróbico, por 30 minutos, com uma intensidade entre 40 a 65% da freqüência cardíaca de reserva não interfere no resultado das avaliações.
Conclusão
De acordo com o objetivo do presente estudo, analisando-se os valores obtidos pela amostra, anterior e posteriormente a realização do treinamento aeróbico, conclui-se que em nenhuma das variáveis analisadas, houve diferenças estatisticamente significativas, considerando que todas as normas necessárias para a realização das avaliações foram respeitadas.
Sendo assim pode-se concluir que não há motivos que impeçam a realização de uma avaliação antropométrica, considerando massa corporal, dobras cutâneas e perímetros, após a realização de um treinamento aeróbico, para esta amostra, desde que respeitados o volume e a intensidade utilizados neste estudo.
Sugere-se, ainda, a realização de novos estudos referentes a diferentes volumes e intensidades, assim como referentes a outros tipos de treinamento, como o treinamento de força, onde se pode encontrar resultados semelhantes ou até mesmo contraditórios.
Referências bibliográficas
BENEDETTI, T. R. B.; PINHO, R. A.; RAMOS, V. M. Dobras cutâneas. In: PETROSKI, E. L.(Org.). Antropometria: Técnicas e Padronizações. Porto Alegre: Pallotti, 1999.
DE ROSE, E. H.; PIGATTO, E. & DE ROSE, R. C. F. Cineantropometria, Educação Física e Treinamento desportivo. Rio de Janeiro: SEED/MEC, 1984.
FERNANDES FILHO, J. A Prática da Avaliação Física. Rio de Janeiro: SHAPE, 2003.
GUEDES, D. P. Estudo da gordura corporal através da mensuração dos valores de densidade corporal e da espessura de dobras cutâneas em universitários. Dissertação (Mestrado em Educação Física), Universidade Federal de Santa Maria, 1985.
GUEDES, D. P. Composição corporal: princípios, técnicas e aplicações. 2. Ed. Londrina: APEF, 1994.
GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.P.R. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. 2ª ed., Rio de Janeiro: Shape, 2003.
KATCH, V.L.; KATCH, F.I. & McARDLE, W.D. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Afiliada, 1998.
LOPES, M. A.; MARTINS, M. O. Perímetros. In: PETROSKI, E. L. (Org.). Antropometria: Técnicas e Padronizações. Porto Alegre: Pallotti, 1999.
MARINS, J.C.B.; GIANNICHI, R.S. Avaliação & Prescrição da Atividade Física: guia prático. 3ª ed. Rio de Janeiro RJ: Shape, 2003.
PETROSKI, E. L. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a estimativa da densidade corporal em adultos. Tese (Doutorado em Educação Física), Universidade Federal de Santa Maria, 1995.
THOMAS, J; NELSON, J. Research Methods in Physical Activity. 2 ed. USA, 1990.
TUCKMAN, B. Conducting Educational Research. USA, 1978.
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