efdeportes.com

Aptidão física de atletas iniciantes de futsal de diferentes 

estágios maturacionais da região do semi-árido Potiguar

Aptitud física de jugadores de iniciación al futsal en diferentes etapas madurativas de la región semiárida de Potiguar

Physical aptitude of futsal beginner athletes of different maturacional stages of the Potiguar semi-arid region

 

*Universidade Potiguar – UNP, Mossoró, RN

**Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Arapiraca, AL

***Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN, Mossoró, RN

****Secretaria Estadual do Rio Grande do Norte – Mossoró, RN

*****Universidade do Estado do Pará – Belém-PA - Brasil

(Brasil)

Sueldo Judson de Souza*

sueldojudson@hotmail.com

Arnaldo Tenório da Cunha Junior**

arnou555@hotmai.com

João Batista da Silva***

joaobatista@uern.br

Xisto Medeiros Neto****

xistomedeiros@yahoo.com.br

Thales Henrique Pires da Cruz*****

thales.pires@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: É de suma importância para pesquisadores e, principalmente, para os treinadores conhecer as características de jovens atletas de Futsal, para que possam elaborar treinamentos mais eficazes para desenvolver as habilidades e capacidades necessárias ao desporto e identificar nesses atletas as suas deficiências, corrigindo-as com mais eficácia e tendências a serem desenvolvidas. Objetivo: Avaliar o nível de aptidão física em diferentes estágios maturacionais de atletas iniciantes de Futsal da região do semi-árido potiguar. Metodologia: A amostra foi composta por 33 indivíduos do sexo masculino que estão na faixa etária de 12 a 18 anos, pertencentes a equipes de Futsal estudantis da região do semi-árido potiguar. Foi utilizado o protocolo de auto-avaliação pelas pranchas de Tanner na determinação da maturação sexual(1). Foram realizados os seguintes testes para avaliar a aptidão física: o VO2máx foi estimado utilizando-se o teste de 20m de Léger et al(2); para determinar a força explosiva foi realizado o Jump Test, descrito por Johnson e Nelson em 1979; Shuttle-run para medir a agilidade(3); a corrida de 30m para a velocidade(4) e o teste de Mor-Cristian para avaliar a coordenação(5). Para comparar os estágios maturacionais foi utilizada a análise de variância Anova com post-hoc de Scheffer. O nível de significância adotado foi p<0,05. Resultados: Foram encontradas diferenças entre os estágios maturacionais nas seguintes varáveis: coordenação, força, velocidade e agilidade. Não foi revelado diferença para o VO2máx entre os grupos. Conclusão: Com base nesses resultados, observa-se a diferença do nível de aptidão física com o avanço maturacional, havendo semelhança apenas na capacidade cardiorrespiratória.

          Unitermos: Futsal. Aptidão física. Maturação.

 

Abstract

          Introduction: It is very important to researchers and especially to the coaches to know the characteristics of Young soccer athletes so they can develop more effective training to develop skills and capabilities necessary to sports and identify those athletes and their deficiencies, correcting the trends more effectively and to be developed. Objective: To evaluate the level of the physical aptitude in different maturational stages of Futsal beginner athletes of the Potiguar semi-arid region. Methodology: The sample comprised 33 males who are aged 12 to 18 years, belonging to the student Futsal teams of the Potiguar semi-arid region. Protocol was used for self-assessment by boards in determining the Tanner sexual maturation(1). The following tests were performed to assess the physical aptitude. VO2max was estimated using the test 20m Leger at al(2), to determine the explosive force it was performed the Jump Test as described by Johnson and Nelson in 1979; Shuttle-run to measure the agility(3), the 30m race for speed (4) and Mor-Cristian test to assess coordination (5). To compare the maturation stages were used ANOVA with post hoc Scheffer. The level of significance was p<0.05. Results: Differences were found between the maturation stages in the following variable: coordination, strength, speed and agility. It was not revealed to the difference between the groups VO2max. Conclusion: Based on these results, we observe the difference in the level of fitness with advancing maturity, showing only a similarity to the cardio respiratory capacity.

          Keywords: Futsal. Physical aptitude. Maturation.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 161, Octubre de 2011. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    O Futsal brasileiro tem alcançado freqüentes resultados positivos, com sua seleção, no âmbito internacional, fato que colabora bastante para a sua popularidade no país. O desporto Futsal em pouco tempo passou a ser um dos esportes mais praticados pelos brasileiros, nas dimensões educacionais, no lazer e em competições (6).

    Para Silva Dantas (7), uma aplicabilidade ideal ao desporto Futsal, exige a utilização do conhecimento prévio das capacidades e tendências genéticas, aliado à contribuição fenotípica que pode colaborar para um desenvolvimento adequado.

    Com esse conhecimento, o profissional detectará as necessidades básicas que um atleta de Futsal necessita para um desenvolvimento no desporto. Com suas capacidades físicas inerentes, fontes energéticas e com metodologias adequadas para cada faixa etária. Realizando assim treinamentos específicos para grupos diferentes, considerando também, itens importantes como crescimento, desenvolvimento, maturação, idade cronológica e idade biológica.

    A evolução do desempenho motor e físico na infância está fortemente associada aos processos de crescimento e maturação, principalmente aqueles ocorridos durante o estirão de crescimento, momento no qual o indivíduo jovem tem um abrupto aumento nas estruturas corporais. Assim, as variações entre crianças de mesma idade cronológica, são evidenciadas pelas diferenças na velocidade do processo de maturação biológica (4).

    A melhora das qualidades físicas e motrizes do indivíduo é determinante para o desenvolvimento integral do jovem, de fato, este objetivo deve ser prioritário durante o crescimento e a maturação(8).

    De acordo com Tavares(9), as qualidades físicas são determinadas geneticamente, isto é, toda pessoa nasce com certa quantidade de força, resistência e flexibilidade, por exemplo, mas ninguém nasce com habilidade para uma modalidade específica. O mesmo vê uma grande importância no destaque da identificação das qualidades necessárias ao esporte, como forma de otimizar o treinamento. A eficiência do sistema neuromotor dependerá fundamentalmente da predisposição genética do indivíduo, o que torna muito difícil conferir velocidade, por exemplo, a quem não possua de forma inata(10).

    Portanto, com base no exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de aptidão física em diferentes estágios maturacionais de atletas iniciantes de Futsal da região do semi-árido potiguar.

Materiais e métodos

Modelo de estudo

    O presente estudo é de cunho descritivo. Para Thomas e Nelson(11), a pesquisa descritiva é um estudo de status que permite que os problemas sejam solucionados por intermédio da observação, análise e descrição objetivas e completas do fenômeno.

    A tipologia empregada será a comparativa. Para determinar que as diferenças não possam ser atribuídas ao acaso, este estudo irá utilizar a comparação do conjunto de variáveis nos grupos. Com o intuito de aceitar ou rejeitar a hipótese nula, o tratamento estatístico utilizado não servirá para estabelecer o porquê das diferenças entre os grupos, mas apenas se os mesmos apresentam diferenças(11).

Ética da pesquisa

    O presente trabalho atendeu as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde de 10/10/1996 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1996) para a realização de pesquisa em seres humanos.

    Todos os pais e/ou responsáveis pelos escolares integrantes da amostra do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (contendo: objetivo do estudo, procedimentos de avaliação, possíveis conseqüências, procedimentos de emergência, caráter de voluntariedade da participação do sujeito e isenção de responsabilidade por parte do avaliador, e por parte da Instituição que abrigará o tratamento experimental).

    O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Rede-Euroamericana de Motricidade Humana e foi aprovado com o número de protocolo de 008/2010.

Amostra

    A amostra foi composta por 33 indivíduos do sexo masculino na faixa etária de 12 a 18 anos, pertencentes as quatro primeiras equipes finalistas de Futsal que participaram da etapa regional de Mossoró dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte de 2009, residentes na região do semi-árido potiguar, lugar em que foi realizado este estudo quanto a sua inferência de campo. A amostra foi selecionada de forma intencional obedecendo aos seguintes critérios de inclusão: ser do sexo masculino, estar na faixa etária de 12 a 18 anos, estar apto fisicamente e em situação de saúde considerada adequada no período dos testes e avaliações, morar na região do semi-árido potiguar, fazer parte de uma das 4 (quatro) primeiras colocadas na etapa regional dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte realizado em Mossoró-RN nas categorias mirim, infantil e juvenil.

Procedimentos de Coleta dos Dados

Maturação sexual

    Para determinar o estágio de maturação sexual foi utilizado o protocolo da Auto - Avaliação na determinação da Maturação Sexual(1). As crianças e adolescentes verificavam através de fotos ilustrativas coloridas das pranchas de TANNER os estágios em que se encontravam em relação aos pêlos púbicos e genitais e anotavam em uma ficha. A classificação dos genitais e pêlos púbicos variou do estágio I ao V, sendo considerado o estágio (I) pré-púbere, os estágios (II, III e IV) púbere, e estágios(V) pós-púbere.

Capacidade cardiorrespiratória

    O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foi estimado utilizando-se o teste de aptidão aeróbica de 20m de Léger et al.(2). Durante o teste, os sujeitos devem correr na quadra de um lado para outro (20m), com o ritmo determinado por uma gravação sonora. Nesta gravação, a cada sinal o avaliado deverá ter percorrido os 20m e atravessado a linha pontilhada demarcada na quadra (1m antes da linha final de cada lado). A freqüência do sinal sonoro vai aumentando gradualmente, assim como a velocidade de corrida do avaliado, que deve acompanhar o ritmo do sinal. O teste é encerrado quando o sujeito não consegue atingir, por duas vezes consecutivas, a linha pontilhada antes do sinal sonoro, ou quando desiste por fadiga.

Potência dos membros inferiores

    Para determinar a potência dos membros inferiores foi realizado o Jump Test, descrito por Johnson e Nelson(12). Na posição inicial, o pé se mantém junto a uma linha, no chão, a 30 cm da tábua de marcação. O avaliado deve passar pó de giz, nas polpas dos dedos indicadores da mão dominante e com a outra, junto ao corpo, deve procurar alcançar os pontos mais altos possíveis, conservando-se os calcanhares, em contato com o solo, para fazer uma marca na tábua com os dedos sujos de giz. Em seguida, o avaliado realiza um salto vertical com o objetivo de marcar no ponto mais alto que se conseguir alcançar na tábua com os dedos da mão dominante sujos de giz. Não é permitido andar ou tomar distância para dar o salto. O resultado é registrado em cm, medindo-se à distância, entre a primeira marca e a segunda. Serão permitidas três tentativas.

Agilidade

    Utilizou-se o teste de corrida, “vai e vem” – shuttle-run, citado em Cunha Junior(3). O avaliado se posiciona de pé, atrás da linha de partida. Ao comando, _ “Vai!” _ correrá em direção aos blocos, que se encontrará a 9,14 m de distância, atrás da outra linha, que terá 1,20 m de largura. Este movimento é repetido com o outro bloco. São proporcionadas duas tentativas, com intervalo de descanso entre elas. O melhor resultado será o menor tempo obtido nas duas tentativas. O resultado será estabelecido com uma precisão de décimos de segundos.

Velocidade de deslocamento

    Para medir a velocidade, foi utilizado a corrida de 30 metros citado em Marins e Giannichi(4). São demarcadas duas linhas no chão a uma distância de 30 m uma da outra, indicando a saída e a chegada. Para a realização do teste, o avaliador se coloca na linha de saída e com o sinal de partida, simultaneamente abaixa o braço e exclama “Vai!”, para que os outros testadores, posicionados na linha de chegada, acionem os cronômetros. Ao sinal os avaliados correrão o mais rápido possível, até ultrapassarem a linha de chegada. O cronômetro é travado, quando a maior parte do corpo do avaliado ultrapassar a linha de chegada. O resultado do teste é computado em décimos de segundo, conforme o tempo gasto para percorrer os 30 metros. São realizadas duas tentativas, sendo computado o menor tempo gasto pelo avaliado para percorrer os 30 m.

Coordenação

    A coordenação foi avaliada por intermédio do teste e Mor-Cristian, de habilidades e destrezas gerais no futsal, citado em Tristschler(5). No teste de coordenação – teste de Mor-Cristian, é marcado um percurso circular com um diâmetro de 18,5 m, na quadra de futsal. A linha de início é uma linha de 91,5 cm, traçada de forma perpendicular ao círculo. São colocados cones de 46 cm de altura com intervalos de 4,5 m ao redor do círculo. Uma bola de futsal é colocada na linha de início. Ao sinal, “Pronto! “Vai”!, o examinado dribla a bola ao redor do percurso, correndo sinuosamente pelos cones, até voltar à linha de início, tentando completar o percurso o mais rápido possível. São dadas três tentativas, registradas para o 0,1s mais próximo. A tentativa final é dada no sentido horário, a segunda, no sentido anti-horário, e a terceira, na direção da escolha do examinado.Resultados: O resultado do teste é o resultado da combinação das duas melhores tentativas das três cronometradas.

Tratamento estatístico

    Para dar confiabilidade e significância estatística aos resultados do processo comparativo, aplicou-se inicialmente o teste de verificação de normalidade Shapiro-Wilk. A seguir, com o intuito de caracterizar a amostra do estudo foi utilizada a estatística de tendência central (média e desvio padrão). Posteriormente, utilizou-se o método de análise de variância ANOVA ONE WAY para comparação das médias dos grupos. Por fim, para identificar as possíveis diferenças das comparações foi utilizado o procedimento Post Hoc de Scheffer. O nível de significância adotado foi de p<0,05, isto é, 95% de probabilidade para as afirmativas e/ou negativas apontadas durante as investigações.

Resultados

    A Tabela 1 apresenta os resultados dos componentes da aptidão física de diferentes estágios maturacionais de atletas iniciantes de futsal.

    Pode-se observar que foram encontrados diferenças entre os estágios maturacionais nas variáveis coordenação, força, velocidade e agilidade. Não foi verificada diferença para o VO2máx entre os grupos.

Tabela 1. Valores máximos, mínimos, médios e desvios padrões de componentes de aptidão física de 

atletas iniciantes de futsal de diferentes estágios maturacionais da região do semi-árido potiguar – 2011

Discussão

    Outros estudos com crianças e adolescentes em diferentes estágios de maturação sexual revelam aumento do VO2máx em púberes e pós-púberes(13-15). Em seu estudo Mascarenhas(13) encontrou diferenças significativas no VO2máx entre os estágios, podendo ser devido ao processo de crescimento, uma vez que os valores de massa corporal total e de estatura se elevaram do início para o final da puberdade. Em estudo semelhante com jovens atletas de Futebol Campos e Dantas(14) encontraram melhores resultados com os pós-púberes, e relatam que esse fato pode ser decorrente do aumento da produção hormonal acentuada durante esse estágio maturacional e que resulta em um maior ganho de força e da maturação celular, proporcionando uma capacidade de absorver e utilizar o oxigênio de maneira mais eficaz. Corroborando com o estudo acima, Alonso(15) realizou uma pesquisa com atletas jovens de Futsal e também observou um melhor VO2máx nos pós-púberes.

    Já com relação à coordenação foi observado diferenças significativas entre os estágios pré-púbere e pós-púbere. Em estudos realizados por Campos e Dantas(14) com jovens atletas de Futebol e por Alonso(15) com jovens atletas de Futsal, observou-se uma melhora na coordenação no decorrer dos estágios maturacionais. Em seu estudo com o os níveis de rendimento no Futsal (alto, intermediário e baixo) Silva Dantas(7) destacou o alto grau de coordenação que o atleta de alto rendimento tem, sendo esse um dos fatores que talvez tenha maior influência no alto nível no Futsal.

    Na variável força foi constatado um aumento do decorrer dos estágios, não havendo diferença significativa apenas entre os estágios púbere e pós-púbere. Já Campos e Dantas(14) em outro estudo realizado com atletas jovens de Futebol, verificaram nessa qualidade física, um melhor resultado em atletas pré-púbere, justificado pelos autores em função da menor massa muscular, conseqüentemente, menor força para superar uma resistência. Corroborando com o estudo acima, Alonso(15) encontrou entre os pré-púberes uma boa estabilidade na força até o inicio da puberdade.

    Com relação à velocidade foi verificado diferença significativa entre o pré-púbere e os outros estágios, não sendo encontrado diferenças entre os estágios púbere e pós-púbere. Em um estudo no Paraná com crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos participantes regulares de atividades esportivas, Ulbrich et al(16) verificaram uma diminuição linear no tempo em que a corrida foi executada, indicando a melhora da velocidade conforme aumentava o estágio maturacional,corroborando com a literatura, visto que os ganhos de potência e capacidade anaeróbica estão associados com a entrada no período pubertário(17). Corroborando o exposto acima, Campos e Dantas(14) em estudo com jovens atletas do Futebol, e Alonso(15)com jovens atletas de Futsal, confirmaram melhores resultados com os pós-púberes nos testes de velocidade devido aos motivos citados. Em seu estudo com alto rendimento no Futsal, Silva Dantas(7) encontrou valores nos quais a média foi de 3,9±0,09s, superando bem os valores do grupo de rendimento intermediário e de baixo rendimento.

    Na qualidade física agilidade, foi constatada diferença dos dois primeiros estágios em ralação ao estágio pós-púbere, não sendo encontradas diferenças entre os estágios pré-púbere e púbere. Comparando atletas de alto, intermediário e baixo rendimento, Silva Dantas(7) comprovou a melhor performance do alto rendimento nessa qualidade física em relação ao intermediário, e o intermediário em relação ao baixo nível. Com valores de 8,1±1,13s, 9,6±0,54s e 10,0±0,88s, respectivamente.

Conclusão

    Com base nos resultados encontrados, observa-se a diferença do nível de aptidão física com o avanço maturacional em quase todas as variáveis, havendo semelhança apenas na capacidade cardiorrespiratória.

    Estes resultados podem ser aplicados na orientação e desenvolvimento da modalidade Futsal, servindo como referência para outras pesquisas nesta área, contribuindo para o crescimento do esporte e para que este evolua até a excelência.

    Dessa forma, sugere-se a realização de novos estudos com grupos de características diferentes, com a inclusão de variáveis relacionadas aos aspectos psicológicos e/ou cognitivos.

    Por fim, é de suma importância que os profissionais da área analisem e planejem seus treinamentos, tendo seus objetivos estabelecidos a partir das características individuais levando em consideração os estágios maturacionais de jovens atletas, fato esse que pode resultar em uma melhor performance.

Referências

  1. Matsudo SM, Matsudo VKR. Validade da autoavaliação na determinação da maturação sexual. Rev Bras Ciencia e Movimento1991;5:18-35.

  2. Leger LA, Mercier D, Gadoury C, Lambert J. The multistage 20-meter Shuttle run test for aerobic fitness. Journal of sports Sciences 1988(6):93-101.

  3. Cunha Junior AT. Processo de formação de atletas de alto nível no handebol feminino no Brasil(tese). Natal-RN: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2005.

  4. Marins JCB, Giannichi RS. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Shape; 1998.

  5. Tritschler K. Medidas e avaliação em educação física e esporte de Barrow & Mcgee. Barueri-SP: Manole; 2003.

  6. História do Futsal no Brasil e no Mundo. Disponível em: www.jornaldofutsal.com.br; acesso em 09/10/2009.

  7. Dantas PMS, Fernandes Filho J. Identificação dos perfis, genético, de aptidão física e somatotípico que caracterizam atletas masculinos, de alto rendimento, participantes do futsal adulto, no Brasil. Fitness & performance journal 2002;1(1):28-36.

  8. López EJM. La Coordinación. Análisis de resultados en educación secundaria. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 74. http://www.efdeportes.com/efd74/coord.htm

  9. Tavares FJP. Introdução ao estudo das capacidades motoras. ESEF-UFPEL [acesso em 2007 out 11] Disponível em: http://www.vetorialnet/~ coriolis/intro html.

  10. Dantas EHM. A Prática da Preparação Física. 5ª ed. Rio de Janeiro: Shape; 2003.

  11. Thomas JR, Nelson JK. Métodos de pesquisa em atividade física. Tradução de Ricardo Peterson et al. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2002.

  12. Johnson BL, Nelson JK. Practical Measurements For evaluation in Physical Education. Minneapolis/Minnesota. Editora Burgess Publishing Company; 1979.

  13. Mascarenhas LPG, Neto S. Comportamento do consumo máximo de oxigênio e da composição corporal durante o processo maturacional em adolescentes do sexo masculino participantes de treinamento de futebol. Rev bras ciênc mov 2006;14(2):49-56.

  14. Campos EM, Silva Dantas PM. Capacidades e habilidades motoras, somatotipicas, dermatoglíficas entre os estágios maturacionais em atletas jovens de futebol [Dissertação de mestrado]. Assuncion - Paraguay, 2009.

  15. Alonso LVS, Lozana CB, Zogaib FG, Nunes RAM, Silva Dantas PM, Fernandes Filho J. Características da maturação sexual, Dermatoglifia, Somatotípica e de Qualidades Físicas de Atletas Jovens de Futsal. The FIEP Bulettin 2005(75 especial edition article II):447-50.

  16. Ulbrich AZ, Machado HS, Michelin A, Vasconcelos I, Stabelini AN, Mascarenhas LPG, et al. Aptidão física em crianças e adolescentes de diferentes estágios maturacionais. Fitness & performance journal 2007:277.

  17. Van Praagh E, Dore E. Short-term muscle power during growth and maturation. Sports Medicine 2002;32(11):701-28.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 161 | Buenos Aires, Octubre de 2011
© 1997-2011 Derechos reservados