O impacto do tratamento clínico associado a um programa personalizado de exercícios físicos na osteoporose masculina: um estudo de caso El impacto del tratamiento clínico asociado a un programa personalizado de ejercicios físicos en la osteoporosis masculina: un estudio de caso |
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*Prof. Educação Física; Mestrando em Ciências do Movimento Humano Pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício, LAPE do CEFID-UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). Florianópolis, SC **Prof. Educação Física. Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina |
Ricardo de Azevedo Klumb Steffens* Joseani Paulini Neves Simas** (Brasil) |
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Resumo Objetivo: Este estudo de caso tem como objetivo verificar os efeitos de um programa personalizado de exercícios físicos associado ao tratamento clínico em relação à melhoria da osteoporose masculina. Método: Participou do estudo um sujeito do sexo masculino de 49 anos de idade, residente em Florianópolis, com osteoporose no colo do fêmur (67% da massa óssea em relação ao adulto jovem) e osteopenia na coluna lombar (84% da massa óssea em relação ao adulto jovem). O programa personalizado de exercícios físicos foi realizado em duas etapas: (a) base: caminhadas e musculação, com pequena intensidade e grande número de repetições; (b) desenvolvimento: caminhada/trote e musculação, com grande intensidade e menor número de repetições. A densidade mineral óssea foi avaliada utilizando-se o teste de densitometria óssea, através do método DXA (Dual X-Ray Absorptiometry). Resultados: Verificou-se que após a etapa de base do programa, o sujeito aumentou sua massa óssea da coluna lombar de 84% para 89% em relação ao adulto jovem, sendo que a densidade óssea do colo do fêmur manteve-se nos mesmos 67% em relação ao adulto jovem. Após a etapa de desenvolvimento do programa, houve um aumento da densidade mineral óssea da coluna lombar de 89% para 98% em relação ao adulto jovem, sendo que no colo do fêmur houve uma aumento de 67% para 73% em relação ao adulto jovem. Conclusão: Concluiu-se que, houve um aumento da densidade mineral óssea na região da coluna lombar, saindo de um quadro de osteopenia para normal e um aumento da densidade mineral óssea na região do colo do fêmur, saindo de um quadro de osteoporose para uma osteopenia. Recomenda-se que o sujeito do estudo continue com o tratamento multidisciplinar na osteoporose, com exercícios físicos, avaliações médicas e tratamento nutricional. Unitermos: Osteoporose. Programa personalizado. Exercícios físicos. Tratamento clínico.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O processo do envelhecimento envolve alterações em todos os sistemas do organismo humano (Nunes, 2001). Um dos principais sistemas afetados é o sistema ósseo. Com o seu enfraquecimento poderá ocorrer a osteoporose, que é a afecção mais freqüente encontrada em patologia óssea.
A osteoporose é uma doença metabólica, caracterizada pela densidade diminuída (unidade massa / volume) do osso, normalmente poroso e fino. Com isso, diminui a força mecânica do osso, tornando-se mais suscetível às fraturas (Campos, 2000). Nieman (1999) concorda com essa afirmação, dizendo ser a osteoporose uma “doença silenciosa” que progride sem um sinal visível da patologia.
Devido às limitações nas atividades diárias, acaba diminuindo a qualidade de vida dos seus portadores. O paciente poderá sofre muitas limitações e até mesmo grandes dificuldades de locomoção.
A osteoporose atinge principalmente às mulheres que já chegaram à menopausa, pois nesta fase de vida ocorre uma diminuição do hormônio estrogênio, dificultando a proteção óssea. No entanto, aumenta a cada dia também o número de casos de homens portadores de osteoporose. Castro e Uyeno (2000) enfatizam que a incidência de fraturas vertebrais em homens aumentou entre 1950 e 1980, particularmente em indivíduos com mais de 80 anos de idade. Já em 1990, uma década atrás, cerca de 30% das fraturas de quadril ocorridas no mundo foram em indivíduos do sexo masculino.
A osteoporose atinge cerca de 20% da população brasileira, representada por 4,5 milhões de pessoas (Sociedade de Reumatologia do Rio grande do Sul, 2001). Já entre os americanos, ela afeta 25 milhões de pessoas (80% de mulheres), sendo responsável por 1,5 milhão de fraturas por ano, acarretando um gasto de forma direta e indireta em 18 bilhões de dólares anuais (Katz e Sherman, 1998).
Paralelamente ao processo de desmineralização óssea, também se verifica uma diminuição dos níveis habituais de atividade física e de lazer durante o envelhecimento (Nunes, 2001).
Em relação à atividade física como meio de prevenção e tratamento da osteoporose, muitos pesquisadores tem dado ênfase na sua importância em relação à doença. Para Wolff et al (1999), o exercício é sugerido como uma possível medida contra a perda óssea.
Já Simão (2001), ressalta que a atividade física tem sido proposta como uma das estratégias para aumentar a massa óssea e a massa muscular, ou seja, a capacidade funcional, com o objetivo de prevenir quedas e reduzir o número de fraturas.
Existem diversas evidências associando a inatividade física e músculos fracos com o risco de fraturas de quadril em idosos (Cooper 1989). Nieman (1999) cita que na Suécia, pesquisadores demonstraram que adolescentes que apresentavam músculos mais fortes, decorrentes da prática regular de exercícios físicos apresentaram também ossos mais densos.
Já Wolff et al.(1999) mostraram que quarenta e dois estudos sobre o exercício e sua relação com a massa óssea foram positivos, indicando maior ganho de massa óssea para o grupo treinado comparado com o grupo controle.
Em vista disso, o objetivo deste estudo de caso é de verificar os efeitos de um programa personalizado de exercícios físicos associado ao tratamento clínico em relação à melhoria da osteoporose masculina.
Método
Este estudo caracteriza-se como sendo de campo, de natureza descritiva, do tipo estudo de caso (Van Dalen e Meyer, 1975).
Participou do estudo uma pessoa do sexo masculino, de 49 anos de idade, residente no município de Florianópolis, SC, portador de osteoporose na região do colo do fêmur (67% da massa óssea em relação ao adulto jovem) e osteopenia na região da coluna lombar (84% da massa óssea em relação ao adulto jovem).
Para a realização do estudo foi utilizado o teste de densitometria óssea, através do método DXA (Dual X-Ray Absorptiometry) com a finalidade de analisar os efeitos do programa personalizado de exercícios físicos em relação à massa óssea. A densitometria óssea através de equipamentos DXA constitui hoje o método de medida de massa óssea de maior utilidade no diagnóstico de osteoporose e na avaliação da resposta terapêutica (Borges, et al. 2000).
A fim de se garantir a validade desta pesquisa, fazendo com que o resultado da variável dependente (densidade mineral óssea) fosse predominantemente oriunda do programa de tratamento (programa de exercícios físicos e tratamento medicamentoso), foram controladas durante os testes as variáveis local, horário, condições de observação e temperatura ambiente.
Para a coleta de dados foram realizados os seguintes procedimentos:
(1) Aplicação do 1º teste de densitometria óssea;
(2) etapa de base do programa;
(3) aplicação do 2º teste de densitometria óssea;
(4) etapa de desenvolvimento do programa;
(5) aplicação do 3º teste de densitometria óssea.
A descrição do programa personalizado de exercícios físicos e o tratamento medicamentoso segue explicado abaixo:
Programa personalizado de exercícios físicos e tratamento medicamentoso
Etapa de base
Nesta etapa realizou-se um trabalho de base, devido ao sujeito do estudo se apresentar inativo fisicamente e com uma densidade mineral óssea muito baixa na região do fêmur (67% da massa óssea em relação ao adulto jovem). O tratamento sobre a osteoporose se desenvolveu através de duas formas:
a. Tratamento com exercícios físicos
Consistiu de um programa de exercícios físico, com 4 sessões semanais de 1 hora e 10 minutos a 1 hora e 20 minutos, constituindo-se de:
(a) 5 a 10 minutos de aquecimento;
(b) 30 minutos de parte aeróbia;
(c) 30 minutos de musculação, visando principalmente a Resistência Muscular Localizada;
(d) 5 a 10 minutos de volta à calma (exercícios de alongamento e relaxamento). Esta etapa se desenvolveu por um período de 12 meses, totalizando 150 sessões de exercícios.
b. Tratamento medicamentoso
O tratamento medicamentoso também foi muito importante, pois Nieman (1999) ressalta que para atenuar a progressão da osteoporose é importante a prática de exercícios físicos e o uso de medicamentos. Os medicamentos usados nesta etapa, por recomendação médica, tiveram a finalidade de aumentar a absorção de cálcio e também inibir, através do alendronato de sódio, a ação dos osteoclastos, que são as células de reabsorção óssea (Bandeira et al., 2000). Lane et al. (1996), enfatizam que o uso de cálcio e a suplementação de vitamina D influenciam a massa óssea.
Etapa de desenvolvimento
Nesta etapa o sujeito do estudo se apresentava já adaptado ao programa. Embora tenha ocorrido um aumento da densidade óssea da região da coluna lombar (de 84 para 89% em relação ao adulto jovem), a densidade óssea do colo do fêmur manteve-se nos 67% de massa óssea em relação ao adulto jovem. Nosso objetivo então, nesta etapa, foi um aumento da intensidade do trabalho, a fim de obter um melhor resultado sobre a densidade óssea.
a. Tratamento com exercícios físicos
Nosso estudo continuou com um programa de exercícios físicos, com 4 sessões semanais de 1 hora e 15 a 1 hora e 30 minutos de duração, constituindo-se de: (a)5 a 10 minutos de aquecimento; (b)aumentou-se o tempo aeróbio para 35 a 40 minutos (predominância de caminhada/trote na esteira e usando-se alguns dias bicicleta ergométrica, respeitando-se o batimento cardíaco em torno de 60% a 80% da freqüência máxima);(c) 30 minutos de musculação; (d)5 a 10’ de volta à calma, com exercícios de alongamento e relaxamento com visualização curativa.
Na musculação, deu-se ênfase principalmente à musculatura dos extensores do joelho (quadríceps), flexores do joelho (bíceps femoral) e musculatura da região da coluna, locais de osteoporose e osteopenia, respectivamente.
A fim de melhor entendermos o assunto, o quadro 1 apresenta as associações entre força muscular e densidade mineral óssea (Nunes, 2001).
Quadro 1. Associação entre força muscular e densidade mineral óssea
Aumentou-se a intensidade do exercício nesta etapa, diminuindo o número de repetições, visando mais a um trabalho de hipertrofia muscular, variando-se entre 6 e 12 repetições.
b. Tratamento medicamentoso
Os medicamentos usados nesta etapa tiveram como objetivo inibir, através do alendronato de sódio, a ação dos osteoclastos, e também por recomendação médica o sujeito repôs testosterona, pelo fato deste hormônio estar abaixo do normal.
Os dados foram analisados qualitativamente e também quantitativamente, através da estatística descritiva (freqüência simples e percentual).
Resultados e discussão
Efeitos do programa personalizado de exercícios físicos e do tratamento medicamentoso sobre a densidade óssea
A fim de melhor visualizarmos os efeitos do programa personalizado de exercícios e do tratamento medicamentoso sobre a massa óssea, foi elaborado o gráfico seguinte:
Gráfico 1. Efeitos do programa personalizado de exercícios físicos e do tratamento medicamentoso sobre a massa óssea
a. Efeitos do programa personalizado de exercícios físicos
Confrontando a etapa de base com a etapa de desenvolvimento, observa-se no gráfico 1, que houve um aumento da densidade mineral óssea da coluna lombar, elevando-se de 84% na fase diagnóstica para 89% após a fase básica. Após a fase de desenvolvimento, aumentou para 98% em relação ao adulto jovem. Isso se explica, em parte, pois da fase básica para a fase de desenvolvimento, houve uma maior intensidade do exercício, tanto de musculação quanto no exercício aeróbio.
De acordo com a literatura, Nunes (2001) diz que quanto maior a pressão exercida, maior a deposição do mineral cálcio e a reorganização da estrutura para suportar cargas semelhantes, sendo que quando a pressão for maior do que os níveis normais, ocorre a adaptação e o osso torna-se mais forte. A mesma autora afirma que quanto maior o impacto e a intensidade da atividade física, maiores são os valores de densidade óssea dos indivíduos que a praticam.
Em relação à influência dos exercícios aeróbios sobre a densidade óssea da coluna lombar, Kelley (1998) revisou 10 trabalhos com exercícios aeróbios em mulheres na pós-menopausa e concluiu que os exercícios auxiliam na manutenção da densidade óssea desta região. Dalsky et al. (1998) enfatizam que a atividade aeróbia mostra-se eficaz até em programas com duração inferior a 9 meses, aumentando a massa óssea lombar. Associando a força dos músculos extensores das costas com a densidade óssea lombar, parece existir a relação entre os músculos das costas fortes e uma melhor densidade óssea da coluna lombar em homens (Bevier et al. 1989) e também em mulheres (Sinaki et al., 1986).
Com relação à região do colo do fêmur, da fase diagnóstica até o final da fase básica houve a manutenção dos 67% da massa óssea em relação ao adulto jovem. Após a fase de desenvolvimento, houve um aumento para 73% em relação ao adulto jovem.
Esses resultados podem ser explicados pelo fortalecimento muscular da região do quadríceps adquirida com o treinamento (Nguyen et al., 2000). Entretanto, Heinonen et al. (1998) e Hughes (1995), ressaltam que a força dos flexores de joelho também é importante na densidade óssea tanto do colo do fêmur como da coluna lombar. Existem também trabalhos que mostram a relação entre a força de extensão de joelhos e a massa óssea do colo femoral e do calcâneo (Cheng et al., 1991 e Taaffe et al., 1996).
b. Efeitos do tratamento medicamentoso sobre a densidade óssea
A medicação também é uma parte muito importante no tratamento da osteoporose. Borges (2000) diz que existem poucos dados avaliando o uso de medicamentos na osteoporose em homens. Num estudo de 10 meses, com10 mg/dia de alendronato de sódio, suplementação de cálcio (1000-1500 mg/dia) e vitamina D (400-800U/dia), a densidade mineral óssea aumentou em 6,4% na coluna lombar e 4,5% no colo femoral.
Weber e Drezner (1999), administraram em homens osteoporóticos o uso de 10 mg por dia de alendronato de sódio. Como resultado houve um aumento na densidade mineral óssea da coluna lombar, colo do fêmur e quadril.
Tucci e colaboradores (1996), demonstraram que 94,3% dos pacientes que receberam 10 mg/dia de alendronato apresentaram aumento maior ou igual a 4% na densidade mineral óssea da coluna lombar, enquanto que nenhum demonstrou diminuição.
Conclusões
Mediante a análise dos resultados obtidos e com base no referencial teórico consultado, formulou-se as seguintes conclusões:
O programa personalizado de exercícios físicos e o tratamento medicamentoso foram dividido em duas etapas: (a)etapa de base, onde foram realizadas 150 sessões de exercícios aeróbios e musculação de baixa intensidade. Houve o uso de medicamentos; (b)etapa de desenvolvimento, onde foram realizadas 160 sessões de exercícios, os mesmos da etapa anterior, sendo mais intensos, devido à adaptação do sujeito ao programa. Houve também o uso de medicamentos.
Em relação aos efeitos do programa personalizado de exercícios físicos e do tratamento medicamentoso sobre a massa óssea, constatou-se que: (a) houve um aumento da densidade mineral óssea na região da coluna lombar, saindo de um quadro de osteopenia para um quadro normal; (b) houve um aumento da densidade mineral óssea na região do colo do fêmur, saindo de um quadro de osteoporose para uma osteopenia.
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