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Aplicação de musculação terapêutica no ganho de força muscular

 e amplitude de movimento de MMSS em paciente com discopatia

degenerativa submetida à técnica de artrodese cervical: estudo de caso

La aplicación de musculación terapéutica en la ganancia de fuerza muscular y el rango de movimiento de las extremidades 

superiores en pacientes con discopatía degenerativa, que se sometieron a la técnica de artrodesis cervical: un estudio de caso

 

*Graduada/o em Fisioterapia pela Faculdade Sudamérica de Cataguases, MG

**Graduado em Fisioterapia pela Universidade Católica de Petrópolis

Especialista em ergonomia pela Universidade Gama Filho

Mestre pela Facultad de Cultura Física de Matanzas, Cuba

(Brasil)

Leonardo Medeiros Rafael*

Vera Márcia Lopes Da Costa*

Andrês Valente Chiapeta**

andreschiapeta@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: A prescrição de exercícios resistidos por fisioterapeutas tem ganhado cada vez mais força, uma vez que se torna evidente a eficácia da técnica em alterações fisiopatológicas geradas nos indivíduos portadores de compressões nervosas. As alterações advindas dessas compressões podem levar a quadros incapacitantes. Os exercícios resistidos apresentam novas interações, que buscam otimizar alguns parâmetros corporais que a pratica aeróbica, até então muito falada, não atinge, provocando benefícios desde sistema mioarticular até capacidade neuroplástica. Objetivos: Analisar os resultados gerados pela musculação terapêutica no ganho de força muscular e ADM de MMSS, em paciente com discopatia degenerativa. Métodos: foi realizada de maneira longitudinal e qualitativa, sendo a paciente diagnosticada com compressão nervosa gerada por discopatia degenerativa. Foi adotado exercícios de mobilização passiva, ativo assistido e ativo como pré-cinético, e para o fortalecimento foi utilizado o protocolo semi estruturado de exercícios para ganho de força muscular. Resultados: Os resultados das avaliações realizadas mostraram que houve um aumento na ADM e da força da paciente quando submetida a exercícios resistidos. Verificou-se um aumento de 38° para abdução e 40° em flexão de MMSS direito e 37° para abdução e 40°para flexão em MMSS esquerdo. A força muscular teve um aumento em abdução de 20 mmhg e 24 mmhg em adução em MMSS direito e esquerdo. Conclusão: Conclui-se que os resultados obtidos foram, em geral, satisfatórios. O uso dos ER se mostrou eficaz no tratamento dos distúrbios gerados pela discopatia, apesar de envolver vários fatores fisiológicos.

          Unitermos: Exercícios resistidos. Compressão nervosa.

 

Abstract

          Background: The prescription of resistance training by physical therapists has been increasingly harder as it becomes evident the effectiveness of the technique in alterations pathophysiological generated in individuals with nerve compression. The changes that come with these compressions can lead to disabling frames. Resistance exercises have new interactions, seeking to optimize some parameters that the body doing aerobics, until then widely spoken, does not reach, triggering system benefits from mioarticular ability to neuroplasticity. Objectives: To analyze the results generated by therapeutic weight gain muscle strength and ROM of upper limbs in patients with degenerative disc disease. Methods: This study was a longitudinal and qualitative manner, and the patient was diagnosed with nerve compression generated by degenerative disc disease. It was adopted passive mobilization exercises, active assisted and active as pre-kinetic, and the strengthening protocol was used semi-structured exercises to increase muscle strength. Profit or loss: The results of the evaluations showed that there was an increase in ROM and strength of the patient when subjected to resistance exercise. There was an increase of 38 ° to 40 ° abduction and flexion of the right upper limb and 37 ° abduction and 40 ° flexion in the left upper limb. Muscle strength was an increase in abduction of 20 mmHg and 24 mmHg in adduction in right and left upper limbs. Conclusion: We conclude that the results were generally satisfactory. The use of RT was effective in the treatment of disturbances generated by the disk disease, even involving several physiological factors.

          Keywords: Resistance exercise. Nerve compression.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    A população idosa no Brasil esta cada vez maior e a expectativa de vida tende a apresentar valores crescentes. No entanto, ao contrário do que se pensa, isso não significa um incremento proporcional nos índices de qualidade de vida dos sujeitos. Esta aparentemente ambigüidade pode ser explicada pelas influências geradas pelas alterações fisiológicas ao envelhecimento e a capacidade do estado de fornecer maiores cuidados e atenção, concernentes ao estado físico e psíquico (MEIRELES et al, 2010).

    Segundo Revel. 2006, a discopatia degenerativa é um termo genérico utilizado para designar a deterioração discal, não resultante de um reumatismo inflamatório ou de uma infecção compreendendo as alterações estruturais relacionadas com o desgaste, o envelhecimento e com a artrose, levando-nos a pensar que todos estes contextos resultam de um processo comum. A degenerescência discal tem múltiplas expressões: anatômica (nível único ou múltiplo, predominância osteofítica ou discolítica...), evolutiva (lenta, progressiva ou rápida), clínica (dolorosa ou não). Ainda no mesmo estudo REVEL 2006, afirma que a desidratação discal gera modificações morfológicas das estruturas discais, na biologia celular, na secreção de produtos das células e na matriz extracelular.

    O disco intervertebral possui a função de amortecimento das vértebras, estando, portanto, em constante movimento/pressão, porém o processo degenerativo do disco também se dá por parte da pouca nutrição sanguínea local associada ao fator tempo. A degeneração do disco ocasiona uma diminuição do espaço interveterbral, provocando compressões das raízes nervosas levando a um quadro de dor e posteriormente incapacidade funcional. Uma das técnicas cirúrgicas mais bem sucedidas utilizadas por médicos para a descompressão nervosa provocada pelo desgaste é a artrodese. Esta se trata de uma cirurgia que fixa vértebras vizinhas com uma ponte de osso, mantendo-as alinhadas, estáveis e fortes. A dor espinhal é originada em segmentos da coluna onde existe instabilidade, degeneração dos discos ou articulações ou irritação de nervos, e a eliminação dos movimentos nestes segmentos pode trazer melhora dos sintomas dolorosos, embora as perdas geradas pela compressão nervosa como paresias, parestesias e alterações proprioceptivas, nem sempre são sanadas pelo procedimento cirúrgico isoladamente, sendo que melhores resultados no caso como a paresia, são obtidos com aplicações de exercícios resistidos (HUBNER, 2007).

    Não obstante melhores condições de vida terem nos proporcionado uma maior expectativa de vida, é importante ressaltar que o envelhecimento, em especial o que acontece de forma sedentária, vem sendo relacionada á diminuição progressiva da capacidade funcional, com conseqüentes prejuízos nos níveis de independência e qualidade de vida nas idades avançadas. A piora da capacidade funcional dos idosos, que compromete a realização de tarefas simples do cotidiano, pode ser explicada em grande parte pela redução da capacidade do sistema cardiorrespiratório, sarcopenia, diminuição da força muscular, redução do equilíbrio e alterações ósseas degenerativas que diminuem a flexibilidade articular (LUCAS CASERI et al, 2008).

    A atividade física hoje em dia tem sido preconizada como estimuladora e reabilitadora de vários distúrbios musculoesqueléticos. O uso da musculação como método de fortalecimento vem sendo utilizado por fisioterapeutas como certo êxito, pois estimula as estruturas musculares a desenvolver força e resistência, gerando funcionalidade nos pacientes (SILVA et. al. 2007).

    O uso de exercícios resistidos em indivíduos idosos tem sido preconizado como facilitador e gerador de benefícios não encontrados em atividades aeróbicas, segundo Campos et. al. 2009, enquanto exercícios aeróbicos ajudam na prevenção de doenças crônicas tais como doenças cardiovasculares. O treinamento de força, por acrescentar um bom tônus muscular, vem sendo o primeiro método de intervenção para melhor manter a independência funcional de pessoas idosas. Alguns parâmetros para prescrição de exercícios contra resistência têm sido estabelecidos, devido à crescente demanda pelos bons resultados tanto em adultos como em idosos.

    De acordo com o American College of Sports Medicine (ACSM), o recomendável é estabelecer um programa que inclua series de 10-15 repetições em casos de idosos com algum comprometimento e/ou mais frágeis (PEREIRA E GOMES, 2003). Alguns parâmetros de aptidão e saúde apresentam incremento em seus valores de medida em função da atividade resistida, entre eles massa óssea, massa muscular, taxa metabólica, gasto calórico, força, potência, resistência, entre outros (LUSTOSA et. AL. 2007 e SAMELA et. AL.2001).

    Os principais objetivos da prescrição de exercícios são profilaxia, tratamento e reabilitação de doença e deformidades, promoção de aptidão para as atividades da vida diária, para o trabalho, para o lazer, alem do estimulo à estética corporal e ao bem estar psicológico (CAMPOS ET al. 2009)

    Segundo Lucas Caseri et al (2008) para pessoas com diferentes tipos de comprometimentos ósseos, musculares e articulares, como no caso de dores referidas ou irradiadas da coluna vertebral, os exercícios resistidos (ER) tem sido utilizados e recomendados como atividade segura e eficaz para melhoria da capacidade funcional e aptidão física.

    Pelo presente exposto, o objetivo do trabalho é analisar os resultados gerados pela musculação terapêutica no ganho de força muscular e amplitude de movimento (ADM) de membros superiores (MMSS), em um paciente com discopatia degenerativa.

2.     Materiais e métodos

    A pesquisa foi realizada de maneira horizontal, sendo a paciente diagnosticada com compressão nervosa gerada por discopatia degenerativa e, posteriormente realizada a artrodese para fixar as demais vértebras cervicais. A paciente apresentava quadro álgico, paresia e parestesia na região cervical. Foi realizada uma avaliação inicial, que constou de dados pessoais, anamnese, história da doença atual e pregressa e exame físico. O tratamento terapêutico ocorreu em domicílio com duração média de 1 hora, três vezes por semana do período de novembro de 2009 a julho de 2010.

    A paciente concordou em participar voluntariamente e assinou um termo de consentimento livre e esclarecido. As sessões foram iniciadas e finalizadas com aferição de pressão arterial e Freqüência Cardíaca, foram adotados exercícios de mobilização passiva, ativo assistido como pré-cinético, e para o fortalecimento foi utilizado o protocolo semi estruturado de exercícios para ganho de força muscular, sendo que o protocolo estabeleceu que fosse utilizado 3 series de 10 a 15 repetições, a carga constou de 1 halter de 1 kg e 1 halter de 2 kg. Para avaliar a força muscular foi utilizado um aparelho de pressão da marca Premium, posicionado para a aferição da abdução, entre a borda dorsal da mão e a parede, e para adução com a bolsa inflável entre a borda interna da mão e a pelve.

    O critério para interrupção dos exercícios foi a incapacidade de realização completa ou exceder o número de repetições estabelecido, sendo realizada nova tentativa posteriormente com adequação da capacidade funcional da paciente. O método de musculação terapêutica utilizado é o STS (strength training strategis), que consiste em retornar indivíduos sedentários e clinicamente incapacitados às atividades normais. Para avaliar o ganho de amplitude de movimento foi utilizado um goniômetro manual, sendo realizada uma nova avaliação da ADM a cada 10 sessões. Para avaliar a força muscular, foi utilizado um aparelho de pressão arterial da marca Premium, para avaliar a força em abdução o aparelho foi posicionado na parede na altura das mãos e foi solicitado que realizasse a abdução, e para adução foi posicionado na altura do quadril e pressionado pela mão.

    Os dados obtidos serão analisados e comparados com dados da mesma paciente em três períodos de tempo, antes, durante e após a aplicação, e posteriormente expressos em gráficos.

3.     Resultados

    Os resultados das avaliações realizadas mostraram que houve um aumento na ADM e da força da paciente quando submetida a exercícios resistidos.

    Realizando uma análise dos valores de referência, verificou-se um aumento se comparado à primeira e última baterias de testes. Nos testes de ADM, os valores iniciais eram 27° para abdução e 40° para flexão em membro superior (MS) direito e 29° para abdução e 50° para flexão em MS esquerdo. Na segunda bateria de testes foi constado um aumento, sendo respectivamente 55° e 70° em MS direito e 60° para abdução e 75° para flexão em MS esquerdo. Na terceira e última bateria foi constatado um aumento da ADM, sendo que nessa fase houve um maior ganho na qualidade do movimento, sendo que foram obtidos, respectivamente 65° e 80° em MS direito e 66° para abdução e 90° para flexão em MS esquerdo. Numa comparação sucinta dos resultados obtivemos um ganho de 38° em abdução e 40° em flexão de ombro do MS direito e 29° em abdução e 40° para flexão de ombro do MS esquerdo.

    Análise do ganho de ADM do MS direito, durante a aplicação do protocolo de fortalecimento:

Gráfico 1. Ganho de ADM do MS direito

    Analise do ganho de ADM de MS esquerdo, durante a aplicação do protocolo de fortalecimento:

Gráfico 2. Ganho de ADM do MS esquerdo

    Os resultados da bateria de testes de força mostraram que houve um aumento da força. Inicialmente foi constatado que a força gerada para abdução e adução de ombro respectivamente era de 20 mmhg e 28 mmhg, havendo pouca variação entre os membros direito e esquerdo. Na segunda bateria de teste foi constatados 32 mmhg, 40 mmhg também com pouca ou nenhuma diferença entres os membros direito e esquerdo. Já na terceira e última baterias foi constatado uma diferença de valores em os membros sendo respectivamente, 40 mmhg , 52 mmhg em MS direito e 45 mmhg e 60 mmhg em MS esquerdo.

    Analise do ganho de força muscular de MS direito, durante a aplicação do protocolo de fortalecimento:

Gráfico 3. Ganho de força muscular do MS direito

    Analise do ganho de força muscular de MS esquerdo, durante a aplicação do protocolo de fortalecimento:

Gráfico 4. Ganho de força muscular do MS esquerdo

4.     Discussão

    Embora tais resultados permitam afirmar que houve uma melhora na qualidade do movimento tanto em relação à ADM e força, não podemos nos esquecer que a avaliação da ADM e força muscular é uma tarefa complexa, pois além de envolver fatores fisiológicos como força muscular, propriocepção, integridade do sistema neuromuscular e condição visual. No caso da paciente acima citada temos o bloqueio gerado pela artrodese que limita a angulação do movimento que também deve ser considerado no momento da avaliação dos resultados obtidos. Como um todo, os resultados assemelham-se com estudos pesquisados anteriormente. Emanuel et AL.(2006), afirma em suas pesquisas que um dos inúmeros benefícios dos ER é melhorar a força e resistência muscular, sendo essencialmente benéfico para as tarefas do cotidiano. Ainda na mesma linha de pesquisa Alves 2000, afirma que exercícios terapêuticos são usados com o objetivo de prevenir distúrbios músculos esqueléticos ocupacionais (DMO), ou facilitar atos motores.

5.     Conclusão

    Conclui-se que os resultados obtidos foram, em geral, satisfatórios. O uso dos ER se mostrou eficaz no tratamento dos distúrbios gerados pela discopatia, apesar de envolver vários fatores fisiológicos. A aplicação dos ER, quando monitorada e periodizada na capacidade funcional do paciente, é um recurso poderoso a ser utilizado pelo fisioterapeuta. O mal ministra mento da terapêutica como excesso de carga ou movimentos errôneos, podem acarretar lesões em toda a coluna vertebral, alem das articulações adjacentes, que pode ser um fator de risco e possível complicação futura.

    Embora os resultados apresentados sejam, em geral, satisfatórios, torna-se indispensável à realização de novos estudos para maior confirmação do caso sugerido além de complementar à bibliografia já existente.

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  • SAMELA, Luci Fuscaldi Teixeira; SANTOS, Laila Daniela; GOULART, Fátima; HIROSHI,Tânia Lucia. Efeitos de atividades físicas e terapêuticas em adultos maduros e idosos. Rev. Fisioterapia Brasil, Vol. 2, Num.2, Março/Abril de 2001.

  • SAMELA, Luci Fuscaldi Teixeira; SANTOS, Laila Daniela; LELIS, Fernanda de Oliveira; LOBO, Melissa Batista. Eficácia atividade física na manutenção do desempenho funcional do idoso: revisão da literatura. Rev. Fisioterapia Brasil, Vol.2, Num.3, Maio/Junho de 2001.

  • SILVA, Silvia Helena; GODOY, Jose Maria Pereira; RINÇÃO, Geovana C.; PASCHOAL, Lucelene. Cinesioterapia na amplitude articular do ombro no pós-cirúrgico do câncer de mama. Fisioterapia Brasil - Volume 8 - Número 3 -maio/junho de 2007.

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