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Análise do consumo de Whey Protein pelos praticantes 

de musculação das academias de Curitiba, PR

Estudio sobre el consumo de Whey Protein por los practicantes de musculación de los gimnasios de Curitiba, PR

 

Universidade Federal do Paraná

Curitiba, Paraná

(Brasil)

Ana Maria da Silva Delai

Maria Gisele Dos Santos

mariagisele@yahoo.com

 

 

 

 

Resumo

          O problema focado neste trabalho foi o consumo de Whey Protein pelos praticantes de musculação das academias de Curitiba, tendo como objetivo verificar a quantidade de proteína ingerida e se estas estavam dentro da quantidade total recomendada pelo Consenso da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2009). Para atender este objetivo foi aplicado um questionário em 3 academias de Curitiba, escolhidas aleatoriamente. A amostra foi constituída por 42 indivíduos do sexo masculino, entre 17 e 44 anos, praticantes de musculação e consumidores de Whey Protein. Os dados foram tratados em termos percentuais e estruturados em tabelas para a análise dos dados. A pesquisa mostrou que a maioria dos praticantes de Musculação consome a suplementação protéica por conta própria e fazem uso de uma alta ingestão de proteína proveniente da suplementação, no intuito de se obter benefícios anabólicos, não levando em consideração a recomendação protéica diária e muito menos os riscos do excesso de proteína.

          Unitermos: Ingestão protéica. Whey Protein. Praticantes de musculação.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Os efeitos benéficos proporcionados pela prática regular de atividade física são encontrados em grande quantidade nas pesquisas da área. Quando se trata de exercícios com pesos, estudos científicos apontam que um programa adequado de treinamento, induz às vantagens sob a aptidão física e saúde. Porém, grande parte dos indivíduos que desenvolvem programas regulares de exercícios físicos com pesos tem uma maior preocupação estética, a qual se resume em aumento da força muscular. E muitas vezes esse ganho de massa muscular ultrapassa os limites fisiológicos, tornando-se maléfico a saúde (OLIVEIRA et al, 2006).

    Com isso, buscando um melhor desempenho, atletas e praticantes de exercícios físicos anseiam um físico melhor em termos musculares e aderem ao uso de recursos ergogênicos, podendo ser estes nutricionais, físicos, mecânicos, psicológicos, fisiológicos ou farmacológicos (FONTANA; VALDES; BALDISSERA, 2003). Segundo o mesmo autor, alguns agentes farmacológicos, tais como hormônio do crescimento, esteróides anabolizantes, anfetaminas e eritropoetina foram proibidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e outras organizações atléticas. Devido a essa restrição, houve um aumento significativo do consumo de suplementos alimentares nos últimos anos, como uma alternativa legal e eficiente para ativar os mecanismos anabólicos do organismo, pois todos os nutrientes são considerados legais.

    A utilização de suplementos pelos praticantes de atividade física não é bem quantificado e uma escassa informação sobre o assunto está publicada na literatura. Como se pode diagnosticar, o seu surgimento no mercado tem ocorrido mais rápido do que a própria elaboração das regulamentações e a realização de pesquisas científicas que comprovem seus efeitos na saúde das pessoas que utilizam suplementos alimentares (PEREIRA; LAJOLO; HIRSCHBRUCH, 2003).

    O suplemento mais utilizado entre os freqüentadores de academia são os de origem protéica ou aminoácidos (PEREIRA et al., 2003, ARAÚJO et al., 2002, SANTOS et al., 2002, MIARKA et al., 2007, HALLAK et al., 2007).

    De acordo com Bompa (2000), as proteínas são parte fundamental de qualquer dieta, pois são utilizadas para o reparo do músculo e construção muscular. Durante períodos de treinamento intenso, a ingestão inadequada de proteínas pode levar a uma degradação protéica superior a síntese, resultando em perda de tecido muscular. Diante do fato da proteína fazer parte da constituição muscular, muitas pessoas passaram a consumir alimentos hiperprotéicos. Em uma pesquisa realizada por um grupo de pesquisa, do qual participei, foi constatado que dos suplementos consumidos pelos praticantes de musculação da cidade de Curitiba, o mais consumido era a Whey Protein (Proteína do Soro do Leite).

    A Whey Protein, um subproduto do queijo, já foi considerada um resíduo (WALZEN, 2002). Atualmente, essa proteína tornou-se muito popular, por suas diversas propriedades funcionais, tanto na área clínica quanto na área da atividade física (MARSHALL, 2004).

    Como foi visto durante a pesquisa realizada pelo grupo de pesquisa da UFPR ministrado pela professora doutora Maria Gisele dos Santos, o consumo de Whey Protein por parte dos praticantes de atividade física é muito grande. Dessa forma o objetivo desse trabalho é estudar um pouco mais a fundo as propriedades e eficiências da Whey Protein, assim como diagnosticar entre os consumidores a quantidade que estes ingerem desse suplemento e se estes estão condizentes com a quantidade recomendada pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.

Metodologia

Amostra

    A amostra deste trabalho foi constituída por 42 indivíduos do sexo masculino, com idades entre 17 e 44 anos, praticantes de musculação e consumidores de Whey Protein.

Procedimento

    Para a pesquisa foi utilizado um questionário como instrumento de coleta de dados com perguntas. O questionário era composto por perguntas abertas e fechadas, o qual tinha como intuito averiguar o objetivo de treino, quantidade de Whey Protein ingerida ao dia, intuito da suplementação, indicação da suplementação e, principalmente a quantidade protéica total (proveniente da alimentação e da suplementação) em gramas por quilo corporal ao dia, ingerida pelos praticantes de musculação. Tal procedimento foi aplicado em três academias da cidade de Curitiba escolhidas aleatoriamente. Os alunos eram abordados na saída das academias, participando do questionário aqueles que atendessem aos requisitos impostos para o estudo, tais como; ser do sexo masculino, fazer uso da suplementação de Whey Protein e realizar a prática de musculação. Após explicação prévia, os indivíduos preenchiam o questionário e os devolviam ao término do preenchimento.

Tratamento estatístico

    Para o presente estudo foi utilizado o Excel 2007, para o cálculo percentual e para a descrição dos resultados obtidos através dos questionários aplicados. Para o cálculo de ingestão protéica total, somente 22 indivíduos sabiam da ingestão proveniente da alimentação, sendo calculado somente esses indivíduos.

Resultados e discussão

    A Tabela 1 mostra que dos 42 indivíduos avaliados, 35,71% possuíam idades entre 25 e 28 anos, 26,19% entre 21 e 24 anos, 11,90% dos avaliados tinham entre 17 e 20, 11,90% entre 29 e 32 anos, 7,14% dos indivíduos entre 33 e 36 anos, 2,38% dos entrevistados entre 37 e 40 anos e 4,76% entre 41 e 44 anos.

Tabela 1. Faixa Etária dos consumidores de Whey Protein (n=42)

    Um estudo realizado por Goston (2008), o qual avaliava a prevalência do uso de suplementos nutricionais, demonstrou que a maioria dos consumidores (71%) de suplementos possuíam menos de 30 anos. Inacio et al. (2008), demonstrou que fazem o uso de suplementos alimentares 71,42% com idade entre 15 e 25 anos, 10,85%, entre 26 e 30 anos, e 10,71% entre 31 e 40 anos . No presente estudo observou-se que a grande parte (35,71%) dos consumidores de suplementação protéica se encontra na faixa etária entre 25 e 28 anos, sendo que 76% dos consumidores possuem menos de 30 anos.

    Quanto ao objetivo pelo qual os indivíduos treinavam musculação, como pode-se obervar na Tabela 2, 92,85% disseram que seu principal objetivo era hipertrofia muscular, 4,76% força e 2,38% resistência muscular.

Tabela 2. Objetivos visados no treino de musculação (n=42)

    Um estudo realizado por Inacio et al (2008) avaliaram que o interesse maior na prática pela musculação foi o de atividade física 57,81% e hipertrofia 54,68%. Nesse estudo encontra-se um grande predomínio, por parte dos indivíduos, em praticar musculação objetivando a hipertrofia muscular, provavelmente pelo fato da amostra que constituiu a pesquisa ter como requisito o consumo de Whey Protein, já que este, em sua grande maioria é consumido pelo fato de atuar no aumento da massa muscular.

    Na Tabela 3 pode-se analisar que em relação ao conhecimento da quantidade de proteína ingerida proveniente da alimentação, 52.38% dos entrevistados alegaram saber a quantidade específica de proteína ingerida, enquanto que 47,61% dos indivíduos não sabiam qual a quantidade de proteína que eles consumiam ao dia.

Tabela 3. Conhecimento da ingestão protéica durante o dia proveniente da alimentação (n = 42)

    A Tabela 4 mostra o consumo de Whey Protein ao dia, pode-se analisar que 21,42% dos indivíduos ingerem de 20 a 30g de proteína, 21,42% possuem uma ingestão de 31 a 40g de proteína, 9,52% consomem entre 51 e 60g de proteína, 9,52% ingerem entre 111 e 120g de proteína ao dia, 7,14% ingerem entre 31 e 40g de proteína, 7,14% consomem entre 71 e 80g de Whey Protein, 7,14% possuem uma ingestão entre 91 e 100g de proteína, 4,76% dos indivíduos consomem entre 151 e 160% de proteína, 2,38% dos entrevistados ingerem entre 61 e 70g de Whey Protein, 2,38% dos praticantes consomem entre 81 e 90g, 2,38% consomem entre 101 e 110g de proteína, 2,38% entre 121 e 130g e 2,38% dos entrevistados consomem entre 141 e 150g de proteína proveniente da suplementação ao dia.

Tabela 4. Quantidade de Whey Protein ingerida ao dia pelos praticantes de musculação (n=42)

    Na Tabela 5 analisa-se que em relação a orientação recebida para o consumo de Whey Protein, 42,85% dos indivíduos alegaram que a orientação foi por conta própria através de pesquisas na internet, revistas e livros da área. Já 21,42% responderam que a orientação dada para a suplementação partiu do Instrutor da academia, 19,04% receberam orientação de um Nutricionista, 11,90% receberam influencia de amigos, 2,38% foram conduzidos por Vendedores de lojas de suplemento e 2,38% receberam orientação médica para o consumo de Whey Protein.

Tabela 5. Orientação recebida para a suplementação de Whey Protein (n=42)

    A Tabela 6 descreve os motivos mais citados para as razões pelas quais os entrevistados ingerem Whey Protein foram, aumento de massa muscular, sendo citada por 80,95% dos indivíduos, em segundo lugar manutenção da massa muscular, com 9,52%, 4,76% dos indivíduos alegaram que consomem proteína do soro do leite para completar a alimentação, 2,38% dos entrevistados ingerem essa proteína pelo seu valor nutricional e 2,38% consomem Whey Protein por lhes causar uma melhor disposição. A autoprescrição de suplementos é a mais comum entre os consumidores destes produtos (ARAÚJO, 1999).

Tabela 6. Razão pela qual os indivíduos consomem Whey Protein (n=42)

    De acordo com Sgarbieri (2004), nas academias existe uma cultura de que o excesso de proteína causa uma hipertrofia muscular. Como foi visto neste estudo, a maioria dos indivíduos citaram ingerir proteína para obter um aumento de massa muscular.

    Tomando por base a quantidade de ingestão protéica proposta pelo Consenso da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2009), visando à hipertrofia muscular e força, indivíduos atletas ou não, teriam suas demandas atendidas com um consumo entre 1,6 e 1,7q/kg/dia, ingerindo no máximo 1,8g/kg/dia e para trabalhos de resistência uma ingestão entre 1,2 a 1,6g/kg/dia, pode-se verificar que na Tabela 7, 86,36% dos indivíduos estão com uma ingestão hiperprotéica, ou seja ingestão essa que ultrapassa o valor máximo de consumo de proteína por quilo corporal ao dia. 9,09% dos entrevistados estão ingerindo uma quantidade abaixo do recomendado para o aumento de massa muscular e 4,54% dos indivíduos possuem uma ingestão protéica adequada para o objetivo de hipertrofia muscular.

    Vale ressaltar que da amostra, somente 22 indivíduos possuíam o conhecimento da ingestão total de proteínas, o restante possuía apenas o conhecimento da ingestão de proteína de Whey Protein, não sendo possível, dessa forma, realizar a mensuração correta da quantidade total de gramas por quilo corporal ao dia, já que esta padronização se dá com o consumo geral de proteína, sendo ela da alimentação e suplementação.

Tabela 7. Quantidade protéica total em gramas por quilo corporal ao dia (n = 22)

    Um estudo realizado por Theodoro et al, (2009), no qual analisaram as dietas de praticantes de musculação, observou-se que o predomínio foi de dietas hiperproteicas, sendo que 43,7% estavam adequadas à recomendação e 35,6% acima do preconizado para o exercício físico , 22,6% dos apresentaram consumo protéico abaixo do recomendado. A ingestão excessiva de proteína e aminoácidos, através dos alimentos ou suplementos protéicos, tem demonstrado efeitos danosos à saúde.

    De acordo com Pereira (2003), praticantes de musculação costumam ter alimentação rica em proteínas, muitas vezes, acima das recomendações, devido a modismos, falta de informações e orientação inadequadas. Ressalta-se a importância da intervenção de profissionais capacitados para orientação e prescrição individualizada de consumo de proteínas.

    Philips (2004) argumenta que, não há nenhuma evidência para sugerir que suplementos protéicos são necessários para a otimização do crescimento muscular ou ganho de força, devido ao fato de que o estímulo para a síntese protéica aumenta a eficiência da utilização de proteínas, o que reduz as elevadas doses da dieta.

    Segundo Sgarbieri (2004), o excesso de proteína pode causar prejuízos à saúde, podendo acarretar em riscos metabólicos tanto para as funções hepáticas quanto para as funções renais.

    De acordo com Mahan (2005), a ingestão em excesso de proteínas, tanto através da alimentação quanto de suplementos protéicos, tem mostrado efeitos danosos à saúde. O excesso de proteína, pode levar a etose, gota e sobrecarga renal, aumentar a gordura corporal, desidratação, promover balanço negativo de cálcio e induzir a perda de massa óssea.

Considerações finais

    Devido ao fato da proteína atuar na constituição da massa muscular, muitos praticantes fazem o uso da suplementação da mesma como um recurso anabólico, sendo o suplemento protéico mais utilizado a Whey Protein.

    Nesse estudo foi constatado que a grande maioria, sendo ela 86,36%, dos praticantes de musculação das academias de Curitiba, ingere uma quantidade de proteína acima da quantidade necessária, sendo que esse excesso não traz nenhum benefício fisiológico no aumento da massa muscular, podendo, muitas vezes acarretar em sérios problemas de saúde.

    Em relação a razão pela qual os indivíduos ingerem Whey Protein, 89,95% dos indivíduos citaram que consomem proteína do soro do leite na intenção de se aumentar a massa muscular.

    Quanto à indicação da suplementação, 42,85% dos indivíduos iniciaram a suplementação de proteína por conta própria após pesquisas realizadas na Internet e 21,42% foram motivados a iniciar a suplementação protéica por um instrutor de musculação.

    Cabe, portanto, aos profissionais da saúde, buscar uma conscientização por parte dos indivíduos consumidores de suplementos de que sempre busquem um profissional da área médica ou de nutrição, para que estes lhe passem informações acerca de sua finalidade, quantidade exata que deverá ser ingerida para, daí se alcançar o real objetivo, sem deixar de lado a saúde, pois como Hipócrates já dizia; “Se pudermos dar a cada indivíduo a quantidade exata de nutrientes e de exercício, que não seja insuficiente nem excessiva, teremos encontrado o caminho mais seguro para a saúde”.

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