Relação entre o estado de saúde e os níveis de stress, de burnout, de auto-eficácia e de prática de exercício físico em professores portugueses do ensino básico (2/3º ciclos) e secundário La relación entre el estado de salud y los niveles de estrés, de burnout, de autoeficacia y de práctica de ejercicio físico en profesores portugueses de enseñanza básica (2/3º ciclos) y media |
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Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Miguel Hernandez de Elche Diploma de Estudos Avançados em Psicologia da Saúde pela Universidade Miguel Hernandez de Elche Mestre em Ciências do Desporto na área de especialização em Treino de Alto de Rendimento, pela Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, da Universidade do Porto Licenciatura em Ensino da Educação Física, pela Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, da Universidade do Porto Docente no Instituto Superior de Ciências Educativas de Odivelas Docente na Escola Secundária de Marco de Canaveses |
António Miguel Nunes Ferraz Leal de Araújo (Portugal) |
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Resumo No âmbito da Psicologia da Saúde avaliar o estado de saúde das populações, considerando a sua inter-relação com um conjunto de factores, entre os quais o stress geral e profissional, o Burnout, a auto-eficácia geral e o exercício físico, permite-nos balizar e conhecer a génese de alguns problemas que a afectam (Andrade, 2001; Aznar, Rodríguez, & Aznar, 2002; Ferreira & Santana, 2003). No contexto actual do ensino, o estado de saúde dos professores portugueses tem vindo a demonstrar uma deteorização (Araújo, 2008) e neste sentido procura-se com este estudo relacionar o estado de saúde dos professores portugueses (N=2427) com o stress geral e profissional, com o Burnout, com a auto-eficácia geral e com o exercício físico. Com recurso, a um conjunto de questionários (SF-36; QSP-36, PSS-10, MBI, AEG-II), disponibilizados on line, obtiveram-se os seguintes resultados: A análise da relação do estado de saúde com as variáveis em estudo, permitiu-nos encontrar três modelos que aferiram quais as mais preditoras para explicar a presença de valores baixos/altos do estado geral de saúde e das dimensões física e mental. No primeiro caso, as variáveis que se mostraram preditoras foram (67,5%): o stress geral percebido, os factores F3- pressões do tempo/excesso de trabalho e F5- trabalho burocrático/administrativo a exaustão emocional a realização pessoal, a auto-eficácia geral e o exercício físico. No segundo caso, as variáveis que se mostraram preditoras foram (52,1%): o Stress geral percebido, o stress profissional geral, a exaustão emocional, a realização pessoal, a despersonalização, a auto-eficácia geral e o exercício físico. No terceiro caso, as variáveis que se mostraram preditoras foram (68,8%): o stress geral percebido, o stress profissional geral, o Factor 3 – falta de tempo/excesso de trabalho, a exaustão emocional, a realização pessoal, e a auto-eficácia geral. Unitermos: Estado de saúde. Stress. Burnout. Auto-eficácia geral. Exercício físico.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Em Portugal, a classe docente vive dias muito difíceis, por se encontrar, numa fase de transição emergente, devido às novas exigências sociais, e, essencialmente, às constantes reformas político-educativas. Estas alterações permanentes da profissão docente, os desgastes, físico e mental, têm trazido impactos, em termos de bem-estar e de saúde, para a maioria dos profissionais da categoria. O número de professores afectados em termos de saúde e bem-estar é suficientemente relevante para que se investigue sobre a génese, a dinâmica e a abordagem do problema, já que não se deve esquecer que os docentes são os primeiros prejudicados, mas não são os únicos, pois através deles vê-se afectado um grande número de alunos, o clima laboral da escola/agrupamento e, com bastante frequência, a esfera familiar do mesmo ( Araújo, 2008; Araújo & Inglés, 2009; Gomes, Silva, Mota, & Montenegro, 2006; Martins, 2007).
Este estudo procura relacionar o estado de saúde, numa amostra representativa, com variáveis como o stress geral e profissional e o Burnout, que são neste momento, reconhecidas, a nível mundial (Aznar et al., 2002; Calvete & Villa, 2003; Castro & Blasco, 2003; Elvira & Cabrera, 2004; Martins, 2007; Moreno-Jimenez, et al., 2002; Nahas, 2001; Perez & Oltra, 2000) e nacional (Araújo, 2008; Chambel, 2005; Gomes et al., 2006; Mota-Cardoso et al., 2002; Picado, 2006; Pinto, Silva, & Lima, 2000), uma das principais causas de baixas laborais, de absentismo, de insatisfação profissional e de transtornos psicológicos, com elevados custos para o clima laboral das escolas, para a relação pedagógica e para a esfera pessoal e familiar do professor.
Para além disso, procura relacionar o estado de saúde com competências importantes e actuais no âmbito da Psicologia da Saúde, ou seja, o exercício físico e a auto-eficácia geral. As exigências permanentes da profissão docente associadas a estilos de vida cada vez mais sedentários, especialmente em Portugal (Mariovet, 2001), trazem também, certamente, impactos, em termos de bem-estar e de saúde, para a maioria dos mesmos. Por isso o exercício físico (Andrade, 2001; Brannon & Feist, 2001; Calmeiro & Matos, 2004; Colangelo, 2004; Devis & Peiró, 2001; Jolliffe et al., 2003; Haskell et al., 2007; Hellín et al., 2004; Hernán et al., 2001; Matsudo et al., 2005; Mazo et al., 2005; Mota et al., 2006; Salles & Oliveira, 2000) e a auto-eficácia geral (Bandura, 1977 e 1997; Martín-Aragón et al. 2003; Bandura, 1990; Medina & Medina, 2007; Schwarzer & Schmitz, 2004; Villamarín & Sanz, 2004) apresentam-se, hoje em dia, como meios de importantes valores preventivos e promotores de melhor saúde física e psicológica.
Método
A nossa amostra foi composta por 2427 professores que leccionaram, no ano lectivo 2008/09, em Escolas do Ensino Básico (2º/ 3º Ciclos) e Secundário, em Portugal. Para a recolha de dados foi administrado um conjunto de questionários “on line”, através da ferramenta Google docs, destinados a obter informações acerca das variáveis em análise, nomeadamente: o Perceived Stress Scale (PSS-10), o Questi-onário de Stress nos Professores (QSP-36), o Inventário de "Burnout" de Maslach (MBI), o SF-36 Health Survey (SF36) e a Escala de Auto-Eficácia Geral (AEG-II). O tratamento dos dados foi feito com recurso ao SPSS-18. As análises estatísticas utilizadas foram: o coeficiente de correlação de Pearson e a regressão logística. As variáveis independentes estudadas foram o stress geral percebido, o stress profissional, o Burnout, a auto-eficácia geral e o exercício físico.
Resultados
Na Tabela 1 podemos observar as correlações estabelecidas entre as subescalas do estado de saúde e as variáveis: stress geral percebido, stress profissional, Burnout e a auto-eficácia geral.
Tabela 1. Correlações entre as subescalas do estado de saúde e o stress geral percebido, o stress profissional, o Burnout e a auto-eficácia geral
Com base na Tabela podemos constatar que as subescalas do estado de saúde estabeleceram uma correlação negativa com o stress geral percebido (PSS), com as dimensões exaustão emocional (EE) e despersonalização (D) com o stress profissional geral (QSP0), bem como com todos os factores do stress (F1, F2, F3,F4, F5, F6). Pelo contrário, com a realização pessoal (RP) e a auto-eficácia geral (AEG) estabeleceram uma correlação positiva.
Para avaliar as variáveis que prognosticam baixos/altos valores do estado de saúde e das dimensões física e mental realizamos uma análise de regressão logística tendo-se utilizado seis blocos de VI’s,1. Em cada um dos casos a variável dependente ou critério dicotomizou-se utilizando os pontos de corte (percentil 25 e 75) como indicadores de pontuação baixa e alta (Tabela 2).
Tabela 2. Pontos de corte do ES e dimensões física e mental
O modelo final composto pelas variáveis independentes abaixo discriminadas é significativo (χ2omnibus (7) =1387,629, p < 0,001) para explicar 67,5%, do estado de saúde dos professores (Tabelas 3 e 4), com uns índices de assertividade de 95,1%, com níveis elevados de significância (p<0,001) para as variáveis: stress geral percebido (χ2Wald(1)=73,296), exaustão emocional (χ2Wald(1)=46,726), realização pessoal (χ2Wald(1)=13,836), auto-eficácia geral (χ2Wald(1)=12,941) e exercício físico (χ2Wald(1)=12,377) e, com níveis significância de p < 0,05, para os Factores F3- Pressões do tempo/excesso de trabalho (χ2Wald(1)=8,756) e F5- Trabalho burocrático/administrativo (χ2Wald(1)=7,473).
Tabela 3. Índices de assertividade e variância das variáveis preditoras do estado de saúde e das dimensões física e mental.
Como pode ser observado nas Tabelas 3 e 4, no que respeita à dimensão física do estado de saúde, o modelo mostrou-se significativo (χ2omnibus (11)= 988,708, p < 0,001) e explica 52,1% da variância, com um índice de assertividade total de 86,2% e com níveis elevados de significância (p < 0,001), para as variáveis: stress geral percebido (χ2Wald(1)= 30,116), stress profissional (χ2Wald(4)= 20,201),exaustão emo-cional (χ2Wald(1)= 29,897), auto-eficácia geral (χ2Wald(1)= 19,061) e exercício físico (χ2Wald(1)= 46,811). A realização pessoal (χ2Wald(1)= 4,387) e a despersonalização (χ2Wald(1)= 10,225), foram significativas com um p mais baixo (p < 0,05).
Tabela 4. Variáveis em equação preditoras do estado de saúde e das dimensões física e mental
Por último, com base nas Tabelas 3 e 4, no que concerne à dimensão mental podemos observar que o modelo foi significativo (χ2omnibus (9)= 1525,369, p < 0,001) e explica 68,8% da variância da dimensão mental, permitindo uma estimação correcta em 96,2% dos casos, com níveis elevados de significância (p < 0,001) para as variáveis: stress geral percebido (χ2Wald(1)= 98,986), exaustão emocional (χ2Wald(1)= 31,342) e auto-eficácia geral (χ2Wald(1)= 13,116). Nas variáveis stress profissional geral (χ2Wald(4)=14,246), Factor 3- falta de tempo/excesso de trabalho (χ2Wald(1)=11,470) e realização pessoal (χ2Wald(1)=9,627), o p foi inferior a 0,05.
Discussão
O estudo das correlações entre as subescalas do estado de saúde (ES) e as variáveis confirmaram os resultados encontrados por Araújo (2008) e Moreno-Jiménez et al. (2000), ou seja: as subescalas do ES estabeleceram uma correlação negativa com o stress geral percebido, com as dimensões exaustão emocional e despersonalização, com o stress profissional geral e com todos os Factores do stress. Pelo contrário, as mesmas estabeleceram uma correlação positiva com a realização pessoal e a auto-eficácia geral.
A análise de regressão logística permitiu verificar que os resultados estão de acordo com os de autores já citados e podem ser traduzidos nas palavras de Arias & González (2009) e Moreno-Jiménez et al. (2000), que afirmam que a um maior nível stress geral e/ou profissional, corresponde um maior nível de exaustão emocional (sentimentos de perda de energia, esgotamento e fadiga), um maior nível de despersonalização (atitude de indiferença, distante e deshumanizada com os alunos e colegas, etc.), a um menor sentimento de realização pessoal (tendência para avaliar o trabalho de forma negativa e com percepção baixa de eficácia e de habilidade para realizar o trabalho docente) e consequentemente, a uma percepção saúde diminuída.
A EE apresentou-se como um importante elemento preditivo do estado de saúde geral e, também, das dimensões física e mental. Por outro lado, a despersonalização apenas demonstrou associação com a saúde geral percebida. Já a dimensão realização pessoal com níveis de significância elevados, revelou-se como um importante preditor de saúde geral percebida, mas quando analisadas as dimensões física e mental da saúde a sua capacidade preditiva não se revelou tão forte. Como assinalam Gil-Monte & Peiró (1999), tanto a despersonalização como a falta de realização parecem estar associadas preferencialmente a factores organizacionais e da personalidade.
A AEG e revelou-se como variáveis protectora de baixos níveis de percepção quer no estado de saúde geral, quer nas dimensões física e mental.
O Exercício Físico, apresentou-se como uma variável altamente preditora da percepção de baixos/altos níveis do estado de saúde geral e da dimensão física.
Destaque-se a falta de tempo/excesso de trabalho (F3), que se apresentou como um preditor de baixos/altos níveis de percepção quer do estado de saúde, quer das dimensões física e mental. O trabalho burocrático/administrativo (F5) também se revelou com um preditor do estado de saúde. Note-se que estes stressores, no contexto educativo, considerados, na maior parte das vezes, exteriores à sala de aula, se apresentam neste estudo como factores determinantes na percepção da boa saúde ou bem-estar do professor.
Do presente trabalho podem-se estabelecer diferentes implicações.
A primeira relaciona-se com o facto de os resultados da presente pesquisa apontarem a influência do stress geral e profissional e de Burnout com directa relação na saúde mental da população estudada. De facto o stress geral e profissional e o Burnout estão presentes e são inevitáveis nas organizações estudadas, porém podem e devem ser reduzidos. Em concreto, quando as situações stressantes são difíceis de controlar por parte professor e da tutela, uma estratégia de prevenção adequada poderá passar pela criação de estratégias pessoais de combate ao stress, pela prática de exercício físico e pela melhora da auto-eficácia geral do professor. Por exemplo, criação e implementação de programas de gestão do stress, de programas de prática efectiva e regular de exercício físico, de programas que potenciem o aumento da auto-eficácia geral. O nosso estudo sugere que altos níveis de auto-eficácia geral e de prática de exercício físico podem influenciar o ES dos professores.
Nota
Stress geral percebido (PSS), Burnout (Exaustão Emocional, Realização Pessoal e Despersonalização), Stress profissional geral (QSP0), Factores de stress (F1, F2, F3, F4, F5 e F6), Auto-eficácia geral (AEG) e Exercício Físico (EF)
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