Auto-percepção da satisfação corporal de idosos mais ativos e menos ativos Autopercepción de satisfacción corporal en personas mayores más y menos activos |
|||
*Educadora Física, integrante do Laboratório de Gênero Corporeidade e sexualidade (CEFID-UDESC/SC), Florianópolis, SC **Fisioterapeuta, integrante do Laboratório de Gênero Corporeidade e sexualidade (CEFID-UDESC/SC), Florianópolis, SC ***Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano (CEFID-UDESC/SC), Florianópolis, SC |
Marcela Almeida Zequinão* Priscilla Geraldine Wittkopf** Fernando Luiz Cardoso*** (Brasil) |
|
|
Resumo O objetivo do presente estudo foi analisar a auto-percepção da satisfação corporal de idosos mais ativos e menos ativos de ambos os sexos. Foi aplicado o questionário sobre orientação esportiva, que mensurou o perfil sócio antropométrico, o nível de atividade física tanto na infância quanto na fase adulta e o nível de satisfação corporal dos participantes por meio da escala de imagem corporal. Participaram da pesquisa 110 indivíduos, sendo 68 idosos mais ativos e 42 idosos menos ativos. O processo de seleção da amostra foi por conveniência, através das técnicas snow ball e focus groups. A análise dos dados foi realizada através do programa estatístico SPSS versão 17.0, utilizando recursos da estatística descritiva e inferencial via os testes t de student. Os resultados mostraram que existem diferenças significativas relacionadas à satisfação corporal entre idosos mais ativos e menos ativos, sendo que a prática de exercício físico na infância pode contribuir para a prática em outras fases da vida. Unitermos: Auto percepção. Satisfação. Exercício físico.
Abstract The objective of this study was to analyze the self-perception of body satisfaction of elderly more active and less active in both sexes. We used the sport orientation questionnaire, which measured the socio anthropometric, level of physical activity during childhood and in adulthood and level of body satisfaction of participants through the range of body image. 110 individuals participated in the study, 68 elderly people more active and less active seniors 42. The selection process was a convenience sample through snowball techniques and focus groups. Data analysis was performed using SPSS version 17.0, using resources of descriptive and inferential statistics via the Student t test. The results showed that there are significant differences related to body satisfaction among older people more active and less active, and the practice of physical exercise in childhood can contribute to the practice in other stages of life. Keywords: Self Perception. Satisfaction. Physical exercise.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Com o desenvolvimento dos países, e consequentemente a melhora das condições de vida da população, houve um aumento significativo da sobrevida dos seres humanos nas últimas décadas, o que segundo a OMS (2002), é uma grande vitória, porém um grande desafio também. Existem estimativas de que em 2050 existirão mais idosos do que pessoas menores de 15 anos (ANNAN, 2002), fato inétido na história mundial. Entretanto, vale ressaltar, que são considerados idosos todos os indivíduos com 60 anos ou mais, conforme constante do documento A/Conf. 113/26 (ONU, 1982).
A intensidade e o ritmo das alterações ocorridas pelo processo de envelhecimento dependem basicamente de catarísticas individuais, como a genética, e de fatores ambientais, ocupacionais, sociais e culturais (Chaimowicz, 1997), ou seja, os hábitos de vida adotados pelo indivíduo, são altamente responsáveis pela sua melhor ou pior qualidade de vida na velhice (Benedetti, 2004; OPAS, 1999). Assim, a atividade física, aparece como uma das opções para retardar os declínios normais relacionados à idade (Shephard, 2003).
Apesar de a atividade física estar se destacando pela promoção da saúde e qualidade de vida dos idosos, a prática de atividade física ainda é baixa, tanto entre a população geral, quanto a idosa (Benedetti, 2004). Pesquisas têm mostrado que no Brasil, os números são bastante semelhantes aos Estados Unidos, os quais não têm sido muito satisfatórios. Segundo dados do USDHHS, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, (2002), acredita-se que 1/3 da população acima de 65 anos tenha um estilo de vida sedentário.
Atividade física, bem orientada e realizada regularmente, pode trazer vários benefícios para a saúde e qualidade de vida dos idosos. Estes benefícios podem promover uma maior longevidade, diminuir a utilização de remédios, bem como melhorar as condições físicas, biológicas, sociais e psicológicas do indivíduo (Abbott et al., 2004; ACSM, 1998, 2000; Cavalcanti, 1981; Chaimowicz, 1997; Elward & Larson, 1992; Macauley, 2001; Matsudo, Matsudo, & Barros Neto, 2000; Okuma, 2002; OMS, 2002; Shephard, 2003; USDHHS, 1996; Weuve et al., 2004).
Sabe-se que o processo de envelhecimento é responsável diversas mudanças na vida das pessoas. As adaptações e o enfrentamento dessa realidade sofrem importante influência do equilíbrio emocional e psicológico do idoso. Uma percepção de valorização, identidade social e imagem corporal positivas são fundamentais nessa etapa (Benedetti, 2004). A auto-estima e a satisfação corporal são aspectos importantes para entender como as pessoas se sentem sobre elas mesmas. A auto-estima tem sido definida como o nível do quanto cada um gosta de si (Blascovich & Tomaka, 1991; Harter, 1993). Já a satisfação corporal é definida basicamente pela relação entre as partes do corpo, imagem corporal e satisfação com o peso(Ford, Puckett, Reeve, & Lafavi, 1991; Tucker, 1985). Alguns pesquisadores comprovam a relação entre satisfação corporal e auto-estima (Koff, Rierdan, & Stubbs, 1990), enquanto outros, a forte correlação entre aparência física e auto-estima (Harter, Bresnick, Bouchey, & Whitesell, 1997).
Sendo assim, considerando a imagem corporal como sendo derivada e mantida por um complexo de interações de fatores pessoais, sendo o exercício físico um dos responsáveis pelo aumento da auto-estima e melhora da auto-imagem corporal, o presente estudo tem como objetivo: analisar a auto-percepção da satisfação corporal de idosos mais ativos e menos ativos de ambos os sexos.
Métodos
Trata-se de uma pesquisa de campo não-probabilística de natureza descritiva correlacional transversal, que teve como objetivo principal analisar a auto-percepção da satisfação corporal de idosos mais ativos e menos ativos de ambos os sexos. Foi aplicado o questionário sobre orientação esportiva, sendo constituído de 12 perguntas que mensuram o perfil sócio antropométrico, o nível de atividade física tanto na infância quanto na fase adulta e o nível de satisfação corporal dos participantes por meio da Escala da Silhueta Corporal (Stunkard, Sørensen, & Schulsinger, 1983).
O Questionário de Orientação Esportiva é um questionário semi-estruturado que foi criado pelo Laboratório de Gênero, Sexualidade e Corporeidade (LAGESC) da UDESC com o objetivo de comparar e não diagnosticar as tendências esportivas humanas em relação ao nível de exercício físico e encontra-se em fase de testagem a partir de outros estudos em andamento. Os dados foram coletados no período compreendido entre de 1º de agosto a 1º de outubro de 2010. Para mensuração das variáveis foram utilizadas questões objetivas de múltipla escolha e uma Escala de Likert de sete níveis, quantificados de 0 a 6.
Participantes
A pesquisa envolveu dois níveis de participantes, os idosos considerados mais ativos e os considerados menos ativos, todos com idade igual ou superior a 60 anos. A partir de uma variável continua de 0-6 que avaliava o nível de atividade física dos participantes, criou-se uma variável categórica que dividiu os mesmos em menos ativos (0= nada; 1= pouco; 2= razoável; 3= mediano) e mais ativos fisicamente (4=satisfatório; 5= bem; 6= muito).
Participaram da pesquisa um total de 110 indivíduos, sendo 68 idosos mais ativos e 42 idosos menos ativos. Em relação ao perfil sócio-antropométrico dos participantes do estudo, observou-se que os grupos não apresentaram diferenças significativas, o que demonstra uma homogeneidade entre os participantes. Maiores detalhes na tabela 1.
Tabela 1. Perfil sócio-antropométrico dos idosos mais ativos e menos ativos
Procedimentos
O processo de seleção da amostra foi por conveniência, através das técnicas snow ball e focus groups para ambos os grupos. Os participantes receberam dos nossos bolsistas de pesquisa o questionário em branco para ser preenchido individualmente, dobrado, envelopado e depositado pelo participante em uma urna lacrada que só foi aberta ao final da pesquisa, com o objetivo de garantir o anonimato dos participantes, conforme a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, nº 138/2010, resolução CNS 196/96. A coleta foi realizada no período de agosto a outubro de 2010.
A análise dos dados foi realizada através do programa estatístico SPSS versão 18.0, utilizando recursos da estatística descritiva (média, desvio padrão e freqüência) e inferencial via os testes t de student
Resultados
Os idosos mais ativos brincaram mais com o sexo oposto na infância, praticaram mais esportes na infância, além de estarem mais satisfeitos com o corpo e a aparência em relação aos menos ativos. Maiores detalhes na tabela 2.
Tabela 2. Média, desvio padrão e resultados do teste T independente comparando os idosos mais ativos e menos ativos
Observou-se que as práticas na infância foram importantes significativamente para caracterizar os idosos mais e menos ativos. Assim, criou-se uma segunda variável categórica que dividiu os idosos em menos ativos na infância (0= nunca; 1= eventualmente; 2= eventualmente; 3= as vezes) e mais ativos na infância (4=freqüentemente; 5= freqüentemente; 6= muito). Os idosos que referiram serem mais ativos na infância são significativamente mais altos e mais ativos em termos de atividade física e treinamento desportivo atualmente, em comparação aos idosos que reportaram menos atividade na infância. Eles referiram, ainda, terem praticado na infância mais esportes coletivos e futebol, e mais atividades cíclicas, como natação, ciclismo e corrida. Maiores detalhes na tabela 3.
Tabela 3. Média, desvio padrão e resultados do teste T independente comparando os idosos mais ativos na infância e os menos ativos
Discussão
Muitos estudos vêm tentando mensurar o nível de atividade física dos indivíduos. Para isso foram criados métodos de mensuração através do gasto calórico - pouco ativo, moderadamente ativo, muito ativo – (Lee, Hsieh, & Paffenbarger, 1995; Marshal & Bauman, 2001; Paffenbarger, 1988), da intensidade da atividade física – leve, moderada, vigorosa – (Ainsworth et al., 2000; Sallis & Owen, 1999), ou pelo tempo despendido em atividades físicas moderadas ou vigorosas na semana – menos ativos, mais ativos - (Pate et al., 1995). Todavia, no presente estudo foi utilizada uma medida mais subjetiva do nível de atividade física, com base na auto-percepção dos participantes.
Segundo Benedetti (2004) a atividade física contribui positivamente na percepção das questões subjetivas, sendo que pessoas mais ativas apresentam menor freqüência de depressão e estão mais felizes e mais harmonizadas interiormente. Isto torna o objetivo da pesquisa coerente, em analisar a auto-percepção da satisfação corporal de idosos mais e menos ativos.
Os diferentes órgãos ACSM (1998) e OMS (2002) apresentam pesquisas que demonstram a influência da atividade física, tanto na saúde física quanto psicológica dos idosos, levando a um maior equilíbrio emocional e pessoal (Benedetti, 2004). No que se refere aos benefícios psicológicos, estudos têm mostrado que a atividade física preserva as funções cognitivas, diminui os sintomas depressivos e comportamentais, aumenta o senso de controle pessoal, auto-eficácia, bem estar e satisfação com a vida (ACSM, 1998; Okuma, 2002; OMS, 2002; USDHHS, 1996, 2002; Weuve et al., 2004). Nos estudos de Dergance et al. (2003) verificou-se que a atividade física também diminui a tensão e o estresse, e aumenta a atração física.
O presente estudo contribui para reforçar essas idéias, quando apresenta os idosos mais ativos relatando uma maior satisfação corporal em relação aos idosos menos ativos. Maiores níveis de atividade física nos idosos proporcionam uma melhor percepção de sua auto-imagem, refletindo em sua auto-estima e em todo o seu comportamento. Gaya (1985) já relatava que essa melhora na auto-imagem vem da melhora dos movimentos articulares, fortalecimento da musculatura e melhora da qualidade dos movimentos cotidianos.
Além disso, estudos internacionais vêm indicando que existe uma diminuição dos níveis de atividade física com o passar da idade, principalmente no sexo feminino (Bernstein, Costanza, & Morabia, 2004; Yusuf et al., 1996). Contudo, não encontramos diferenças significativas entres os sexos, no que tange o nível de atividade física dos participantes.
Percebeu-se neste estudo que os dados da infância foram importantes para caracterização dos grupos. Isso corrobora com Erikson (1968), sugerindo que a identidade estrutura-se e expressa-se a partir das escolhas pessoais em muitos domínios como gênero, vocação profissional, sexualidade, atividades de lazer, etc. Outros autores passaram a estudar o efeito dos esportes sobre a construção da identidade humana durante a infância e adolescência, como no estudo longitudinal de Frömel, Formánková e Sallis (2002), em que as preferências foram consideradas estáveis ao longo do desenvolvimento das crianças. Assim, a prática de atividades físicas na infância pode influenciar a prática na vida adulta e na velhice.
Essa idéia confirmou-se neste estudo, no qual os idosos que referiram serem mais ativos na infância são significativamente mais ativos em termos de atividade física e treinamento desportivo atualmente, em comparação aos idosos que reportaram menos atividade na infância. Ou seja, existe uma tendência que nos leva a concluir que o hábito de realizar exercícios da infância leva os praticantes a continuarem a se exercitarem na velhice.
Encontrou-se também que os idosos mais ativos na infância praticaram neste período mais esportes coletivos e futebol, e mais atividades cíclicas, como natação, ciclismo e corrida. Isso, também vai ao encontro dos achados nos estudos realizados com idosos em que as atividades físicas mais praticadas eram caminhadas e ginásticas (Conte, 2004; Heikkinen, 1998; Herédia & Casara, 2000; Mazo, 2003). Algumas outras modalidades esportivas foram mencionadas pelos idosos em pesquisas, como por exemplo, esportes cíclicos como natação, ciclismo, corrida, e jogos em geral, como voleibol, tênis e futebol, principalmente entre o sexo masculino (Conte, 2004; Mazo, 2003), o que coincide com algumas das modalidades citadas pelos idosos do presente estudo como mais praticadas na infância.
Conclusão
Apesar de sabermos dos muitos benefícios do exercício físico para os idosos, não se pode modificar algumas das doenças crônico-degenerativas, características nesta etapa da vida. No entanto, a atividade física pode atuar modificando os aspectos subjetivos, que influenciam positivamente os aspectos físicos. Isso está refletido neste estudo, na maior satisfação corporal dos idosos mais ativos fisicamente.
Os dados encontrados nos levam a pensar sobre políticas e programas que estimulem a prática de exercícios para idosos, pois assim teremos idosos mais saudáveis física e psicologicamente. Contudo, não se pode esquecer-se de estratégias que também visem estimular a prática em crianças e adolescentes, pois um estilo de vida ativo neste período, pode trazer resultados positivos no futuro.
Referências
Abbott, R. D., White, L. R., Ross, G. W., Masaki, K. H., Curb, J. D., & Petrovitch, H. (2004). Walking and dementia in physically capable elderly men. JAMA, 292(12), 1447-1453. doi: 292/12/1447 [pii]10.1001/jama.292.12.1447
ACSM, A. C. o. S. M. (1998). Position stand on exercise and physical activity for olders adults. Medicine & Science in Sports Exercise, 30(6), 992-1008.
ACSM, A. C. o. S. M. (2000). Teste de esforço e prescrição de exercício. (Vol. 5). Rio de Janeiro: Revinter.
Ainsworth, B. E., Haskell, W. L., Whitt, M. C., Irwin, M. L., Swartz, A. M., Strath, S. J., . . . Leon, A. S. (2000). Compendium of physical activities: an update of activity codes and MET intensities. Med Sci Sports Exerc, 32(9 Suppl), S498-504.
ANNAN, K. (2002). Discurso del secretario general de las Naciones Unidas Informe de la Segunda Asamblea Mundial sobre el envejecimiento (ONU) (pp. 72-74). New York: United Nations.
Benedetti, T. (2004). Atividade física: uma perspectiva de promoção da saúde do idoso no município de Florianópolis. (Doutorado), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Bernstein, M. S., Costanza, M. C., & Morabia, A. (2004). Association of physical activity intensity levels with overweight and obesity in a population-based sample of adults. Prev Med, 38(1), 94-104. doi: S0091743503002378 [pii]
Blascovich, J., & Tomaka, J. (1991). Measures of self-esteem. In J. Robinson, P. Shaver & L. Wrightsman (Eds.), Measures of personality and social psychological attitudes. (Vol. 1, pp. 115-160). San Diego: Academic Press.
Cavalcanti, K. (1981). Lazer e terceira idade: a contribuição da Educação Física no trabalho social dos idosos. Artus: Revista de Educação Física e Desportos, 8, 17-21.
Chaimowicz, F. (1997). A saúde dos idosos brasileiros as vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas. Revista de Saúde Pública, 31(2), 184-200.
Conte, E. (2004). Indicadores de qualidade de vida em mulheres idosas. (Mestrado), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Dergance, J. M., Calmbach, W. L., Dhanda, R., Miles, T. P., Hazuda, H. P., & Mouton, C. P. (2003). Barriers to and benefits of leisure time physical activity in the elderly: differences across cultures. J Am Geriatr Soc, 51(6), 863-868.
Elward, K., & Larson, E. B. (1992). Benefits of exercise for older adults. A review of existing evidence and current recommendations for the general population. Clin Geriatr Med, 8(1), 35-50.
Erikson, E. (1968). Identity: youth and crisis. New York: W. W. Norton.
Ford, H. J., Puckett, J., Reeve, T., & Lafavi, R. (1991). Effects of selected physical activities on global self-concept and body-cathexis scores. Psychological Reports., 68, 1339-1443.
Frömel, K., Formánková, S., & Sallis, J. (2002). Physical activity and sport preferences of 10 to 14-year-old children: a 5-year prospective study. Gymnica, 32(1), 11-16.
Gaya, A. (1985). Auto-imagem em adultos de media idade, portadores ou não de cardiopatias isquêmicas submetidos ou não ao treinamento físico sistemático. (Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Harter, S. (1993). Causes and consequences of low self-esteem in children and adolescents. In R. Baumeister (Ed.), Self-esteem: The puzzle of low self-regard. New York: Plenum.
Harter, S., Bresnick, S., Bouchey, H., & Whitesell, N. (1997). The development of multiple role-related selves during adolescence. Dev Psychopathol, 9(4), 835-853.
Heikkinen, R. (1998). The role of physical activity in healthy aging. Geneva: Wolrd Health Organization.
Herédia, V., & Casara, M. (2000). Tempos vividos: identidade, memória e cultura do idoso. Caxias do Sul: EDUCS.
Koff, E., Rierdan, J., & Stubbs, M. (1990). Gender, body image, and self-concept in early adolescence. The Journal of Early Adolescence, 10(1), 56-68.
Lee, I. M., Hsieh, C. C., & Paffenbarger, R. S. (1995). Exercise intensity and longevity in men. The Harvard Alumni Health Study. JAMA, 273(15), 1179-1184.
Macauley, E. (2001). Physical activity, aging and psychological function Proceedings os the 10 th World Congress in Sport Psychology (Vol. 1, pp. 33-39). Skiathos.
Marshal, A., & Bauman, A. (2001). The International Physical Activity Questionnaire Summary report of the reliability & validity studies: Comitê Executivo do IPAQ.
Matsudo, S., Matsudo, V., & Barros Neto, T. (2000). Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira de Ciência & Movimento, 8(4), 21-32.
Mazo, G. (2003). Atividade física e qualidade de vida de mulheres idosas. (Doutorado), Faculdade de Ciências de Desportos e de Educação Física da Universidade do Porto, Porto.
Okuma, S. (2002). Cuidado com o corpo: um modelo pedagógico de Educação Física para idosos. In E. Freitas, L. Py, A. Neri, F. Cançado, M. Gorzoni & S. d. Rocha (Eds.), Tratado de geriatria e gerontologia (pp. 1093-1100). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.
OMS. (2002). Active ageing: a policy framework. A contribution of the World Hhealth Oorganizations to the Second United Nations World Assembly on ageing. Madrid.
ONU. (1982). World Assembly on Ageing. Regional plans of action on aging. A/Conf. 113/26 de 01 junho de 1982. Áustria: Viena.
OPAS, O. P. A. d. S. (1999). Envelhecimento: mitos na berlinda.
Paffenbarger, R. S. (1988). Contributions of epidemiology to exercise science and cardiovascular health. Med Sci Sports Exerc, 20(5), 426-438.
Pate, R. R., Pratt, M., Blair, S. N., Haskell, W. L., Macera, C. A., Bouchard, C., . . . King, A. C. (1995). Physical activity and public health. A recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine. JAMA, 273(5), 402-407.
Sallis, J., & Owen, N. (1999). Physical activity & behavioral medicine. Califórnia: Sage publications.
Shephard, R. (2003). Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte.
Stunkard, A., Sørensen, T., & Schulsinger, F. (1983). Use of the Danish Adoption Register for the study of obesity and thinness. Res Publ Assoc Res Nerv Ment Dis, 60, 115-120.
Tucker, L. (1985). Dimensionality and factor satisfaction of the body image construct: A gender comparison. Sex Role, 12(9-10), 931-937.
USDHHS, U. S. D. o. H. a. H. S. (1996). Physical activity and health: a report of the surgeon general. Atlanta: U.S. Department of Health and Human Services, Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention Helth Promotion.
USDHHS, U. S. D. o. H. a. H. S. (2002). Physical activity fundamental to preventing disease. Office of the Assistant Secretary for Planning and Evaluation.
Weuve, J., Kang, J. H., Manson, J. E., Breteler, M. M., Ware, J. H., & Grodstein, F. (2004). Physical activity, including walking, and cognitive function in older women. JAMA, 292(12), 1454-1461. doi: 292/12/1454 [pii]
10.1001/jama.292.12.1454
Yusuf, H. R., Croft, J. B., Giles, W. H., Anda, R. F., Casper, M. L., Caspersen, C. J., & Jones, D. A. (1996). Leisure-time physical activity among older adults. United States, 1990. Arch Intern Med, 156(12), 1321-1326.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 16 · N° 160 | Buenos Aires,
Septiembre de 2011 |