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Análise da antropometria e somatotipia de jogadores de futebol

profissional e das categorias de base do Fluminense Football Club

Análisis de antropometría y somatotipia de jugadores de fútbol profesionales y de las categorías inferiores del Fluminense Football Club

 

*Universidade Autônoma de Assunção (UAA). Fluminense Football Club, Brazil

**Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fluminense Football Club, Brazil

***Escola de Educação Física e Desportos ( UFRJ)

Laboratório de Biociência do Movimento Humano.( LABIMH)

(Brasil)

Ms. Márcio Assis Marques Barbosa*

Ms. Ricardo Costa Abrantes Junior*

Tane Kanope Ferreira Serpa**

Prof. Dr. Jose Fernandes Filho***

marcioassismb@uol.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo tem como objetivo de determinar o perfil antropométrico e somatotípico da categoria profissional de futebol de campo do Fluminense Football Club e verificar qual a distância encontrada pelas categorias de base, utilizando-se da estratégia de Score Z, em razão do profissional. Participaram do estudo 222 atletas, sendo divididos entre as categorias Sub11 (n= 25), Sub13 (n= 33), Sub15 (n= 60), Sub17 (n= 39), Sub20 (n= 42) e Profissional (n= 23). As variáveis mensuradas são as de massa corporal (kg) e estatura (cm), percentual de gordura (%GFaulkner) e fracionamento corporal (Peso ósseo em kg, peso residual em kg, peso de gordura em kg e peso de massa magra em kg), para a composição corporal e, os componentes endomorfia, mesomorfia e ectomorfia, para o somatotipo. Após verificar normalidade através do teste de Shapiro-Wilk, utilizou-se da ANOVA (two-way). Uma vez encontrada existência de grupos distintos, utilizou-se do teste de Duncan e posteriormente o teste de Kruskal-Wallis para os dados não normais. Na análise das variáveis antropométricas, foi observado diferença significativa entre as categorias e o profissional.

          Unitermos: Composição corporal. Antropometria. Somatotipo. Categorias de base. Atletas. Futebol.

 

Abstract

          This study aims to determine the anthropometric profile and somatotypical category Professional football field of Fluminense Football Club and see how far found the basic categories, using the strategy score Z, due to the professional. The study included 222 athletes, divided into categories Sub11 (n = 25), Sub13 (n = 33), Sub15 (n = 60), Sub17 (n = 39), U20 (n = 42) and Professional (n = 23). The variables are measured body mass (kg) and height (cm), body fat percentage (% GFaulkner) and fractionation index (kg PO, kg PR, PG and PM kg) for body composition and components endomorphy, and mesomorphy-ectomorphy to somatotype. After checking normality with the Shapiro-Wilk test, we used ANOVA (two-way). Once you have found the existence of distinct groups, we used the Duncan test and then the Kruskal-Wallis test for non-normal data. The analysis of anthropometric variables, demonstrated significant difference between categories and Professional.

          Keywords: Body composition. Anthropometry. Somatotype. The base category. Athletes. Football.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O futebol é o esporte que apresenta o maior número de praticantes no mundo, cerca de 240 milhões de pessoas (WONG, 2005), entre crianças, jovens e adultos (TOMAS et al., 2005). Segundo dados da Federation International of Football Association (FIFA), o registro de jogadores ultrapassa os 60 milhões, sendo assim espalhados por mais de 190 países filiados a esta entidade esportiva (DA COSTA, 2006)

    Segundo Reilly (2005), Stolen et al. (2005) e Bloomfield et al. (2007) o futebol se caracteriza em diversos aspectos, que competem às ações motoras intermitentes de curta e longa duração, alta e baixa intensidade, de forma aleatória e dinâmica que permite o melhor condicionamento físico pelos jogadores ao desporto de alto rendimento. Para tal, o processo de evolução cientifica junto com o aumento de pesquisas no esporte, geram melhor embasamento que permite estudar com detalhes a fisiologia do exercício (OSIECKI, 2007), através das variáveis morfológicas, fisiológicas, psicológicas, biomecânicas, cognitivas, entre outras (FONSECA, 2007).

    Tubino (1992) descreve que todos esses conceitos a respeito do futebol, são observados com veemência nas categorias de base, onde seu principal interesse se encontra na formação ou revelação de atletas que trarão conseqüências através das competições e dos lucros gerados com a sua possível venda. De acordo com Wilpert (2005) ocorre nas categorias de base a busca por um aperfeiçoamento e formação com excelência de jogadores em diversos aspectos, os quais, físicos, técnicos, táticos, que atendam a qualquer momento o mercado futebolístico profissional. Pearsona et al., (2006) afirmam que muitos clubes investem na detecção de talentos esportivos e formação de jogadores para que possam gerar retorno financeiro ao clube o qual o jogador faz parte.

    É nas categorias de base que se encontra um conjunto de variáveis de treinamento, no que tange aos aspectos, físicos, técnicos, táticos, de extrema complexidade, se tornando necessário um estudo detalhado sobre o perfil do atleta de futebol. Portanto a composição corporal, através da antropometria, descreve da melhor maneira as características morfológicas dos atletas de futebol em todas suas faixas etárias, desde o Sub11, Sub13, Sub15, Sub17, Sub20 e a categoria adulta, ou profissional (SILVA et al., 1999; OLIVEIRA et al., 2000).

    A cineantropometria vem ganhando destaque no âmbito esportivo pois é uma importante área do conhecimento que tem o objetivo de analisar o perfil morfofuncional de atletas de alto rendimento, tanto profissional mas como também nas categorias de base, descrevendo toda sua composição corporal, através de cálculos de percentual de gordura, estatura, massa gorda, massa magra, massa óssea, massa residual, medição de diâmetros ósseos e circunferências de membros (BOHME, 2000; MATKOVIC et al., 2003; PYNE et al., 2006; AVELAR et al., 2008; MANTOVANI et al., 2008).

    Queiroga, Ferreira e Romanzini (2005); Queiroga et al. (2008) analisaram em suas pesquisas o perfil somatotípico de atletas.

    O presente estudo tem como objetivo identificar possíveis diferenças morfológicas entre as categorias de base e os atletas da equipe adulta do Fluminense Football Club.

Materiais e métodos

Amostra

    Foram avaliados 222 atletas, sendo 23 da equipe adulta cuja idade média calculada foi 25,47 (± 3,70) anos, 42 do sub20 (19,58 ± 1,54), 39 do sub17 (16,44 ± 0,71), 60 do sub15 (14,54 ± 0,53), 33 do sub13 (12,79 ± 0,22), 25 do sub11 (10,76 ± 0,25), do futebol de campo masculino do Fluminense Football Club no início da temporada de 2010.

    Para o estudo em questão foram relacionados atletas que atuaram pelo menos 1 ano no clube, sendo federado ou com contrato em vigor.

Procedimentos

    Os atletas compareceram para o teste antropométrico que é realizado como rotina em quatro épocas ao longo do ano, sendo esta realizada em fevereiro de 2010.

    Os atletas foram testados no laboratório de fisiologia das categorias de base do Fluminense Football Club em Xerém, onde os mesmos submeteram-se a uma avaliação com a mensuração da Massa Corporal (kg) e Estatura (cm). Na avaliação do Percentual de Gordura, utilizou-se o protocolo de quatro dobras proposto por Faulkner (1968), sendo estas a triciptal, subescapular, supra-ilíaca e abdominal. Para o cálculo do fracionamento do peso corporal em quatro componentes : peso de gordura (PG kg), peso ósseo (PO kg), peso muscular (PM kg) e peso residual (PR kg); foi utilizado a metodologia antropométrica proposta por Matiegka (1921). Seguindo o protocolo de Somatotipia de Heath e Carter (1990), verificou-se as medidas de peso (kg), estatura (cm), as dobras cutâneas triciptal, subescapular, supra-espinhal e perna, os diâmetros ósseos biepicôndilo umeral e bicôndiliano femoral e a perimetria do braço direito contraído e corrigido e perna direita corrigida. Essas informações nos fornece os dados necessários para os cálculos da composição corporal e somatotipia.

    Para determinação da massa corporal foi utilizada uma balança da marca Filizola, fabricada no Brasil, em 2001, devidamente calibrada e aferida, com precisão de 100 gramas, e escala variando de 0 a 150 Kg. Para determinação da estatura foi utilizado um estadiômetro profissional da marca Gofeka (Cardiomed), fabricado no Brasil, com graduação de 0,1 cm, com precisão de 0 a 2,20 m. Para coletar dobras cutâneas o adipômetro utilizado foi o compasso da marca LANGE, fabricado na Inglaterra, com precisão de 0,5 mm. Para verificação dos diâmetros ósseos dos avaliados foi utilizado paquímetro da marca Mytutoyo, fabricado no Japão, com precisão de 0,1 mm. Para medidas de circunferência, foi utilizada uma trena antropométrica da marca Sanny, fabricada na Brasil em 2002, com 150 cm de comprimento, e precisão, de 0,1cm

    Os procedimentos utilizados seguiram o padrão - The International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK).

Tratamento estatístico

    Para a descrição dos dados utilizou-se a estatística descritiva, com a apresentação dos valores referentes à média, mediana, ao desvio padrão e coeficiente de variação, visando caracterizar os diversos grupos em razão das variáveis, tal como preconizado por Costa Neto (2007).
A análise inferencial foi desenvolvida tendo α = 0,05, a normalidade foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk, dadas as suas exigências características frente aos demais testes equivalentes. A proximidade com a distribuição Normal possibilitou a comparação através da ANOVA (two-way), na existência de diferença o teste de Duncan foi utilizado para identificar o grupo distinto, uma vez que as respectivas quantidades de pessoas por categoria eram diferentes (TIOLLA, 2008). Na inexistência de normalidade, a comparação entre os grupos foi tomada pelo teste de Kruskal-Wallis (SIEGEL e CASTELLAN JR, 2006).

Resultados

    Na Tabela 1 estão expressos os dados que representam a descrição da amostra quanto às características antropométricas referente à massa corporal (kg), estatura (cm), fracionamento corporal em quatro componentes: Peso de gordura (PG) kg, Peso ósseo (PO) kg, Peso residual (PR) kg e Peso muscular (PM) kg, e somatotipia, descrito pelos componentes de Endomorfismo, Mesomorfismo e Ectomorfismo de acordo com a respectiva categoria.

Tabela 1. Resultados descritivos da antropometria e somatotipia de jogadores de futebol profissional e das categorias de base do Fluminense Football Club

    O resultado das comparações dessas variáveis, divididas de acordo com as categorias dos atletas, é apresentado na tabela 2, através dos valores de p da ANOVA e Kruskal-Wallis.

Tabela 2. Valores de p da ANOVA e Kruskal-Wallis*

 

Figura 1. evolução de massa corporal e estatura das categorias de base, pelo score Z, em razão do profissional

    Os resultados apresentados na figura 1 demonstram o processo de evolução fisiológica maturacional, ao ponto das diferenças reduzirem de -5,12 no Sub11 até -0,78 no Sub20 para massa corporal e -6,13 no Sub11 à -0,39 no Sub20 para estatura. Houve diferença significativa para todas as categorias na massa corporal como também na estatura, exceto para a categoria Sub20 (p=0,15).

Figura 2. Evolução da composição corporal das categorias de base, pelo score Z, em razão do profissional

    A figura 2 demonstra a descrição do fracionamento das variáveis relacionada à composição corporal de todas as categorias de base. Nesse quesito observou-se que todas as variáveis citadas tendem a ter um comportamento crescente da categoria Sub11 para a Sub20. A Massa Óssea foi a que apresentou maior variação (Sub11: -5,38 e Sub20: -0,47), enquanto que o Percentual de Gordura sofreu a menor evolução (Sub11: 0,54 e Sub20: -0,20).

    Com relação ao Percentual de Gordura, destaca-se o fato da categoria Sub13 ter apresentado uma distância de 0,04 do Profissional, sendo considerado a menor distância entre as demais. As variáveis de composição corporal: PG kg, PO kg, PR kg, PM kg, apresentaram diferença significativa em razão do Profissional, com exceção da variável %G Faulkner, com p = 0,06.

Figura 3. Evolução da Somatotipia das Categorias de Base, pelo Score Z, em Razão do Profissional

    Os resultados apresentados na Figura 3, demonstraram certa coerência quanto ao componente Mesomórfico, que se manteve aproximadamente constante ao longo das categorias (Sub11: -0,27 e Sub20: 0,31), A Ectomorfia descreve evolução aproximadamente parabólica, novamente convergindo à evolução fisiológica maturacional com pico no Sub15 (1,63) e mínimo no Sub20 (0,67). Aspecto, similarmente válido à Endomorfia, porém sua evolução foi muito mais rígida, dado que no Sub11 era 0,89 e no Sub20 alcançou -0,57. Todos os componentes da somatotipia apresentaram diferença significativa.

Discussão

    Toda modalidade esportiva requer um perfil físico ideal, até mesmo em esportes coletivos, onde as dimensões antropométricas caracterizadas pelo tamanho corporal, a proporcionalidade e a composição corporal estão relacionados com o desempenho em alto nível.

    Nobre et. al (2009), comparando a composição corporal e perfil somatotípico de atletas das categorias de base com os profissionais, também encontraram diferenças significativas entre as variáveis.

    A diferença não significativa encontrada entre a altura dos atletas juniores e profissionais, corrobora com os resultados encontrados por Alves et al (2010), em um estudo que compara os aspectos da composição corporal em ambas as categorias.

    Com relação à massa corporal (kg) e estatura (cm), os dados expressos na Figura 1, indicam comportamento crescente das variáveis, similar aos apresentados por Seabra, Maia e Garganta, 2001. Isto se deve ao fato de o crescimento e desenvolvimento maturacional de jovens atletas seguirem o processo evolutivo fisiológico, onde um dos fatores determinante é a secreção hormonal.

    Os hormônios de maior influência nos processos de crescimento e desenvolvimento são a Testosterona e o hormônio de crescimento (GH). A Testosterona tem seus efeitos relacionados com a retenção protéica pelos músculos, gerando um aumento da massa muscular, e com a estimulação através da realização de atividade física, principalmente o treinamento de força. O exercício de alta intensidade eleva os níveis de Testosterona estimulando a liberação do GH, que também aumenta a captação de aminoácidos e proteínas, que estimula a reprodução celular e o crescimento de cartilagem e ossos (GUYTON & HALL, 1997; WILMORE & COSTILL, 1994; McARDLE, KATCH & KATCH, 2008; SCHOTTELIUS & SCHOTTELIUS, 1978).

    Com relação à composição corporal e seu fracionamento, vistos na figura 2 observa-se ainda correspondência com a evolução fisiológica maturacional, especialmente quando associada à prática de atividade física, onde se ratificou o fato da prática esportiva favorecer o desenvolvimento ósseo e, portanto potencializa o desenvolvimento de força, salvo capacidade de recrutamento de fibra e coordenação motora.

    A variável percentual de gordura não tem o mesmo comportamento em relação às outras pois, o desvio positivo na categoria Sub11 até a nulidade do desvio na Sub13, creditando este acréscimo de gordura corporal que antecede ao estirão da adolescência como um propósito necessário para acompanhar o aumento exponencial da estatura. Corroborando com tal raciocínio; um acúmulo prévio de gordura corporal e aumento de massa muscular, está relacionado com a baixa produção de GH onde ocorre uma preparação estrutural para o Pico de Velocidade de Crescimento (PVC), decorrente nas idades entre 13 e 14 anos (CHIPKEVITCH, 1995; MARSHALL & TANNER, 1986).

    O estudo do somatotipo foi introduzido por Sheldon em 1940, descrevendo o comportamento e a personalidade humana a partir do tipo físico, sendo posteriormente modificada e popularizada por Heath e Carter em 1990.

    Segundo Castanhede, Dantas e Fernandes Filho (2003) o estudo do somatotipo no futebol tem comprovado resultados no desenvolvimento do desempenho no esporte. Os resultados apresentados na figura 3 corroboram com os estudos de Generosi et al (2010), pois demonstraram certa coerência quanto ao componente Mesomórfico, que se manteve aproximadamente constante ao longo das categorias Sub11 a Sub20 que de fato tal dominância é necessário para prática esportiva de alto rendimento, independente da categoria. Além disto, a Ectomorfia guardou evolução aproximadamente parabólica, novamente convergindo à evolução fisiológica maturacional com pico no Sub15 e mínimo no Sub20. Este pico está diretamente relacionado com uma maior linearidade corporal em relação à massa muscular, correspondendo com o momento de proximidade ao PVC e posteriormente à diminuição da velocidade de crescimento até que seja cessado (SEABRA, MAIA e GARGANTA, 2001). O distanciamento positivo e elevado ratificou as considerações sobre as diferenças de treinamento e maturidade hormonal que com a evolução, aumentam a muscularidade substâncialmente, diminuindo a soberania da estatura em relação ao volume cúbico corporal.

    Quanto a Endomorfia, sua evolução demonstrada foi muito mais rígida dado ao preparo do organismo para o estirão que fica positivado em quase um desvio na categoria Sub11 e com o treinamento e o crescimento maturacional, este componente tende a valores mais baixos, pois é um fator que demonstra interferência no rendimento. Todavia, de forma geral, a Somatotipia demonstrou os menores limites de distanciamento da categoria Profissional, assim como o Percentual de Gordura, o que nos remete a dizer que a especificidade do treinamento gera influência sobre a evolução corporal e aptidão física dos atletas.

    Assim, se torna interessante a investigação de novos estudos que possam nos apresentar novos resultados, com novas populações, com novas variáveis e melhores respostas quanto à composição corporal e somatotipia.

Conclusão

    O presente estudo conclui em relação às variáveis descritas massa corporal, estatura e composição corporal dos atletas de futebol de campo, ainda em processo de formação, que os seus valores tendem a aumentar com a progressão das categorias Sub11 à Sub20.

    No entanto, na variável percentual de gordura encontraram-se valores médios (12%) respeitando a sua respectiva categoria, considerando seu processo de evolução maturacional e de treinamento sistematizado, onde se torna favorável para o alto rendimento.

    Conclui-se também que os resultados encontrados em relação aos componentes do somatotipo, encontram-se dentro dos padrões em cada categoria e, com grande destaque para o momento da transição da categoria Sub13 para a categoria Sub15, onde se encontram os extremos nos componentes Ectomorfia e Endomorfia, mostrando o instante onde ocorre o Pico de Velocidade de Crescimento.

    Somando conhecimento a importantes áreas de estudo, é possível determinar os padrões antropométricos e somatotípicos de atletas masculinos de futebol de campo, ainda em processo de formação e se posicionar em relação a um perfil corporal desejado, tido como parâmetro, que se encontra na categoria Profissional.

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