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* Professor no Curso de Educação Física Especial na Faculdade de Educação Física e do Programa de Pós-Grduação Stricto-Sensu em Ciências da Saúde na Universidade de Brasília.
** Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Reabilitação e Coordenador do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE) da Escola Paulista de Medicina.
Resumo
Com o objetivo de comparar o índice de aptidão física em portadores de deficiência mental na variável cardio-respiratória, estudou-se 108 indivíduos portadores de deficiência mental leve e moderada, com a idade variando entre 10 a 36 anos todos praticantes regulares de atividade física em diferentes modalidades. Estudamos 74 indivíduos do sexo masculino, divididos em deficiente mental leve (N= 37), deficiente mental moderado (N= 37). No sexo feminino, foram 34 indivíduos divididos em: deficiente mental leve (N= 18), e deficiente mental moderado (N= 16), todos matriculados na APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) em seus respectivos núcleos: Vila Mariana, Itaim e Bronklin da cidade de São Paulo, SP. A coleta de dados foi aplicada numa única fase. Todos foram comparados nas seguintes variáveis: consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo. Comparando-se os deficientes mentais leves com os deficientes mentais moderados constatamos maior VO2 max (Pa = 0,0001). Estes resultados são detectados em ambos os sexos. Em relação aos padrões populacionais observamos também menor VO2 max. Estes resultados caracterizam a importância da atividade física para os deficientes e a necessidade dos programas serem desenvolvidos respeitando as características desses pacientes.Abstract
With the purpose to compare indexes of physical fitness of patients with a mental handicap regarding cardiorespiratory variable, 108 individuals with light to moderate mental handicap, ages ranging from 10 to 36 years, all of them perfoming different modalities of regular physical activities were studied. Seventy-four male individuals were divided into: light (N=37) and moderate mental handicap (N=37). Females were divided into: light mental handicap (N=18) and moderate mental handicap (N=16). All were enrolled in the APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Association of Parents and Friends of Disabled Individuals) at their respective units: Vila Mariana, Itaim, and Brooklin of the city of São Paulo, SP. Data collection was done in a single phase. All patients were compared regarding the following variables: maximum oxygen consumption (VO2 max). When comparing light mentally handicapped patients with the moderate ones, higher VO2 max (Pa= 0.0001). These results were detected in both sexes. The obtained results also showed that active mental handicapped individuals maintain the percentage of body fat below the obesity indexes established for the population. Regarding population patterns, lower VO2 max, greater flexibility and vertical jump and lower running speed were observed. These results emphasize the importance of physical activity for handicapped individual and the need to develop programs respecting the characteristics of these patients.
Introdução
BARROS NETO (1996) comenta que o grande desafio dos fisiologistas nas últimas décadas tem sido o de definir, mensurar e aplicar, tanto na medicina clínica quanto na medicina do esporte, índices capazes de caracterizar a aptidão física cardiorrepiratória. As dificuldades no sentido de se obter padrões de referência que possam ser utilizados em diferentes populações são várias: variabilidade genética, nível habitual de atividade física, metodologia dos testes de avaliação, etc. Podemos considerar que, do ponto de vista da função cardiorrepiratória, os três índices que melhor refletem a aptidão física seriam, em uma ordem cronológica de conceituação bibliográfica: A) consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo); B) limiar anaeróbio e C) cinética de aumento do consumo de oxigênio.O consumo máximo de oxigênio pode ser definido como o maior volume de oxigênio por unidade de tempo que um indivíduo consegue captar respirando ar atmosférico durante o exercício (HILL & LUPTON, 1923; ARAÚJO, 1982).
Como tem sido amplamente demonstrado, o decréscimo na média de VO2 máximo inicia-se em um determinado estágio da idade adulta e numa variação aproximada de 1% ao ano (SILVA & MEIRELLES, 1987).
Para DUARTE (1986) um aspecto importante que deve ser levado em consideração na análise das variações do VO2, impostas pelo treinamento físico, é o fator hereditário. Há, aparentemente, um limite pelo qual pode-se chegar aos níveis máximos do VO2, indubitavelmente hereditário. A principal adaptação ao exercício crônico é, provavelmente, o aumento do consumo máximo de oxigênio. SHEPHARD (1977) cita que este índice reflete a potência aeróbia máxima, sendo normalmente utilizado como critério para a avaliação da aptidão cardiovascular. Enquanto que ARAÚJO (1986) comenta que existe uma relação inversa entre o aumento do VO2 máximo com o treinamento em função do nível prévio e da idade também. Duas são as hipóteses na caracterização dos fatores que limitam o consumo máximo de oxigênio. Postula-se, primeiramente, que haveria uma limitação central, isto é, dependente do débito cardíaco máximo (Q máx) e do conteúdo de oxigênio no sangue arterial (SALTIN, 1990), e, em segundo lugar, que a limitação seria periférica, expressa pela diferença artério-venosa de oxigênio e pelo metabolismo tecidual (WAGNER et al., 1961).
Em síntese, os fatores limitantes exprimem a capacidade do sistema cardiocirculatório em fornecer oxigênio para a célula em atividade e a capacidade tecidual de extrair esse oxigênio (BARROS NETO, 1996); portanto, o consumo máximo de oxigênio pode ser expresso pela equação de Fick onde:
VO2max = Q max. (a - v)O2max
O VO2 máximo pode ser caracterizado como um índice que fornece uma avaliação da capacidade funcional de transporte e utilização de oxigênio (BARROS NETO, 1996), sendo o volume de ejeção sistólico máximo o principal fator determinante de captação máxima de oxigênio na maioria dos indivíduos (ROWELL, 1986).
Objetivo
O objetivo do presente estudo é comparar entre deficientes mentais leves e moderados, de ambos os sexos, a seguinte variável de aptidão física: consumo máximo de oxigênio.
Material e MétodoTipo de pesquisa
O estudo segue o método transversal causal-comparativo, pois procura analisar o problema, já mencionado, que se refere ao fenômeno observado (CAMPBELL & STANLEY, 1971).Casuística
Os participantes da pesquisa são portadores de deficiência mental, de ambos sexos, na faixa etária de 10 a 36 anos, todos matriculados na instituição APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) (n = 800), em seus respectivos núcleos: Vila Mariana, Itaim e Brooklin da cidade de São Paulo/SP em parceria com o CEMAFE (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte).A coleta da pesquisa foi aplicada numa única fase, correspondendo a quatro meses, iniciando-se em agosto e terminando em novembro de 1996.
Foram incluídos os portadores de deficiência mental leve e moderada que realizavam as seguintes atividades esportivas: natação; futebol de salão; ginástica rítmica desportiva; ginástica olímpica; expressão corporal; tênis de mesa; basquetebol e handebol (n = 113), com a freqüência de 2 vezes por semana.
Foram excluídos os cinco deficientes mentais severos em razão da incapacidade de assimilar e executar os testes.
A amostra final desta pesquisa contou com 108 portadores de deficiência mental.
Eles foram selecionados conforme os seguintes critérios e condições:
a) cada aluno admitido na realização dos testes de habilidades físicas foi encaminhado mediante consentimento informado por escrito pelo seus pais; b) todos os alunos tiveram o seu tratamento e condutas clínicas estabelecidas por seu médico. Coube ao médico de cada aluno a conduta de seu caso clínico, no que diz respeito às medidas higiênico-dietéticas, medicamentos, exames e todos os demais procedimentos necessários junto ao CEMAFE; c) a aplicação dos testes de habilidade física de cada aluno(a) foi realizada mediante o total e irrestrito conhecimento e aprovação de seus familiares e do coordenador geral de educação física da APAE/Vila Mariana/SP, que teve acesso aos testes executados, bem como aos bancos de dados com informações sobre os alunos; d) o protocolo utilizado foi previamente aprovado pela Comissão de Ética do Hospital São Paulo/UNIFESP.
Grupos da pesquisa
Os deficientes mentais praticantes de modalidades desportivas foram divididos em quatro grupo de acordo com o sexo e nível mental, como descrito abaixo:
Grupo (DML-M, n = 37), deficientes mentais leves do sexo masculino;
Grupo (DMM-M, n = 37), deficientes mentais moderados do sexo masculino;
Grupo (DML-F, n = 18), deficientes mentais leves do sexo feminino;
Grupo (DMM-F, n = 16), deficientes mentais moderados do sexo feminino.
Coeficiente de inteligência (QI)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1976, na sua classificação, o QI é descrito da seguinte maneira:
Deficiente Mental Leve
QI entre 50 a 70
Deficiente Mental Moderado
QI entre 35 a 50
Deficiente Mental Severo
QI entre 20 e 35
Deficiente Mental Profundo
QI inferior a 20
QI = (idade mental / idade cronológica) x 100
Obs.: V.N.I – Variação normal da inteligência (QI) entre 70 e 85 (subnormalidade mental).
Valores para cálculo do QI (Coeficiente de Inteligência) através do WISC (Wechster intelligence scale for children), segundo KADLEC & GLAT (1985).
Método Estatístico
Teste Estatístico
Para a análise dos resultados foi utilizado teste não-paramétrico, levando-se em consideração a natureza das variável estudada.1) teste não-paramétrico de Mann-Whitney, para duas amostras independentes (SIEGEL, 1988) quando comparamos os grupos, dois a dois, para o consumo máximo de oxigênio.
Nível de significância do teste estatístico
Fixou-se em 0,05 ou 5% o nível para a rejeição da hipótese de nulidade, assinalando-se com um asterisco os valores significantes.O valor do risco alfa foi definido em 0,05 ou 5%.
Resultados
Gráfico único – Valores médios do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) para os grupos, masculino com deficiência mental leve (DML-M), feminino com dificiência mental leve (DML-F), masculino com dificiência mental moderada (DMM-M) e feminino com deficiência mental moderada (DMM-F) da APAE/SP.
Nivel Mental
Teste de Mann-Whitney
z crítico = 1,96
Leve x Moderado
Masculino
z calculado = 3,88* (Lev>Mod)Feminino
z calculado = 0,65Masculino e Feminino
Leve
z calculado = 4,17* (M>F)Moderado
z calculado = 1,79
Discussão
Os resultados desta pesquisa advém do tipo de estudo transverso causal-comparativo em portadores com deficiência mental leve e moderada, de ambos os sexos, que praticam modalidades desportivas regularmente.O estudo foi conduzido por meio de metodologia estabelecida em função dos objetivos propostos para pessoas portadoras de deficiência mental.
Enfatizamos, também, que as variáveis de aptidão física estudadas foram escolhidas por mostrar características importantes para o desempenho físico, existindo poucos dados na literatura sobre aptidão física em deficientes mentais.
Assim, este estudo pretendeu comparar, entre deficientes mentais leves e moderados, variável de aptidão física (metabólica) que são fundamentais para elaborar programas de exercícios. Torna-se importante relacionar a aptidão física com o nível de deficiência mental, devendo o profissional da área elaborar estratégias para trabalhar com os limites físicos em função da deficiência.
Consumo Máximo de Oxigênio
Para o consumo máximo de oxigênio observamos os valores médios de 32,73ml/kg/min para o DML-M, e 23,51ml/kg/min para o DMM-M. Em relação a DML-F obtivemos um valor médio de 20,78ml/kg/min, e para a DMM-F um valor médio de 19,03ml/kg/min.Podemos constatar que apesar da dificuldade de adaptação de alguns deficientes mentais ao ergômetro utilizado para a realização dos testes, a maioria dos indivíduos atingiu a freqüência máxima prevista para a idade. Aqueles que não o fizeram interromperam o teste por critério de exaustão. Isto nos permite considerar que os valores de VO2 obtidos são considerados expressão do VO2 máximo.
Na literatura encontramos vários trabalhos de determinação do VO2 máximo, em deficientes mentais com valores médios entre 25-35ml/kg/min. COLEMAN et al. (1976) estudaram indivíduos jovens portadores de deficiência mental moderada do sexo masculino, com idade entre 16 e 24 anos. Foram observados valores médios de 31,7ml/kg/min. SCHURRER et al. (1985) analisaram indivíduos adultos portadores de deficiência mental moderada, do sexo masculino, com idade média de 25,2 anos, obtendo valores médios de 27,5ml/kg/min. FERNHALL & TYMESON (1987) identificaram indivíduos adultos portadores de deficiência mental moderada do sexo masculino, com idade média de 29,29 anos, que apresentaram valores médios de 29,29ml/kg/min. FERNHALL & TYMESON (1988) estudaram indivíduos adultos portadores de deficiência mental leve do sexo masculino, com média de 29,5 anos, obtendo valores médios de 28,1ml/kg/min. FERNHALL et al. (1996) analisaram indivíduos adultos portadores de deficiência mental leve do sexo masculino, com média de 26,9 anos, obtendo valores médios de 32,7ml/kg/min. Estes autores discriminaram o sexo e o nível mental dos indivíduos estudados, os quais não eram praticantes regulares de atividades físicas. Como as populações estudadas são possivelmente bastante heterogêneas quanto à atividade física, encontramos grande variabilidade dos valores do consumo máximo de oxigênio. Nossos resultados encontram-se dentro da faixa de variação dos valores da literatura.
Alguns autores estudaram o consumo máximo de oxigênio diferenciando os deficientes quanto ao sexo e ao nível mental. MAKSUD & HAMILTON (1974) identificaram crianças portadoras de deficiência mental leve do sexo masculino, entre 10 e 13 anos de idade, obtendo valores médios de 39ml/kg/min. SCHURRER et al. (1985) estudaram indivíduos adultos portadores de deficiência mental leve do sexo feminino, com idade média de 25,2 anos, obtendo valores médios de 23,9ml/kg/min. FERNHALL & TYMESON (1987) trabalharam com indivíduos adultos portadores de deficiência mental leve do sexo feminino, com idade média de 29,29 anos, obtendo valores médios de 26,66ml/kg/min. RINTALA et al. (1992), estudaram adultos jovens portadores de deficiência mental moderada do sexo masculino, com média de 26 anos, obtendo valores de 40ml/kg/min. FERNHALL et al. (1996) pesquisaram adultos portadores de deficiência mental leve do sexo feminino, com idade média de 30,1 anos, obtendo valores médios de 28,1ml/kg/min. Estes índices são superiores aos encontrados no nosso estudo. Vale ressaltar que estes trabalhos utilizaram como método de determinação do VO2 máximo o teste em esteira rolante, que proporciona resultados superiores ao teste em cicloergometro (BARROS NETO, 1989).
Conclussão
Os resultados obtidos nos testes de aptidão física em portadores de deficiência mental nos permitem elaborar as seguintes conclusões:
A aptidão física cardiorrespiratória medida através do consumo máximo de oxigênio, apresenta-se reduzida em relação aos padrões populacionais, merecendo especial ênfase nos programas de atividade física.
Quando comparamos os deficiente mentais leves com os moderados, constatamos um maior consumo máximo de oxigênio nos deficientes mentais leves.
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revista digital · Año 4 · Nº 16 | Buenos Aires, octubre 1999