A construção da identidade profissional docente durante a formação inicial em Educação Física La construcción de la identidad profesional docente durante la formación inicial en Educación Física |
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*Mestranda em Educação **Especializanda em Educação Física Escolar, UFSM ***Doutor em Educação, UFSM (Brasil) |
Carla Prado Kronbauer* Fabiana Ritter Antunes** Hugo Norberto Krug*** |
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Resumo Este artigo se refere a uma reflexão acerca do processo de construção da identidade profissional docente durante o curso de formação inicial da Licenciatura em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria. O estudo constitui-se de uma revisão bibliográfica, onde elencamos alguns aspectos importantes a serem considerados ao tratarmos do cenário da formação dos professores da educação básica na atualidade brasileira, bem como a construção da identidade docente inserida nele. Como considerações parciais, temos que, nos espaços de formação inicial é necessária uma abertura aos diálogos pertinentes à construção da identidade docente, que, através de momentos específicos, como disciplinas, por exemplo, os acadêmicos vão se construindo professores, contemplando assim, o processo de construção de identidade pessoal e profissional docente. Unitermos: Formação de professores. Formação inicial. Identidade profissional docente. Momentos de diálogos. Espaços de reflexão.
Abstract Keywords: Teacher education. Initial training. Teacher professional identity. Moments of dialogue. A space for reflection.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com |
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Considerações iniciais: destacando a identidade profissional docente
A formação docente no Brasil, de um modo geral, tem passado por mudanças influenciadas por novos paradigmas construídos a partir das transformações ocorridas nos diversos setores da sociedade, dentre eles, o econômico, o tecnológico, o social e o político, e também pela desvalorização da profissão e da autoridade intelectual, pedagógica e moral do professor evidenciadas no âmbito escolar ou fora dele. Desse modo, os atuais programas de formação inicial de professores podem ser um meio de transformar essa realidade, a fim de que os professores - a partir de momentos, espaços de discussões e de reflexões acerca de sua identidade docente quando atuarem profissionalmente - sintam-se valorizados.
Conforme Isaia e Bolzan (2009) o professor deve ter consciência que, na medida em que ensina também aprende, mostrando-se ciente de sua responsabilidade na participação do seu processo formativo, assumindo-se como sujeito gerativo de si mesmo e de seus alunos.
Cabe, aos cursos de formação inicial, a responsabilidade de propiciar um ambiente adequado e prazeroso para uma sólida construção do processo de identidade profissional docente.
Com relação à situação da formação inicial do professor, quando ele se prepara para ser docente, também viveu o papel de aluno. O mesmo papel, com as devidas diferenças etárias, que seu aluno viverá tendo-o como professor (MELLO, 2000).
Talvez, então, para que os professores nos diversos níveis de ensino sintam-se seguros quanto à realização de atividades com seus alunos - tanto relacionadas, por exemplo, à Educação Física, quanto às outras áreas de conhecimento - seja necessário que a formação docente propicie a eles a oportunidade de refazer o percurso de aprendizagem que não foi satisfatoriamente realizado na educação básica para transformá-los em bons professores, que no futuro contribuirão para a melhoria da qualidade da educação como um todo.
Essa afirmação, aparentemente redundante, tem o objetivo de evidenciar que a formação inicial de professores constitui o ponto principal a partir do qual é possível reverter a qualidade da educação.
Assim, considerando as premissas destacadas, esse estudo vem ao encontro da seguinte questão: Os cursos de formação inicial de professores devem oportunizar aos futuros docentes, espaços acadêmicos a fim de dialogar e refletir sobre a construção da identidade pessoal e profissional dos mesmos.
O processo de formação inicial do professor e a relação com a identidade profissional docente
De acordo com Imbernón (2001) se faz necessária uma reestruturação das instituições educativas, acabando assim com a visão de um ensino técnico, com a transmissão de um conhecimento acabado e formal. O que é contemplado por Popkewitz (1988, p.132 apud CUNHA, 1999, p.133) quando escreve que a pedagogia científica legitima a ”razão instrumental”, e que vem definindo o constructo da profissão docente numa perspectiva técnica e “projeta uma imagem de pensamento racional e de eficiência institucional”. Porém algumas mudanças nessa visão transformam-se em possibilidade de criar espaços de participação, reflexão e formação para que as pessoas aprendam a se adaptarem para poder conviver com as diferentes situações.
Ainda segundo Imbernón (2001) o sistema educacional sempre situou a formação do profissional da educação, ou seja, a profissionalização docente, no contexto de um discurso ambivalente, paradoxal, ou simplesmente contraditório: de um lado, a retórica histórica da importância dessa formação; de outro, a realidade da miséria social e acadêmica que lhe concedeu.
Analisando os cursos de formação inicial de professores, pode-se perceber que estes centram seus programas, principalmente, na aprendizagem de conteúdos, metodologias, didáticas, avaliações, etc. O que esses “aprendizes” de professor aprendem é em boa parte do que vão continuar praticando, como “ensinantes”, pois na atuação da sua docência; com os seus professores os discentes vão aprendendo um perfil, um jeito de ser professor.
Darido e Sanches (2005) entendem que a tendência que o professor irá seguir depende da gênese teórica e prática (práxis) que teve na sua formação inicial. Dessa forma, para Imbernón (2001), é preciso analisar a fundo a formação inicial recebida pelo futuro professor, uma vez que a construção de esquemas, imagens e metáforas sobre a educação começam no início dos estudos que os habilitarão à profissão. É a partir da formação inicial que se gera determinados hábitos que incidirão no exercício da profissão.
A formação inicial deve fornecer as bases para a construção do conhecimento pedagógico especializado. As instituições ou cursos de preparação para a formação inicial deveriam ter um papel decisivo na promoção não apenas do conhecimento profissional, mas de todos os aspectos da profissão docente, comprometendo-se com o contexto e a cultura em que esta se desenvolve (IMBERNÓN, 2001).
Assim, a formação inicial deve preparar para uma profissão que exige que se continue a estudar durante toda a vida profissional, até mesmo em âmbitos que nessa etapa de sua formação nem sequer suspeitam.
Conforme Demo (2004), o professor não é apenas quem dá aula. “Dar aula” tornou-se expressão vulgar para mera reprodução de conhecimento. Se for para apenas reproduzir conhecimento, temos hoje meios mais interessantes disponíveis, como a televisão, que tem a vantagem de poder ser ao vivo e em cores, com efeitos especiais e conduzida por gente jovem e bonita.
Para além de saber a matéria que leciona, pede-se ao professor que seja facilitador da aprendizagem, pedagogo eficaz, organizador de trabalho de grupo, e que, para além do ensino, cuide do equilíbrio psicológico e afetivo dos alunos, da integração social e da educação social, etc.
Por isso, Nóvoa (1991, p.29) destaca que “os professores encontram-se numa encruzilhada: os tempos são para refazer identidades”. E, conseqüentemente, isso também influencia os cursos de formação, tanto os de inicial como de continuada, que devem se adaptar constantemente para adequar-se às necessidades dos professores nas instituições escolares.
O projeto político pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria
De acordo com informações obtidas no Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física (CEFD, 2005) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) é uma das oito unidades universitárias da instituição e foi criado em 01 de outubro de 1969 pelo Conselho Universitário, como Faculdade Superior de Educação Física. Porém, teve seu efetivo funcionamento em 14 de maio de 1970. O reconhecimento do Curso de Educação Física aconteceu em 1973 através do Decreto nº 72.612/73, de 14 de agosto de 1973, publicado no Diário Oficial da União em 15 de agosto de 1973.
O art. 53 da Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – (BRASIL, 1996) dispõe sobre a competência dada às universidades para que os cursos organizem seus currículos, programas e conteúdos programáticos de suas atividades/disciplinas. Além da autonomia para planejar o Curso de Licenciatura, a LDB aponta para o amplo entendimento da responsabilidade da universidade na formação do estudante. A lei estabelece que a educação superior têm por finalidade estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, aborda também a participação do profissional na formação no desenvolvimento da sociedade brasileira em um processo contínuo.
No que se refere ao papel do Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFSM, esse oportuniza uma identidade clara do Curso, determinando suas prioridades e estabelecendo, com coerência, suas estratégias de trabalho, tendo a dimensão de ser orientador e condutor do presente e do futuro, projetando um processo pedagógico intencionalmente alicerçado nas reflexões e ações do presente.
A elaboração do PPP anteriormente citado exigiu uma análise acerca da concepção e das finalidades da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada sobre o tipo de profissionais que se quer formar e de mundo que se objetiva construir. O desafio desse documento é sair da postura reprodutiva, oferecendo indicações que facilitem o aprender e o saber pensar. Acredita-se que a educação não mais deverá ser compreendida como estoque de conhecimento, mas como processo de inovação permanente que decorre da capacidade de construir. Para tanto, surge uma exigência de revisar constantemente a proposta educativa, direcionando-a para um compromisso construtivo.
Ao analisarmos a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM percebemos que a mesma é constituída de disciplinas, distribuídas em oito semestres, de cunhos obrigatório e optativo, que abrangem o conhecimento filosófico; do ser humano; de sociedade e conhecimento técnico, num total de 2880 horas/aula.
Percebemos então que no Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFSM, no que diz respeito à estrutura curricular do Curso, mesmo estando caracterizado em unidades do conhecimento de formação específica e ampliada, no que tange às disciplinas ofertadas pelo Curso, e, conforme suas ementas, em nenhum momento é discutido sobre o processo de construção da identidade pessoal e profissional durante a formação inicial.
Assim, constatamos que naquilo que está exposto no Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física da UFSM, fica evidenciado em alguns momentos certa preocupação com o tipo de profissional que se quer formar nesse Curso de formação inicial, porém quando se refere à análise do Curso de uma forma prática, podemos perceber que a preocupação acima não se fundamenta.
O processo de construção da identidade profissional docente
A respeito da formação da identidade profissional docente, temos que tanto o imaginário social, como o nosso imaginário de professor podem ser construídos baseados nos professores que tivemos na nossa vida escolar, dentre outras maneiras. Por isso, torna-se importante resgatarmos nossos tempos de infância e adolescência, nossas primeiras vivências escolares, procurando ver as “marcas” que trazemos desses tempos-espaços e o quanto essas incorporam o nosso “modo de ser” e “dever-ser” de educadores. Esses são momentos de muita profundidade, intimidade e reflexão que, por vezes, nos desestabilizaram, pois nos confrontamos com os diferentes processos de constituição das nossas identidades pessoais e profissionais, mas que nem sempre assumimos ou queremos assumir.
Por isso, podemos considerar esse aspecto como um fator que influencia na construção da nossa identidade profissional docente, pois, nos baseamos nas diferentes identidades dos professores que encontramos ao longo da nossa trajetória escolar, às vezes, de forma positiva, outras vezes, de forma negativa, dependendo das significações que fizemos dessas. Independente da forma como nos marcaram, eles vão fazer parte da construção de nossa identidade de professores, e, conseqüentemente, das nossas práticas educativas com as crianças e adolescentes que hoje vivem processos similares.
Para Borges (2001) em se tratando dos motivos que determinam as escolhas das profissões, estas não são fruto de uma escolha individual, mas de um conjunto de fatores externos (envolvimento com a área e com pessoas que fazem parte dela) que, aliados às condições subjetivas do sujeito, constituem as circunstâncias de vida, nas quais se desenrolam os momentos de escolha.
Assim, a construção da docência envolve a possibilidade do professor beneficiar-se de suas experiências formativas vividas ao longo de sua trajetória escolar, no processo pelo qual podem revivê-las via memória. Podendo, desse modo, serem revertidas em aprendizagens experienciais, em prol de melhor qualidade para o seu trabalho, no âmbito escolar, como também em sua vida pessoal. Nesse sentido, encontra-se em Nóvoa (1992, p.16) a identidade como sendo:
(...) lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e de estar na profissão. Por isso, é mais adequado falar em processos identitários, realçando a mescla dinâmica que caracteriza a maneira como cada um se sente e se diz professor.
É nesse sentido que podemos dizer que antes mesmo da entrada nos cursos de formação inicial de professores já possuímos uma propensa identidade do ser professor.
Ainda, para Nóvoa (1992), existem os três AAA que sustentam o processo identitário dos professores: A de Adesão, A de Ação e A de Autoconsciência. Adesão - porque ser professor implica sempre adesão a princípios e a valores, a adoção de projetos, um investimento positivo nas potencialidades das crianças e dos jovens; Ação – na escolha das melhores maneiras de agir, se jogam decisões do foro profissional e do foro pessoal, pois, o sucesso ou o insucesso de certas experiências “marcam” a nossa postura pedagógica, fazendo-nos sentir bem ou mal com esta ou aquela maneira de trabalhar na sala de aula; e, Autoconsciência – porque tudo se decide no processo de reflexão que o professor leva a cabo sobre a sua própria ação, de modo que a mudança e a inovação pedagógica estão intimamente dependentes deste pensamento reflexivo.
Assim, podemos compreender que ser profissional da educação é um movimento dialético do ir se construindo enquanto trajetória individual e coletiva, na qual se inserem as condições psicológicas e culturais dos professores. E é nela também que os condicionantes dos sistemas educativos e das organizações escolares incidem em suas ações e posturas. Ou seja, o ser professor é algo permanentemente inacabado, pois ele vai se construindo gradativamente, é um processo que sofre influências tanto do âmbito pessoal como profissional.
Nesse sentido conforme Isaia e Bolzan (2009), os processos formativos são construídos a partir de experiências vividas (aprendizagens experienciais) pelos sujeitos/professores. Tal processo engloba tanto fases da vida quanto da profissão, envolvendo, desse modo, a dimensão pessoal, marcada pela subjetividade (modo como os professores e o mundo se interpenetram, influenciando-se mutuamente), e, a dimensão profissional (modo dos professores transitarem nos espaços institucionais e se inteirarem do saber fazer, da profissão). Portanto, há uma intrínseca relação entre os processos formativos e trajetórias de formação, pois, ambos compreendem o movimento construtivo dos professores na unicidade da dimensão pessoal e profissional.
De acordo com Abraham (2000), os professores possuem o eu pessoal e o eu profissional. Percebemos então que não há possibilidade de separação entre a profissão e a vida pessoal. O professor é uma pessoa, embora nem sempre tenha se assumido isso.
Acreditamos que o eu pessoal do professor compreenda as múltiplas identidades, riqueza de diversidade, apropriação subjetiva da identidade social e a personalidade dos sujeitos. Já o eu profissional compreende a construção com a dimensão espaço-temporal que atravessa a vida profissional, se constitui de saberes pedagógicos e científicos que servem de referência, tem marcas de opções tomadas, práticas desenvolvidas e experiências feitas.
A noção de “eu” compreende a subjetividade (consciente e inconsciente) e as relações inter e intra-humanas (significantes positivos ou negativos), que representam aspectos da pessoa e do grupo. É uma instância psicológica construída ao longo das trajetórias dos professores (instância pessoal e profissional em processo relacional), a fim de que mecanismos de defesa protejam da ansiedade excessiva, a pessoa e o grupo no contexto do mundo profissional (ABRAHAM, 1987; 2000)
O eu profissional compreende as relações do docente consigo e com os outros significantes de seu campo profissional (colegas, alunos, pais, instituição escolar). A base dessas relações são as imagens, atitudes, valores, sentimentos, formas de conhecimento ou reconhecimento individual e coletivo que enfatizam a dimensão social do eu profissional. O eu profissional se constitui do eu individual e do eu grupal. O eu individual é formado pelo eu real (professor se dá conta de suas reais possibilidades e percebe-se de forma autêntica), pelo eu ideal (aquilo que o professor gostaria de ser, apoiado em valores, ideais, aspirações que compartilha com o grupo, mas sabe que não é), e pelo eu idealizado (ilusão do professor de ser perfeito).
Já, o eu profissional grupal é formado pelos professores (classe, pertencentes à instituições de ensino ou a grupos integrantes delas), e influenciado pelo contexto educativo, no qual o grupo atua e envolve suas diversas formas construtivas. O processo formativo da comunidade escolar, envolve o eu grupal real (percepção que o grupo tem de si mesmo, representado conscientemente por seus membros, dando maior mobilidade e uma capacidade de buscar novas configurações), e o eu grupal ideal (dimensão oficial do grupo em situações de enfrentamento desse com outros elementos do sistema educacional.
Considerações finais: a reflexão acerca da construção da identidade profissional docente na formação inicial
Os processos formativos são constituídos a partir de experiências vividas (aprendizagens experienciais) pelos sujeitos/professores. Tal processo engloba tanto fases da vida quanto da profissão, envolvendo, desse modo, a dimensão pessoal, marcada pela subjetividade (modo como os professores e o mundo se interpenetram, influenciando-se mutuamente), e, a dimensão profissional (modo dos professores transitarem nos espaços institucionais e se inteirarem do saber fazer, da profissão).
Portanto, há uma intrínseca relação entre os processos formativos e trajetórias de formação, pois ambos compreendem o movimento construtivo dos professores na unicidade da dimensão pessoal e profissional.
De todo o exposto, podemos concluir que o processo de construção da identidade profissional docente inicia-se antes mesmo da entrada no curso de formação inicial, pois cada sujeito já possui uma propensa identidade de ser professor.
Os cursos de formação inicial de professores servem, portanto, para a canalização do motivo pelo qual se insere em uma Licenciatura, de modo que ocorra a transformação do “gostar de ensinar”, que se caracteriza como sendo a identidade profissional do ser professor.
Assim, está evidente a necessidade de os cursos de formação inicial de professores oportunizarem aos futuros profissionais de educação momentos nos quais estes possam refletir e discutir sua condição de educadores, a fim de internalizarem o ser professor e a sua a ação educativa como sendo seu ofício.
Referências
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BORGES, C.M.F. O professor de Educação Física e a construção do saber. 2. ed. São Paulo: Papirus, 2001.
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CEFD. Projeto Político Pedagógico do Curso de Educação Física – Licenciatura (CEFD/UFSM). Disponível em: http://www.ufsm.br/prograd/cursos/licenciatura%20educacao%20fisica/. Acessado em 29 de abril de 2011.
CUNHA, M.I. Profissionalização docente: contradições e perspectivas. In: VEIGA, I.; CUNHA, M.I. (Orgs.). Desmistificando a profissionalização do magistério. Campinas: Papirus, 1999. p.127-147.
DARIDO, S.C; SANCHES NETO, L. O contexto da Educação Física na escola. In: DARIDO; S.C.; RANGEL, I.C.A. (Coord.). Educação Física na escola: implicação para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p.1-24.
DEMO, P. Professor do futuro e reconstrução do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2004.
IMBERNÓN, F. Formação docente profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
ISAIA, S.M.A.; BOLZAN, D.P.V. Trajetórias da docência: articulando estudos sobre os processos formativos e a aprendizagem de ser professor. In: ISAIA, S.M.A.; BOLZAN, D.P.V. (Orgs.). Pedagogia universitária e desenvolvimento profissional docente. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009. p.121-143.
MELLO, G.N. de. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. Revista São Paulo em Perspectiva, 2000.
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__________. Os professores e as histórias da sua vida. In: NÓVOA, A. Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1992. p.11-30.
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