Análise dos hábitos alimentares saudáveis e não-saudáveis em escolares do ensino médio do Colégio Liceu do Ceará Análisis de los hábitos alimenticios saludables y no saludables en estudiantes de escuela media del Colegio Liceo de Ceará |
|||
*Grupo de pesquisa em Promoção e saúde do adolescente – UFC/CNPq **Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, IFCE (Brasil) |
Danilo Magalhães Lucino* Evanice Avelino de Souza* Francisca Maria Damasceno Góis** Nicolino Trompieri Filho* |
|
|
Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o consumo de alimentos saudáveis e não-saudáveis em adolescentes do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Fortaleza/CE. Para tanto foram avaliados 124 escolares do Colégio Liceu Vila Velha com média de 17,4 ± 2,9 anos de idade. Para a identificação dos hábitos alimentares foi utilizado um questionário com 06 perguntas, que identificava a freqüência semanal do consumo de alimentos saudáveis e não-saudáveis. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, através do programa SPSS versão 15.0. Verificou-se a prevalência do consumo de alimentos saudáveis entre os escolares investigados. Os dados revelaram que 90,3% dos adolescentes, consomem arroz e feijão em mais de cinco dias da semana, seguido pelo consumo de sucos (48,4%) e verduras (37,1%). Em relação aos alimentos não-saudáveis, 32,3% dos escolares consomem doces e salgados mais de cinco dias por semana, sendo maior o consumo de salgados entre as meninas (p < 0,05). O consumo de refrigerantes em mais de cinco dias por semana foi diagnosticado em 31,5% dos escolares. Dessa forma, as informações aqui apresentadas devem fomentar novas pesquisas em torno do consumo alimentar dos adolescentes, além de promover o diagnóstico precoce e preventivo de epidemias nutricionais como a obesidade Unitermos: Escolares. Hábitos alimentares. Saúde.
Abstract The aim of this study was to analyze the consumption of healthy and unhealthy adolescent in high school in a public school in the city of Fortaleza/CE. Therefore, we evaluated 124 high school students in the College of Vila Velha with on average of 17.4 ± 2.9 years old. To identify the dietary questionnaire was used with 06 questions that identified the frequency of weekly consumption of healthy and unhealthy. For the data analysis was utilized of descriptive statistics, through the program SPSS version 15.0. There was a prevalence of consumption of healthy food among the schools surveyed. The data revealed that 90.3% of adolescents consume rice and beans in more than five days a week, followed by consumption of fruit juice (48.4%) and vegetables (37.1%). Regarding non-healthy foods, 32.3% of students consume sweet and savory more than five days per week, higher consumption of salt among girls (p <0.05). Soft drink consumption in more than five days per week was diagnosed in 31.5% of the school. Thus, the information presented here should encourage further research about the food intake of adolescents, besides promoting early diagnosis and nutritional prevention of epidemics such as obesity. Keywords: School. Food habits. Health.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com |
1 / 1
Introdução
A inatividade física e os hábitos alimentares não-saudáveis têm sido apontados como dois importantes determinantes do aumento das prevalências de sobrepeso e obesidade tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes (COSTA, 2010).
Embora os fatores de risco para doenças crônicas apresentados por jovens não representem necessariamente maior morbi-mortalidade nesta fase da vida, existem evidências suficientes de que algumas doenças se originam na infância e na adolescência (MIKKILA et al., 2005). Além do mais, ao considerar que os hábitos e a alimentação são estabelecidos na fase jovem da vida dos indivíduos e tendem a permanecer na vida adulta é imperativo que a promoção de hábitos saudáveis também se inicie precocemente (MIKKILA et al., 2005).
O elevado e crescente consumo de bebidas açucaradas por crianças e adolescentes têm motivado o monitoramento e a elaboração de estratégias de redução no consumo de alimentos não-saudáveis com vistas a atender o limite superior de consumo de açucares proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 10% do total calórico da dieta (SANTOS, 2009).
Apesar da disponibilidade de alimentos saudáveis como o lanche escolar, os adolescentes têm preferência por bolachas, batatas fritas, pizzas, refrigerantes e chocolates (CARMO et al., 2006). Com base nos diversos estudos sobre esta problemática, várias pesquisas têm sido realizadas na população brasileira para identificar os hábitos alimentares dos jovens (ANDRADE, 2007; BRASIL, 2009; CARMO et al, 2006; CARVALHO et al, 2001).
No Brasil foi desenvolvida a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), que investigou em 2009 uma série de comportamentos e indicadores de saúde de escolares matriculados no 9º ano do ensino fundamental, identificou um alto consumo de guloseimas (50,9%) e refrigerante (37,2%) (BRASIL, 2009).
Diante da vulnerabilidade dos escolares, para adoção de hábitos alimentares inadequados, a escola se configura como um ambiente privilegiado para a promoção da saúde dos jovens. No entanto é necessário também, que se conheçam os hábitos alimentares dos escolares adolescentes de outras faixas etárias, no caso, os do ensino médio, já que o foco da pesquisa do PeNSE foram os alunos do 9º ano. Esta população merece um estudo específico, pois alguns fatores podem favorecer a adoção de hábitos alimentares não-saudáveis, como por exemplo, a não oferta de merenda escolar no ensino médio da rede pública.
Assim, a pesquisa teve como objetivo analisar o consumo de alimentos saudáveis e não-saudáveis em adolescentes do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Fortaleza/CE.
Materiais e métodos
Este estudo, de caráter transversal, ocorreu no mês de Outubro de 2010, fazendo parte de um projeto maior, intitulado: Análise da classificação nutricional, hábitos alimentares, prática de atividade física e comportamento sedentário. Sendo este projeto vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC) e aprovado pelo Comitê de Ética da UFC, sob o número 45/10. O referido projeto tem como objetivo maior analisar o comportamento sedentário e identificar comportamentos associados ao sedentarismo em adolescentes do Ensino Médio das quatro sedes do Liceu (Centro, Conjunto Ceará, Messejana e Vila Velha). No entanto, para análise do presente estudo foram utilizados somente os dados referentes ao Liceu Vila Velha, por se localizar em uma região da periferia de Fortaleza.
Amostra
A amostra foi composta por 124 escolares, (sendo 61 do sexo masculino e 63 do sexo feminino), com idade média de 17,4 ± 2,9 anos.
Hábitos alimentares
Para identificação dos hábitos alimentares foi utilizado um questionário validado (BASTOS, ARAÚJO & HALLAL, 2008), da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Como este instrumento foi desenvolvido na região sul do Brasil, cujos hábitos são diferenciados da região nordeste do já referido país, realizaram-se algumas adaptações para facilitar a sua aplicação entre os escolares de Fortaleza, como a substituição do nome de brincadeiras (caçador para pega – pega) e na forma gramatical (do pronome tu para você).
Para esta pesquisa utilizou-se somente 06 questões do supracitado questionário, distribuídas da seguinte maneira:
Alimentos saudáveis – 03 questões, onde o escolar deveria marcar em quantos dias da semana consumia arroz e feijão, suco natural e/ou verduras.
Alimentos não saudáveis – 03 questões, onde o escolar deveria marcar em quantos dias da semana consumia refrigerantes, salgados e/ou doces.
Para o consumo de alimentos saudáveis, foi considerado como comportamento de risco à saúde quando os adolescentes referiram o consumo diário destes alimentos inferior a 5 dias por semana. Esta recomendação foi baseada no Guia Alimentar para população Brasileira (BRASIL, 2005). Em relação aos alimentos não-saudáveis, não existe uma recomendação da quantidade que deve ser consumida diariamente, então considerou-se como comportamento de risco à saúde quando os adolescentes referiam o consumo diário destes alimentos superior a 5 dias por semana.
Tratamento estatístico
Para cada objetivo foram utilizados testes inferenciais mais precisos, sendo: para caracterização da amostra e análise das variáveis, recorreu-se a estatística descritiva (média, desvio padrão, porcentagem e intervalo de confiança); para a diferença entre os sexos foi utilizado o teste t Student para amostras independentes; para avaliação dos hábitos alimentares foi utilizado o Teste de Qui-quadrado; e para a análise dos dados foi utilizado o software estatístico SPSS versão 15.0 e adotou-se p < 0,05 como nível de significância.
Resultados e discussão
Estudos (GAMBARDELLA, 1999; CARVALHO et al., 2001; MAESTRO, 2002; SANTOS et al., 2005; CARMO et al., 2006; CASTRO et al., 2008) sobre a alimentação em adolescentes brasileiros mostram a ocorrência de uma dieta inadequada, carente de produtos lácteos, frutas e hortaliças e com excesso de açúcar e gordura. Desta forma, a população infanto-juvenil merece especial atenção das políticas públicas preventivas, já que as transformações do comportamento alimentar, influenciada pelo contexto socioeconômico e cultural, têm efeito preditor sobre a saúde desses indivíduos (SILVA et al., 2009).
No presente estudo, os hábitos alimentares foram subdivididos buscando caracterizar os hábitos alimentares dos escolares de acordo com os alimentos saudáveis e não saudáveis. Em relação aos alimentos saudáveis não foi encontrada uma associação (χ2 = 1,324; p = 0,75) significativa com o sexo. Entretanto, os meninos apresentaram um maior consumo de sucos, arroz e feijão quando comparados com as meninas, como mostra o Gráfico 1.
Gráfico 1. Percentual de consumo dos alimentos saudáveis mais de cinco dias por semana dos escolares de acordo com o sexo
Estima-se, que o consumo de frutas e verduras no Brasil corresponda a menos da metade das recomendações nutricionais, sendo ainda mais deficiente entre as famílias de baixa renda. Porém, esse baixo consumo pode se destacar por: preços elevados (diante dos demais alimentos e em comparação com a renda das famílias); sistemas ineficientes de produção, distribuição e comercialização; e desconhecimento da população sobre a importância daqueles alimentos para a saúde, sobretudo com relação aos legumes e verduras (MONTEIRO, 2001).
No Brasil, em 2007, Claro et al. (2007), analisando dados da POF no Município de São Paulo, concluíram que 1% de diminuição de preço das frutas, legumes e verduras aumentaria em 0,2% sua participação no total calórico. Por outro lado, Pomerleau et al. (2005), em uma revisão sistemática sobre intervenções para aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras em países desenvolvidos, verificaram que o aconselhamento nutricional em nível populacional em períodos de 3 meses foi capaz de aumentar o consumo em 0,1 a 1,4 porções de frutas, legumes e verduras ao dia.
Considerando que hábitos alimentares estão inseridos em estruturas culturais, econômicas e políticas, entende-se que é necessário haver maior ênfase na promoção de políticas dirigidas aos determinantes do consumo de frutas, legumes e verduras, bem como em ações específicas de educação nutricional que visem ao estímulo do consumo desses alimentos.
A evolução dos padrões de consumo alimentar, principalmente nas últimas três décadas, sinaliza declínio no consumo de alimentos básicos e tradicionais da dieta do brasileiro, como o arroz e o feijão. No entanto, no presente estudo merece destaque o alto índice (90,3%) do consumo de arroz e feijão entre os escolares.
O arroz é rico em amido, oferecendo assim uma boa fonte de energia para o organismo. Além disso, é rico em proteínas, minerais e vitaminas do complexo B. Já o feijão, uma fonte considerável de fibras e ferro, entre outros minerais, é um dos vegetais mais ricos em proteínas. A proteína do feijão é rica em lisina, pouco presente no arroz, e deficiente em aminoácidos sulfurados, como a metionina e a cistina, os quais têm excelente fonte no arroz. Assim, a combinação de feijão com arroz fornece uma proteína de alta qualidade, com valores protéicos acima de 80%, além de ser baixo conteúdo de lipídeos e não conter de colesterol. Por tudo isso, é tida como benéfica à saúde, prevenindo as doenças da vida moderna, como diabetes tipo 2, dislipidemia e pressão alta (ROSANELI et al.,2007).
Reconhecendo estes benefícios da combinação arroz e feijão, a Empresa Brasileira de Pecuária (EMBRAPA) lançou à campanha “Feijão e Arroz, o Par Perfeito”. A iniciativa tem como principal objetivo chamar a atenção da população brasileira para o valor nutricional de ambos os alimentos, em face à tendência de queda no consumo evidenciada em alguns levantamentos, como na POF, do IBGE. Com isso, espera-se resgatar os dois produtos mais tradicionais da culinária do país, combinação assídua na mesa de inúmeras famílias.
Alimentos básicos da dieta do brasileiro, o arroz e o feijão, estão sendo gradativamente substituídos, ao longo dos anos, por alimentos industrializados. Este fato, associado a outras alterações do estilo de vida e mesmo da dieta, pode ter contribuído para o aumento da incidência de doenças crônicas não-transmissíveis em todos os níveis da população (ROSANELI et al., 2007).
No presente estudo, mesmo diagnosticando um alto índice do consumo de arroz e feijão, ainda se fazem necessários programas educativos que estimulem o consumo de sucos naturais e verduras. A garantia de uma boa alimentação e nutrição, do ponto de vista social e biológico, depende do acesso à informação, orientação e educação alimentar. Assim, a educação alimentar de crianças e adolescentes precisa ser incluída no eixo escola-família-sociedade para que práticas e hábitos alimentares simples e saudáveis sejam incentivados e promovidos.
Em relação ao consumo de alimentos não saudáveis foi encontrada uma associação significativa do consumo de salgadinhos com escolares do sexo feminino (χ² = 4,759; p = 0,02; ajuste residual = 2,2), como mostra o Gráfico 2.
Gráfico 2. Percentual de consumo dos alimentos não saudáveis mais de cinco dias por semana de acordo com o sexo
*Estatisticamente significativo pelo teste do Qui-quadrado para o consumo de salgado e sexo feminino(p <0,05)
A dieta de adolescentes caracteriza-se pela preferência de alimentos com elevado teor de gordura saturada, colesterol e substancial quantidade de sódio e carboidratos refinados, representados muitas vezes pela ingestão de batatas fritas, alimentos de origem animal e bebidas com adição de açúcar (SLATER et al., 2003).
Segundo Fisberg et al. (2000), este é um problema comum no mundo todo e analisando a alimentação de adolescentes constatam um consumo elevado de bebidas gaseificadas e alimentos ricos em açúcar. Apesar da disponibilidade de alimentos saudáveis como lanche escolar, os adolescentes têm preferência por bolachas, batatas fritas, pizzas, refrigerantes e chocolates.
Paralelamente a este alto consumo de salgadinhos encontrados neste estudo, está ocorrendo um alto consumo em refrigerantes e doces. Acredita-se que nos Estados Unidos a ingestão de alimentos pobres em nutrientes represente atualmente mais de 30% da ingestão diária. Entre os principais participantes dessa proporção, são citados os refrigerantes, as balas e as sobremesas (MUÑOZ et al, 1997). O elevado consumo de doces e de refrigerantes encontrado nesta pesquisa está em conformidade com o crescimento da participação de açúcar na dieta da população brasileira. Segundo os dados da POF, o teor de sacarose da dieta corresponde a 13,7% da energia total disponível, contra um máximo recomendado de 10% para a população adulta (IBGE, 2005).
De acordo com a Estratégia Global para Alimentação Saudável (BARRETO et al, 2004), os governos devem desempenhar um papel fundamental para criar, em cooperação com outras partes interessadas, um segmento que potencialize e impulsione mudanças de comportamento das pessoas, das famílias e das comunidades para que elas adotem decisões positivas em relação à saúde.
Sendo assim, o papel de melhorar a alimentação dos adolescentes não deve ser encarado como um esforço meramente individual, pois depende também de esforços governamentais com a implementação de políticas públicas de promoção da saúde. A parceria com a indústria na produção de alimentos mais saudáveis talvez seja um caminho a ser buscado com urgência, pois modificar hábitos alimentares, principalmente entre os jovens, não tem se mostrado uma tarefa fácil. Ao lado desse esforço, a escola deve ser um ambiente educativo e, nesse sentido, os alimentos oferecidos ou vendidos nas escolas devem ter o caráter de exemplo a ser seguido pelas crianças e adolescentes (SICHIERI & SOUZA, 2008).
Conclusão
O presente estudo revelou que houve um alto consumo de alimentos saudáveis, principalmente quando relacionado à ingestão de arroz e feijão (90,3%), seguidos pelo consumo de sucos (48,4%) e verduras (37,1%). Nos resultados encontrados, houve uma prevalência de mais de 30% da amostra que consumiam refrigerantes, salgados e doces frequentemente. As meninas apresentaram maiores índices de consumo de alimentos não-saudáveis (refrigerantes- 34,9%, salgados- 41,3% e doces- 33,3%).
Torna-se importante ressaltar que o conhecimento dos hábitos alimentares dos jovens deve ser tomado como ponto de partida para promoção de ações de intervenção que combatam os casos de dieta inadequada, bem como as ações preventivas contra a má alimentação, sobretudo se esta estiver aliada ao sedentarismo, além de controlar o elevado aumento do sobrepeso e obesidade entre jovens e doenças associadas.
Referências
ANDRADE, S.C. Índice de qualidade da dieta e seus fatores associados em adolescentes do Estado de São Paulo. 2007. 101p. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
BASTOS, J.P.; ARAUJO, C.L.; HALLAL, P.C. Prevalence of insufficient physical activity and associated factors in Brazilian adolescents. Journal of Physical Activity & Health, v. 5, p. 777-794, 2008.
BARRETO S.M.P, et al. Análise da estratégia global para alimentação saudável, atividade física e saúde. 2004. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/doc_eg_final_submetido.pdf. Acesso em 28 abr 2011.
BRASIL, Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão; Ministério da Saúde; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. Pesquisa Nacional de saúde do escolar. Rio de Janeiro, 2009.
BRASIL, Ministério da Saúde. Guia alimentar da População Brasileira. Série A. Normas e Manuais Técnicos, Brasília 2005. Disponível em http://www.saude.gov.br/bvs, Acessado 08 jan 2010.
CARMO, M.B; TORAL, N.; SILVA, M.V; SLATER, B. Consumo de doces, refrigerantes e bebidas com adição de açúcar entre adolescentes da rede pública de ensino de Piracicaba, São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2006; 9 (1): 121-30.
CARVALHO, C.M.R. et al. Consumo alimentar de adolescentes matriculados em um Colégio Particular de Teresina, Piauí, Brasil. Revista de Nutrição, Campinas, v.14, n.2, p. 85-93, mai/ago., 2001.
CASTRO, I.R.R. et al. Vigilância de fatores de risco para doenças não transmissíveis entre adolescentes: a experiência da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 10, Out. 2008.
CLARO, R. M.; CARMO, H. C. E.; MACHADO, F. M. S.; MONTEIRO, C. A. . Renda, preço dos alimentos e participação de frutas e hortaliças na dieta. Revista de Saúde Pública / Journal of Public Health, v. 41, p. 557-564, 2007.
COSTA, F.F. Hábitos alimentares e de atividade física de escolares de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 2010. 80p. Dissertação (Mestrado em Educação Física)- Universidade Federal de Santa Catarina, 2010.
FISBERG, M. et al. Hábitos alimentares na adolescência. Revista Pediatria Moderna, [s.l.], v. 36, n. 11, Nov. 2000.
GAMBARDELLA, A.M.D. et al. Prática alimentar de adolescentes. Rev. Nutr., Campinas, 12 (1): 5-19, jan/abr., 1999.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003: análise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2004.
MAESTRO, V. Padrão alimentar e estado nutricional: caracterização de escolares de município paulista. 2002. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002.
MIKKILA, V. et al. Consistent dietary patterns identified from childhood to adulthood: the cardiovascular risk in Young Finns Study. Br J Nutr 93, 923–931, 2005.
MONTEIRO, C.A. Epidemiologia da obesidade. In: Obesidade. Lemos Editorial: São Paulo, 2001.
MUÑOZ K.A, KREBS-SMITH S.M, BALLARD-BARBASH R., CLEVELAND L.E. Food Intakes of US Children and Adolescents Compared With Recommendations. Pediatrics 1997; 100: 323-9.
POMERLEAU J, LOCK K, KNAI C, McKee M. Interventions designed to increase adult fruit and vegetable intake can be effective: a systematic review of the literature. J Nutr 2005; 135:2486-95.
ROSANELI, C.F. et al.Participação da mistura arroz e feijão na dieta usual de alunos de escola pública e privada de Maringá/PR. Cienc Cuid Saúde, 2007; 6 (Suplem. 2): 384-389.
Santos, A.L.P. A relação entre a atividade física e a qualidade de vida. 2009. 189f. Tese (Doutorado em Educação Física) Faculdade de Educação Física, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
SANTOS, J.S.; COSTA, M.C.O.; NASCIMENTO SOBRINHO, C.L.; SILVA, M.C.M.; SOUZA, K.E.P.; MELO, B.O. Perfil antropométrico e consumo alimentar de adolescentes de Teixeira de Freitas – Bahia. Rev. Nutr., Campinas, 18 (5): 623-632, set./out., 2005.
SILVA, A.R.V. et al. Hábitos alimentares de adolescentes de escolas públicas de Fortaleza, CE, Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 62, n.1, p. 18-24, jan.-fev., 2009.
SICHIERI, R.; SOUZA, R. A. Estratégias para prevenção da obesidade em crianças e adolescentes. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24 Sup 2:S209-S234, 2008.
SLATER B., FISBERG R.M., PHILIPPI S.T., LATORRE, M.R.D.O. Validation of a semi-quantitative adolescents food frequency questionnaire applied at public school in São Paulo, Brazil. Eur J Clin Nutr 2003; 57: 629-35.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 159 | Buenos Aires,
Agosto de 2011 |