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Percepção do estresse e nível de atividade física dos 

bancários do Banrisul da Região Nordeste do Rio Grande do Sul

Percepción de estrés y nivel de actividad física de los bancarios de Banrisul de la Región Nordeste de Río Grande do Sul

 

*Graduado em Educação Física pela Universidade

do Oeste de Santa Catarina, UNOESC

**Acadêmica do Curso de Educação Física da Universidade UNOESC

***Pós-graduanda em Metodologia do Treinamento

Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC

****Doutor em Ciências da Saúde/UFRN

Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC

*****Mestre em Saúde Coletiva, Professora da UNOESC

(Brasil)

Paulino Antonio Pólo*

Danieli Schaly**

Jeniane Cristine dos Santos**

Aline Marília Rodrigues Galio**

Gracielle Fin***

Rudy José Nodari Junior****

Mariarosa Mendes Fiedler*****

paulinopolo@bol.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Os bancários, em seu dia-a-dia, vivem diferentes situações de estresse. São pressões feitas por clientes, pelo próprio banco, além de muitas horas fazendo o mesmo trabalho. O presente trabalho teve por objetivo investigar a percepção de estresse e o nível de atividade física dos funcionários do Banco Banrisul na Região nordeste do Rio Grande do Sul, por meio de questionários auto-aplicáveis com questões referentes à saúde, atividade física e estresse. Esses questionários foram enviados às 23 agências por meio de malote interno do Banco, recebidos pelos funcionários, respondidos nas próprias agências, os 111 devolvidos ao delegado sindical, que pelo malote, retornaram ao pesquisador para serem feitas as compilações dos dados. Percebeu-se que a média de idade dos entrevistados é de 40 anos, sendo na sua maioria homens. Constatou-se que a maioria dos entrevistados é casada, e tem ou estão cursando o ensino superior. Mais de 50% dos entrevistados possuem casa própria e trabalham mais de 6 horas diárias. Um dado relevante contatou que a maioria dos entrevistados possui um estilo de vida ativo, num total de 68%, em contraste com 32% que tem vida sedentária. Numa escala, que oscila de 0 a 40 pontos, verificou-se que os níveis de estresse das mulheres apresentaram uma média de 16,4 pontos, enquanto que nos homens foram de 13,3, evidenciando que as mulheres estão com nível mais elevado de estresse. Percebe-se que a atividade física e a hábitos de vida saudável, faz com que as pessoas sintam-se satisfeitas, realizadas e com maior ânimo para trabalhar. E no caso do bancário, a necessidade de atividades físicas é ainda maior, pois vivendo num ambiente de tensão, e cobrança de produtividade, é possível que este trabalhador fique mais vulnerável ao estresse.

          Unitermos: Bancários. Estresse ocupacional. Atividade física.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    É inegável que o crescimento dos instrumentos tecnológicos de produção, principalmente na última década trouxe impactos radicais sobre a oferta de emprego no mercado de trabalho. Este avanço tecnológico associado ao lento crescimento econômico do país tem sido fator determinante nas causas de desemprego de parcela significativa da população brasileira. Com efeito, as instituições bancárias ao priorizarem o atendimento aos usuários através de equipamentos eletrônicos, sem intermediação de funcionários, vêm demitindo grande quantidade de trabalhadores bancários, o que tem resultado na formação de longas filas, longo tempo de espera e mau atendimento. Além disso, a população responsabiliza o trabalhador bancário atrás do guichê pela deficiência dos serviços prestados pelos estabelecimentos bancários.

    Kroemer e Grandjean (2005) afirmam que antes do computador o funcionário bancário realizava aproximadamente 30 transferências diárias, e com o surgimento do computador passou a realizar 300. Os autores ainda comentam que o nível de estresse torna-se muito grande quando o sistema entra em pane, pois precisa ficar parados, sem poder fazer o devido atendimento e acumulando serviços.

    O aumento na produção, a integração das economias e a venda de empresas estatais para a iniciativa privada por meio das privatizações, da globalização e fusão de sistemas financeiros são acontecimentos que modificaram o sistema bancário nacional e conseqüentemente a forma de trabalho dos bancários (IANNI, 1996).

    Os problemas enfrentados no trabalho muitas vezes se somam com problemas domésticos intensificando o clima de estresse que Wagner III e Hollenbeck (2000), definem como “um estado emocional desagradável que ocorre quando as pessoas estão inseguras de sua capacidade para enfrentar um desafio percebido em relação a um valor importante”.

    As repercussões que o trabalho traz sobre a saúde e seus determinantes na qualidade de vida são questões que aparecem constantemente ao se estudar uma determinada forma de organização do trabalho e necessitam ser permanentemente atualizados. Em pesquisa efetuada por Ururahy (1997), são apontadas profissões que estão mais submetidas a condições adversas de estresse no trabalho, incluindo professores, policiais, executivos e também bancários.

    Devido ao grande acúmulo de tarefas um número significativo de bancários desenvolve problemas de comportamento mental e afetivo, problemas físicos e aumento nos níveis de estresse. Trabalhar em uma agência bancária acarreta em seus funcionários muitas preocupações e situações de tensão, e de acordo com Lipp e Tanganelli (2002), o estresse ocupacional é um estado emocional desagradável, pela tensão, frustração, ansiedade, exaustão emocional em função de aspectos do trabalho definidos pelos indivíduos como ameaçadores.

    Malagris; Fiorito, (2006), definiram o stress como uma síndrome geral de adaptação onde o organismo procura readquirir a homeostase perdida diante de alguns estímulos. O estresse é um assunto que se tornou objeto de estudo de pesquisadores preocupados com as conseqüências que afetam a qualidade de vida das pessoas (LIPP e MALAGRIS, 2004).

    Nahas (2001) defende que a qualidade de vida difere de uma pessoa para outra, mas que geralmente está relacionada ao estado de saúde, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e até espiritualidade.

    A relação entre stress e qualidade de vida tem chamado a atenção de pesquisadores brasileiros como Curcio (1991), Malagris (1992) e Silva (1992), que acreditam que a qualidade de vida é um estado de bem-estar físico, mental e social e não só a ausência de doenças.

    As pessoas que se consideram felizes atribuem sua felicidade ao sucesso em quatro áreas: social, afetiva, saúde e profissional. Além disso, fica claro que o stress pode ter um efeito facilitador no desenvolvimento de inúmeras doenças e propiciar um prejuízo para a qualidade de vida e produtividade do ser humano. (LIPP e TANGANELLI, 2002).

    A informatização, as modificações no ambiente de trabalho e o reduzido tempo destinado ao lazer são algumas das causas da redução da atividade física dos trabalhadores, e isso pode ter como conseqüência o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, além do aumento do peso (SALLES-COSTA et al, 2003).

    Segundo Freire et.al. (2007) as novas tecnologias têm proporcionado maior comodidade, aumentando a rapidez e a eficiência dos serviços, buscando aumentar a produção em menor tempo. Elas também colaboram para o surgimento de praticidades como comidas congeladas ou instantâneas e lanchonetes de fast food, prejudicando a alimentação das pessoas. Além disso, todos estes recursos favorecem a diminuição do nível de atividade física.

    Segundo Matsudo et al. (2002), o sedentarismo é o fator de risco de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis mais prevalentes na população. Macedo (2003) afirma que 70% da população brasileira é sedentária. Esse fato pode ser justificado pela falta de uma cultura de prática da atividade física como prevenção de problemas de saúde. O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física, e segundo Alves (2007) já tem índices muito altos, e isso acontece devido aos hábitos provenientes do conforto da vida moderna. Para o autor, a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituir atividades ocupacionais que gastam energia por facilidades automáticas conduzem o ser humano a fazer cada vez menores esforços, gastando menos calorias.

    SILVA (1999), em seus estudos relata que a atividade física pode influenciar de duas maneiras: na primeira como forma de proteção contra o desenvolvimento de sintomas com valor preventivo, na segunda o exercício pode ajudar pessoas portadoras do estresse através de mecanismos psicológicos e fisiológicos.

    Como profissionais da área da saúde, responsáveis pela promoção da melhora na qualidade de vida da população por meio da atividade física, torna-se importante conhecer a percepção do estresse, o nível de atividade física dos funcionários das agências do Banco estatal Banrisul na região nordeste do Rio Grande do Sul.

    Para tanto, é importante estimar o nível de estresse e o nível de atividade física dos funcionários do Banco Banrisul. Além disso, é importante conhecer as características demográficas e sócio-econômicas destes funcionários, o perfil quanto às atribuições laborais dos funcionários do Banco Banrisul.

Material e método

    Para a realização desta pesquisa foi selecionada como amostra da população, funcionários do Banrisul, filiados ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários – SEEB, da região de abrangência de Erechim, com e sem cargos de comissão, num total de 23 agências, em 22 municípios e com 165 funcionários.

    A realização deste trabalho foi por meio de uma pesquisa transversal e descritiva, utilizando como instrumento questionários auto-aplicáveis, com questões objetivas referentes à saúde, estresse e atividade física dos bancários. O questionário foi respondido pelos participantes no próprio local de trabalho, ou seja, nas agências em que estavam lotados na data da pesquisa.

    A coleta de dados seguiu o seguinte roteiro: foi enviado por meio de malote interno do Banco Banrisul, uma via do questionário para cada funcionário da Agência onde está lotado. O delegado sindical da unidade fez a recepção do malote e distribuiu os questionários aos colegas, com prazo para devolução de sete dias. Depois de respondidos, os questionários retornaram à origem pelos mesmos meios aos quais foram distribuídos, para a compilação dos dados.

    O instrumento utilizado para a pesquisa foi um questionário elaborado com a união de 3 outros questionários já validados. Foram utilizados: o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ, 2001) versão curta, o Questionário Versão Brasileira da Escala de Estresse Percebido (Luft et.al., 2007), e um questionário com questões referentes ao nível sócio-econômico (Luft et al, 2007). Após a elaboração do questionário este foi testado por meio de um estudo piloto realizado com professores do Ensino Médio da Escola Estadual Castro Alves, Machadinho (RS). O questionário referente ao nível sócio-econômico foi utilizado para conhecer as características entre variáveis como sexo, idade, situação na empresa em que trabalha, considerando salário, tempo de serviço e horas trabalhadas. O questionário do IPAQ contém perguntas relativas à freqüência, intensidade e à duração da realização de atividades físicas. Para mensurar o nível de atividade física a proposta do IPAQ versão curta é dividir em três categorias, mas em nosso estudo utilizaremos somente duas: inativos - gasto energético em atividades físicas de lazer <1000 kcal/semana - e ativos quando o gasto energético for maior do que 1000 kcal/semana (BARROS E NAHAS, 2000). Estima-se que o indivíduo, deva realizar dentro de uma mesma semana 150 minutos ou mais de atividades físicas, sejam elas moderadas ou vigorosas, sendo que nesta última referência, o tempo realizado deve ser multiplicado por dois (2), e o resultado soma-se com o total de minutos das atividades moderadas. Por outro lado, os indivíduos que não atingem os 150 minutos de atividades físicas, são considerados, segundo o IPAQ, como inativos.

    O Questionário Versão Brasileira da Escala de Estresse Percebido, segundo Luft et.al. (2007) possui 10 questões com opções de resposta que variam de zero a quatro (0=nunca; 1=quase nunca; 2=às vezes; 3=quase sempre 4=sempre). As questões com conotação positiva (4, 5, 7, 8) têm sua pontuação somada invertida, da seguinte maneira, 0=4, 1=3, 2=2, 3=1 e 4=0. As demais questões são negativas e devem ser somadas diretamente. O total da escala é a soma das pontuações destas 10 questões e os escores podem variar de zero a 40.

    Para a distribuição da freqüência das variáveis foi utilizado a planilha do Microsoft Excel, Programa Windows.

Resultados e discussão

    Dos 165 questionários que foram enviados aos sócios do SEEB (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários), retornaram 111 questionários respondidos, considerando os 54 como perda.

    As idades dos participantes da pesquisa variam de 18 a 57 anos, com uma a média de idade de 40 anos (DP= 10,02). Foi encontrada na amostra uma quantidade um pouco maior de homens n=60 (54%) do que de mulheres n=51 (46%). A maioria destes correspondendo a 73% é casada, 20% são solteiros e o restante são viúvos ou separados.

    Apenas um entrevistado possui somente o Ensino Fundamental completo, 25% possuem Ensino Médio completo, 24% Ensino Superior incompleto, 34% Ensino Superior completo, 16% pós-graduação. Neste caso é possível perceber a preocupação com a educação, pois a maioria está cursando ou já cursou uma faculdade, e provavelmente estes estão interessados em crescer no ambiente empresarial por meio de um maior nível de graduação. Quanto à moradia, 67% dos entrevistados possuem casa própria, e 22% mora em casa alugada.

    A média de anos trabalhados no Banco Banrisul é de 16,7 anos, com 74% dos funcionários trabalhando de seis a oito horas por dia. Diante dessas respostas, podemos concluir que estar dentro do ambiente de trabalho durante todo este tempo é um dos motivos pelos quais os bancários apresentam sintomas de estresse. Afinal, depois de uma grande quantidade de horas de trabalho relacionadas à rotina bancária, muitas vezes passando horas na mesma posição, realizando esforços ou movimentos repetitivos, o indivíduo acaba sofrendo uma tensão significativa, e de acordo com Lipp e Tanganelli (2002), o estresse ocupacional é um estado emocional desagradável, pela tensão, frustração, ansiedade, exaustão emocional em função de aspectos do trabalho definidos pelos indivíduos como ameaçadores.

Tabela 01. Distribuição da freqüência das variáveis sócio-econômicas dos funcionários do Banco 

Banrisul do Nordeste do Rio Grande do Sul (idade, estado civil, nível escolar, tipo de moradia)

    Dos entrevistados, 36% ganham até 4 salários mínimos ao mês, 34% recebe de 4 a 6 salários mínimos, 15% de 6 a 8 salários mínimos, 11% de 8 a 10 salários mínimos, 5% recebem 10 ou mais salários mínimos. Além desses salários, os entrevistados declararam que 68% possuem na família mais pessoas que trabalham e 32% não tem outras pessoas que contribuem na renda familiar. Somente 9% dos entrevistados declararam possuir outra fonte de renda, paralela ao Banco. Quanto ao número de dependentes dos funcionários, 31% dos entrevistados responderam que não possui dependentes, 19% dos entrevistados respondeu ter uma pessoa dependendo financeiramente dele, 20% respondeu possuir duas pessoas dependentes financeiramente, 22% declararam possuir três dependentes, 9% afirmou ter quatro ou mais dependentes. Depender financeiramente de somente uma fonte de renda familiar pode ser uma fonte de estresse.

Tabela 02. Variáveis relativas ao trabalho e renda dos funcionários do Banco Banrisul do Nordeste do Rio Grande do Sul (tempo de 

emprego, horas de trab/dia, outras rendas, renda em salários mínimos, mais pessoas contribui para renda familiar e número de dependentes)

 

Tabela 03. Distribuição dos valores mínimo, máximo, média e desvio padrão da variável estresse, para o gênero masculino e feminino dos bancários do Banrisul

    Quanto ao nível de estresse percebido os resultados apontam para uma média de 14,7 (DP= 5,2), sendo que o sexo feminino apresenta valores superiores ao sexo masculino. Possivelmente o fato de que na maioria dos casos as mulheres apresentem uma dupla jornada de trabalho (casa/trabalho), apresente-se como justificativa para apontar este maior nível de estresse.

    Os múltiplos papéis assumidos pela maioria das mulheres que exercem uma atividade profissional tendem a remetê-las a determinadas situações em que se sentem impotentes e frustradas por não conseguirem conciliar seus inúmeros afazeres. A sobrecarga de trabalho, com jornadas duplas ou triplas pode conduzir a mulher ao stress emocional, considerando que sua inserção no mercado de trabalho não a desvinculou das tarefas domésticas e da educação dos filhos resultando num acúmulo de atribuições (SPÍNDOLA, 2000, apud, PAFARO E MARTINO, 2004).

    Comparando às pesquisas feitas por Kolterman (2005), na avaliação de estresse, verificou-se que as mulheres apresentaram maior sintoma de estresse, sendo 37% a mais que os homens.

    Quanto às questões referentes à atividade física, após a análise dos dados chegou-se à conclusão de que há maior número de sujeitos ativos do que sedentários, sendo 68% dos entrevistados mostram-se ativos fisicamente e 32% estão inativos fisicamente (Tabela 04).

Tabela 04. Distribuição da variável nível de atividade física para o gênero masculino e feminino dos bancários do Banrisul

    Percebe-se que os bancários estão preocupados em levar uma vida saudável, com qualidade, tendo em vista que a maioria tem acesso à informação, pois a condição física está fortemente ligada à saúde mental e ao bem estar das pessoas. Weinberg e Gould (2001), afirmam que os treinamentos físicos têm sido utilizados como apoio ao tratamento de muitas doenças. Seus efeitos psicológicos e fisiológicos parecem resultar no alívio do estresse, depressão e ansiedade.

Considerações finais

    O presente estudo evidenciou a preocupação dos bancários com a saúde, comprovado pelo alto índice de pessoas que praticam atividade física. Por outro lado, o nível de estresse apresentou-se relativamente baixo, sendo mais elevado nas funcionárias mulheres, uma vez que muitas delas apresentam dupla ou até tripla jornada de trabalho.

    Percebe-se que atualmente existe uma grande preocupação com a qualidade de vida. As pessoas estão buscando uma maior harmonia entre o trabalho e a vida social recuperando hábitos saudáveis e aumentando a capacidade de enfrentar desafios. Essas condições estão relacionadas à saúde, pois abrangem aspectos físicos, emocionais, profissionais, sociais, intelectuais e espirituais.

    Não se pode negar que o trabalho é parte integrante da vida do homem sendo um fator decisivo para a saúde por suas implicações ambientais, sociais e econômicas. O trabalho ocupa um espaço muito importante na vida de todos nós, pois grande parte de nossa vida transcorre no ambiente de trabalho.

    Portanto, o trabalho, associado à atividade física e a hábitos de vida saudável, faz com que as pessoas sintam-se satisfeitas, realizadas e com maior ânimo para trabalhar. E no caso do bancário, a necessidade de atividades físicas é ainda maior, pois vivendo num ambiente de tensão, e cobrança de produtividade, é possível que este trabalhador fique mais vulnerável ao estresse.

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