Estratégias de um professor cego, na aplicabilidade das suas aulas de Educação Física para o ensino superior Estrategias de un profesor ciego, en las adaptaciones de sus clases de Educación Física para el nivel superior |
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*Graduação em Educação Física Licenciatura plena pela Universidade Guarulhos (2010) Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: estratégias, deficiência visual, ensino e cegueira. **Especialização em Educação e Letras Universidade Iguaçu, UNIG, Nova Iguaçu Graduação em Educação Física. Universidade Camilo Castelo Branco, UNICASTELO,
São Paulo |
Eliana Regina dos Santos* Ivan de Oliveira Freitas** (Brasil) |
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Resumo O presente estudo, teve como objetivo: conhecer e descrever as estratégias de ensino de um professor que ministra aulas no Ensino Superior. A amostra foi composta de um professor de Educação Física, cego, com 38 anos de idade, que ministra aulas em uma Universidade particular, na cidade de Guarulhos em São Paulo. Para o desenvolvimento dessa pesquisa foi utilizada uma abordagem qualitativa, com características de um estudo de caso descritivo. A coleta de dados foi feita através de dois instrumentos, sendo: um questionário semi estruturado e observações das aulas. De acordo com os resultados obtidos e ao se relacionar as estratégias de ensino do professor com a literatura científica, concluiu-se que a cegueira, condição do pesquisado, e ou, baixa visão, nada impede de ser um professor de Educação Física e ministrar aulas no ensino superior de maneira eficiente e satisfatória, mudando apenas as estratégias e os instrumentos a serem utilizados. Unitermos: Deficiência visual. Cegueira. Ensino. Estratégias.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com |
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Introdução
A visão é o sentido predominante para a percepção humana do mundo.
O olho humano é um sensor poderosíssimo. Em parceria com o cérebro, capta as imagens que desvendam o mundo exterior com todas suas formas, relevos, cores e movimentos. É capaz de focalizar objetos situados a vários quilômetros de distância ou a um palmo da nossa face. Pode visualizar sob luminosidade de um sol intenso ou na penumbra de um quarto escuro. (SABA e Epiphanio, 2001).
De acordo com Munster e Almeida (2008, p. 40-42): “o globo ocular é a unidade receptora do sistema visual responsável por receber os raios luminosos e desenvolver impulsos nervosos que, uma vez conduzidos ao cortex visual, são interpretados como imagem”.
O globo ocular é dividido em partes, sendo: a córnea, que devido à sua curvatura convexa, é responsável por direcionar o feixe de luz para a retina; a Íris, é uma membrana circular, com orifício central, chamado de pupila, que tem a função de controlar a entrada de luz; a retina, que é composta por receptores (células nervosas), que são denominados cones: que identificam as cores dos objetos e os “Bastonetes” identificam as imagens no escuro ou à noite. Essas células transformam a imagem invertida em impulsos nervosos e a enviam ao córtex visual através do nervo óptico. Chegando ao córtex visual, esses impulsos são interpretados e transformados na imagem que vemos, denominada de resposta visual. (MUNSTER e ALMEIDA, 2008, p. 40-42).
A situação de diminuição da resposta visual irreversível, mesmo após tratamento clínico ou uso de óculos, denomina-se ‘Deficiência Visual”.
De acordo com Munster e Almeida (2008, p. 29): “a deficiência visual é caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma limitação em seu desempenho habitual”.
No entanto, as diferenças de comprometimento na estrutura e na anatomia do olho dão origem a duas classificações da deficiência visual:
a) visão subnormal ou baixa visão: subdivide-se em leve, moderada, severa ou profunda;
Pessoa com baixa visão: “É aquela que possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais mesmo com prescrição de lentes corretivas, mas que pode aprimorar a capacidade de realizar tais tarefas com a utilização de estratégias visuais compensatórias, baixa visão e outros recursos, modificações ambientais. (MUNSTER, ALMEIDA, 2008, p. 37)
b) cegueira: ausência total da resposta visual.
Para Munster e Almeida (2008, p. 37): “pessoa cega é aquela cuja percepção de luz, embora possa auxiliá-la em seus movimentos e orientação, é insuficiente para aquisição de conhecimento Por meios visuais, necessitando utilizar o sistema Braille em seu processo ensino-aprendizagem”.
Figura 1. Alfabeto Braille
As causas prováveis da deficiência visual podem ser congênitas: isto é, hereditárias ou contraídas na formação intrauterina, onde ao nascer o indivíduo já é portador da mesma; e ou adquiridas: que surgem ao longo da vida em conseqüência de patologias (ex. diabetes, glaucoma, descolamento de retina) ou acidentes.
Com o objetivo de adequar as condições de vida social do indivíduo com deficiência visual, foram criadas quatro classificações:
Classificação legal
Promove ao deficiente visual todos os seus direitos junto a Previdência Social – INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) quanto aos atendimentos e a obtenção de recursos.
Classificação médica
Cegueira total, ou seja, a não percepção de luz exposta diretamente no olho.
Cegueira por acuidade, que é a visão igual ou inferior a 20/200 pés, ou seja, o que uma pessoa normal vê a 200 pés (60,90m), o deficiente visual vê a 20 pés (6,90m) com correção no melhor olho.
Classificação educacional
Figura 2. Escala de Snellen
Classificação esportiva
Essa classificação é utilizada em competições e está dividida em códigos. A letra B-Blind, que significa cego precedida dos números 1, 2 e 3, dependendo do grau da deficiência, conforme abaixo:
B1 é aquele que não consegue perceber a luz nem a forma de uma mão a qualquer distância;
B2 é aquele que possuí visão inferior a 2/60 m e consegue reconhecer a forma de uma mão, no melhor olho;
B3 tem a visão maior que 2/60 m até 6/60 m, no melhor olho.
Contudo, mesmo com a existência das classificações apresentadas acima, podemos afirmar que o deficiente visual, na sua vida cotidiana ainda enfrenta muitas dificuldades. No que se refere à vida escolar e, particularmente à Educação Física, disciplina objeto deste estudo.
No fim do século XIX, as aulas de Educação Física, passaram a ser obrigatórias nas escolas públicas. Porém, entre os anos de 1930 e 1950, delas participavam somente alunos ditos “normais”.
segundo Mendes (2006) apud Strapasson e Carniel (2007): “a educação especial na Política Educacional Brasileira, desde o final da década de 50, até os dias atuais, tem sido vista como uma parte indesejável e, muitas vezes atribuída como assistência aos deficientes e não como educação de alunos que apresentam deficiência”.
Se a Educação Física Escolar tem por objetivo educar para compreender e transformar, tornando alunos críticos e reflexivos e se ela é responsável por apresentar ao aluno uma cultura corporal de movimentos diversificada, contribuindo para o desenvolvimento corporal, psico-social e cognitivo, não seria também seu papel considerar como agente deste processo o professor com deficiência visual?
Partindo desse questionamento, o objetivo dessa pesquisa foi conhecer e descrever as estratégias de ensino de um professor de Educação Física cego, que ministra aulas no ensino superior.
Amostra
Para essa pesquisa, a amostra foi composta de um professor cego, graduado em Licenciatura Plena em Educação Física, com 38 anos de idade, que ministra aulas no Ensino Superior a dois anos, em uma universidade particular, na cidade de Guarulhos, em São Paulo. A amostra foi escolhida de forma intencional, por apresentar características relevantes para essa pesquisa.
Metodologia
Para o desenvolvimento dessa pesquisa de campo foi utilizada uma abordagem qualitativa, com características de um estudo de caso descritivo, que consiste em: “forma de pesquisa em que um único caso é estudado em profundidade para alcançar uma compreensão maior sobre outros casos semelhantes” (Thomas, Nelson e Silverman, 2008, p. 252).
Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos de pesquisa: um questionário semi-estruturado, composto de 11 perguntas, sendo 02 fechadas e 09 abertas, que foi enviado por e-mail e além disso, foram feitas observações das aulas aplicadas pelo professor.
Resultados
Os resultados obtidos através dos dois instrumentos supracitados, foram descritos, sem a pretensão de interpretar ou avaliar as estratégias de ensino do pesquisado. Sendo feitas apenas, relações com a revisão de literatura. Porém, não foram encontrados muitos artigos científicos, que abordasse o assunto: estratégias de ensino de professores cegos.
Para a escolha da amostra foram feitas algumas perguntas, através de uma carta de apresentação da pesquisa proposta, com a intenção de obter conhecimento a respeito do seu perfil, formação acadêmica e experiência profissional.
Como citado anteriormente, a amostra foi composta de um professor cego, com38 anos de idade, cujo mesmo é Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física, desde 1998, pela Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), situada na cidade de São Paulo.
De acordo com Munster e Freitas (1995): “o pesquisado ao ingressar na Faculdade de Educação Física da UNICASTELO, a mesma se propôs a assumir o desafio de buscar novos caminhos e meios para assegurar ao pesquisado, que era na ocasião o primeiro cego, em São Paulo e o segundo no Brasil, a ingressar na Faculdade de Educação Física, o direito a uma formação integral nos seus múltiplos aspectos. Os procedimentos utilizados para não comprometerem e assegurarem a qualidade de ensino foram: aquisição de recursos materiais específicos, criação e adaptação de recursos didáticos e aperfeiçoamento de recursos humanos. Para isso, foi realizado um rápido treinamento para os funcionários e professores da Faculdade, na tentativa de desmistificar algumas questões relativas à deficiência visual. Foi criada também uma sala de recursos, com intuito de oferecer apoio pedagógico e assistência ao pesquisado, que na época (1995) era educando, e aos professores envolvidos”.
No Ensino Superior ele está há dois anos, ministrando aulas em uma universidade particular da cidade de Guarulhos-SP, nos cursos de Pedagogia e Educação Física.
O pesquisado afirma que planeja as aulas com antecedência, então, a partir dessa resposta, vamos entender o conceito de planejar:
Para Padilha (2001, p. 33) apud Baffi (2002): “planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos”.
Para Sant'Anna et al (1995, p. 19) apud Baffi (2002): “esse nível de planejamento trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem”.
O pesquisado informa que não tem nenhum método de ensino, conforme resposta:
“Não tenho um método específico, pois cada turma tem sua especificidade, portanto, adéquo as aulas ao grupo que vou trabalhar. Todavia, sempre peço para que eles me ajudem a observar os colegas durante a execução das atividades (exercícios) , para ver se estão realizando os movimentos corretamente e, também, procuro observar através do som das ações executadas, pelo comportamento seja, das atitudes durante a atividade entre outros”.
Para a pergunta “Como ministra as aulas práticas”, a resposta foi a seguinte:
“Como disse anteriormente, peço auxílio para os próprios alunos para as correções, procuro desenvolver atividades grupais, pcom o intuito de facilitar para mim e às vezes solicito para que um aluno fique comigo para descrever e auxiliar diretamente (principalmente aqueles que não gostam de fazer muita coisa), ou seja, conta-se a participação, a freqüência, a elaboração dos trabalhos solicitados bem como suas apresentações, etc”.
O pesquisado faz uso de recursos para ministrar as aulas sempre que possível, como por exemplo: materiais sonoros, computador, data-shows, apostilas, transparências e ou, o próprio aluno. Ele também faz uso de recursos tecnológicos, como Notebook com Software de voz instalado, para fazer controle de freqüência dos alunos, conforme resposta:
“Uso o meu notebook como auxílio. Anoto toda lista dos alunos em um arquivo do Excel e faço a chamada pedindo para que respondam em voz alta. Em alguns casos, são os próprios alunos que fazem e marcam e eu apenas acompanho. Senão, depois de anotar as presenças, peço para um profissional da secretaria do local passar para o diário”.
O pesquisado informa que além de dar avaliação escrita, faz acompanhamentos durante a realização das atividades propostas, passa trabalhos para apresentarem em forma de seminários teóricos e práticos, etc.
Sente-se realizado profissionalmente, especialmente depois que começou a ministrar aulas no Ensino Superior.
Para ele, alguns itens contribuíram para sua prática pedagógica, como: sua história de vida, formação inicial, formação continuada e prática profissional, conforme explica:
“Tudo faz parte de um longo processo de ensino e aprendizagem ou seja, desde quando comecei a estudar no Instituto de cegos Padre Chico, fui vendo como os professores trabalhavam e sempre absorvendo o que percebia ser bom para mim e, posteriormente, com a graduação, fui associando aprendizagem à prática de ensino mais adequada para o meu trabalho na área de Educação Física. Pois, comecei a lecionar quando ainda estava no terceiro ano da faculdade. E conforme fui ampliando meus conhecimentos, e a vivência com o trabalho, fui e vou adequando minhas aulas a estratégias que facilitem para mim”.
Relata que nunca teve dificuldades de ministrar as aulas por causa da deficiência visual, porém, explica a dificuldade vivida por ele profissionalmente:
“A Deficiência não. Apenas encontrei algumas dificuldades a mais vindas das pessoas que administram ou contratam pois, não conseguem ver uma pessoa Deficiente Visual ministrando aulas de Educação Física”.
A atividade dos professores é um exercício profissional complexo, composto, na realidade, de várias atividades pouco visíveis socialmente. A experiência constitui a expressão de aprendizagem profissional e, pelo contato diário com os alunos e os colegas, torna-se o modo de adquirir competências profissionais que se traduzem no perfil do "bom professor. (TARDIF e LESSAGE apud VASCONCELOS, 2002)
Para Cunha (2004): “o professor deve apresentar algumas características para ser considerado um Bom Professor”. Para o pesquisado quando perguntado, ele assinala que apresenta tais características descritas:
Possui um bom relacionamento afetivo com os alunos, tem domínio de conteúdo, tem capacidade de escolher a forma mais adequada de apresentar o conteúdo, preocupa-se em relacionar teoria e prática, reflete sobre sua prática docente, apresenta relação afetiva com o conteúdo que ensina e tem a capacidade de relacionar Educação Física com outras áreas do saber.
Foram feitas duas observações das aulas sendo ministradas pelo pesquisado: uma teórica, onde ele estava fazendo uso de Data Show para a reprodução de um filme como estratégia de ensino e utilizando do próprio aluno para ajudá-lo na colocação do mesmo; fez a chamada com auxílio do notebook, conforme já havia sido relatado anteriormente; e, outra, sendo uma aula prática para a vivência da modalidade Goalball (é a única modalidade esportiva específica para deficientes visuais). Foi percebido que existe uma cooperação por parte dos alunos em relação aos materiais e a preparação da aula. conforme o pesquisado relatou ao ser perguntado sobre estratégias de ensino:
“Não tenho um método específico, pois cada turma tem sua especificidade, portanto, adéquo as aulas ao grupo que vou trabalhar. Todavia, sempre peço para que eles me ajudem a observar os colegas durante a execução das atividades (exercícios) , para ver se estão realizando os movimentos corretamente e, também, procuro observar através do som das ações executadas, pelo comportamento seja, das atitudes durante a atividade entre outros”.
Considerações finais
Ao ingressar na universidade e iniciar os estágios obrigatório supervisionados, a pesquisadora que também é deficiente visual, começou a refletir à respeito das estratégias de ensino que utilizaria enquanto professora de Educação Física. Então, teve como objetivo da presente pesquisa conhecer e descrever as estratégias de ensino de um professor de Educação Física cego, a fim de proporcionar subsídios para futuras pesquisas.
Através dos instrumentos utilizados para a coleta de dados, podemos concluir que o pesquisado, apesar de informar que não possuí nenhuma metodologia de ensino, organiza suas aulas de maneira que facilite o ensino e a aprendizagem por parte dos alunos, trabalhando em grupos e de forma com que todos se observem e corrijam uns aos outros.
Planeja e estrutura suas aulas com antecedência, tem total domínio do conteúdo que ministra e avalia e controla os alunos de maneira satisfatória.
Apresenta características do Bom Professor, segundo Cunha (2004), está sempre preocupado com a formação continuada e em se atualizar.
Relacionando as estratégias de ensino do professor, com a literatura científica, concluiu-se que a cegueira, condição do pesquisado, e ou, baixa visão, nada impede de ser um professor de Educação Física e ministrar aulas no ensino superior de maneira eficiente e satisfatória, mudando apenas as estratégias e os instrumentos a serem utilizados.
Licenciatura - Educação Física
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC )
Orientador: Ivan de Oliveira Freitas
Anexo I:
Carta de apresentação
Perfil da Amostra
Nome do Professor:
Idade:
Formação Acadêmica
Graduação: |
Ano término: |
Instituição: |
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Pós-Graduação:Ano término: Instituição: |
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Pós-Graduação: |
Ano término: |
Instituição: |
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Mestrado: |
Ano término: |
Instituição: |
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Doutorado: |
Ano término: |
Instituição: |
Tempo de docência na Educação Básica?
Tempo de docência no Ensino Superior?
Licenciatura - Educação Física
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC )
Orientador: Ivan de Oliveira Freitas
Anexo II:
Questionário
Caro professor as questões abaixo fazem parte de uma pesquisa e as respostas apresentadas servirão para se obter conhecimento à respeito da suas estratégias de ensino.
1. Você ministra ou ministrou aulas na Rede Pública de Ensino?Quanto tempo?
2. Dos itens abaixo, quais contribuíram para sua Prática Pedagógica no Ensino Superior?
( ) Historia de vida
( ) Formação inicial
( ) Formação continuada
( ) Prática profissional
( ) Outros
Justifique:
3. Suas aulas são planejadas e estruturadas com antecedência?
( )Sim ( )Não
4. Qual é o seu método de ensino?
5. Como você ministra as aulas práticas?
6. Você faz uso de algum recurso para ministrar as aulas?
( )Sim ( )Não
Quais?
7. Como você faz o controle de freqüência dos alunos (chamada)?
8. Quais são os tipos de avaliação?
9. Você se sente realizado profissionalmente ministrando aulas no Ensino Superior?
10. Em algum momento a deficiência visual te impediu de dar aulas?
11. Das características abaixo, quais você apresenta?
( ) bom relacionamento afetivo com os alunos
( ) domínio de conteúdo
( ) capacidade de escolher a forma mais adequada de apresentar o conteúdo
( ) preocupação em relacionar teoria e prática
( ) capacidade de refletir sobre sua prática
( ) apresenta relação afetiva com o conteúdo que ensina
( ) capacidade de relacionar Educação Física com outras áreas do saber
Referências bibliográficas
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VASCONCELOS, Maria Drosila. O trabalho dos professores em questão. Educação & Sociedade. Campinas. V. 23, N. 81, dec, 2002.
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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 159 | Buenos Aires,
Agosto de 2011 |