Analise da eficiência do treinamento pliométrico  em adolescentes praticantes de basquetebol Análisis de la eficiencia del entrenamiento pliométrico en adolescentes practicantes de baloncesto
	Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP Curso de Licenciatura em Educação Física (Brasil)	Leandro Ribeiro Costa Eliana Isnidarsi leandrocosta3@hotmail.com
	Resumo           O basquetebol hoje é um esporte muito difundido entre os jovens de diversas nacionalidades, este esporte teve sua criação data em 1891, nos Estados Unidos. O basquetebol é um esporte que exige uma boa preparação física do praticante para a realização de diversas ações, a ação a ser estuda neste trabalho será p salto, que por sua vez pode ser melhorado através de um treinamento denominado pliometria. A pliometria, que nada mais é do que um método de exercícios utilizados para produzir alguma sobrecarga de ação muscular isométrica, envolvendo reflexos de estiramento nos músculos. O objetivo deste trabalho foi Analisar a eficiência do treinamento pliométrico nos saltos de adolescentes praticantes de basquetebol em diferentes pisos e para isso foram convidados 20 adolescentes praticantes de basquetebol, todos com mais de um ano de treinamento, foram assim divididos em 2 grupos, um grupo realizou o treino pliométrico em solo cimento e o outro grupo em grama. Foi realizado um pré teste para uma avaliação prévia da condição de cada jovem e um pós teste para verificar a eficiência do treinamento. A média nos saltos teve um aumento de 0,04m no Grupo A e de 0,03m no Grupo B. Não foi encontrado significância nos resultados.           Unitermos: Basquetebol. Pliometria. Adolescentes.
	EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com

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1.     Introdução

    O basquetebol é um desporto muito difundido entre adolescentes praticantes de esportes. A adolescência pode ser vista como uma categoria sociocultural. Estar na adolescência é fazer parte de uma fase de muitas mudanças, que refletem no corpo físico, já que o crescimento somático intensifica-se juntamente com o desenvolvimento em termos de habilidades psicomotoras (FERREIRA et al, 2007).

    O basquetebol surgiu no ano de 1891, na associação cristã de moços (ACM) da cidade de Springfield, nos Estados Unidos, criado por James Naismith (BOOP, 2004), sendo um esporte que exige do praticante uma boa preparação física, uma vez que as exigências são muitas: corridas velozes, intensas e em diferentes direções, força, agilidade e saltos (HERCHER, 1983).

    O salto é um gesto motor de bastante destaque nesta pratica esportiva, podendo ser realizado com diferentes impulsões, com ou sem corrida, saindo do solo com apenas uma ou com as duas pernas, podendo ser aprimorado através da pliometria, que nada mais é do que um método de exercícios utilizados para produzir alguma sobrecarga de ação muscular isométrica, envolvendo reflexos de estiramento nos músculos. A pliometria é uma excelente maneira de se transformar força pura em potência (BARBANTI, 1979).

2.     Objetivo

    Analisar a eficiência do treinamento pliométrico nos saltos de adolescentes praticantes de basquetebol em diferentes pisos.

3.     Metodologia

    O estudo foi realizado com 20 adolescentes praticantes da modalidade esportiva basquetebol, com histórico de treinamento acima de 1 ano, todos do sexo masculino, residentes na cidade de Ribeirão Preto. Os adolescentes foram divididos em 2 grupos, tendo o Grupo A n=10 e média de idade de 16,30±0,82 anos de idade e de peso 82,21±11,89 Kg, e o Grupo B também com n=10 e média de idade de 16,30±0,95 anos de idade e de peso 82,82±20,71 Kg.

    Foi aplicado um treinamento pliométrico idêntico para os 2 grupos, com duração de 6 semanas e freqüência de 1 vezes semanais. O Grupo A realizou o treinamento na própria quadra onde ocorriam os treinos de basquetebol, já o Grupo B realizou o treinamento em superfície de grama. Foi realizado um pré-teste antes do treinamento ter inicio e um pós-teste após o termino das 8 semanas de treinamento.

    Para a obtenção dos dados foi utilizado o teste de salto vertical vertical jump (JOHNSON e NELSON, 1979), adequando a potencia do salto com o peso do individuo através do nomograma de Lewis (apud MARINS e GIANNICHI , 1996), uma balança digital da marca Filizola™ e uma fita métrica. Tais dados foram submetidos ao teste estatístico de t student p<0,05.

4.     Resultados e discussão

    Após o treinamento os resultados apontaram um aumento médio na potência de 4,84Kg/m.s no Grupo A (Quadra) e um aumento médio de 3,40Kg/m.s no Grupo B (Grama) (Gráfico 1). Já a média de salto teve um aumento de 0,04m no Grupo A e de 0,03m no Grupo B (Gráfico 2). Os resultados obtidos foram submetidos ao teste estatístico de t student e não foram encontradas diferenças significativas em ambos os grupos. Isso, provavelmente se deve ao fato do treinamento ter sido realizado em pouco tempo, fato este decorrido por razões adversas do calendário do local da pesquisa.

Gráfico 1. Efeito do treinamento pliométrico sobre a potência de salto (Kg/m.s)

Gráfico 2. Efeito do treinamento pliométrico sobre o salto (M)

5.     Conclusão

    Com base no resultados, pode-se concluir que, apesar dos resultados estatísticos não apresentarem significância, o treinamento pliométrico em quadra apresentou melhor eficiência do que o realizado em grama. Deve-se, entretanto lembrar que o pouco tempo para o treinamento pode ter influenciado o resultado. E sugere-se que o mesmo seja realizado em um tempo maior, para se obter melhor resultados. 

Referência bibliográfica

• BARBANTI, VJ. Teoria e pratica do treinamento desportivo. São Paulo. Editora Blucher, 1979.

• BOOP, M. Almanaque do melhor basquete do mundo. São Paulo. Editora Panda, 2004.

• FERREIRA, MA. et al. Saberes de adolescentes: Estilo de vida e cuidado à saúde. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, 2007 Abr-Jun; 16(2): 217-24.

• HERCHER, W. Basquetebol. Lisboa. Editorial Estampa 1983.

• JOHNSON, BL. E NELSON, JK. Practical measurements for evaluation in physical education. Minnesota, Burgess Publishing Company, 1979.

• MARINS, JC. e GIANNICHI, RS. Avaliação e Prescrição: de atividade física – Guia prático. Rio de Janeiro, Shape Editora, 1996.

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