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A Síndrome do Burnout em profissionais 

de Educação Física: perspectivas e desafios

El Síndrome de Burnout en profesionales de Educación Física: perspectivas y desafíos

 

Universidade Federal de Minas Gerais

(Brasil)

Varley Teoldo da Costa

Maicon Rodrigues Albuquerque

Dietmar Martin Samulski

vtcosta@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A Síndrome de Burnout atualmente é considerada um problema social emergente em nossa sociedade moderna surgindo como uma resposta aos inúmeros problemas ocorridos na situação de trabalho. O burnout é um risco ocupacional para profissões que envolvem cuidados com saúde, educação e serviços humanos, sendo assim, o profissional de Educação Física é uma das muitas classes profissionais que tem sofrido com este tipo de malefício. As mudanças na relação trabalhista e outros fatores peculiares ao ambiente têm provocado o aumento do burnout esportivo entre atletas e profissionais que militam no esporte. O objetivo desta revisão é esclarecer o conceito de burnout dentro e fora do ambiente esportivo, apresentando as principais perspectivas de investigação deste fenômeno e os instrumentos existentes na literatura para avaliação da síndrome. Realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando-se a base de dados de várias livrarias eletrônicas onde foram pesquisadas as publicações existentes sobre o tema burnout. Os resultados demonstraram que são poucas as publicações científicas, especialmente dentro da área de Educação Física, sobre o tema burnout e que existem poucos instrumentos para medir a variável de forma científica o que torna este um dos inúmeros fatores que explicam a escassez de estudos para um problema que tem afetado de forma perigosa a sociedade atual.

          Unitermos: Burnout. Profissionais de Educação Física.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    Esta breve revisão de literatura concentrará em esclarecer pontos específicos e relevantes sobre o entendimento da síndrome do burnout, sua relação com o ambiente esportivo e a situação atual das pesquisas envolvendo este fenômeno dentro e fora do esporte.

    Após extensa pesquisa bibliográfica sobre a utilização do termo “burnout” concluíram que o termo foi utilizado pela primeira vez em um periódico científico no ano de 1974 pelo Dr. Herbert Freudenberger, médico que tratava de dependentes de drogas na cidade de Nova Iorque. Naquela época as pessoas drogadas eram chamadas de “burnouts”, termo que significava que o indivíduo não ligava para mais nada em sua vida, exceto para o consumo de drogas3.

    O burnout no Brasil é conhecido como a “Síndrome do Esgotamento Profissional” e está classificado na tabela de transtornos mentais e do comportamento relacionado com o trabalho (CID-10, código Z 73.0.) e tem sido considerado um grave problema no mundo profissional da atualidade 24, 16. Segundo dados publicados pelo IBGE11 com base nos resultados de uma pesquisa sobre o “Perfil do Esporte Brasileiro -2003” existem 57.098 profissionais de Educação Física trabalhando com a atividade física nas esferas governamentais dos diversos estados do Brasil. Neira e Eto17 com base nos dados da MUNIC (Pesquisa de Informação sobre Municípios-2001) coordenada pelo IBGE estimam que existam no país 128.000 profissionais de Educação Física ensinando o esporte no país. Entretanto nestas pesquisas de estratificação populacional pouco se investiga sobre as condições de trabalho e os riscos envolvendo a síndrome do burnout em profissionais de Educação Física.

    A síndrome do burnout pode ser definida como uma reação do indivíduo a tensão emocional que o mesmo vive com outros seres humanos, particularmente quando eles estão preocupados ou com problemas3. Caracteriza-se como um fenômeno do meio laboral, sendo um processo que se dá em resposta a cronificação do estresse ocupacional, trazendo consigo conseqüências negativas tanto em nível individual, como profissional, familiar e social2. Sob uma perspectiva individual define-se o burnout como uma síndrome individual negativa que inclui emoções, atitudes, motivos e expectativas não alcançadas 14.

    Conceituar e estudar a síndrome do burnout no esporte não é uma tarefa tão simples, pois o fenômeno sofre a influencia de inúmeras variáveis (vide Kallus e Kellmann12, Samulski e Costa 23) que interferem no processo e na sua definição, sendo muitas das vezes confundido com os termos estresse e overtraining no ambiente esportivo4.

    Já Na literatura é raro encontrar uma definição desta síndrome do burnout voltada para o contexto esportivo, de acordo com Weinberg e Gould27, o conceito de burnout no esporte se traduz em uma resposta psicofisiológica de esgotamento exibida como resultado de esforços freqüentes, às vezes extremos e geralmente ineficazes que visam satisfazer as demandas excessivas de treinamento e competição. Outra definição de burnout bastante associada à síndrome do overtraining é a que trata o fenômeno do burnout como uma grave seqüela desta síndrome4.

    A Profa. Dra. Christina Maslach professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, é uma das principais referências mundiais sobre o tema burnout. Dentre as diversas contribuições científicas, a referida professora desenvolveu o Maslach Burnout Inventory (MBI) que permite avaliar o burnout em diferentes populações e culturas. No Brasil existe pouca investigação sobre a síndrome do burnout, dentre os poucos grupos de pesquisa envolvidos na temática destaca-se o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Estresse e Burnout da Universidade Estadual de Maringá, sob a supervisão das professoras Dra Ana Maria Tereza Benevides-Pereira e Dra. Mary Sandra Carlotto. Entretanto, as áreas de investigação do grupo estão voltadas para o entendimento do burnout em profissões ligadas a área educacional e da saúde 2,5,6,7.

    Para a confecção desta revisão realizou-se uma extensa pesquisa eletrônica bibliográfica nos principais portais eletrônicos científicos disponíveis: MedLine, SciELO, Pub-med, Web of Science, Bireme, Periódicos Capes, Highwire, Nuteses, Scopus, Ebsco, B-On, ProQuest company, Biblioteca da Escola Paulista de Medicina, Biblioteca da FADEUP. Nesta pesquisa foram utilizados os unitermos: burnout, syndrome e coach e devido ao baixo número de publicações encontradas foi utilizado também o termo overtraining. Foram também analisados os principais periódicos científicos relacionados à Psicologia do Esporte que possuem um bom fator de impacto segundo critérios da CAPES. Uma pesquisa minuciosa nas revistas Internacional Journal of Sport and Exercise Psychology, The Sport Psychologist, Work & Stress, Psicologia Reflexão e Crítica, também demonstrou um baixo número de publicações relacionadas ao tema burnout em profissionais de Educação Física.

    Com base nos argumentos expostos acima, observa-se uma lacuna científica relacionada a estudar o profissional de Educação Física no ambiente esportivo 8. No Brasil esta carência é ainda mais visível, pouco se investiga a respeito da temática do burnout nesta população 19, sendo assim, o burnout em profissionais de Educação Física torna-se um tema relevante e de grande importância para o meio científico esportivo, pois a figura deste profissional é um dos pilares para o êxito do aluno/atleta em suas ações esportivas.

Desenvolvimento

    Esta etapa da revisão será apresentada em dois momentos o primeiro que abordará as perspectivas científicas para o estudo do burnout, bem como, alguns resultados de pesquisas relacionados ao tema. Na segunda etapa será realizada uma breve explanação sobre os principais instrumentos para medir burnout, sua aplicabilidade, características e desafios no processo de validação científica.

Perspectivas de estudo do burnout

    Borges et al.3 classificam os estudos em burnout em três momentos históricos distintos. Uma primeira fase chamada de “fase pioneira” a qual é caracterizada por uma visão clínica do fenômeno através de constatações não empíricas. Uma segunda fase que se inicia na década de 1980 com estudos envolvendo principalmente profissionais da área da saúde e educação, buscando definições e modelos científicos sobre o fenômeno. A terceira fase é caracterizada pelos estudos da década de 1990 que buscam compreender o burnout em outras categorias ocupacionais e entender síndrome de burnout como um processo iniciado com excessivos e prolongados níveis de estresse (tensão) no trabalho. Existem quatro perspectivas teóricas baseadas na possível etiologia da síndrome que são a clínica, a organizacional, a sócio histórica e a sócio psicológica, abaixo descreveremos cada uma delas.

    A perspectiva clínica, a mais antiga de todas, tem como principal precursor o Dr. Freudenberger, nesta corrente o foco cientifico está centrado na análise dos fatores patológicos relacionados a uma atividade exaustiva e como esta atividade pode provocar o burnout nas pessoas. Outra característica marcante dos trabalhos é a preocupação dos pesquisadores em compreender o fenômeno sob uma ótica clinica e biológica. Em um estudo foram dosados níveis de cortisol em 66 professores de escolas públicas alemãs e os resultados indicaram que estes profissionais apresentaram sintomas de burnout através deste biomarcador, os autores concluíram que os níveis elevados de cortisol, eram sintomas oriundos do estresse sofrido por estes profissionais na sua atividade laboral. (realizado por Pruessner, Hellhammer e Kirschbaum20). Outro estudo avaliou mulheres da zona urbana e rural do estado da Geórgia através do método do cortisol salivar e identificou que existe uma relação entre os altos níveis de cortisol salivar e os processos da Síndrome da Fadiga Crônica no sexo feminino, o que pode acarretar a síndrome do burnout durante a execução de suas tarefas diárias18.

    A perspectiva organizacional desta síndrome retrata que um trabalho estressante, frustrante e monótono pode levar o individuo a total falta de prazer e compromisso para com as suas atividades do dia a dia. A analise dos sintomas existentes no ambiente de trabalho e a compreensão dos motivos que levam o individuo a não cumprir as tarefas estabelecidas na relação empregatícia são os principais focos de investigação desta corrente. Gelfand et al.9 em uma pesquisa envolvendo médicos residentes identificaram que estes médicos recém formados já apresentavam sintomas de burnout em suas ocupações devido à carga horária semanal de 80 horas de trabalho. No geral, os indivíduos avaliados apresentavam altos índices de esgotamento emocional, despersonalização e baixa auto-estima devido à estrutura organizacional de plantões médicos e outras atividades acadêmicas e pessoais.

    A perspectiva sócio-histórica do burnout atribui este fenômeno aos condicionantes histórico-sociais vivenciados pela cultura de uma determinada população. Os pesquisadores desta linha científica acreditam que, muita das vezes, a síndrome do burnout se manifesta nos indivíduos em função dos costumes, das crenças e do passado histórico vivenciado por esta comunidade. Identificar, analisar, quantificar e compreender as relações existentes entre a cultura de um povo e a forma como as relações trabalhistas se estabelece é um dos grandes eixos norteadores desta corrente. O artigo intitulado “Síndrome do Burnout: A doença da sociedade moderna?” apresenta uma visão histórica e social sobre as relações que envolvem o indivíduo no seu ambiente de trabalho e as possíveis conseqüências destas interações mediante o ciclo evolutivo da sociedade26.

    A perspectiva sócio-psicológica, segundo Murofuse, Abranches e Napoleão16, define o “burnout” como uma reação do indivíduo a uma tensão emocional crônica gerada pelo contato direto e excessivo com outros seres humanos. Esta tensão é gerada em grande parte pelas responsabilidades profissionais e pelo envolvimento afetivo do indivíduo com seus pares e com o meio ambiente. As características individuais associadas às do ambiente e às do trabalho propiciariam o aparecimento dos fatores multidimensionais da síndrome do burnout que poderiam ser classificados em três grupos que são a exaustão emocional (EE), o distanciamento afetivo (também chamado de despersonalização – DE) e a baixa realização profissional (RP)

    De acordo com Trigo, Teng e Hallak 24 a EE abrange sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia; sensação de baixa energia, fraqueza, preocupação; aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono. O DE provoca a sensação de alienação em relação aos outros, sendo a presença destes muitas vezes, desagradável e não desejada. Já a baixa realização profissional ou baixa satisfação com o trabalho pode ser descrita como uma sensação onde o individuo percebe que muito pouco tem sido alcançado e o que é realizado não tem valor nenhum dentro do trabalho.

    Rada e Jonhson-Leong 21 apresentam uma visão psicológica sobre os efeitos nocivos do estresse, da ansiedade e da depressão que podem causar burnout em dentistas. Eles citam que em um estudo realizado com mais de 3500 dentistas, 38% se queixavam de problemas de ansiedade e que 34% afirmavam estar exaustos física e emocionalmente. Já Aiken et al.1, investigaram 168 hospitais do estado da Califórnia, entre os anos de 1998 e 1999, avaliando 10184 enfermeiras (os) responsáveis por 232.342 pacientes e concluíram, em sua pesquisa, que estes profissionais enfrentam problemas de insatisfação e burnout no trabalho o que pode acarretar problemas no atendimento aos pacientes.

    Como se pode perceber a maior parte dos trabalhos estão relacionados com profissionais da área da saúde e são raros os manuscritos envolvendo a síndrome de burnout em profissionais de Educação Física, atletas e dirigentes esportivos.

    Dentre os poucos estudos catalogados nesta pesquisa destaca-se o trabalho publicado por Raedeke 22 que avaliou 141 treinadores de natação dos Estados Unidos, sendo 80 homens e 61 mulheres através de um questionário que mensurava áreas de satisfação, investimentos, constrangimentos sociais, compromissos determinantes e esgotamento emocional dos técnicos. O estudo conclui que estes treinadores apresentavam níveis de esgotamento bastante elevados.

    Outro artigo que merece destaque foi publicado por Karabatsos, Malousaris e Apostolidi13, o qual avaliou através do MBI, 452 treinadores gregos de basquete, voleibol e atletismo. Os resultados foram diferentes em relação às modalidades esportivas. Os treinadores de basquete apresentaram uma maior exaustão emocional e despersonalização com tendência elevada ao burnout. Já os treinadores de voleibol apresentaram níveis moderados de burnout e os treinadores de atletismo não apresentaram qualquer tipo de sintoma.

    Talvez um dos principais motivos do baixo número de publicações relacionadas ao burnout de técnicos seja a pouca quantidade de instrumentos psicométricos voltados para avaliar o burnout, o que acaba contribuindo com este ciclo vicioso de investigação da síndrome. No próximo tópico desta revisão será abordada esta temática.

Instrumentos psicométricos utilizados na mensuração do burnout

    O principal instrumento encontrado na literatura para avaliar o burnout é o Maslach Burnout Inventory (MBI). Atualmente em função das características e particularidades de cada profissão (meio ambiente, tarefa, relacionamento inter-pessoal) o MBI tem sido adaptado para vários contextos profissionais15. Para análise do burnout em profissionais que têm um contato direto com o público foi criado o MBI-HSS (Maslach Burnout Inventory-Human Services Survey). Já o MBI-GS (Maslach Burnout Inventory General Survey) foi desenvolvido para avaliar contextos profissionais onde o atendimento ao público é eventual ou simplesmente não ocorre. E o MBI-ES (Maslach Burnout Inventory Educators Survey) para avaliar professores e educadores em geral.

    Entretanto, recentemente, Vanheule, Rosseel e Vlerick25 publicaram um estudo analisando a validade fatorial e fidedignidade do MBI em uma população de enfermeiras (n= 2515) e detectaram problemas quanto às três dimensões (despersonalização, realização pessoal e exaustão emocional) que compõem o questionário, demonstrando assim que o MBI necessita de ajustes visando uma melhor consistência interna do questionário. Um grave problema levantado pelos pesquisadores esta relacionado também ao processo de tradução e aplicabilidade deste instrumento em outras línguas e culturas.

    Segundo Maslach, Jackson e Leiter 15 o MBI que foi produzido no inglês, já foi traduzido para vários idiomas dentre eles o francês, o alemão, o holandês, o espanhol, o italiano, o sueco, o finlandês, o polonês, o hebraico e o japonês. A tradução da versão do MBI para o português foi realizada por Carlotto e Câmara7, que avaliaram 655 trabalhadores das áreas de saúde, justiça, educação e segurança. Na versão brasileira as escalas também apresentaram problemas de consistência interna nas três dimensões. Neste estudo não foram investigados professores de educação física ou treinadores.

    Um outro instrumento desenvolvido recentemente por Halbesleben e Demerouti10, denominado Oldenburg Burnout Inventory (OBI) foi criado na tentativa de sanar os problemas apresentados pelo MBI. Entretanto, analisando esta publicação, observa-se que o questionário também apresenta problemas no seu processo de validação científica não conseguindo contemplar todos os procedimentos estatísticos necessários para o processo de validação interna e externa de um questionário.

Considerações finais

    Este breve ensaio bibliográfico teve como principal objetivo apresentar o tema burnout e levantar algumas questões relativas à baixa produtividade científica sobre o tema, principalmente dentro da Educação Física. Ainda que o termo burnout não esteja tão disseminado e popularizado como o estresse, ele precisa ser considerado como um problema do século XXI, não sendo um privilégio de uma determinada profissão. É uma síndrome que vem acometendo os trabalhadores desde o final do século passado e continua neste novo milênio. É preciso compreender que as transformações no mundo do trabalho implicaram também em mudanças nas relações sociais e empregatícias, afetando diretamente o bem-estar físico e mental dos trabalhadores, e neste caso em especial, dos profissionais de Educação Física que militam no mais variados contextos esportivos.

Referências

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