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Analise da habilidade motora ‘drible’ do futebol e 

resposta da freqüência cardíaca em alunas não treinadas

Análisis de la habilidad motora ‘drible’ del fútbol y la respuesta a la frecuencia cardiaca en aprendices no entrenadas

 

*Aluno do Curso de Educação Física da UNIABC

**Docente do Curso de Educação Física

Universidade Presbiteriana Mackenzie, CCBS

(Brasil)

Rodrigo Roah*

Vinicius Barroso Hirota**

vhirota@mackenzie.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O futebol é um esporte que apresenta diversas técnicas de linha como o passe, chute e condução de bola e uma das mais importantes e complexas técnicas de linha é o drible, cujo ato necessita das demais técnicas de linha para desenvolver a prática. O objetivo do estudo foi avaliar o nível de habilidade motora do drible, fundamento do futebol. A metodologia empregada foi à descritiva, onde avaliamos 23 sujeitos do sexo feminino de idade entre 18 e 37 anos de um curso de Educação Física de uma Universidade de Santo André – SP, Brasil. Como instrumentação utilizamos o protocolo de coleta de dados proposta Mor – Christian de Habilidades e Destrezas Gerais do Futebol (1979) citado por Tritschler (2003). Observando o contexto geral à média do total dos tempos avaliados foi de 29s02mm (±03,47seg.), a partir desses resultados pudemos concluir que ocorreram variações significativas na freqüência cardíaca de 47,82% das examinadas, 72,72% das avaliadas estavam na faixa etária de 18 a 25 anos. Esses fatores associados demonstram que várias examinadas são sedentárias relacionadas ao tipo de atividades aeróbias, e concluímos que a falta de vivência anterior no futebol dificultou, mas não impediu que o percurso fosse concluído por 100% das examinadas, mas que a vivência esportiva é fator determinante para o individuo exercer de forma satisfatória sua habilidade motora

          Unitermos: Avaliação. Habilidade esportiva. Drible. Futebol feminino.

 

Abstract

          Soccer is a sport that has many techniques such as passing, shooting and driving the ball and one of the most important and complex techniques of line is the dribble, which the act requires the other line techniques to develop the practice. The aim of this study was to evaluate the level of motor ability of dribbling, football grounds. The methodology used was the descriptive, which evaluated 23 female subjects of age between 18 and 37 years old of a Physical Education´s course of a University of Santo André - SP, Brazil. As instrumentation used the protocol for data collection proposal Mor - Christian and Skills Soccer Skills General (1979) cited by Tritschler (2003). Looking at the overall context of the average total time was evaluated 29s02mm (+03,47 sec.), From these results, we concluded that significant variations in heart rate of 47.82% of the women examined, 72.72% were assessed from aged 18 to 25 years. These show that various factors associated with sedentary examined are related to the type of aerobic activity, and conclude that the lack of previous experience in football difficult, but did not prevent the route was completed by 100% of the women examined, but that the sports experience is the determining factor the individual to exercise his skill satisfactorily motor

          Keywords: Evaluation. Sports ability. Dribble. Women's soccer.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    O contexto relacionado com o desenvolvimento humano pressupõe que o individuo ligado ao momento esportivo possa aprender as técnicas ligadas às respectivas modalidades e, sobretudo, associar as capacidades físicas ao desempenho da técnica.

    No futebol, as técnicas empregadas de maneira individual (passe e recepção, chute, cabeceio, drible, condução, marcação e desmarcação) agilizam o jogo, no sentido de aprimorar as condições técnicas dos alunos e atletas resultando em uma melhora da tática do jogo.

    De acordo com Silva (2008) deve-se atentar antes da escolha de qualquer teste específico de avaliação observando a população (sexo, idade, categoria desportiva) a qual o teste é designado.

    Para Vicente et al. (2010) Os testes de habilidade esportiva passaram a ganhar mais destaque a partir da década de 20, onde nos anos seguintes foram aprimorando-se até que surgissem testes para quase todas as modalidades.

    Observando esta união entre técnica e tática temos a premissa de que podemos avaliar as técnicas de linha e, focamos o drible como base deste estudo.

    De acordo com Apolo (2004) o drible constitui-se como toques sucessivos na bola, de modo a ultrapassar o adversário, ou seja, todas as manobras individuais com bola, executadas por um jogador, com o intuito de sobrepor o adversário e ganhar espaço necessário para seguir a jogada, podendo continuar em posse de bola e até finalizar ou não.

    Desta forma podemos pressupor que os alunos que possuem uma diversidade de movimentos enriquecidos durante sua infância poderiam demonstrar mais segurança nas habilidades motoras enquanto adultos.

    Para Gallahue e Ozmun (2005) o desenvolvimento motor significa a continua alteração no comportamento ao longo da vida, realizado pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente.

    Contribuindo com o contexto de desenvolvimento motor Hirota e De Marco (2004) enfatizam dizendo que aprendizagem de uma modalidade esportiva, implica em diversos fatores de desenvolvimento como a cognição, memória, atenção e o motor.

    Portanto todo ser humano possui habilidades e é dotado da capacidade de melhorar sua habilidade frente aos desafios propostos, podendo se tornar habilidoso. Isso será possível através de treinos que devem ser seguidos e orientados para esse objetivo. Neste caso, estamos falando sobre as habilidades motoras que consiste da capacidade adquirida de atingir algum resultado final com o máximo de certeza e um mínimo dispêndio de energia, ou tempo e energia. (Guthrie apud Schimidt e Wrisberg, p. 24, 2001)

    Segundo Gallahue e Ozmun (2005) o desenvolvimento das habilidades motoras especializadas é altamente dependente de oportunidades para a prática, encorajamento, ensino de qualidade e o contexto ecológico do ambiente.

    Ainda Gallahue e Ozmun (2005), habilidades motoras especializadas são padrões motores fundamentais maduros que foram refinados e combinados para formar habilidades esportivas. Habilidades motoras especializadas são específicas de tarefas, porém os movimentos fundamentais não o são. Sendo assim os mesmos Autores (2005) enfatizam que o desenvolvimento motor fundamental é pré-requisito para a incorporação bem sucedida de habilidades motoras especializadas correspondentes ao repertório motor de um indivíduo.

    No caso do futebol enxergamos que a questão cultural se torna relevante uma vez que era um esporte com seu maior número de participantes do sexo masculino; caso este que vem mudando atualmente e trazendo as mulheres para os gramados.

    A própria medicina era contra a pratica do futebol pelas mulheres e, sua justificativa era dizer que as mulheres perderiam sua feminilidade na pratica do futebol (VENTURA e HIROTA, 2007).

    No futebol de campo não é diferente e a adesão das mulheres, ou seja, atletas do sexo feminino, vem se tornado expressiva nos últimos anos. Podemos verificar o futebol feminino crescendo e sendo praticado em diferentes estabelecimentos como escolas, escolas especializadas, clubes, empresas e até mesmo em universidades, nas quais as atletas visam a possibilidades de se profissionalizar (HIROTA et al, 2006).

    Mesmo com o aumento de mulheres na prática do futebol a partir do final dos anos 90, até hoje grande parte da sociedade vê essa adesão com estranheza. Tendo a visão equivocada que futebol é coisa para homem.

    Assim Hirota et al (2006) relata que este fenômeno sócio – cultural, o futebol, que hoje abrange também o público feminino o qual busca seu espaço, no sentido de se tornarem profissionais do esporte, necessita de oportunidades e estudos científicos a fim de dar maior sustentáculo à prática esportiva.

    Será que a não vivencia dessa prática esportiva pode influenciar na habilidade motora feminina quando submetida a testes específicos?

    Com isso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o nível de habilidade motora esportiva feminina do fundamento drible no futebol, bem como verificar a frequência cardíaca no final do teste aplicado.

Metodologia

Tipo da pesquisa

    Este estudo apresentou características da Pesquisa Descritiva, já que ela observa, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los (CERVO e BERVIAN, 2004).

Amostra e local de estudo

    Participaram desta pesquisa 23 estudantes do sexo feminino de idade entre 18 e 37 anos, do primeiro semestre de um curso de Educação Física de uma Universidade da Cidade de Santo André - SP. O estudo foi realizado no campo de futebol nas dependências da Universidade.

Instrumentação e procedimento para coleta de dados

    Para verificar a habilidade motora do futebol, drible, foi utilizado o teste de Mor – Christian de Habilidades e Destrezas Gerais do Futebol (1979), citado por Tritschler (2003) O teste tem como objetivo avaliar as destrezas globais do jogo de futebol. O teste apresentado aqui compõe uma bateria com validade e fidedignidade aceitáveis e podem ser administrados sem a necessidade de nenhum equipamento especial.

    Utilizamos para a aplicação do teste os seguintes materiais: 01 bola de futebol de campo, 01 apito, 12 cones, 01 trena de 50 metros e uma planilha de anotação.

    Para a coleta dos dados, determinamos no centro do campo um percurso circular com 18,50 metros de diâmetro onde o inicio é uma linha de 91,50 cm que é traçada de forma perpendicular ao círculo. São colocados cones de 46 cm de altura com intervalos de 4,50 m ao redor do círculo, completando os 12 cones.

    A avaliada do teste teve a oportunidade de realizar 03 tentativas: a 1ª no sentido horário; a 2ª tentativa foi realizada no sentido anti-horário e a 3ª tentativa foi escolhida pela avaliada.

    Os três tempos foram anotados e no final das três tentativas foi anotado também a Freqüência Cardíaca (FC) de cada sujeito.

    Todos os cuidados de ética em pesquisa foram tomados, contando com a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, adotando os procedimentos corretos para que não houvesse problemas durante a coleta dos dados.

Tratamento dos dados

    Para aferir os resultados contamos com a análise dos dados a partir dos seguintes resultados:

  1. Observar o melhor tempo de cada sujeito envolvido no estudo;

  2. Calcular a velocidade média das alunas durante a realização do teste;

  3. Verificar a frequência cardíaca após a realização das três tentativas de cada indivíduo.

    Para isso contamos com a utilização do software SPSS versão 17.0 for Windows.

Resultados e discussões

    Embora a pratica do futebol não seja algo constante na vida das alunas de nível de graduação é possível enxergar um certo nível de desempenho no contexto de habilidade motora específica do esporte.

    Apesar disso os resultados demonstrados parecem que de acordo com o objetivo de estudo aplicado ao universo feminino alguns sujeitos envolvidos na pesquisa podem demonstrar bons resultados.

    Na Tabela 01 é demonstrado as 3 tentativas de cada examinada, sua idade e sua freqüência cardíaca (FC) logo após o término dos testes. Os resultados de cada tentativa estão sendo mostrados em segundos e a frequência cardíaca em batimentos por minuto, com isso alguns sujeitos tomam destaque no que se refere ao tempo de execução da atividade

Tabela 01. Resultados dos tempos (em segundos) das três tentativas da bateria de teste de drible e comportamento da Freqüência Cardíaca (FC) pós-teste

    De acordo com os dados constatamos que houve um equilíbrio na incidência de melhores tempos nas tentativas efetuadas. Na primeira tentativa tivemos 30,43% dos melhores tempos, enquanto na segunda e terceira tentativas tivemos um empate de 34,78% das melhores tentativas cada uma.

    A idade dos sujeitos não teve relação direta com seu desempenho nos testes, ou seja, não necessariamente os sujeitos mais novos foram os mais rápidos, evidenciando este resultado no sujeito número S1 que obtém um bom resultado.

    Como podemos verificar os resultados das mulheres os melhores tempos encontram-se com o S18, apresentado em sua terceira tentativa (19,75 segundos), e o maior tempo focalizado foi do S14 com tempo de 37,90 segundos.

    O gráfico a seguir mostra os melhores tempos das examinadas em ordem crescente, ou seja, do menor para o maior tempo de cada individuo. Os tempos são aferidos em segundos.

Gráfico 01. Representação dos melhores tempos dos sujeitos envolvidos no estudo em relação ao drible no futebol

    Confrontando com os resultados com os dados obtidos por Castro et al. (2010) com praticantes de futebol do sexo masculino de idade entre 17 e 40 anos o menor tempo registrado foi de 14s83 mm, e o maior tempo de 31s32mm. Observando o contexto geral à média do total dos tempos avaliados foi de 20s54mm (±3,32).

    Assim podemos ver que os melhores tempos do grupo feminino se aproxima do grupo masculino, e de acordo com Castro et al (2010) a vivência esportiva anterior no caso o futebol é fator determinante para o individuo exercer de forma satisfatória sua habilidade motora, no caso o drible.

    Alguns dos sujeitos avaliados obtiveram equivalência nos tempos das 03 tentativas (S22, S13 e S10) que efetuaram o que demonstra uma constância e habilidade motora maior do que outras examinadas.

    Neste estudo calculamos também a velocidade média dos sujeitos envolvidos na pesquisa, sendo assim tomamos como base a média de tempo geral de 29s02mm e o espaço percorrido de 37 metros ou 18,50 metros de diâmetro, obtendo a velocidade média geral de 1,27 m/s, ou seja, a velocidade de aceleração encontrada em nosso estudo demonstra ser de um percurso pequeno.

    O tempo do S20 com 22,18 segundos e utilizou 89,1% de sua frequência cardíaca máxima. Enquanto que S01 teve o tempo de 22,99 segundos e utilizou 68,4% de sua frequência cardíaca máxima. Nestas condições podemos afirmar que este sujeito apresenta melhores condições de treinamento.

    Analisamos que os cinco sujeitos com os melhores tempos, com exceção do segundo melhor, tiveram sua freqüência cardíaca normal em relação a sua idade, desgaste físico e freqüência cardíaca máxima. Respectivamente: S18 (FC 140), S20 (FC 180), S01 (FC 130), S16 (FC 140) e S06 (FC 100).

    O desvio padrão foi de ±0347 em relação a média das três tentativas que foi de 29s02mm o que nos leva a considerar a falta de atividade aeróbia.

    O fator idade não influenciou diretamente o desvio padrão e nem os resultados dos tempos das 3 tentativas já que 72,72% das sujeitas avaliadas estavam na faixa etária de 18 a 25 anos.

    A partir desses resultados é importante destacar que 100% das examinadas conseguiram concluir os testes.

    Os testes são considerados atividades físicas anaeróbias pelo seu tempo curto de duração, apesar disso, pudemos concluir que ocorreram variações significativas na freqüência cardíaca de 47,82% das examinadas, 72,72% das avaliadas estavam na faixa etária de 18 a 25 anos. Esses fatores associados demonstram que várias delas são sedentárias em atividades aeróbias.

    Verificamos que mesmo sendo 100% das examinadas alunas do curso de educação física, muitas nunca haviam tido a oportunidade de vivenciar o futebol em situações anteriores, visto a falta de habilidade motora para o drible em algumas delas para transpor os cones de forma sinuosa e constante.

Considerações finais

    Concluímos que a falta de vivência anterior no futebol dificultou, mas não impediu que o percurso fosse concluído por 100% das examinadas. Consideramos também que a vivência esportiva é fator determinante para o individuo exercer de forma satisfatória sua habilidade motora: drible. Contudo os resultados demonstrados nos mostram que de acordo com o objetivo de estudo aplicado ao universo feminino alguns sujeitos envolvidos na pesquisa podem demonstrar bons resultados.

    A oportunidade de vivenciar o futebol feminino aumenta no Brasil e cabe aos profissionais de educação física, principalmente nas escolas de ensino regular oferecer a prática a esse público para que sua habilidade seja desenvolvida podendo se tornar habilidosa.

    Parte das estudantes do curso de Educação Física não praticam atividades aeróbias o que leva a sérios questionamentos sobre a qualidade de vida e riscos de doenças cardiovasculares, sendo assim, um tema que merece mais aprofundamentos que ao serem sinalizados neste estudo, vislumbram a necessidade de repensarmos os significados de nossas práticas a fim criar hábitos futuros saudáveis.

Referências

  • APOLO, A.. Futsal: metodologia didática na aprendizagem. São Paulo: Phorte, 2004.

  • CASTRO, V. A.; ROAH, R. R.; HIROTA, V. B.; DE MARCO, A.; VERARDI, C. E. L.. Avaliação da habilidade motora “drible” do futebol em alunos do sexo masculino de um curso de educação física da cidade de Santo André-SP. Anais: 3 Simpósio de Iniciação Científica da UNIABC, 2010.

  • CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.. Metodologia Cientifica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

  • GALLHUE, D. L.; OZMUN J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2005.

  • HIROTA, V. B.; DE MARCO, A.. Resolução de uma tarefa (saque) em habilidade não treinada em uma aprendizagem motora no tênis de mesa: um estudo piloto. In: Anais 3º Congresso Científico Latino Americano de Educação Física - Unimep, 1º Simpósio Latino Americano da Universidade do Futebol e 1º Simpósio Latino Americano de Motricidade Humana, Piracicaba, 2004.

  • HIROTA, V. B.; SCHINDLER, P; VILLAR, V. Motivação em atletas universitárias do sexo feminino praticantes do futebol de campo: um estudo piloto. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 06, número especial, 2006.

  • SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

  • SILVA, D. A. S.. Testes específicos para avaliação no futebol. EFDeportes.com. Revista Digital. Buenos Aires, v.13, n. 122. http://www.efdeportes.com/efd122/testes-especificos-para-avaliacao-nofutebol.htm

  • TRITSCHLER, K. A.. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes de Barrow & McGee. Barueri, São Paulo: Manole, 2003.

  • VENTURA, T.; HIROTA, V. B. Futebol e salto alto: Por que não? Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v.06, n.03, 2007.

  • VICENTE, M. D.; FARIA, R. S.P.; FRANÇA, E. ; MEREGE FILHO, C. A. A.; HIROTA, V. B.. Avaliação do Estresse frente ao nível de habilidade do drible no futebol. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 09. Suplemento, 2010.

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