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Análise da composição corporal e da 

capacidade aeróbia em jogadores de rugby

Análisis de la composición corporal y de la capacidad aeróbica en jugadores de rugby

Analysis of body composition and aerobic capacity in rugby players

 

*Laboratório de Pesquisa do Exercício (Lapex)

da Escola de Educação Física (ESEF)

da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Porto Alegre, RS

**Centro Universitário La Salle, Canoas, RS

***Faculdade Sogipa de Educação Física, Porto Alegre, RS

(Brasil)

André Luiz Lopes*

Eraldo dos Santos Pinheiro* **

Giovani dos Santos Cunha* ***

Katiuce Sapata*

Jocelito Bijoldo Martins* *** ****

Randhall Bruce Carteri*

Gustavo dos Santos Ribeiro*

Marcelo da Silva Cardoso*

eraldo@sandiegorugby.com

 

 

 

 

Resumo

          No Brasil o número de adeptos do Rugby vem crescendo nos últimos anos. Nosso objetivo foi analisar a composição corporal e a capacidade aeróbia de jogadores de Rugby. Participaram deste estudo 20 atletas, os quais foram divididos de acordo com a função desempenhada em campo, Forwards (n=10) e Backs (n=10). Foram analisadas a massa corporal, estatura, percentual de gordura, massa adiposa, massa magra e a capacidade aeróbia, comparando os grupos pelo teste t pareado (p<0,05). Com relação à composição corporal, os Backs apresentaram uma massa corporal, um percentual de gordura e uma massa adiposa menor em relação aos Fowards. Não houve diferença nos valores de estatura e massa magra entre os grupos. Com relação ao VO2máx, os Backs apresentaram valores superiores aos dos Forwards.

          Unitermos: Rugby. Antropometria. Capacidade Aeróbia.

 

Abstract

          In Brazil, the number of supporters of Rugby has been growing in recent years. Our purpose was to analyze body composition and aerobic capacity of Rugby players. Twenty athletes participated in this study, which were divided according to function performed in the pitch, Forwards (n=10) and Backs (n=10). We analyzed weight, height, body fat percentage, fat mass, lean body mass and aerobic capacity, comparing the groups by paired t test (p<0.05). Regarding body composition, the Backs had a body mass, a body fat percentage and a fat mass lower in relation to the Fowards. There was no difference in the values of height and lean mass between groups. With respect to VO2max, the Backs had higher values than the Forwards.

          Keywords: Rugby. Anthropometry. Aerobic Capacity.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 158 - Julio de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O Rugby foi criado pelos ingleses no final do século XIX vem apresentando um grande número de adeptos no Brasil. Segundo o último senso divulgado pela Confederação Brasileira de Rugby (CBRu, 2009), houve um aumento expressivo no número de praticantes desta modalidade. Atualmente, o quadro da entidade conta com 257 equipes federadas, sendo 45% masculino, 13% feminino e os 43% restantes compostos por equipes da categoria de base de ambos os sexos. o número de atletas federados passa de 5 mil, dos quais 57% são homens, 9% são mulheres e os outros 37% são referentes as categorias de base. Embora estes números estejam longe dos observados em outros esportes mais divulgados no Brasil, a CBRu afirma que apenas 44% dos clubes existentes estão inscritos na sua federação regional, logo, os valores de praticante pode apresentar-se ainda maior. O grande centro desenvolvimento do Rugby é no estado de São Paulo, onde são encontradas 43% das equipes federadas e 49% dos praticantes no Brasil. O estado do Rio Grande do Sul colabora com 11% do total de equipes e atletas federados (CBRu, 2009). Mesmo com esse crescimento, muitas pessoas desconhecem o esporte e como ele esta estruturado em regras de pratica e funções dos seus atletas durante o jogo. Para melhor esclarecermos o esporte vamos fazer uma pequena introdução sobre o Rugby no Brasil.

    Uma partida de Rugby é disputada em um campo com dimensões de 100mx70m, dividido em quatro zonas de 22m, sendo que as áreas in-goal (zona de pontuação) podem variar entre 10 e 22m de comprimento. O objetivo de cada equipe é avançar o campo adversário, mantendo a posse da bola até ultrapassar a linha in-goal do oponente e tocando a mesma no solo. A duração da partida é composta por dois períodos de 40 minutos, com um intervalo de 10 minutos sendo esses tempos os oficiais de uma partida (MORTON, 1978; MCLEAN, 1992).

    Diferentemente de outros esportes coletivos, no Rugby é permitido realizar o passe ou lançamento utilizando tanto as mãos como os pés. No entanto, para que o lance seja válido o jogador só poderá fazê-lo para os companheiros que estiverem atrás da linha da bola. Esta particularidade faz com que este desporto seja extremamente dinâmico e que se utilizem quase todos os jogadores durante cada lance.

    Cada equipe é composta por 15 jogadores, os quais são divididos em dois grupos que desempenham duas funções distintas durante a partida (Nicholas, 1997; Scott et al. 2003). As equipes são basicamente formadas por Forwards (oito integrantes que possuem a função de recuperar a posse de bola quando um jogador é derrubado ou durante as formações fixas) podem ser considerados os defensores do time e os Backs (sete jogadores com função de avançar pelo campo adversário e marcar pontuações). Devido à característica do jogo, estes atletas atuam em bloco (FIGURA 1), devendo ter como atributos predominantes a força muscular e uma grande estrutura corporal para os Forwards, já os Backs utilizam a velocidade e potência muscular para que possam realizar seu papel no jogo.

Figura 1. Formação básica de uma equipe de rugby

    Com base no que fora descrito acima, o dinamismo do jogo faz com que este esporte tenha uma característica intermitente do ponto de vista metabólico, onde há uma predominância tanto de força muscular como de resistência aeróbia (CHILIBECK; MAGNUS; ANDERSON, 2007). Esta aparente contradição fez com que alguns pesquisadores analisassem a contribuição do metabolismo energético durante uma partida de Rugby, observando que os jogadores permaneciam a maior parte do tempo, 84 a 95% do total de uma partida, em uma zona de baixa intensidade (MAYHEW; WENGER, 1985; DOCHERTY; WENGER; NEARY, 1988; MEIR, 1993). Porém, os períodos de alta intensidade, tais como as atividades de velocidade que fazem elevar a demanda energética, são executados durante as disputas de bola e avanços de alta velocidade e curta distância (CHEETHAM; HAZELDINE; POWER, 1988). Esta variação de intensidades observada entre os Forwards e os Backs faz com que as adaptações morfo-fisiológicas sejam distintas entre eles. Em concordância com esta afirmação, Perrella, Noriyuki e Rossi (2005) citam que cada jogador por desempenhar função específica na equipe (FIGURA 1), tende a ter o perfil fisiológico e a composição corporal diferente. Segundo Regnier, Salmela e Russell (1993), a identificação das características antropométricas e fisiológicas pode ser determinante para o desenvolvimento do esporte. Adicionalmente, Quarrie et al. (1996) afirmam que para formar uma equipe competitiva de Rugby é necessário que se tenha jogadores com diferentes características fisiológicas e antropométricas valendo-se da diversidade física dos jogadores.

    De acordo com Dacres-Mannings, Rochester e Frail (2001), os Backs são caracterizados por possuírem uma capacidade aeróbia (VO2máx) bem desenvolvida e massa adiposa reduzida , enquanto os Forwards têm uma capacidade de produção de força alta e apresentam massa muscular e adiposa significativamente superior aos Backs.

    No Brasil o Rugby é praticado desde 1896, mas como a sua disseminação é recente não existem muito trabalhos sobre este esporte. Deste modo, vendo o seu crescente número de adeptos e as poucas informações disponíveis na literatura nacional, temos como objetivo analisar o perfil da composição corporal e capacidade aeróbia de jogadores de Rugby, na tentativa de contribuir para o desenvolvimento científico deste esporte em território nacional.

Matérias e métodos

    A amostra foi composta por 20 sujeitos do sexo masculino, todos integrantes da equipe campeã estadual de Rugby do Rio Grande do Sul no ano de 2008. As avaliações foram realizadas durante a pré-temporada da equipe e só compuseram a amostra os sujeitos que não apresentaram um histórico de lesões nos seis meses que antecederam o teste. Todos os testes foram realizados no Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX) da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS).

    Esta pesquisa foi aprovada junto ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da referida universidade e todos os atletas receberam o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, concordando em participar das coletas.

    Para uma melhor caracterização da amostra os sujeitos foram divididos em dois grupos de acordo com a função desempenhada durante o jogo, Backs e Forwards. Abaixo, é apresentada a característica antropométrica da amostra.

Tabela 1. Caracterização antropométrica da amostra

    As medidas antropométricas foram obtidas utilizando um plicômetro científico com sensibilidade de 1mm (modelo Harpenden), uma fita métrica metálica com sensibilidade de 1mm (modelo Sanny), uma balança mecânica com precisão de 100g (modelo Filizola) e um estadiômetro portátil com sensibilidade de 1mm (modelo Sanny). Todas as medidas antropométricas foram realizadas entre 08h00min e 10h00min da manhã sendo assim gerado um padrão para evitar a variabilidade antropométrica que ocorre ao longo do dia (MARFELL-JONES et al., 2006). Neste estudo, não foi controlado o volume de ingestão alimentar de cada atleta, mas todos realizaram as avaliações após refeição matinal conforme a rotina individual de cada sujeito. Para análise da composição corporal foi aplicado o protocolo de Thorland et al. (1984), o qual leva em consideração a massa corporal e o somatório das dobras triciptal, subscapular, axilar, ilíaca, abdominal, crural e gemial para estimar a densidade corporal dos atletas. A equação de Siri (1961) foi aplicada para converter o valor da densidade corporal em percentual de gordura.

    Para análise da capacidade aeróbia, os atletas foram submetidos a um teste de esforço progressivo máximo, realizado em esteira ergométrica (modelo Inbramed) concomitantemente com análise das trocas gasosas (CPX-D; MedGraphics Cardiorespiratory Diagnostic Systems). Foi aplicado um protocolo em rampa, com velocidade inicial de 7km/h e incrementos de 1km/h a cada minuto até a exaustão do sujeito. O volume de ar no pneumotacógrafo foi calibrado por meio da aplicação de cinco injeções e ejeções de ar em diferentes velocidades, com uma seringa de três litros de capacidade. A calibração do analisador de gases consistia no ajuste das concentrações de O2 e CO2 de acordo com as concentrações dos cilindros de referência (21% de O2 e nitrogênio para balanço) e de calibração (12% O2, 6% CO2 e nitrogênio para balanço). Finalmente foi realizada a medida da fase de atraso, ou seja, a diferença de tempo entre a detecção do fluxo pelo pneumotacógrafo, praticamente instantânea, e as medidas das concentrações de gases pelo analisador (CUNHA et al., 2008). Foi analisado o gráfico da ventilação em função do consumo de oxigênio (Y=VE e X=VO2), sendo considerado como VO2máx o momento em que ocorria um platô nesta variável. Este ponto foi identificado visualmente por dois avaliadores experientes, caso houvesse uma discrepância deste momento, um terceiro avaliador colaboraria para a identificação.

    O tratamento estatístico foi realizado fazendo uso do pacote estatístico GraphPad Prism versão 5.01. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. A comparação dos grupos foi realizada por meio do teste t para amostras independentes. Todos os dados são apresentados em média ± desvio padrão, sendo considerado significativo quando p<0,05.

Resultados

    A Tabela 2 apresenta a análise da composição corporal dos atletas de Rugby, divididos de acordo com a função desempenhada em jogo Backs e Forwards.

Tabela 2. Composição corporal dos atletas

    A Figura 2 apresenta a capacidade aeróbia média dos atletas, discriminados por funções específicas na partida, Backs e Forwards.

Figura 2. Análise da capacidade aeróbia dos atletas

Discussão

    Em nossa busca literária não encontramos trabalhos nacionais que permitissem uma discussão de nossos resultados. Sendo assim, os resultados encontrados foram confrontados aos encontrados em estudos de semelhante objetivo realizados internacionalmente. Os trabalhos internacionais utilizam em sua maioria atletas profissionais compondo suas amostras, isso poderia justificar uma incompatibilidade dos resultados visto que no Brasil o Rugby é amador. Entretanto, nossos resultados surpreendentemente se mostraram semelhantes quando comparados aos da literatura internacional (BELL, 1995; QUARRIE et al., 1996; BROOKS et al., 2005).

    Os dados apresentados na Tabela 1 mostram que os Forwards apresentam uma massa corporal superior a apresentada pelos Backs (p<0,05). Este resultado já era esperado, uma vez que a especificidade da função exige destes atletas uma estrutura corporal mais robusta (DACRES-MANNINGS; ROCHESTER; FRAIL, 2001). No entanto, ao analisar a composição corporal não foi identificada diferença na massa magra de ambos os grupos, evidenciando que a maior massa corporal apresentada pelos Forwards é proveniente da massa adiposa (Tabela 2). Corroborando com esse achado, Meir (1993) e Gabbet (2000) citam que a composição corporal de atletas de Rugby pode determinar a pré-seleção de um indivíduo para uma determinada posição, pois os Forwards necessitam de um maior volume corporal para conseguir desempenhar seu papel durante as partidas e os Backs precisam ser leves e velozes, necessitando de uma menor massa corporal.

    Os Backs apresentaram um percentual de gordura mais baixo (14,8±4,4% para 30,0±5,9%), menor massa de tecido adiposo (11,4±4,1 kg para 29,4±10,0 kg) e uma massa magra similar (64,8±5,5 kg para 66,9±6,4 kg) aos Forwards. Estes resultados se mostraram semelhante aos encontrados em outros estudos internacionais que utilizaram jogadores profissionais (CARLSON et al., 1994; NICHOLAS; BAKER, 1995; CANDA MORENO et al., 1998; DACRES-MANNINGS; ROCHESTER; FRAIL, 2001).

    Com relação ao VO2máx (Figura 2), os Backs apresentaram valores significativamente superiores (p<0,05) quando comparados aos Forwards (54,2±4,4 ml.kg.min-1 para 45,9±3,8 ml.kg.min-1). Esse resultado vai de encontro a outros estudos realizados com jogadores de diferentes níveis e nacionalidades, os quais mostraram um VO2máx médio de 48,6 e 62,6 ml.kg.min-1 para Forwards e Backs, respectivamente (O’CONNOR, 1995). Segundo Meir (1993) e Gabbet (2000) esta diferenciação pode ser atribuída à maior dinâmica e maior seleção para jogadores profissionais, mostrando que no Brasil os jogadores têm características morfológicas mais semelhantes aos profissionais que características fisiológicas.

    Adicionalmente, Gabbet (2000) cita que os atletas profissionais de Rugby apresentam um VO2máx superior aos amadores e essa diferenciação pode variar entre 20 e 32%, sendo atribuída principalmente pelo menor volume de treinamento por parte dos atletas amadores e maior potencial genético para tal variável dos jogadores profissionais (STEPHENSON; GISSANE; JENNINGS, 1996; PHILLIPS; STANDEN; BATT, 1998). Dessa forma, o VO2max torna-se uma variável importante para o desempenho neste esporte, pois tem sido sugerido que uma elevada capacidade aeróbia melhora a recuperação entre os exercícios intermitentes de alta intensidade permitindo desempenhar as tarefas do jogo com menor esforço ou com maior intensidade (REID; WILLIAMS, 1974; MCMAHON; WENGER, 1998; HELGERUD et al., 2001). Devido à demanda física e fisiológica do Rugby, os atletas necessitam recuperar suas reservas energéticas em pequenos intervalos de tempo, normalmente quando estão em exercício de baixa intensidade. Durante este período, 70% dos níveis de ATP e PCr são restaurados parcialmente em aproximadamente 30 segundos e totalmente restaurados entre 3 a 5 minutos (TOMLIN; WENGER, 2001). Como no Rugby existem períodos de alta intensidade, o metabolismo glicolítico contempla maior parcela no fornecimento de energia, gerando um aumento nas concentrações de metabólitos que aumentam à acidez muscular diminuído a capacidade máxima de produção de força e manutenção do trabalho muscular (TOMLIN; WENGER, 2001).

    As diferenças entre composição corporal e a capacidade aeróbia de jogadores de Rugby dentro de suas funções (Forwards e Backs) foram semelhantes às encontradas na literatura internacional. Entretanto, os valores encontrados em nosso estudo se mostram menores que o encontrado na literatura internacional, o que mostra que atletas de nível profissional são selecionados por sua maior capacidade de desenvolver suas variáveis fisiológicas. Verificando os valores encontrados em nosso trabalho podemos perceber que os Backs apresentam uma melhor capacidade aeróbia e um menor percentual de gordura em relação aos Forwards. Esta diferenciação é uma característica do esporte e pode auxiliar os profissionais a melhor distribuírem os sujeitos com diferentes componentes físicos em suas equipes. Essa identificação e comparação com outros atletas de nível profissional permitem que os profissionais do esporte possam entender as necessidades fisiológicas e melhor planejar melhor o ensino nas categorias de formação de atletas o que colabora para o desenvolvimento do esporte.

    O Rugby é um esporte coletivo que permite a participação de grande diversidade de composição corporal e capacidades fisiológicas mesmo em equipes amadoras conforme mostramos nesse trabalho. Dessa forma, podemos concluir que existe diferença entre Forwards e Backs de nível amador, bem como o encontrado em atletas profissionais de nível internacional e que atletas profissionais apresentam maiores valores de VO2máx quando comparado aos amadores. Entretanto, nossos resultados fazem referencia a uma pequena parcela dos atletas brasileiros, sendo necessário um maior aprofundamento sobre o assunto para que possamos caracterizar o esporte em diferentes variáveis antropométricas e fisiológicas fazendo como que haja um desenvolvimento científico do Rugby no Brasil.

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