Pluralidade cultural: a influência da religião na sociedade e na educação escolar Pluralidad cultural: la influencia de la religión en la sociedad y en la educación escolar |
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*Discentes da graduação em Educação Física da Universidade Castelo Branco (UCB/RJ) ** Co-Orientador. Graduando em Educação Física pela UCB/RJPós-graduando em elaboração e Gestão de Projetos Sócio-esportivos pela UCB/RJ Integrante do Grupo de Cultura Corporal da UCB/RJ. Integrante do LAPEM da UCB/RJ ***Orientador. Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB/RJ Licenciado em Educação Física pela UCB/RJ Professor responsável pelo Grupo de Cultura Corporal da UCB/RJ Subsecretário de esporte e lazer do município Rio de Janeiro SMEL (Brasil) |
*Débora de Azevedo Rodrigues *Grace Menezes Brigadeiro da Costa *Mariana Florêncio Henriques Ranier Oliveira de Azevedo Júnior *Tainara Tatagiba ** Maurício Fidélis *** Prof. Sérgio Tavares |
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Resumo Na nossa cultura existem diversas religiões e todas tentam viver harmoniosamente, mas de forma independente, sem ultrapassar os limites alheios. Algumas têm uma doutrina muito rígida e não aceitam interação e, ao invés de aproveitar essa diversidade religiosa e crescer nesta diversidade, segue fielmente sua doutrina. A religião exerce uma influência muito forte na sociedade e, como conseqüência disso, acontece também na educação escolar, ditando limites e regras para as crianças. Cabem aos educadores se manterem informados e se interarem cada vez mais sobre a pluralidade religiosa, para educar seus alunos mostrando o respeito às diversas culturas e não criando preconceitos religiosos, evitando, dessa forma, o afastamento desses alunos, pois a escola é uma das bases importantes para a vida. Através deste trabalho procuramos compreender o conhecimento das pessoas sobre algumas religiões e a influência delas na sociedade e na educação escolar. Unitermos: Pluralidade cultural. Religião. Cultura.
Abstract Our culture is many religions and all try to live harmoniously, but independently, without exceeding the limits of others. Some have a doctrine too rigid and do not accept and interaction, rather than take advantage of this growing religious diversity and this diversity is true to his doctrine. Religion exerts a strong influence in society and as a result, it also happens in school education, and rules dictating limits for children. Fit to keep educators informed and growing interest on the religious plurality, to educate their students by showing respect for different cultures and not creating religious prejudices, avoiding thus the removal of these students because the school is one of the bases important for life. Through this work we seek to understand people's knowledge about some religions and their influence in society and education. Keywords: Cultural pluralism. Religion. Culture.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 158 - Julio de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Tal interesse pelo assunto surgiu devido aos pesquisadores darem início a uma pesquisa de origem explicativa com características ex-post-facto sobre pluralidade cultural, onde o objetivo geral inicial seria proporcionar a integração das culturas através das práticas religiosas e, como o previsto, tendo em vista este tipo de pesquisa, os fatos aconteceram sem serem provocados pelos pesquisadores.
A estratégia de intervenção seria desenvolvida com um grupo jovem de uma Igreja, a fim de quebrar seus paradigmas e estimular o conhecimento sobre as outras religiões que influenciam em nossa cultura.
Ao dar início à análise pré-teste com o grupo, o representante do grupo jovem da Igreja concordou com o trabalho que seria feito e os pesquisadores iniciaram a pesquisa com um trabalho com os jovens, durante duas semanas.
No dia em que seria aplicado o pré-teste, o Bispo da Igreja não permitiu que o questionário fosse respondido pelos jovens, alegando que os jovens não teriam permissão para falar sobre outra religião.
De acordo com o episódio acontecido, demos inicio a uma nova pesquisa de origem de campo, abordando o tema “A influência da Religião na Sociedade e na Educação Escolar”. Desenvolvemos através do tema da Pluralidade Cultural, os temas de Inclusão e Exclusão social, Religião na Sociedade, Intolerância Religiosa e Religião X Educação Escolar.
Metodologia
A metodologia empregada no presente trabalho foi a da Pesquisa de Estudo de Campo para obtermos maiores informações sobre a pesquisa desejada.
A Pesquisa de Campo é utilizada para informações sobre um problema, comprovação de hipóteses ou descoberta de novos fenômenos ou relações entre eles. E, no caso do trabalho apresentado serviu para mostrar sobre a existência e conhecimento das pessoas quanto à influência da religião na sociedade e na educação escolar.
Pluralidade cultural
O homem é um ser social e, portanto, possui sua individualidade e diversidade, pois ao conviver socialmente adquire novas características, novos hábitos, atitudes, valores culturais. E, para sentir-se bem, precisa estar bem consigo mesmo e com os diferentes grupos sociais que conviva. Com isto, o homem vai adquirindo habilidades diversas, completando-se e completando a sociedade.
Moreira (2007) em seus estudos culturais entende a palavra “cultura” no sentido plural, como “culturas” e afirma que:
corresponde aos diversos modos de vida, valores e significados compartilhados por diferentes grupos (nações, classes sociais, grupos étnicos, culturas regionais, geracionais, de gênero etc.) e períodos históricos. Trata-se de uma visão antropológica de cultura, em que se enfatizam os significados que os grupos compartilham, ou seja, os conteúdos culturais. Cultura identifica-se, assim, com a forma geral devida de um dado grupo social, com as representações da realidade e as visões de mundo adotadas por esse grupo. (MOREIRA, 2007, p. 17)
Numa visão sociológica, a cultura nasce a partir da interação entre os homens.
A cultura brasileira, como qualquer tipo de cultura é pluricultural. Ou seja, é envolvida por diversas culturas, respeitando as diferenças apresentadas por essas culturas.
Através da sociabilidade, que é a tendência natural da espécie humana para viver em sociedade e é desenvolvida por meio do processo de socialização, pelo qual o indivíduo se integra ao grupo em que nasceu assimilando sua cultura, que vivemos e transformamos nossos valores culturais.
A multiplicidade de culturas e etnias tem caracterizado as sociedades modernas. Portanto, a idéia de multiculturalismo é uma resultante desses processos civilizatórios marcados pela heterogeneidade. São características do multiculturalismo: O reconhecimento da filiação de cada indivíduo a um grupo cultural; o destaque à herança cultural de cada um desses grupos, para que os demais possam apreciá-la e respeitá-la; a afirmação da equivalência dos vários grupos étnico-culturais de uma sociedade; a postulação do direito dos grupos sociais manterem sua singularidade cultural; o enaltecimento da diversidade como característica positiva das sociedades modernas.
Religião na sociedade
Apesar de, no passado, a grande maioria dos cristãos terem permanecido por séculos unidos na mesma Igreja, a sociedade brasileira é hoje fortemente marcada pelo pluralismo religioso. Segundo estudos apresentados na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (1999), este pluralismo acentuou-se muito nos últimos anos, tanto no plano quantitativo quanto na variedade das formas. Isso torna pertinente o estudo comparativo das suas várias tradições, no que diz respeito à tradição em si, à teologia, ao governo eclesiástico, doutrinas, formas de linguagem, etc.
A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos bastante diversos e que a convivência entre estes grupos nos planos cultural e social é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
Viver democraticamente nessa pluralidade e reconhecer que para que exista a identidade nacional, devemos crer na riqueza da diversidade etnocultural do patrimônio social cultural brasileiro (PCN, 1997), pois nas diversas esferas da vida política, econômica, cultural, comprova-se um relativismo ético, que, determina em grande parte os relacionamentos afetivos e familiares e esse é o grande desafio da escola, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade, pois as pessoas não dispõem mais de referência para orientar a própria conduta e, neste caso, sua conduta religiosa.
A história é, geralmente, a melhor forma de pensar e nos ajuda a compreender a origem e o movimento das transformações sociais. Logo, todas as vezes que quisermos entender sobre a integração/inclusão/exclusão de pessoa, devemos recorrer aos estudos históricos para entendermos melhor sobre a diversidade cultural e nela a religiosidade presente e trabalhada nas escolas.
O poder da religião na educação e no comportamento dos indivíduos manifesta-se através da imposição de uma cultura sobre outra. Todos nós somos responsáveis para que no processo cultural as crenças religiosas, assim como os demais aspectos do processo multicultural se espalhem pelo mundo como verdades universais. Ou seja, o que pregam deve ser seguido pelos seus membros, sendo assim, respeitadas e difundidas entre aqueles que consideram a religião como parte fundamental para o seu desenvolvimento humano, enquanto ser social.
Dessa forma pode haver uma interferência sobre a vida dos indivíduos, dependendo das circunstâncias no convívio familiar e no que diz respeito à formação intelectual e social dos sujeitos, já que podem ocorrer limitações quanto aos valores pregados pela religião de certo e errado e o que a escola chama de riquezas culturais e que devem ser respeitadas.
Religião x educação escolar
A escola deve ser um local onde todos aprendam o tempo todo, transformando seus comportamentos e onde as regras do espaço público devem ser baseadas na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania, reconhecendo e valorizando a diversidade cultural, atuando sem exclusão, sem discriminação, e sim com a plena e consciente forma cidadã, com a proposta de uma escola universal, voltada a todos.
A religião está impregnada no modo de ser das pessoas, na vivência familiar, contribuindo para possíveis mudanças comportamentais. Nesse contexto, pode ser que ocorram, por exemplo, pontos de divergências entre o ambiente escolar e os valores postos por ela.
Segundo VYGOTSKY apud MOLL (1996):
[...] uma necessidade intrínseca deve ser despertada e incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a vida. Só então poderemos estar certos de que ela se desenvolverá não como hábito de mãos e dedos, mas como uma forma nova e complexa de linguagem (MOLL, 1996, p.241).
Ele afirma que o desenvolvimento cognitivo se dá a partir da interação social e, para explicar a importância dessa interação, elabora o conceito de Zonas de Desenvolvimento Potencial que se divide em três níveis:
1º. Nível de desenvolvimento potencial: refere-se ao que a criança é capaz de desenvolver potencialmente;
2º. Nível de desenvolvimento proximal: permite à criança resolver problemas com a orientação de outras pessoas;
3º. Nível de desenvolvimento real: refere-se ao que a criança é capaz de fazer sozinha.
Por um lado, muitas escolas, por se considerarem confessionais, não trabalham algumas festividades como São João, Carnaval, Folclore, dentre outras. No contexto escolar, a religião atualmente não é disciplina dos currículos escolares, pois a escola é considerada laica exceto as chamadas confessionais em que a própria família escolhe, priorizando preservar os valores cristãos que julgam ser essenciais para formação de seus filhos.
Nesse contexto escolar, muitos dos educandos podem deixar de participar dos movimentos ou diversidades culturais por causa dos princípios religiosos.
Intolerância religiosa
A intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância contra as crenças e práticas religiosas de outras pessoas.
A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação em alguma época histórica.
Profissionais de Educação Física (pluralidade cultural e inclusão e exclusão social)
Como os profissionais da Educação Física, como educadores que são, podem contribuir para que a intolerância religiosa não aconteça e a pluralidade cultural seja respeitada e vivida por todos?
Para que busquemos resposta a essa pergunta devemos priorizar a qualidade na educação como um ponto importante na prática escolar. E, só teremos essa qualidade se tivermos um bom ambiente escolar, uma prática profissional adequada e motivadora e se, enquanto profissionais de Educação Física, trabalhamos de forma consciente a irmos contra os preconceitos estabelecidos pela sociedade. Devemos buscar nesta diversidade cultural o sentido de uma educação voltada a um Brasil de muitas culturas, a um povo de muitas crenças, hábitos, costumes e, para isso, devemos ir ao encontro de um trabalho de respeito entre as pessoas. O diálogo deve estar presente sempre e esse profissional, como todos os profissionais da Educação, deve ser aquele que em muito contribuirá para que a inclusão realmente aconteça e que a exclusão social não seja uma ação presente na sociedade.
A exclusão social é fato, pois nossa sociedade ainda não está preparada para viver tanta diversidade. Os professores que lidam com essas diferenças no cotidiano, não foram e não estão preparados. Mas, devem procurar ser interessados e investir numa prática diferenciada para que essa pluralidade cultural seja, de fato, construída socialmente.
A partir de princípios teóricos apresentados e dos argumentos entre as relações dos sujeitos com o conhecimento, observamos que é muito importante que aconteça a mediação com o outro, com diálogo, respeito às diferenças e trabalho com a pluralidade cultural. Isto significa que as relações sociais, interpessoais, significativas, são condição de possibilidade de um melhor desenvolvimento humano.
A escola se torna um espaço em que os profissionais da Educação Física e todos os outros que lá estão trabalhem as muitas formas de conhecimento, de diversidades apresentadas. Devemos ter a escola como um lugar de apropriação e elaboração de conceitos estabilizados como produção histórica. Mas admitir a pluralidade e falar em transformação não basta. A questão é não ficarmos apenas com as teorias sobre o trabalho com o respeito e a tolerância às diferenças, mas nos apropriarmos disso como prática escolar e respeitar as diferentes culturas em etnias, raças, gêneros, religiosidades, dentre outros aspectos.
O compromisso do profissional de Educação Física e de todos os profissionais da Educação está voltado para a aprendizagem com significado, buscando conhecer e respeitar a diversidade cultural apresentada na escola e fora dela, pois essa diversidade não é só escolar, é social. Deve ser garantido o acesso e a participação das diversas culturas, sem exclusão, para que assim busquemos a prática da escola cidadã.
[...] A escola cidadã é aquela que contribui para a autoformação do homem, levando-o a assumir sua condição humana, ensinando-o a viver, a transformar-se, a tornar-se um verdadeiro cidadão crítico e com melhores condições de se contextualizar numa sociedade mais digna; pois a escola deve levar o homem a ser um agente transformador e conhecedor de si mesmo (AZEVEDO, 2010, p. 68-69).
Apresentação e discussão dos resultados
Nesta pesquisa de campo sobre pluralidade cultural, onde o objetivo geral esteve voltado a proporcionar a integração das culturas através das práticas religiosas, além da observação e busca de dados em campo, realizamos, na culminância, uma palestra com uma palestrante convidada que apresentou aos alunos de diversos períodos do Curso de Educação Física da Universidade Castelo Branco sobre o tema deste trabalho e, neste mesmo dia, distribuímos aos presentes os seguintes itens a serem respondidos: “O que você entende por: Pluralidade Cultural na Escola, Intolerância Religiosa na Escola e Inclusão e Exclusão Social?” No que pudemos constatar, após análise das respostas que 95% dos presentes entende Pluralidade Cultural como “diversas culturas na escola”, “quantidade diferenciada de cultura na escola”e “diversificação das culturas” enquanto que os outros 5% disse que é “ideologia” ou “assuntos diversos”. Quanto à intolerância religiosa na escola foi respondido por 99% dos presentes como “falta de respeito, resistência, não aceitação, preconceito religioso, exclusão, discriminações e imposições às religiões diversas” e apenas uma pessoa respondeu como “influência da religião na escola”. E em relação à Exclusão e Inclusão Social, 100% responderam sobre a Exclusão como “preconceito, favorecimento de classes sociais e discriminação” e 70% responderam sobre a Inclusão como “a presença da família na escola”, “participação nas atividades escolares”, “acolhimento e integração”, “participar da sociedade” e “aproximação de indivíduos de diferentes culturas”. Neste último item (Inclusão e Exclusão Social) a maioria só respondeu sobre Exclusão, se abstendo a resposta sobre Inclusão Social.
Percebemos que a maioria do grupo de participantes do público presente à palestra possuía um bom entendimento sobre os três itens apresentados, mas ao serem perguntados sobre as práticas vistas nas escolas em que já estiveram, disseram que a prática fica diferente da teoria, pois percebem que os professores não estão bem preparados para o trabalho com as diferenças e a Inclusão Social. Logo, sabem sobre Pluralidade Cultural, mas não exercem a proposta da Pluralidade Cultural e da Inclusão na escola.
Ainda relacionados à prática vivenciada pelo grupo de pesquisadores no templo religioso, perguntamos: Sendo o Brasil um país pluricultural tanto na cultura quanto na religião, qual direito uma igreja teria de proibir que seus jovens reconheçam que muitas religiões influenciam diretamente na cultura e na sua própria igreja? Essa determinada Igreja provou com sua atitude que em pleno século XXI ainda sofremos preconceitos com outras culturas e forte intolerância religiosa. Da mesma forma a intolerância religiosa e cultural ficou observada pelos estudantes de Educação Física presentes na palestra deste dia quando relataram sobre as atitudes dos professores observadas por eles durante o Estágio Supervisionado e/ou visitas nas Unidades Escolares de Ensino Fundamental.
Considerações
Com o desenvolvimento desta pesquisa e durante o momento da palestra apresentada, consideramos importante o estudo e a prática do respeito à diversidade cultural na pluralidade existente, assim como a Inclusão Social e a tolerância religiosa nas escolas com o propósito de termos, realmente, escolas transformadoras e cidadãs com profissionais mais qualificados e novos paradigmas construídos para que a Educação tenha uma contribuição no crescimento social do indivíduo e o professor seja um mediador entre a criança e o conhecimento.
A intolerância religiosa não deve se fazer presente nas escolas (nem na vida social), pois é uma prática discriminatória e exclusiva e essa não é a proposta da educação libertadora e transformadora. Os diferentes credos religiosos devem ser vividos filosoficamente dentro das escolas, que como dissemos, deve ser uma escola laica, portanto, sem destaque a qualquer que seja a religião e voltada a um trabalho de religiosidade, com o desenvolvimento de valores, hábitos e atitudes.
O diálogo deve ser o mais importante instrumento para a comunicação, que proporcionará aos alunos as oportunidades de ter as diferentes formas de ver e pensar o mundo em que vive, para que ele tenha condições de se pronunciar concordando ou discordando e criticando com sugestões, se necessário, para que assim possa ter uma verdadeira prática cidadã e transformar a sociedade num espaço mais respeitoso e voltado ao trabalho com as diferenças.
Referências
CHARON, M. Joel. Sociologia. São Paulo, Saraiva. 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MEC: Parâmetros Curriculares Nacionais. – Pluralidade Cultural. Brasília: 1997.
MOLL, L. C. Vygotsky e a Educação: implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo, Conhecimento e Cultura in MEC – Indagações sobre Currrículo. Brasília, Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica: 2007.
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia - São Paulo: Série Brasil, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido. Saberes Pedagógicos e Atividades Docentes. 2ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Artigos
AZEVEDO, Solange Brito de. Relação Escola e Cultura sob uma visão multicultural crítica na Educação a Distância. Signorelli – Revista Científica Internacional em EaD. Rio de Janeiro: Publit – Soluções Editoriais, nº01, p.68-69, 2010.
Sites acessados
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas – Edição aprovada na 37ª Assembléia Geral da CNBB – Itaici – SP, 22 de abril de 1999. Disponível em: http://www.cnbb.org.br/site/images/arquivos/files_48a047a7b661a.pdf. Acesso em 11/06/11, às 19h e 30min.
LACAZ-RUIZ, Rogério; OLIVEIRA, Anne Pierre; SCHOLTZ, Viviane; ANZAI, Nelson Haruo. O limite e a tolerância. http://www.hottopos.com/videtur5/o_limite_e_a_tolerancia.htm. Acesso em 28/05/11, às 20h e 15min.
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