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O futebol brasileiro frente diferentes perspectivas

El fútbol brasileño frente a diferentes perspectivas

 

Bacharel em Educação Física pela UFSM

(Brasil)

Henry Luís Da Silva Hochmüller

henrytdb@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

           O futebol é o hoje o jogo mais popular e um dos mais praticados no mundo inteiro, não se tem dados concretos do seu surgimento, o que se sabe é que em algumas culturas, povos praticavam algo parecido com o futebol, jogos de chutar a bola, más sem regras e sem limites. O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar, mas como todo esporte o futebol precisou transformar-se em algo dinâmico, adequando-se à indústria do entretenimento. Vale ressaltar que a indústria do entretenimento é a maior do mundo em volume de negócios e em número de empregos criados. O esporte toma parte, então, dessa vasta indústria do entretenimento, de grande impacto econômico na sociedade atual, e com profundas implicações ideológicas, políticas e pedagógicas. O futebol como parte integrante desta indústria do entretenimento, cria imagens, promove ídolos e manipula personagens e aficionados. Nesta perspectiva a escola torna-se alvo de prováveis e possíveis manifestações culturais, esportivas e sociais, tendo em vista que crianças imaginam-se heróis, ídolos e porque não imbatíveis.

Busco com este trabalho colocar em discussão a complexa relação entre o futebol, mídia, escola e educação. A partir de uma reflexão sobre a midiatização do futebol, discuto algumas de suas conseqüências, para o esporte, para a mídia e para escola.

           Unitermos: Futebol. Mídia. Esporte. Escola. Educação.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 157 - Junio de 2011. http://www.efdeportes.com/

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    Por muitos motivos, o sistema esportivo tornou-se um dos mais importantes objetos da indústria cultural. Reconhecidamente, afora os grandes eventos que envolvem mais de um esporte, tal como as Olimpíadas, o futebol é o principal produto veiculado. A quantidade de jogos transmitidos atualmente, envolvendo equipes de várias partes do país e dos principais campeonatos do mundo, é um fenômeno singular que tem merecido atenção de estudiosos do esporte e da mídia. O futebol é um fato social da maior importância na cultura brasileira contemporânea, estando intimamente ligado ao que seria uma “identidade brasileira”. Definições do Brasil como “o país do futebol” são freqüentes no discurso de senso comum e em diversos produtos midiáticos, como crônicas esportivas e anúncios publicitários (Gastaldo, 2002).

O futebol frente à mídia

    O futebol é o hoje o jogo mais popular e um dos mais praticados no mundo inteiro, não se tem dados concretos do seu surgimento, o que se sabe é que em algumas culturas antigas, povos praticavam algo parecido com o futebol, jogos de chutar a bola, más sem regras e sem limites. O futebol – da forma como está culturalmente inserido em todo o mundo e em especial no Brasil, praticado de forma descontraída, fora das regras e de maneira improvisada – constitui uma dimensão de massa (SANTOS et al., 2005). O brasileiro é apaixonado por este esporte, tanto na televisão, no rádio ou no campo; observando, conversando ou praticando. O futebol está inserido na vida diária da população.

    O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar, basta apenas uma bola, alguns jogadores e objetos fazendo o papel de traves, para que, em qualquer lugar ou espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. No clube, na escola na rua, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol. No Brasil o futebol surgiu através da figura de CHARLES W. MILLER, pode-se considerar que Charles Miller tenha sido "o pai" do futebol brasileiro. No ano de 1894, retornando de seus estudos na Inglaterra, trouxe na bagagem, a primeira bola de futebol a rolar nos campos brasileiros e um conjunto de regras. No cenário mundial esse esporte foi passando por constantes evoluções e mudanças. Mas foi a partir da década de 70, que ocorreram diversas mudanças na estrutura do futebol, no Brasil e no mundo. De acordo com REIS (2000) “Foi a partir da gestão de João Havelange na presidência da FIFA (1974-1998) que o futebol teve um grande avanço na forma de espetáculo e transformou-se na mercadoria mais rentável da ”indústria do lazer”. Necessitou-se, portanto, da criação de vários complexos esportivos, com o intuito de poder transformar o futebol num fenômeno mundial e de massa, para que pudessem ser comercializados em diversos mercados consumidores, como indústrias têxteis, equipamentos, turismo e lazer, calçados e etc. O futebol precisou transformar-se em algo dinâmico, adequando-se à indústria do entretenimento. Vale ressaltar que a indústria do entretenimento é a maior do mundo em volume de negócios e em número de empregos criados. O público e a mídia dão popularidade ao espetáculo na medida em que o ídolo, a estrela, esteja presente. O ídolo é na grande maioria dos casos, uma invenção da mídia para atrair cada vez mais a atenção dos espectadores para o seu produto. Qualquer projeto, estudo, atividade ou negócio sobre a modalidade esportiva futebol, certamente contará com uma participação muito grande das pessoas diretamente envolvidas ou da população de um modo geral. O entretenimento não está mais separado do mundo do trabalho e transformou-se em parte significativa da existência, sob a forma de esporte, cultura, turismo ou educação, associado ao grande capital, às mídias e às novas tecnologias da comunicação (Betti, 1998).

    O esporte toma parte, então, dessa vasta indústria do entretenimento, de grande impacto econômico na sociedade atual, e com profundas implicações ideológicas, políticas e pedagógicas. Como entretenimento, o esporte possui uma característica especial: sua estreita relação com as mídias,5 em especial a televisão. O esporte não chegaria a ser o que é, sem a existência da televisão ao vivo, do video tape, do close, dos sistemas de satélite que fazem as imagens e sons do espetáculo esportivo trafegar por todo o planeta. O esporte como entretenimento liga-se prioritariamente ao produzido como espetáculo para a televisão (esporte telespetáculo), diferenciando-se e distinguindo-se do esporte como prática, e mesmo do esporte como lazer (Betti, 1998). Nesse sentido, a prática esportiva, a partir do momento em que se transforma em competição – ou seja, a partir do momento em que se estabelece enquanto normas e se comercializa –, perde o caráter lúdico previsto em sua essência inaugural.

    Umberto Eco transfere e transpõe essa análise para o discurso da imprensa esportiva tal qual a conhecemos atualmente, e estabelece as categorias do esporte “elevado ao quadrado”, “elevado ao cubo” e “elevado à enésima potência”.

    A primeira categoria, a do esporte elevado ao quadrado, dá-se quando o jogo, que era praticado em primeira pessoa, passa a ser uma espécie de discurso sobre o jogo, isto é, o jogo passa a ser um espetáculo para os outros. O jogo deixa de ser apenas uma atividade praticada por determinadas pessoas, mas passa a ser visto por meio de sua alteridade – surge a figura do outro, do espectador. O esporte ao quadrado representa, assim, o espetáculo esportivo sobre o qual se exercem especulações e comércios, bolsas e transações, vendas e consumos. Já o esporte elevado ao cubo ocorre a partir do momento em que impera o discurso sobre o esporte assistido. Temos aqui, strictu sensu, o discurso da imprensa esportiva em primeira instância. Por último, o esporte elevado à enésima potência representa o discurso sobre a imprensa esportiva, ou seja, o componente auto-referencial que a imprensa esportiva demonstra ao autofocar as discussões sobre as práticas esportivas. Aqui, a discussão e o relato não são mais sobre o esporte, mas sim sobre a falação a respeito do esporte. Desse modo, para Eco, o esporte atual é essencialmente um discurso sobre a imprensa esportiva. A análise crítica de Eco vai mais além. Segundo o intelectual italiano, a falação sobre a falação esportiva tem todas as aparências do discurso político, só que o objeto não é a “Cidade” (ou seja, o “Estado”), mas o estádio com seus bastidores; essa falação, assim, aparenta ser a paródia do discurso político. Entretanto, como nessa paródia todas as forças que o cidadão tinha para o discurso político acabam se destemperando e disciplinando, a falação esportiva passa a ser ela mesma o sucedâneo do discurso político, a ponto de chegar a ser o próprio discurso político. Daí que o esporte desempenharia o papel de falsa consciência. E mais: a falação sobre o esporte dá a ilusão de que se pratica o esporte; o falante se considera esportista e não percebe mais que não pratica atividade esportiva alguma. A falação, assim, é a possibilidade de compreender tudo sem qualquer apropriação preliminar da coisa (Marques, 2002).

    Se considerarmos o espetáculo como quase inerente ao futebol, já que desde seu início ele esteve voltado para outros interesses que não os exclusivos da prática esportiva, e que a presença de espectadores sempre esteve ligada à prática futebolística, bem como se considerarmos o modelo excludente do esporte de alto rendimento, com uma pequena minoria conseguindo se tornar jogador de futebol, consideraremos que a prática de lazer potencialmente emancipatória, sobre a qual nos diz Pires (2002), e potencialmente autônoma, seria mesmo a fruição imediata com a realidade dentro do estádio, como espectador. Não há dúvidas de que a defesa por uma experiência formativa, distante daquela mediada pela televisão, se faz importante para construirmos espectadores e telespectadores mais autônomos e com uma reflexão mais crítica daquilo que acontece com o futebol contemporâneo. Quem só possui um conhecimento do futebol por meio da televisão, pode virar refém das imagens televisivas, pré-selecionadas e pré-digeridas, além das inúmeras discussões que se proliferam nos programas esportivos, as “falações” esportivas,que já discutem, interpretam e analisam o jogo pelos telespectadores. Como nos lembra Eco (1984), essa “falação” esportiva potencializa-se quando as discussões feitas na televisão advêm de imagens televisivas que não correspondem à realidade, e as pessoas comentam com base nessas discussões, ficando cada vez mais distantes do que realmente aconteceu dentro do estádio, agindo cada vez mais heteronomamente em relação à “falação” televisiva.

    Essa incorporação do esporte pela indústria cultural gera um divórcio entre prática e consumo, já que não é necessário ter praticado um esporte para assisti-lo pela televisão e (numa espécie de "grau zero da competência esportiva") emocionar-se com a ansiedade pelo resultado. Se com referência à imagem ao vivo já ocorre este processo de articulação de significado, ele ainda é mais evidente quando se levam em conta a narração e os comentários acerca do jogo, tanto na transmissão de TV e rádio quanto nos jornais do dia seguinte.

A midiatização do futebol nas aulas educação física escolar

    Os meios de informação exercem influência constante e decisiva na cultura corporal de movimento, informando e ditando formas, construindo novos significados e modalidades de entretenimento e consumo em especial no caso do esporte. Crianças e adolescentes consomem a mídia com maior assiduidade, sobretudo nas fases mais criticas da formação e mental do ser humano. A mídia rivaliza com a escola e a família como fonte de fomentação de valores e atitudes (Betti, 2001).

    Os meios de comunicação “tentam” se situarem como lugares de circulação e legitimação de saberes, abordando a condição de produtora da verdade. Os meios de informação criam formas e significados (ídolos, crenças, informações), que são produzidos de tal maneira a serem interpretadas como discursos e modelos absolutos e verdadeiros, inibindo e desestimulando a reflexão e confronto crítico, e deixando em segundo plano até mesmo aspectos éticos e morais se necessário.

    Uma iniciativa ainda pouco trabalhada é a utilização do futebol como uma possibilidade pedagógica por meio de uma proposta co-educativa. Usar a modalidade com uma intencionalidade pedagógica é compreender a enorme relevância social que esse esporte possui para os brasileiros, sendo criador de um sentimento de orgulho nacional. Através deste redimensionamento e de uma mudança de enfoque das aulas de Educação Física, minimizando seu caráter competitivo e valorizando o pedagógico, a co-educação pode contribuir de forma efetiva para uma Educação Física realmente transformadora. Utilizar o futebol como um instrumento de ensino, para ajudar a criança e o jovem a completar o seu desenvolvimento moral, é facilitado, no Brasil, porque nós temos vivência diária com a modalidade, afirmou Tânia Leandra Bandeira, bacharel em Ciências do Esporte, mestre em Estudos Neurológicos e Psicológicos na Educação Motora e no Esporte e doutoranda em Educação Física e Sociedade, todos títulos concedidos pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    O esporte (futebol), como conteúdo das aulas de Educação Física deve estar inserido em um contexto maior, abrangendo desde sua história, evolução, contextualização sócio-política econômica, fundamentos, técnicas e regras, enfim, é necessário que se pesquise e busque as raízes da práxis, uma vez que, cada modalidade está vinculada a uma concepção de mundo, de sociedade de ser humano e de educação. Precisamos rever o esporte (futebol) numa perspectiva transformadora, baseando sua prática em valores educativos, para que o mesmo seja capaz de promover a humanização, emancipação e a transformação da sociedade, promovendo no educando capacidade para lidar com sua corporeidade unificada, corpo e mente não utilizar o corpo somente para produzir habilidades técnicas e mecanicistas, é seguir uma proposta de educar através do seu corpo e não sobre o corpo (Leyla). O professor não deve considerar determinados movimentos como sendo errados, fora dos padrões técnicos e tentar suprimi-los, cabe ao professor, reproduzir o acervo motor dos alunos, promovendo assim uma aquisição cultural. A cultura é criada, recriada e transformada pelas pessoas nela inseridas. Podemos, portanto vislumbrar uma prática da Educação Física escolar que leve à transformação da realidade, permitindo ao homem uma evolução em todos os aspectos.

    O que pretendo abordar é que o Futebol no Brasil é bem mais que um esporte, é um fenômeno que está completamente presentemente, sendo exposto na mídia, nos bares, nas esquinas ou onde quer que você esteja. Não necessitamos ter todo um aparato para praticar o futebol. No Brasil não, basta o calção e a bola, o nosso clima cria naturalmente um homem apto e ideal para jogar futebol, é indiferente a cor, classe, idade, grau de instrução, todos gostam e acatam o futebol. Por isso não é difícil entendermos porque o futebol ganhou espaço tão rápido no Brasil. O futebol é utilizado como uma espécie de válvula de escape do povo, pois permite que este como um todo expresse sua opinião, e se manifeste no que diz respeito ao caráter tático, técnico e às regras propriamente dita. Enfim todo o torcedor tem uma espécie de técnico de futebol enraizado dentro de si, aquele que briga, discute, discorda e sofre. Sem dúvida alguma o futebol é a alegria do povo. Contudo, é através desses jogos que a sociedade expressa a sua interpretação de vida e de mundo.(HUIZINGA citado por SILVA, 1985. p. 9). Portanto, ver o aprendizado do futebol inserido num processo de ensino-aprendizagem, que considera o professor um mediador, a criança o sujeito que constrói conhecimentos por meio de suas inteligências e a escola (também a de futebol) um ambiente de aprendizagem, com seus principais fatores inerentes. Assim podemos entender as relações que se estabelecem entre as idéias concernentes ao futebol e a pedagogia, principalmente nas confluências relativas à condução ao saber, pois entendo o futebol como um fenômeno riquíssimo em sabedorias e a pedagogia a ciência facilitadora de todos os saberes.

O futebol tele-espetáculo formando ídolos frente à escola

    O que estamos chamando de Esporte-Espetáculo é o desporto praticado no alto rendimento, que é reproduzido por diferentes meios de informação, sendo o mais poderoso a mídia eletrônica (rádio, televisão, internet) para o esporte educacional e para o participativo.

    O Esporte-Espetáculo, ou seja, a mercadorização do esporte tem influenciado nas outras manifestações esportivas presentes na sociedade. O Esporte-Espetáculo é um fenômeno inserido em uma sociedade de consumo e comunicação de massa organizada de tal maneira a difundir sons, imagens e informações, configurando-se meio de reproduzir a sociedade de consumo. Para ilustrar podemos observar, baseando-se em Betti (1998), o programa esportivo na escola, que introduz a competição com o objetivo de produzir atletas ou ainda consumidores do esporte.

    Para entender, de forma mais aprofundada, o conceito de Esporte-Espetáculo, tomamos como definição os traços teóricos elementares descritos por Proni (1998, p. 85):

  1. referem-se a competições esportivas organizadas por ligas ou federações, que reúnem atletas submetidos a esquemas intensivos de treinamento (no caso de modalidades coletivas, a disputa envolve equipes formalmente constituídas);

  2. tais competições esportivas tornaram-se espetáculos veiculados e reportados pelos meios de comunicação de massa e são apreciadas no tempo de lazer do espectador (ou seja, satisfazem a um público ávido por disputas ou proezas atléticas); e 3. A espetacularização motivou a introdução de relações mercantis no campo esportivo, seja porque conduziu ao assalariamento dos atletas, seja em razão dos eventos esportivos apresentados como entretenimento de massa passarem a ser financiado (pelo menos em parte) através da comercialização do espetáculo. É possível identificar que o esporte-espetáculo tem sido um significativo influenciador em crianças e adolescentes. O que chama atenção é o fato dos alunos ao participarem de jogos brincadeiras ou disputas, quererem ser como seus ídolos. Basta observar uma criança durante uma atividade, tomando como exemplo o futebol e em muito pouco tempo veremos a questão dos ídolos frente à escola, onde os mesmos ao chutarem, defenderem, driblarem ou até mesmo quando erram evocam o nome de seus ídolos para/com seus movimentos. Tendo em vista que estas crianças são fortemente influenciadas pela mídia, onde a maior parte do tempo dessas crianças é dedicado as tecnologias de informação, a criança como ser atuante neste contexto passa a ser também, consumista de certa forma, do tele-espetáculo esportivo.

    Cabe aos professores e pais saber lidar com essa influência forte e natural da mídia para que isso não acabe se tornando um problema futuro no desenvolvimento ideário e maturacional da criança como um todo.

Metodologia

    Esta é uma pesquisa bibliográfica, pois a pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, textos legais, documentos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo. Corrobora para essa definição a visão de GIL (1991) na qual a “Pesquisa Bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”.

Conclusão

    É necessário que a mídia, mais especificamente a televisão, por ser o meio de comunicação mais consumido atualmente, proporcione momentos de reflexão e incentive as pessoas a discutirem mais sobre os esportes, além de veicular diversas modalidades esportivas e não apenas se restringir a exibir aquelas que estão em evidência no momento, como acontece com o futebol, que sempre aparece na mídia e populariza-se cada vez mais com isso. A partir desta super valorização do futebol, o Brasil vive hoje a monocultura do futebol. Com isso cada vez mais a indústria do entretenimento investe mais neste “espetáculo” esportivo, conseqüentemente conseguindo cada vez mais aumentar seus lucros.

Referências bibliográficas

  • BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Campinas, SP: Papirus, 1998.

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  • GASTALDO, Edison Luís. Notas sobre um país em transe: mídia e copa do mundo no Brasil. Revista Motrivivência, ano XII, nº. 17, setembro de 2001 – páginas 47 – 68.

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  • MARQUES, José Carlos. A falação esportiva (O discurso da imprensa esportiva e o aspecto mítico do futebol), Trabalho apresentado no NP18 – Núcleo de Pesquisa Mídia Esportiva, XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05. Setembro. 2002.

  • PRONI, Marcelo Weishaupt. Ética e futebol no Brasil: argumentos para reflexão ano 2, n.5, Mar.2007/Jun.2007

  • RODRIGUES, Eduardo Fantato. Esporte-Espetáculo e sociedade: estudos preliminares sobre sua influência no âmbito escolar. Faculdade de Educação Física/UNICAMP

  • SANFELICE, Gustavo Roese. Futebol, espetáculo e mídia: reflexões, relações e implicações, Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo/RS/Brasil

  • SOUSA, Leyla Régis de Meneses. O Futebol na Escola: Uma abordagem cultural, ANAIS do II Encontro de Educação Física e Áreas Afins.

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