Análise da incidência de lesões em atletas na categoria de base sub-15 do Paulínia Futebol Clube Análisis de la incidencia de lesiones en jugadores de la categoría sub-15 del Paulinia Fútbol Club Analysis of the incidence of injuries in athletes in the category of base sub-15 Soccer Club Paulínia |
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Curso de Educação Física Unip-Campinas (Brasil) |
Fagner de Lima Carlos Aparecido Zamai |
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Resumo O objetivo deste estudo foi realizar uma análise retrospectiva das incidências e características das lesões em jovens praticantes de futebol na categoria de base (sub-15) no Paulínia Futebol Clube. Foi realizada uma pesquisa de campo onde participaram do estudo 20 atletas da categoria de base sub-15 (14 e 15 anos) do Paulínia Futebol Clube, na cidade de Paulínia-SP, que participaram da temporada de 2009. Para tal foi aplicado o questionário, constatou-se que a posição que mais se lesionou foi: meio campo 56,5%, zagueiro 21,7%, atacante 13%, e goleiro com 8,6%; o tempo de afastamento foi de 47,8% correspondente a 1 dia de afastamento, 17,3% para 7 dias de afastamento, 8,6% para 2 dias de afastamento e 4,3% para 5 dias de afastamento; a localização das lesões mais comuns foram: 21,7% coxa e tornozelo, 17,3% joelho, 13% pé, 8,6% ombro e tronco e 4,3% panturrilha e cotovelo; as lesões mais encontradas foram: contusão/trauma 47,8%, mialgias 13%, entorse, estiramento muscular, lombalgias 8,6%, fratura, luxação/sub luxação 4,3%. Conclui-se que as incidências de lesões mais encontradas a partir dos resultados obtidos através das análises neste estudo foram respectivamente coxa, joelho e tornozelo tendo como diagnóstico das lesões contusão/trauma, mialgia e estiramento muscular. Podemos concluir também que o número de lesões por atleta na categoria sub-15 no ano (1,15), bem como a média de lesões por hora (18,79), nos jovens atletas é relativamente baixa no Paulínia Futebol Clube, comparando com outro estudo como de (CARVALHO et al., 2009). Portanto, sugere-se que os jovens jogadores sejam submetidos a programas de treinamento específico, principalmente de propriocepção, com o objetivo de diminuir e evitar a freqüência de lesões. Unitermos: Incidência das lesões. Futebol. Sub-15.
Abstract The aim of this study was a retrospective analysis of the implications and characteristics of injuries in young soccer players in the basic categories (sub-15) in Paulinia Football Club. We conducted a field survey where 20 athletes participated in the study of the basic class sub-15 (14 and 15 years) of Paulinia Football Club in the city of Paulinia-SP, which participated in the 2009 season. To this end we applied the questionnaire, it was found that the position that most injured were: 56.5% midfield, defender 21.7%, 13% striker and goalkeeper with 8.6%, the removal time was 47.8% corresponding to 1 day of removal, 17.3% for 7 days off 8.6% to 2 days off and 4.3% for 5 days away, the location of the most common injuries were: 21, 7%, thigh and ankle, knee 17.3%, 13% walk, 8.6%, shoulder, trunk and 4.3% calf and elbow injuries the most frequent were: contusion / trauma 47.8%, myalgia 13%, sprain, muscle strain, back pain 8.6%, fracture, dislocation / dislocation sub 4.3%. We conclude that the incidence of lesions most often found from the results obtained through the analysis in this study were respectively thigh, knee and ankle injuries diagnosed as having concussion / trauma, myalgia and muscle strain. We can also conclude that the number of injuries per athlete in the category sub-15 year (1.15) and the mean number of lesions per hour (18.79) in young athletes is relatively low in Paulinia Football Club, comparing with as another study (Carvalho et al., 2009). Therefore, it is suggested that young players are undergoing specific training programs, especially proprioception, with the aim of decreasing the frequency and avoid injuries Keywords: Incidence of injury. Soccer. Sub-15.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O Brasil é conhecido mundialmente como o “país do futebol”, ele é uma paixão nacional praticado por milhões de garotos do norte ao sul do país que sonham um dia, se tornar um jogador de futebol profissional e quem sabe chegar ao lugar mais alto da carreira, ser convocado para disputar uma Copa do Mundo. Segundo Damo (2005) a formação no futebol pode inciciar a partir dos 12 anos de idade, muitas vezes em regime de albergamento.
De acordo com a Federação Internacional de Futebol (FIFA 2006) existem aproximadamente mais de 400 milhões de adeptos no mundo que praticam futebol, 270 milhões de atletas licenciados pela entidade em todo o mundo sendo que 30 milhões se encontram no Brasil. Para Babosa et. al, (2004) o futebol é um dos esportes mais populares do mundo praticado em mais de 203 países com praticantes em todas as faixas etárias e em diferentes níveis.
O futebol, dentre os esportes coletivos, talvez seja o que mais precocemente inicia seu processo formativo de forma sistemática e organizada Frisseli; Mantovani (1999). Quando uma criança e adolescente inicia uma modalidade esportiva, ela sofrerá algumas adaptações, ao esporte escolhido, bem como o desenvolvimento de suas valências físicas, desenvolvimentos das técnicas da modalidade dentro outros.
Segundo Leite e Cavalcante Neto (2003) o futebol requer muitas qualidades físicas e motoras independente da posição, capacidade de aceleração, velocidade, saltos, resistência, agilidade, flexibilidade, coordenação motora e força explosiva da musculatura de membros inferiores, são algumas das principias exigências para os atletas (SILVA, 2001; GOMES; SILVA, 2002).
Nos últimos anos o futebol tem passado por várias mudanças, principalmente nas capacidades físicas quanto as suas exigências que tem levado os atletas a trabalharem perto do limite máximo de exaustão, tendo como resultado disso o maior número de lesões.
Para Cunha (s.d.), o futebol é uma modalidade esportiva de alta intensidade intermitente, com características variáveis entre os jogadores, o que depende da posição do atleta em campo, ou seja; goleiro (força explosiva, flexibilidade, equilíbrio, resistência muscular localizada e velocidade de reação), laterais (força explosiva, resistência e coordenação), zagueiros (força, impulsão, equilíbrio, velocidade de reação e agilidade), meio-campo (resistência, coordenação, recuperação e velocidade) e atacantes (velocidade, agilidade, equilíbrio e força explosiva).
Por outro lado, segundo Leite e Cavalcanti Neto (2003), mais da metade das atividades físicas do jogador em uma partida são executadas sem a bola (57,6%); já as restantes executadas com a posse da bola são responsáveis pela maioria das lesões traumato-ortopédicas, devido à marcação do jogador adversário.
De acordo com Schenck (2003), em se tratando de atletas, as lesões esportivas podem ser descritas como uma síndrome dolorosa que atue impedindo-os de desempenhar suas atividades esportivas, ou ainda, prejudicando sua performance. Nos Estados Unidos, o sistema Nacional de Registro de Lesões Esportivas (NAIRS) classifica as lesões esportivas, segundo o tempo de afastamento do atleta pra recuperação, em três graus: lesões menores (de um a sete dias de afastamento), lesões moderadamente sérias (de oito a 21 dias de afastamento), lesões serias (acima de 21 dias de afastamento ou com lesões permanentes), (VITAL et. al, 2007).
O futebol é a maior causa de lesões em atletas no mundo e estas são responsáveis por 50 a 60% de todas as lesões esportivas na Europa. Dentre todos os traumas tratados em hospitais europeus, de 3,5% são causados pelo futebol, aponta (PALÁCIO et. al, 2009).
É importante ressaltar a influência do ponto de vista socioeconômico, uma vez que muitas dessas lesões necessitam de cuidados médicos intensos, algumas vezes com períodos variáveis de internação. Isso pode resultar na falta desses pacientes às suas atividades e ter como conseqüência altos custos para esses, assim como para seus clubes ou empresas (SILVA et. al, 2005).
A incidência de lesões e seus fatores de risco em adultos praticantes de futebol são objetos de muitos estudos, mas poucos trabalhados têm investigado as lesões em jovens atletas Carvalho (2009), além do que são poucos os clubes que tem estruturas e profissionais que atuam de forma direta na avaliação e reabilitação destas lesões.
A prevenção e o estudo das lesões ortopédicas no futebol estão baseados nos fatores intrínsecos, como idade, lesões previas, instabilidade articular, preparação física, habilidade. Por outro lado os fatores extrínsecos são as sobrecargas de exercícios, o número excessivo de jogos, a qualidade dos campos, equipamentos (chuteiras, roupas) inadequados e violações às regras dos jogos, jogadas violentas e faltas excessivas (COHEN et. al, 2003).
Carvalho et. al (2009) aponta que: algumas lesões podem ser prevenidas em níveis de formação com exercícios apropriados e programas de condicionamento físico pré-competiçao, a fim de diminuir os fatores de risco e futuras lesões no atleta profissional.
A prática do futebol aliado ao aumento das incidências de lesões tem sido alvo de estudos de uma equipe multidisciplinar (médico, fisioterapeuta, preparadores físico, nutricionista, fisiologista dentre outros) que tem como objetivo entender a incidência, fatores de risco e mecanismo das lesões para combater suas causas.
No Brasil tem sido difícil encontrar um ponto de equilíbrio entre o preparo físico dos atletas e as exigências do cronograma a serem cumpridas pelas equipes durante a temporada. O número de jogos e as horas dedicadas às sessões de treinamento aumentaram significativamente, o que torna mais freqüente a ocorrência de lesões muscular e osteoarticulares nos atletas. Dessa forma, na busca de minimizar os danos provocados no corpo dos atletas, em função do número de jogos e treinos, a medicina esportiva tem investigado as formas de oferecer uma assistência individualizada a esses profissionais (COHEN et, al, 1997; LEITE; CAVALCANTI NETO, 2003).
Este trabalho teve como proposta realizar uma análise retrospectiva da incidência e as características das lesões em jovens atletas futebol na categoria de base (sub-15) no Paulínia Futebol Clube (PFC).
Metodologia
População e local da pesquisa
Participaram deste estudo 20 atletas da categoria de base sub-15 do Paulínia Futebol Clube, na cidade de Paulínia-SP, que participaram da temporada de 2009.
Tipo de pesquisa
Foi realizado uma pesquisa de campo através das retrospectivas lesões que ocorreram durante o Campeonato Paulista sub-15 durante a temporada de 2009.
Instrumento e procedimentos utilizados para coleta de dados
Os dados foram coletados através dos prontuários médicos do departamento de fisioterapia do clube Paulínia Futebol Clube após autorização do clube, com restrição de preservar as identificações dos atletas. Foram selecionados os 20 jogadores que participaram da temporada 2009.
A coleta de dados ocorreu em julho de 2010 através dos prontuários médico da categoria sub-15 (14 e 15 anos) os resultados foram apresentados através de tabelas, utilizando Planilha do Excel (Microsoft Office 2007)
Resultados
Durante a temporada de 2009/2010 na categoria sub-15, foram realizados 4 treinos por semana com duração 2 horas em cada treino, durante 50 semanas, totalizando 400 horas de treino/ano. Foram disputadas 28 partidas com duração de 60 minutos dividida em dois tempos de 30 minutos com intervalo de 15 minutos.
O total de treinos/jogos/ano foram de 432,2 horas ao longo da temporada (Tabela 1).
Tabela 1. Total de horas de treino e jogos/ano
Ao analisarmos os números de lesões por atleta da categoria sub-15 (nº de lesões ÷ nº de atletas) encontramos a média percentual das lesões nos atletas sub-15 com média de 1,15 lesões por ano (Tabela 2).
Tabela 2. Incidência da média de lesões atleta/ano na categoria
A média de lesões por horas de treino/jogo/ano foi calculada pela média de atividade de cada categoria, dividido de acordo com o número de lesões/ano (horas de atividade ÷ nº de lesões), levando em consideração que a categoria realizou.
A categoria sub-15 apresentou uma lesão a cada 18,79 horas de treino/jogo (Tabela 3).
Tabela 3. Incidência da média de lesões atleta por hora na categoria
Em relação à posição do jogador os de meio campo, sofreram o maior número de lesões, correspondendo a 56,5% do total, seguido da posição de zagueiro 21,7%, atacante 13%, e goleiro com 8,6% (Tabela 4).
Tabela 4. Distribuição da posição do jogador x lesões
A incidência de lesões que resultou no índice de maior afastamento em dias para jogos e treino foi de sete dias, maior que uma semana e menor do que um mês com 17,3%, por outro lado o menor índice de afastamento em dias para jogos e treino foi de um dia com 47,8% (Tabela 5).
Tabela 5. Tempo de afastamento dos atletas no período
Analisando os prontuários, foram registradas 23 lesões, onde predominou lesões na coxa e tornozelo 5 casos (21,7%), seguido de joelho 4 casos (17,3%), pé 3 casos (13%), ombro e tronco 2 casos (8,6%), cotovelo/braço e panturrilha 1 caso (4,3%). Foram constatados que as regiões cabeça, face, pescoço, punho e dedos não obtiveram lesões (Tabela 6).
Tabela 6. Localização das lesões dos atletas
Similar ao estudo desenvolvido por Ribeiro et, al (2007), onde as lesões mais encontradas foram de contusão/trauma 11 (47,8%), mialgias 3 (13,0%), entorse,estiramento muscular, lombalgias 2 (8,6%), fratura, (4,3%) (Tabela 7), conforme pode verificar abaixo em nossos resultados.
Tabela 7. Diagnóstico das lesões dos atletas
Discussão e conclusão
Atualmente a literatura aponta vários estudos que abordam as incidências de lesões no futebol como mostra Palácio et. al (2009) há uma variação nesses estudos quanto às metodologias utilizadas.
Apesar disso Ekstrand (2008), afirma que o registro das lesões parece ser o ponto fundamental das pesquisas epidemiológicas, pois permitem a comparação com outros trabalhos ou contribuem para trabalhos futuros.
O presente estudo investigou a incidência de lesões no Paulínia Futebol Clube na categoria sub-15 participaram do estudo 20 atletas, durante a temporada de 2009. O estudo apontou que a categoria sub-15 realizou 28 partidas com a média de, 1,15 lesões por atleta/ano no total de 432,2 horas de jogo/treino por ano, como uma média de 18,79 lesões por hora.
Já no estudo de Carvalho et. al, (2009), com 39 jogos, a média de lesões foi de 4,8 lesões por atleta no total de 509 horas de jogo/treino por ano, tendo como média 4,4 lesões por hora.
Quanto à posição que mais sofreu lesões, foram os de meio de campo com 56%, seguido por zagueiro 21,7%, atacante 13% e goleiro 8,6%. Embora haja poucos estudos científicos que tratam os tipos de lesões por posição, podemos citar Le Gall et. al. (2006), onde os autores apontam a dos meio-campista como a posição que mais acometida por lesão 37,1%, seguida por defensores 26,1%, atacantes 22,7%, e goleiros 14,1%, de um total de 1152 lesões registradas.
Neste estudo o tempo de afastamento foi definido como qualquer lesão ocorrida durante jogos ou treinos do clube, com redução ou afastamento completo da participação dos atletas nas atividades esportivas, ou que requerem tratamento especial para que eles continuem jogando. Obtivemos na grande maioria com 47,8% para 1 dia de afastamento apenas, seguido por 17,3%, respectivamente 7 dias e > 1 semana e < 1 mês de afastamento. De acordo com o fisioterapeuta do P.F.C Drº Paulo Bertoni, o grande percentual de afastamento de apenas 1 dia, está relacionado com a perda de posição de titular do atleta no time, pois quanto maior for o período no departamento médico, aumentará a possibilidade do mesmo quando voltar ficar na reserva.
Foi verificado em outros estudos Palácio et al. (2009), que o tempo de afastamento variaram de 10 a 240 dias. Já nos relatos de Ribeiro et al. (2007), 42,2% das lesões não necessitaram afastamento.
A localização das lesões registradas foi similar as encontradas em outros estudos (COMMITTEE ON SPORTS MEDICINE AND FITNESS, 2000; HEIDT et. al, 2000; GALL et. al, 2006; CARVALHO et. al, 2009; RIBEIRO et. al, 2007; BARBOSA et. al, 2008), afetando predominantemente coxa, tornozelo e joelho. A desproporção entre os segmentos corporais pode ser atribuída à maior demanda dos membros inferiores no futebol e especificidades do esporte (RIBEIRO et. al, 2007).
Observou-se que as lesões mais encontradas foram contusão/trauma 47,8%, mialgias 13,0%, entorse, estiramento muscular, lombalgias 8,6%, similar ao estudo de BARBOSA et. al, 2008; RIBEIRO et. al, 2007).
A análise das incidências de lesões bem como os fatores de risco das lesões no futebol e o acréscimo de programas preventivos, principalmente em jovens atletas, podem reduzir a incidência de lesões no futebol (RIBEIRO et. al, 2007; BARBOSA et. al, 2008).
Comparando com o estudo de Carvalho et. al., (2009), podemos concluir que o número de lesões por atleta na categoria sub-15 no ano (1,15), bem como a média de lesões por hora (18,79), nos jovens atletas é relativamente baixa no Paulínia Futebol Clube.
Alguns jogadores nas posições de meio de campo, zagueiro e atacante, através dos dados encontrados, tendem a se lesionar com maior freqüência, em relação aos laterais e goleiro. No entanto o tempo de afastamento de apenas um dia, está relacionado com a perda de posição de titular do atleta no time, pois quanto maior for o período no departamento médico (DM), aumentará as possibilidades do mesmo quando voltar do DM, ficar na reserva.
Conclui-se também que as incidências de lesões mais encontradas a partir dos resultados obtidos através das análises neste estudo foram respectivamente coxa, joelho e tornozelo tendo como diagnóstico das lesões contusão/trauma, mialgia e estiramento muscular. Corroborando com outros estudos os segmentos inferiores são os mais acometidos.
Como este trabalho trata exclusivamente de atletas jovens, é necessária uma preocupação maior quanto ao aspecto preventivo em comparação com os atletas adultos. Pois quanto aos treinamentos físicos de alta intensidade tem levado ao maior número de lesões pelo fato da estrutura osteomioarticular deste atleta ainda em formação (imaturo).
A análise das prevalências de lesões e dos fatores de risco das lesões esportivas e o desenvolvimento de programas preventivos podem ser de extrema importância para reduzir a incidência de lesões durante a prática esportiva. Além disso, o aperfeiçoamento técnico e tático podem reduzir a prevalência de lesões ao longo do tempo.
Portanto, sugere-se que os jovens jogadores sejam submetidos a programas de treinamento específico, principalmente de propriocepção, com o objetivo de diminuir a freqüência de lesões, tendo acompanhamento próximo dos profissionais das áreas de educação física e fisioterapia, bem como do departamento médico do clube.
Referências
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