Lazer na perspectiva da teoria figuracional El ocio en la perspectiva de la teoría figuracional |
|||
UFPR/CEPELS (Brasil) |
Fernando Guilherme Priess Fernando Renato Cavichiolli Jackson Vitorassi |
|
|
Resumo A finalidade desse texto é proporcionar a interpretação de Norbert Elias e Eric Dunning sobre o lazer nas sociedades contemporâneas e indicar alguns pontos para iniciar o debate com os teóricos brasileiros. Procuramos explicitar algumas das preposições da teoria figuracional referentes: primeiro, as características gerais que melhor definem uma atividade como lazer, segundo, o amplo controle que os seres humanos exercem sobre si mesmo e a relação com o lazer, e por último o tipo de excitação que os seres humanos procuram com o lazer. As formulações estão fundamentadas nos livros “A busca da excitação: desporto e lazer no processo civilizacional” e “Sport Matters: sociological studies of sport, violence and civilization”. Unitermos: Lazer. Teoria figuracional.
Abstract The purpose of this text is to providing the interpretation of Norbert Elias and Eric Dunning about leisure in contemporary societies and indicating some points to starting the debate with brazilian theoreticals. We try to expressing some figurational theory preposition concerning: first, the general characteristics that better define an activity a leisure; second, the wide control that human beings exerting on themselves and the relation with leisure and last the kind of excitation that human being looking for with leisure. The formulation are founded on the books “A busca da excitação: desporto e lazer no processo civilizacional” e “Sport Matters: sociological studies of sport, violence and civilization”. Keywords: Leisure. Figurational theory.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Para orientar este texto, utilizimos basicamente de dois trabalhos A Busca da Excitação desporto e lazer no processo civilizacional, de Norbert Elias e Eric Dunning e Sport Matters: sociological studies of sport, violence and civilization de Dunning1. Num primeiro momento o texto procura enfocar algumas proposições da teoria figuracional e os estudos relacionados ao lazer. Na seqüência, a atenção é voltada aos acontecimentos que ocorreram na década de cinqüenta e que posteriormente vieram influenciar os estudos do lazer no Brasil. Por último (sem querer esgotar o assunto), procuramos ressaltar a originalidade dos estudos de Elias e Dunning.
As características gerais que melhor definem o lazer
Para um melhor entendimento sobre a sociologia do lazer, devemos enfocar a tipologia elaborada pelos autores. Há estudos que atrelam as explicações das atividades de lazer em termos da sua função, como um meio de proporcionar relaxamento as tensões ou a recuperação do desgaste do trabalho, indicando que as tensões devem ser avaliadas como algo negativo. Elias e Dunning não condenam as tensões como algo prejudicial, esse não é o ponto de partida. Os autores procuram explorar as necessidades que os seres humanos revelam no seu cotidiano por uma dose específica de tensão.
Para tanto, os autores esboçam uma tipologia preliminar sobre as atividades de tempo livre, buscando as características comuns das atividades de lazer. Resumidamente destacamos as três tópicos:
1º Atividades relacionadas as rotinas do tempo livre, subdividida em: provisão rotineira das necessidades biológicas e cuidados com o próprio corpo; rotinas familiares e tarefas com a casa;
2º Atividades intermediárias de tempo livre, voltada para a formação, auto-desenvolvimento e auto-satisfação subdividida em: trabalho particular voluntário ou para si próprio, atividades religiosas, hobbies, participações em associações, leituras entre outras.
3º Atividades de lazer, subdivididas em: encontros sociais formais ou informais, lazer comunitário, festas; atividades de jogo ou miméticas de elevado grau organizacional (uma partida de futebol), participar como espectador de atividades miméticas de alto grau de organização, participar de atividades miméticas de menor grau de organização (caminhada ou dança); miscelânea de atividades esporádicas, prazerosas e multifuncionais.
A primeira categoria pode até conter algum tipo de atividade que se possa classificar como lazer, mas no geral apresentam o elemento rotina2 e em alguns casos são pouco prazerosas. Além disso, boa parte dessas atividades exige disciplina e autocontrole. Isso indica que em grande parte as atividades desses grupos são permeadas por certos limites socialmente estabelecidos, os quais tendem a reprimir as manifestações espontâneas.
As atividades da categoria número dois, podem ser menos rotineiras e mais prazerosas se comparadas com os grupos anteriores, contudo ocorrem de forma muito diversificada. Essas atividades ocorrem objetivando a descontração, mas também podem se destinar a tratar de assuntos a respeito de interesses políticos, profissionais, religiosos entre outros indicando um grau de rotina. Portanto, a categoria número três contém atividades que proporcionam à destruição da rotina e proporcionam o “descontrole controlado” das restrições sobre os impulsos e as manifestações emocionais. Neste caso, os seres humanos podem experimentar atividades em que as restrições rotineiras das emoções atingem níveis reduzidos, com aprovação social, mais do que em qualquer outra esfera da vida.
Há mais duas variáveis a serem consideradas, que caracterizam as atividades de lazer. A primeira refere-se ao grau de compulsão social, que é marcadamente mais baixo, isto é, o leque de escolhas voluntário é mais elevado se comparada as demais esferas do cotidiano. A segunda variável reporta-se ao menor constrangimento social que a pessoa é exposta nas atividades de lazer, ou seja, as decisões tomadas no lazer oferecem um campo de ação mais vasto para o divertimento individual e relativamente espontâneo se comparado com as demais esferas da vida. Como expõe os autores, “representam uma esfera da vida que oferece mais oportunidades às pessoas de experimentarem uma agradável estimulação das emoções, uma divertida excitação que pode ser experimentada em público, partilhada com outros e desfrutada com aprovação social e boa consciência”,3 dentro de certos limites socialmente estabelecidos.
Essa classificação evidencia inicialmente que somente alguma parte do tempo livre pode ser considerada lazer, mas, sobretudo demonstra o equívoco de pesquisas baseadas na polarização trabalho e lazer. As sociedades complexas e diferenciadas apresentam na sua grande maioria – atividades profissionais ou não profissionais, públicas ou privadas – a exigência integral de suas restrições, isto significa dizer, que tanto o tempo de trabalho quanto o tempo de não trabalho são permeados por restrições em diferentes graus. Mesmo os que ocupam os mais altos cargos de poder, podem colocar em risco sua posição na sociedade, caso não controlem suas emoções, “a uniformidade e o rigor do leque de restrições podem ser um pouco atenuados na relação mais íntima, mas, comparado com as sociedades mais simples, o manto perdeu o seu caráter segmentar4”. Todavia, as atividades de lazer integram um tipo peculiar de risco, que se caracterizam por desafiar a rigorosa ordem da vida rotineira dos indivíduos sem, entretanto, colocar em perigo os meios de subsistência. Isso, sem ofender a sua própria consciência ou as normas construídas socialmente.
A tipologia apresentada por Elias e Dunning não pretende impor uma classificação rígida para simplesmente identificar as várias atividades, mas colocar em evidências as atividades do tempo livre que se confundem, sobrepõem-se e fundem-se no cotidiano com freqüência. Como expõe os autores “mas as propriedades de tais amalgamas, de todas as fronteiras e tipos de transição, só podem ser compreendidas a partir das suas próprias características5”, que na teoria figuracional, é bastante fácil de perceber que o denominador comum de todos os fatos que percorrem a tipologia integram um descontrole controlado das restrições das emoções.
O amplo controle que os seres humanos exercem sobre si mesmo
Nas sociedades mais diferenciadas e complexas profundamente organizadas, com alto grau de interdependência, as pressões e as formas de controle externo e interno são extensivas a todos os momentos vividos pelo seres humanos, resultando na monotonia das emoções. Tanto no tempo de não-lazer quanto no tempo de lazer as restrições estão presentes, embora de forma diferenciada.
As modificações realizadas pelos seres humanos no quadro social são percebidas se utilizarmos o método comparativo com sociedades anteriores, mas, talvez aqui venha se dar uma confusão de interpretação. Como os seres humanos podem viver um quadro social tão intenso, envolvendo também o tempo além do trabalho e as suas vidas serem consideradas monótonas? Existe o fato das sociedades atuais proporcionarem um alto grau de segurança e de ordem, isso leva alguns pesquisadores a entender que a função do lazer em tais sociedades tende a possibilitar a recuperação para o trabalho ou a descontração da fadiga da vida diária e liberação das tensões6. Ora se isso fosse verdade a chave para a solução seria o somente descanso. Pode até parecer uma contradição a possibilidade de viver plenamente as mudanças sociais e ao mesmo tempo considerar a vida tão monótona, mas essa é uma interpretação equivocada.
Em diversas situações, por alguns instantes ou por longo período, os seres humanos têm que sublimar suas emoções, subordinando-as ao conjunto de interesses que se exerce direta ou indiretamente sobre eles, pelas expectativas indicadas aos outros devido a sua posição social. Há um padrão de atitudes, cujo demais integrantes esperam que venham ser cumpridas, isso implica no refrear dos sentimentos e impulsos em muitas situações da vida cotidiana. Significa que não há atitude natural dos homens, na verdade o que ocorreu foi o condicionamento dos costumes, resultando no elevado autocontrole nas sociedades mais complexas.
A não permissão em agir de acordo com as emoções mais elementares de conduta humana – isso decorre do fato que o equilíbrio entre formas de conduta predominantemente aprendidas e não aprendidas pendem fortemente em favor da primeira, o que pode ser estendido aos componentes sensíveis de suas emoções, portanto, a conduta é guiada pela aprendizagem – tendem a produzir uma secura das emoções, um sentimento de monotonia. Cabe ressaltar que esse sentimento não pode ser entendido como exclusividade das atividades advindas do campo do trabalho, mas também podem fazer parte das demais esferas da vida. Aqui, por vezes, repete-se um erro de investigação com questionamentos centrais tal como, o trabalho só causa sentimentos e impulsos negativos? Esse é um exemplo de pergunta, capaz de revelar como alguns pesquisadores confinam suas investigações a áreas muito restritas das atividades humanas, pois tanto no trabalho como fora deste pode ocorrer a oscilação entre impulsos extremamente agradáveis, para impulsos desinteressantes.
Numa sociedade onde o controle social e individual se apresenta de forma mais aguda, sentimentos e impulsos são cada vez mais controlados, apresentando uma propensão de se viver próximo da condição de monotonia. O desenvolvimento do autocontrole, que envolve o controle dos impulsos libidinais, afetivos e emocionais espontâneos, faz parte inicialmente da condição básica para a sobrevivência em sociedade. Cada vez mais as novas gerações aprendem a controlar os impulsos provocando novas tensões, não atendendo as necessidades de satisfação dos instintos e impulsos afetivos e emocionais. As tensões resultantes desse gênero de conflito estão presentes em larga escala, assim como suas contra-medidas.
A emoção que os seres humanos procuram no lazer
Até o momento buscamos explicitar algumas das idéias de Elias e Dunning, por meio da análise do espectro do tempo livre e sobre o controle social que os indivíduos são submetidos nas sociedades mais complexas. Passamos agora para discussão sobre as funções específicas do lazer nesse tipo de sociedade.
Quais foram as conseqüências decorrentes do aumento do controle das emoções nesse tipo de sociedade e sua relação com atividades de lazer? O lazer é um campo social onde se produzem movimentos opostos às restrições desenvolvidas no atual estágio de civilização, no sentido de um equilíbrio da liberação das restrições sociais e individuais.
Como a multiplicidade das atividades de lazer nas sociedades mais complexas é extremamente ampla e as diferenças entre elas são muito acentuadas, o meio utilizado pelos autores foi focar seus estudos naquilo que elas têm de mais característico:
[...] A estimulação emocional peculiar e a renovação de energias proporcionada pelas atividades de lazer da categoria mimética, culminando numa tensão agradável, representam um equivalente mais ou menos institucionalizado face ao poder e à uniformidade das restrições emocionais exigidas por todos os tipos de ações intencionais dos indivíduos nas sociedades mais diferenciadas e civilizadas. A agradável excitação-prazer que as pessoas procuram nas suas horas de lazer representa assim, ao mesmo tempo, o complemento e antítese da tendência habitual perante a banalidade das valências emocionais que se deparam nas premeditadas rotinas ‘racionais’ da vida, enquanto a estrutura das próprias organizações e das instituições miméticas representa a antítese e o complemento das rotinas formalmente impessoais e das instituições orientadas para o trabalho, que deixam pouco espaço às emoções apaixonadas ou às oscilações de disposição.7
Essa idéia de análise do lazer por aquilo que é mais característico não é uma solução completa, são apenas alguns passos que contemplam a necessidade da pesquisa nesse campo específico. Portanto, a polarização que os autores colocam em evidência é a função específica que o lazer proporciona associado à interrupta relação com o controle das excitações.
As atividades de lazer apresentam características específicas relacionadas ao estágio de civilização: diversão, repugnância à violência, mas o que há de mais característico é a possibilidade de experimentar em público fortes emoções, podendo propiciar manifestações coletivas de excitação, diferente das excitações sérias conhecidas na vida rotineira diária. A música, o teatro, os esportes, entre outros, representam uma interrupção “moderada” das restrições.
A síntese inicial em relação às atividades de lazer, enquanto área social de liberação das restrições do “não-lazer”, é de proporcionar excitação controlada e a emoção compensadora. O termo que Elias utiliza é mimético. As estruturas das organizações miméticas não são mais do que as formas de representação de um mundo de fantasia irreal, já a esfera mimética constitui uma parte distinta e integral da realidade social. Há possibilidade de vivenciar excitações agradáveis naquilo que consideramos a parte “séria da vida cotidiana”, mas a mimese está relacionada à renovação das tensões.
As atividades de lazer possibilitam a criação de tensões, animando os sentimentos, sobretudo numa esfera imaginária, onde medo ou prazer, tristeza e alegria, entre outros tantos sentimentos, são evocados e colocados em contraste. Como expõe Elias, “conceitos tradicionais podem tornar difícil o entendimento de que nas atividades de lazer, sentimentos aparentemente tão antagônicos, como medo e prazer, não são simplesmente opostos uns ao outros como eles parecem logicamente do ponto de vista do homo clausus, mas são partes inseparáveis do processo de aproveitamento do lazer
8”. Esses sentimentos criados têm afinidades com os sentimentos desencadeados em situações reais da vida ordinária.A categoria mimética não pode ser considerada fantasia, pois faz parte integral da realidade social, sendo o pólo oposto da uniformidade das restrições emocionais. Os sentimentos acabam fluindo neste contexto simbólico, aliviando-se o fardo inerente à vida cotidiana. Na vida cotidiana os seres humanos se esforçam para conter suas emoções, decorrentes de procedimentos que foram desenvolvidos durante várias gerações, e isso não é uma atitude “natural”, há realmente um empenho para manter esse controle. Viver em sociedade e conservar esse amplo controle dos sentimentos de acordo com padrões desenvolvidos, só é possível se ocorrer à aprendizagem, para se tornar humano os impulsos primários são colocados sobre controle, ajustados a cada situação social construída. Aprendizagem do autodomínio passa ser uma condição humana universal.
9Para explicar a esfera mimética Elias e Dunning passam a investigá-la no período que não se fazia o fracionamento em áreas (fisiologia, psicologia e sociologia), dessa forma acaba reportando-se a Aristóteles. Na sociedade Grega o lazer apresentava um sentimento diferente do atual, para Aristóteles trabalhamos com o fim de termos tempo para coisas melhores e mais significativas, de certa forma, trabalhamos para ter lazer. Os efeitos do lazer no ser humano estariam ligados a catarse, conceito médico utilizado referente ao expulsar do corpo, as substâncias nocivas, tendo efeito curativo, por meio de excitação agradável em relação às excitações do tipo crítico sérias, sugerindo que algumas atividades provocam algo similar. O efeito curativo da esfera mimética consiste no fato da excitação que produzem, em contraste com as excitações críticas sérias serem agradáveis. A contra-medida de lazer passa ser entendida por meio do efeito restaurador da satisfação.
Como seria uma teoria para o lazer que se mantivesse distante o suficiente de padrões dominantes de comportamento, isto é, categorias e valores da sociedade para serem capazes de entender o significado do lazer longe das dicotomias, das opiniões políticas e morais ou de explicações derivadas de um campo específico somente? Embora, sintética a proposta de Elias é de grande complexidade:
10Teria seu foco em primeira instância nas atividades de esportes e atividades de lazer por si e seria uma teoria na qual é feita uma tentativa de sintetizar elementos de biologia, psicologia, sociologia e história. E teria que ser uma teoria que se focasse igualmente sobre processos cognitivos e emocionais das pessoas, procurando entender suas atividades de esporte e lazer no contexto do fluído e sincronicamente mudando “figurações”, isto é, cadeias e correntes de interdependência espaço-temporal, as quais eles formam e nas quais um hábil equilíbrio de poder e um correspondente trabalho entrelaçado de tensões sempre formam a parte crucial.
Pela amplitude da proposta não seria errôneo considerar como uma teoria ainda em elaboração, e que para seu entendimento, merece destaque o fato de despertar um tipo específico de excitação. Julgamos que as observações dos fatos miméticos são capazes de promover a discussão além de análises dualistas (trabalho e lazer) e funcionalistas (liberar tensões, provenientes da vida estressante), de um campo de pesquisa tão complexo.
Notas
Cf. ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. (1992). A busca da excitação - desporto e lazer no processo civilizacional. Trad. Maria Manuela Almeida e Silva. Lisboa, Difel. 421p. ; e DUNNING, Eric (1999). Sport Matters: sociological studies of sport, violence and civilization. Londres e Nova York, Routledge, 282 p. Esta subdivisão, em certa medida, deriva da divisão proposta por PRONI, Marcelo Weishaupt. A teoria do lazer de Elias e Dunning. In: Coletânea VI Simpósio Internacional Processo Civilizador: história, educação e cultura. Assis, UNESP- Faculdade de Ciências e Letras. 375p. p.120-128. Neste mesmo encontro parte do nosso trabalho também versava sobre a teoria configuracional. Cf. CAVICHIOLLI, Fernando Renato. Abordagens científicas no campo do lazer. In: Coletânea VI Simpósio Internacional Processo Civilizador..., p.297-307. a partir da página 301 nos concentramos no enfoque configuracional.
O termo procura acentuar o fato que ela é, direcionada e controlada por outros (“eles”) mais que por si mesma (“eu”) e que ela envolve não somente regularidade, como também uma pressão social para o controle emocional. Dunning define o termo rotina como “canais reincidentes de ação que têm interdependência com outros, e que impõe no indivíduo até mesmo um grau bastante elevado de regularidade, firmeza e controle emocional em sua conduta”. DUNNING, Eric (1999). Sport Matters..., p. 33.
ELIAS; DUNNING, A busca da excitação..., p. 151.
Id., ibid., p. 111.
Id., ibid., p. 146.
Vamos aqui citar somente duas pesquisas tratando do tema dessa forma compensatória, cujas definições dadas ao termo lazer são esclarecedoras, primeiro de Renato REQUIXA: “ocupação não obrigatória, de livre escolha do indivíduo que vive, e cujos valores propiciam condições de recuperação psicossomática e de desenvolvimento pessoal e social”, na obra Sugestões e diretrizes para uma política nacional de lazer, São Paulo, SECS, 1980, p. 35; segundo de Ethel Bauzer MEDEIROS: “espaço de tempo não comprometido, do qual podemos dispor livremente, porque já cumprimos nossas obrigações de trabalho e de vida”, no livro Lazer no planejamento urbano, Rio de Janeiro, FGV, 1971, p. 03.
ELIAS; DUNNING, A busca da..., p. 115-116.
ELIAS, Norbert. p. 128. In: DUNNING, Sport Matters…, p. 27
Cf. ELIAS, Norbert. On human beings and their emotions: process-sociological essay. In: FEATHERSTONE, Mike et al. (org.) The body: social process and cultural theory. Londres, Sage Publications; New Delhi, Newbury Park, sd, pp. 103-125 (texto reproduzido na revista: Theory, Culture and society, 4, 1987, p.339-361).
ELIAS, Norbert. (1978) p. 128. In: DUNNING, Sport Matters…, p. 24.
Referências
CAVICHIOLLI, Fernando Renato. Abordagens científicas no campo do lazer. In: Coletânea VI Simpósio Internacional Processo Civilizador: história, educação e cultura. Assis, UNESP- Faculdade de Ciências e Letras. 375p
DUNNING, Eric (1999). Sport Matters: sociological studies of sport, violence and civilization. Londres e Nova York, Routledge. 282 p.
ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric (1992). A busca da excitação - desporto e lazer no processo civilizacional. Trad. Maria Manuela Almeida e Silva. Lisboa, Difel. 389 p.
_______. (s/d) On human beings and their emotions: process-sociological essay. In: FEATHERSTONE, Mike et al. (org.) The body: social process and cultural theory. Londres, Sage Publications; New Delhi, Newbury Park, pp. 103-125 (texto reproduzido na revista: Theory, Culture and society, 4,1987, p.339-361).
MEDEIROS, Ethel Bauzer (1971) Lazer no planejamento urbano. Rio de Janeiro, FGV. 138 p.
PRONI, Marcelo Weishaupt. A teoria do lazer de Elias e Dunning. In: Coletânea VI Simpósio Internacional Processo Civilizador: história, educação e cultura. Assis, UNESP- Faculdade de Ciências e Letras. 375p.
REQUIXA, Renato (1980). Sugestões e diretrizes para uma política nacional de lazer. São Paulo, SESC.103 p. 128.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 156 | Buenos Aires,
Mayo de 2011 |