Modalidades esportivas e fatores motivacionais que levam pessoas da terceira idade a prática de exercício físico Modalidades deportivas y factores motivacionales que llevan a las personas de la tercera edad a la práctica del ejercicio físico |
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*Doutorando da Universidad de Córdoba, Espanha en Estudios Avanzados en Actividad Fisica y al Deporte **Acadêmica do Curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina ***Doutor Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ****Diretor do Laboratório de Ciências Morfológicas da Universidade de Córdoba |
Richard Ferreira Sene* Thayse Garbellotto** Adroaldo Gaya*** José Luis Lancho Alonso**** (Brasil) |
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Resumo O presente estudo foi realizado com a finalidade de verificar os fatores motivacionais que levam à população de terceira idade a prática de exercício físico, já que atualmente esta população está aumentando a sua expectativa de vida. O presente estudo se caracteriza como uma pesquisa de campo com objetivos de um estudo descritivo e abordagem quali-quantitativa. Tendo os dados coletados através de Inventário para prática esportiva de Cardoso e Gaya (1998) que é composto por 19 afirmações que motivam a prática esportiva e subdividido em três dimensões: fatores relacionados à saúde, rendimento e amizade/lazer. Através dos dados coletados e realizados as médias e os desvios padrões de cada fator do inventário foi possível verificar que o principal motivo que leva indivíduos da terceira idade à prática do exercício físico são fatores relacionados à saúde seguidos de fatores relacionados à amizade/lazer e por ultimo aspectos relacionados à competência desportiva. Unitermos: Terceira idade. Exercício físico. Motivação.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Considerando o fato de que com a baixa taxa de natalidade e o aumento da qualidade de vida e a prática de atividade física, exercícios e o esporte na terceira idade, verificou-se que houve o crescimento da população com 60 anos ou mais. Assim este trabalho vem verificar os motivos que levam esta população a procura da prática do exercício físico na Academia Superação.
O objetivo principal é verificar, através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, os motivos que levam a prática de atividade física e do exercício físico para pessoas com 60 anos ou mais.
A pesquisa justifica-se a partir do aumento dessa população nas academias e em outras atividades que proporcionam bem estar, estética, saúde, socialização entre outros aspectos.
Para tanto, iniciou-se a pesquisa a partir de um referencial teórico que trata do significado de terceira idade, onde Simões (1999, apud ALMEIDA, 2008), afirma ser interessante observar quanto delicado é o conceito de terceira idade tendo como prisma o declínio das atividades orgânicas funcionais, pois a capacidade funcional e o desempenho em geral sofrem uma evolução durante a infância e atinge o auge entre o término da adolescência e os 30 anos de idade, portanto, fisiologicamente, o indivíduo a partir dos 30 anos já está incluído na terceira idade. Tendo ainda os tipos de idosos e suas necessidades relatado por Cotton (1998, apud MATSUDO, 2005). De acordo com Ferreira (2007), no processo de envelhecimento ocorrem alterações nos diversos sistemas, que variam de pessoa para pessoa, podendo depender de fatores como hábitos posturais, alimentares, genéticos, sedentarismo, enfim, torna-se evidente que o hábito de vida é a variável que pode ser controlada, uma vez que a genética é determinada por meio da herança. Sendo assim, deve-se procurar através de alternativas viáveis, uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, um melhor envelhecer.
Dentro da pesquisa bibliográfica também se fala sobre a terceira idade no Brasil, que segundo Velasco (2006), não é necessário maior interesse em conhecer o envelhecimento, mas deve-se principalmente ter a necessidade de que seja amplamente compreendido em todas as suas nuances orgânicas, psíquicas e sociais. Afinal, o atendimento ao idoso já se coloca entre os principais problemas de saúde pública, não apenas nos países desenvolvimento, mais também naqueles em desenvolvimento, como o Brasil. Este referencial ainda traz a importância do exercício físico no envelhecimento, onde relata Ferreira (2007), que o exercício físico pode ser um elemento de grande importância para a terceira idade, e em alguns casos a idade biológica chega a ser reduzida até em mais de vinte anos. A expectativa de vida é incrementada, condições debilitantes são adiadas, e ocorrem muitos ganhos na qualidade de vida. Por fim traz os aspectos que podem levar as pessoas com 60 anos ou mais a motivar-se a pratica de atividades físicas e exercícios.
A terceira parte trata da metodologia da pesquisa, do tipo pesquisa de campo e descritiva, com abordagem quali-quantitativa, a partir de dados coletados através de um questionário aplicado aos indivíduos com 60 anos ou mais da academia, do município de Tubarão. A análise dos dados procede com tabelas, onde se comprova, através das respostas dos mesmos, que a atividade física e os exercícios são atividades de grande importância para o ser humano em todos os aspectos, físico, psíquico, sociológico entre outros citados no referencial teórico.
Assim vem reforçar Guidi e Moreira (1996, p.18), que não é suficiente viver mais, o importante é viver melhor, pois não interessa à humanidade apenas acrescentar anos à vida, mas principalmente, vida aos anos.
Objetivos
Objetivo geral
Verificar e descrever quais os motivos que levam as pessoas de terceira idade a prática de exercício físico na academia.
Objetivos específicos
Verificar o turno de treinamento preferencial das pessoas de terceira idade;
Verificar a média de idade das pessoas de terceira idade que treinam na academia;
Verificar quais as modalidades esportivas mais praticadas pelas pessoas de terceira idade;
Verificar a média de dias de treinamento das pessoas de terceira idade.
Fundamentação teórica
Este estudo abordará o significado da palavra terceira idade, bem como seus conceitos, características e os motivos que os levam a prática de exercício físico na academia.
Terceira idade
A terceira idade é uma etapa da vida humana onde á uma transformação radical, nesta fase muitas pessoas começam a se isolar das outras e a uma degradação óssea, muscular, a uma declinação orgânica e muitas doenças são ocasionadas pela idade.
Conforme Simões (1999 apud ALMEIDA, 2008), é interessante observar quanto delicado é o conceito de Terceira Idade tendo como prisma o declínio das atividades orgânicas funcionais, pois a capacidade funcional e o desempenho em geral sofrem uma evolução durante a infância e atinge o auge entre o término da adolescência e os 30 anos de idade, portanto, fisiologicamente, o indivíduo a partir dos 30 anos já está incluído na terceira idade.
Relata Cotton (1998 apud MATSUDO, 2005), sobre os tipos de idosos e suas necessidades:
Idosos fisicamente dependentes necessitam melhorar as funções que permitem realizar as atividades de auto-cuidado, como se alimentar, banhar, vestir, usar o banheiro, transferir de um lugar para outro e caminhar. Tais atividades requerem força muscular (tronco, braços, pernas, quadril, mãos e dedos), flexibilidade (ombros, quadril, joelhos, punho e tornozelos/pés) e destreza (mãos).
Idosos fisicamente frágeis necessitam melhorar as funções que permitem realizar as atividades básicas da vida diária (ABVD) e as atividades indispensáveis da vida diária (AIVD), como cozinhar, limpar a casa, fazer compras, sair de casa. Estas últimas requerem força muscular e flexibilidade para melhorar o padrão da marcha, estabilizar ombros e melhorar a postura, que influenciarão no equilíbrio.
Idoso fisicamente independente precisa melhorar e manter as funções físicas que dá independência e previne doenças, incapacidades ou lesões que possam levar ao nível de fragilidade. Requerendo força e resistência muscular, flexibilidade, endurance cardiovascular, equilíbrio, tempo de reação e de movimento, agilidade e coordenação.
Idoso fisicamente ativos/aptos necessita manter em nível ótimo a aptidão física e funcional, ou seja, a força e resistência muscular, a flexibilidade, a endurance cardiovascular, o equilíbrio, o tempo de reação e de movimento, a agilidade e a coordenação.
Idosos atletas precisam de treinamento que mantenha o nível de aptidão física e condições de performance máximas especificas das atividades competitivas ou recreativas.
Para Velasco (2006), vivemos em uma sociedade que supervaloriza a juventude e o culto ao corpo perfeito, ficando difícil apreciar o charme do amadurecimento. Sendo que se pode adiar a maturidade tanto quanto for necessário e possível através de todas as técnicas e de tudo o que muitos marqueteiros tentam fazer acreditar, mas o mais importante é que na verdade o que se faz envelhecer mais rápido é o desistir dos sonhos.
Apesar das perdas (audição, visão, estrutura, massa óssea e muscular, memória, velocidade, agilidade, etc.) esta fase chega sem se perceber e só se consegue identificar esse novo momento quando as outras pessoas vêem e começam a os tratar de maneira um tanto diferente. Diferente também é o sentimento do envelhecimento que acontece entre as pessoas. Algumas se entristecem, outras, porém encaram naturalmente de maneira serena. (LOUSSA, 2005).
De acordo com Ferreira (2007), no processo de envelhecimento ocorrem alterações nos diversos sistemas, que variam de pessoa para pessoa, podendo depender de fatores como hábitos posturais, alimentares, genéticos, sedentarismo, enfim, torna-se evidente que o hábito de vida é a variável que pode ser controlada, uma vez que a genética é determinada por meio da herança. Sendo assim, deve-se procurar através de alternativas viáveis, uma melhor qualidade de vida e, consequentemente, um melhor envelhecer.
O conceito de estar na Terceira Idade é complexo, porque para cada pessoa a mudança de idade é muito diferente de outra. As diferenças físicas e biológicas não são as mesmas e isso invalida os critérios cronológicos da definição. O termo “velho” está corrompido, é mal interpretado e está carregado de aspectos negativos, enquanto ”terceira Idade”, “idade ativa”, “melhor idade”, são mais suaves e até carregados de carinho. (LOUSSA, 2005, S/P).
Segundo Velasco (2006), não é imprescindível apenas maior interesse em conhecer o envelhecimento, deve-se principalmente ter a necessidade de que seja amplamente compreendido em todas as suas nuances orgânicas, psíquicas e sociais. Afinal, o atendimento ao idoso já se coloca entre os principais problemas de saúde pública, não apenas nos países desenvolvimento, mais também naqueles em desenvolvimento, como o Brasil.
Ferreira reforça (2007), que o envelhecimento biológico é caracterizado por mudanças físicas no decorrer do tempo: a diminuição da energia livre disponível no organismo, perdas celulares, diminuição gradual da capacidade de adaptação ao meio ambiente causando enfermidades, perda gradual das propriedades elásticas dos tecidos conjuntivos, aumento da quantidade de gordura corporal, diminuição de consumo de O2, diminuição da força muscular e hormonal perda óssea, deficiência auditiva e visual entre outras. Estas alterações podem começar a ocorrer a partir dos trinta anos. A atividade física, por meio de estímulos neuromusculares, pode prestar grande serviço no sentido de amenizar essas modificações, por isso, todo tipo de atividade deve ser estimulada, sejam físicas, sensoriais, criativas, visando assim um melhor desempenho nas atividades cotidianas.
A terceira idade no Brasil
O envelhecimento é um estado de espírito, pois a velocidade do envelhecimento não é a mesma para todos os organismos da espécie humana. Assim a principal diferença entre os idosos de acordo com a idade cronológica e biológica, é a sua individualidade, pois como há idosos de vinte anos, há jovens de oitenta. (VELASCO, 2006).
Para Uno, 1985; Walters et al., 1989 (apud MINAYO; COIMBRA JR., 2002, p.25), o envelhecimento populacional não é mais preocupação apenas dos países desenvolvidos, onde este fenômeno foi observado inicialmente. Atualmente, são nos países em desenvolvimento que se verificam os maiores índices de mudanças.
No Brasil, o crescimento da população idosa é cada vez mais relevante, em termos tanto absolutos quanto proporcionais. Berquó (1999 apud MINAYO E COIMBRA JR., 2002, p.25).
Conforme Velasco (2006), algumas pesquisas apontam que atualmente à perto de 600 milhões de idosos no mundo e terá 2 bilhões em 2025. No Brasil tem, hoje, cerca de 14 milhões em 2025 esse número chegará aos 33 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, colocando o Brasil em sexto lugar no ranking dos países com maior número de idosos. Este é o grupo que mais cresce no Brasil em função da queda de mortalidade e redução do índice de fecundidade. Hoje, a expectativa de vida masculina está por volta de 64 anos e, a feminina, de 72 anos. Apesar disso, no Brasil envelhecer não é fácil, pois o país não oferece ao idoso estrutura social para um envelhecimento digno e saudável.
O envelhecimento e o exercício físico
O envelhecimento é um fenômeno fisiológico, pois ocorre com todo ser humano e é um processo progressivo. Envelhecer não é patológico, pois ocorre com todos. O que é patológico é a senilidade, que não acompanha necessariamente o envelhecimento. (FERREIRA, 2007).
Para Corazza (2006, p.19), o envelhecimento é um processo complexo que envolve muitas variáveis (genética, estilo de vida e doenças crônicas) que interagem influenciando a maneira pela qual envelhecemos.
Assim, através do exercício físico e o estilo de vida das pessoas com mais de 60 anos poderá ter uma expectativa maior pelo fato de melhorar a saúde, a capacidade funcional, a qualidade de vida e a independência dessa população.
Relata Ferreira (2007), que o exercício físico pode ser um elemento de grande importância para a terceira idade, e em alguns casos a idade biológica chega a ser reduzida até em mais de vinte anos. A expectativa de vida é incrementada, condições debilitantes são adiadas, e ocorrem muitos ganhos na qualidade de vida.
De acordo com Corazza (2006), antes de iniciar qualquer atividade física com a terceira idade, deve se obter um atestado médico pessoal de cada um. Sendo que no atestado deverá estar discriminado se há restrições a algum exercício ou qualquer outro cuidado especial. Assim tendo a possibilidade de avaliar as condições, as limitações e os problemas de cada um permitindo respostas positivas.
Conforme Shephard (2003, p.195), para muitas pessoas, a atividade física, os exercícios e os esportes proporcionam recompensas psicológicas intrínsecas: auto-realização, ou um crescente sentimento de auto-eficácia.
Entretanto ainda complementa o autor Shephard (1994, apud SHEPARD, 2003, p.195), a motivação mais comum das pessoas mais velhas que se envolvem em um programa de exercícios regulares é um desejo de melhorar a aptidão física e a saúde.
Relata Santarém (2003, apud GUERRA 2006), que na terceira idade os exercícios que atuam revertendo perdas como a de massa óssea, muscular e força, são os mais eficazes já que contribuem para uma maior autonomia funcional. O baixo risco de lesões, controle de freqüência cardíaca e pressão arterial são fatores que tornam certos exercícios seguros, portanto preferíveis nesta faixa etária. Por fim uma sensação agradável e de bem-estar deve envolver o indivíduo pra que este se sinta motivado a progredir com os exercícios
Assim relata Ferreira (2007), que os benefícios para a terceira idade que pratica exercício físico são muitos, vão do campo físico até o social, porem os orientadores devem preparar atividades compatíveis com a idade do executante, respeitando sempre os seus limites.
Ressalta Berger & Hecht, 1989; Codina, 1991 (apud SAMULSKI, 2002) que o exercício físico se torna cada vez mais importante à medida que o indivíduo avança no processo de envelhecimento. A prática de atividades físicas reduz e/ou atrasa alguns efeitos da idade, como a lentidão, diminuição das capacidades físicas, fragilidade entre outras.
Motivação que leva a terceira idade a prática de exercício físico
Atualmente vivemos em um país que está passando por mudanças e a qualidade de vida, é uma preocupação da população, porque quando uma pessoa se preocupa mais com a sua saúda e procura praticar exercícios físicos regularmente e possui uma alimentação regrada e saudável, isto a leva a viver mais e melhor, ficando de bem tanto com seu físico e psicologicamente.
Para Masachs et. al. (1994, apud ZAMBONATO, 2008), a realização de exercícios físicos de forma regular faziam com que houvesse mudanças substanciais nas motivações dos indivíduos, determinando aparições de mudanças substanciais nas motivações dos indivíduos, determinando aparições de razões para manter-se ativo. Estes fatores não foram identificados em indivíduos que desistiram dos exercícios físicos no passado ou no presente.
Conforme Franchi e Montenegro Junior (2005), o envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. No entanto complementa Guerra (2006, apud CANAVÓ, 2001), que o exercício físico na terceira idade pode trazer benefícios tanto físicos, como sociais e psicológicos contribuindo para um estilo de vida mais saudável dos indivíduos que o praticam. Ainda reforça Franchi e Montenegro Junior (2005), que atualmente, está comprovado que quanto mais ativa é uma pessoa menos limitações físicas ele terá. Dentre os inúmeros benefícios que a prática de exercícios físicos promove, um dos principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos idosos.
Assim reforça Otto (1987), que se quisermos saúde, devemos desenvolver uma filosofia de vida voltada para as atividades físicas, sendo que estas devem fazer parte do nosso dia-a-dia.
Controle de estresse
O estresse é um fator que tem levado pessoas a praticarem atividades e exercícios físicos regularmente, como forma de controlar o estresse e a ansiedade do dia-a-dia.
O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudanças brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares. (WIKIPÉDIA).
A ansiedade segundo Machado (1997) pode ser definido como um sentimento de insegurança causado por uma expectativa de algum perigo, ameaças ou desafio existente.
Já o estresse para Chagas (1981, apud MACHADO, 1997) na definição de estresse como reação, entende-se como o conjunto das reações de adaptação orgânicas, as quais se objetivam a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio interno e/ou externo.
Para que ocorra uma situação de estresse, é necessário a presença de um fator estressante que pode se caracterizar como um acontecimento, uma situação, uma pessoa ou um objeto. Os fatores estressantes podem variar quanto à natureza, compreendendo desde componentes psicossociais e comportamentais, como frustração, ansiedade e sobrecarga, até componentes de origem bioecológica e física, incluindo o ruído, a população e a nutrição. A imaginação e a antecipação também podem atingir como fatores estressantes e desencadear reações de estresse. Lipp, 1999; Michal, 1997. (apud ZAMBONATO, 2008).
Samulski (2002) relata que o estresse está ligado também a diferentes problemas, como intervenção cirúrgica, excitação emocional, cansaço mental e corporal, fadiga, dor, medo exigência da concentração, entre outros que necessita de uma mudança no estilo de vida.
Ainda para o autor Samulski (2002, p.161), o estresse encontra-se também em um atleta que compete por uma vitória.
Relata Machado (1997) que o estresse é visto como um fenômeno negativo e que relaciona-se com perigos ou prejuízos, mas o estresse também é necessário à vida, para a manutenção e aperfeiçoamento das capacidades funcionais, auto-proteção e conhecimento dos próprios limites.
Conforme Samulski (2002, p.158) o estresse faz parte da vida para a manutenção e aperfeiçoamento da capacidade funcional, auto-proteção e conhecimento dos próprios limites.
Relata Machado (1997) o estresse ocorre independente da nossa vontade, liberando uma série de hormônios que irão atuar no organismo e provocar alterações na homeostase, podendo gerar distúrbios, doenças, comportamentos de negação e fuga. Este fato acontece quando o ser humano não consegue recursos suficientes para enfrentar situações.
Assim ressalta Samulski (2002) que o estresse é produto da interação do homem com o seu meio ambiente físico e sociocultural. Sendo o estresse conseqüência das condições internas e externas e de suas proporções. O meio ambiente (condições externas) indica com qual probabilidade uma determinada realidade provoca o estresse e com que freqüência se encontrara essa realidade no dia-a-dia. Em relação a pessoas (condições internas), em condições iguais podem reagir de forma diferente, assim como em condições distintas os indivíduos podem apresentar um mesmo comportamento. Isso está relacionado ao processo de avaliação particular de cada pessoa em relação à situação a enfrentar.
Saúde e estética
Até o começo do século XX, a expectativa de vida do ser humano era bem pequena entre trinta e quarenta anos, mas atualmente com o progresso social, tecnológico e cultural, essa expectativa aumentou muito, e hoje, o ser humano chega fácil aos oitenta noventa anos de idade. Porem, não é suficiente viver mais, o importante é viver melhor, pois não interessa à humanidade apenas acrescentar anos à vida, mas, principalmente, vida aos anos. (GUIDI; MOREIRA, 1996).
O controle da saúde, o conhecimento do processo de envelhecimento e a atividade física e mental farão com que a pessoa chegue com tranqüilidade à idade mais avançada. (GUIDI; MOREIRA, 1996, p.18). Reforça Otto (1987), que para ter saúde deve-se desenvolver uma filosofia de vida voltada para as atividades físicas, pois é necessário esforço para manter o corpo saudável e em boa forma.
Atualmente, todos gostariam de descobrir uma maneira de preservar a beleza e o vigor da juventude, mas, no entanto, voltar no tempo é fantasioso como retroagir os ponteiros de um relógio, fazendo com que o dia de hoje vire ontem, mas retardar o envelhecimento é algo aceitável. Na impossibilidade de subtrair anos de idade, resta à opção de caminhar mais lentamente na trilha do tempo à frente. (GUIDI; MOREIRA, 1996).
De acordo com Guidi e Moreira (1996), quando o envelhecimento é normal, o individuo chegar facilmente aos oitenta anos apenas com decréscimo das funções gerais, mas com um bom nível de saúde. Quando o envelhecimento é precipitado por doenças, cigarro, álcool e outros, então a pessoa pode chegar aos oitenta, porem com grandes problemas.
Conforme Kachar (2001, p.20),
Especialistas acreditam que os principais motivos da aparente diminuição das habilidades intelectuais e de memória nos idosos são as doenças, e não o envelhecimento em si. Na maioria dos idosos, o declínio cognitivo não é uma parte normal do envelhecimento.
Segundo Guidi e Moreira (1996), a atividade física esta sendo apontada como a mais eficiente estratégia para se viver mais e melhor. As pessoas consideradas sedentárias tendem a viver até três anos menos do que indivíduos que gastam mais do que 2.000 Kcal por semana em exercícios físicos. O efeito benéfico da atividade física se expressa, principalmente, pela redução em até 20% da mortalidade cardiovascular. Tão importante quanto às repercussões na área biológica são aquelas na área psíquica, uma vez que a atividade física é uma grande promotora da auto-estima. A inatividade e a sua expressão máxima, a imobilidade, favorecem o desencadeamento de diversos problemas que tendem a deteriorar a qualidade e assim reduzir a expectativa de vida.
Para Velasco (2006), vivemos em uma sociedade que supervaloriza a juventude e o culto ao corpo perfeito, ficando difícil apreciar o charme do amadurecimento. Sendo que se pode adiar a maturidade tanto quanto for necessário e possível através de todas as técnicas e de tudo o que muitos marqueteiros tentam fazer acreditar, mas o mais importante é que na verdade o que se faz envelhecer mais rápido é o desistir dos sonhos.
Relata Shephard (1994, apud Shepard, 2003, p.195), que a motivação mais comum das pessoas mais velhas que se envolvem em um programa de exercícios regulares é um desejo de melhorar a aptidão física e a saúde.
Assim pode-se dizer que as pessoas que praticam e buscam o exercício físico não estão interessadas só em estética, mas também e manter-se saudável.
Socialização, lazer e prazer
Muitos idosos vão à procura da pratica do exercício físico para sair da rotina e da solidão que tem dentro de casa, se socializando e fazendo amizades dentro do local onde praticarão a atividade.
Guide e Moreira (1996) relatam que a velhice é um julgamento social, sendo assim em algumas sociedades apresentada como tempo de introspecção, isolamento e dependência, como se esses elementos fossem naturais, mas a introspecção do idoso são produtos sociais.
Sendo que para Ferreira (2007), a prática de atividade física deve proporcionar ao idoso um encontro com sua corporeidade, o que significa olhar se mais, perceber-se, sentir-se, expor-se mais e buscar ser mais feliz. É muito bom sentir a possibilidade de voltar a amarrar um cordão de sapato, pentear os cabelos, conhecer pessoas, sair de casa, andar.
Conforme Jóia, Ruiz e Donalisio (2006, p.132), com o aumento geral da sobrevida da população, ressalta-se a importância de garantir aos idosos não apenas maior longevidade, mas felicidade, qualidade de vida e satisfação pessoal.
Relata Ferrans & Power (1992, apud JÓIA, RUIZ E DONALISIO, 2006, p.132), um dos parâmetros importantes para avaliação da qualidade de vida seria a satisfação, salientando ainda, que a satisfação com a vida incluiria aspectos de interação família e social, desempenho físico e exercício profissional.
Conforme os autores Marques, (1996); Faro Jr., Lourenço & Barros Neto, (1996); ACSM, 1994 (apud COSTA, 2004, p.48):
O programa de exercícios para idosos deve proporcionar benefícios em relação às capacidades motoras que apóiam a realização das atividades da vida diária, melhorando a capacidade de trabalho e lazer e alterando a taxa de declínio do estado funcional.
Assim relata Canavó (2001, apud GUERRA 2006), O exercício físico na terceira idade pode trazer benefícios tanto físicos, como sociais e psicológicos contribuindo para um estilo de vida mais saudável dos indivíduos que a praticam
Metodologia
De acordo com o autor Köche (1997), na pesquisa exploratória não se trabalha com a relação entre variáveis, mas com o levantamento da presença das variáveis e da caracterização quantitativa ou qualitativa. Também pelo nível foi utilizada a pesquisa descritiva como visto acima, que para Mattos e Rossetto Junior et al (2004), define como método e tem como características observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los, procurando descobrir com precisão a freqüência em que um fenômeno ocorre e sua relação com outros fatores.
Quanto ao procedimento foi utilizada a pesquisa de campo que segundo Lakatos e Marconi (1991, p.186):
É aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Consiste ainda na observação de fatos e fenômenos com objetivos preestabelecidos na realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão.
Em relação à abordagem, esta pesquisa é do tipo quali-quantitativa, onde a pesquisa qualitativa segundo Minayo (1996, p.21, apud LEONEL; MOTTA, 2007, p.110) trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo de relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Já a abordagem quantitativa segundo Luciano (2001, p.12) é considerada a existência da relação entre a realidade e o sujeito, que para Bicudo (2004, p. 104, apud LEONEL E MOTTA 2007, p.108) “este tipo de abordagem se define pela idéia de rigor, precisão e objetividade”. Que complementa Leonel e Motta (2007, p.108), as variáveis na pesquisa qualitativa são analisadas com base nos recursos da estatística.
População e amostra
A amostra foi composta por 25 de pessoas, com idades de 60 a 82 anos, freqüentadores da Academia Superação localizada no centro do município de Tubarao em Santa Catarina. Distribuídos no período matutino, vespertino e noturno. Praticantes das modalidades musculação, pilates, natação e hidroginástica, usuários da academia durante 1 a 5 vezes por semana.
Instrumento
O instrumento utilizado foi o Inventário de Motivação para a Prática Esportiva (Cardoso y Gaya, 1998), o referido instrumento foi testado em sua validade e fidedignidade para escolares brasileiros pelos autores (conforme artigo na Revista Perfil, Editora UFRGS, Ano 2, Nº 1, Porto Alegre). O instrumento mede os fatores motivacionais em três categorias Fatores relacionados ao rendimento esportivo, à saúde e ao lazer. Por outro lado utilizando uma escala Lickert de 5 pontos o instrumento possibilita medir os níveis de motivação em cada fator. Dessa forma além de investigar quais os motivos relevantes será possível verificar se ocorre diferenças estatisticamente significativa nos níveis motivacionais em relação às variáveis independentes da investigação. O presente instrumento sofreu adaptações nas afirmativas 3 onde se lia para brincar, a adaptação foi para se descontrair/lazer; na afirmativa 17 onde se lia para ser um atleta quando crescer, se lê para ser um atleta futuramente.
Procedimentos
Contato com o proprietário da academia;
Autorização e consentimento da amostra investigada “Terceira Idade”;
Aplicação dos inventários;
Tabulação e Análise dos dados;
Relatório do informe final
Resultados e discussões
Demografia
Tabela 1. Características, média ou porcentagem da amostra pesquisada
Características |
Média ou % |
Feminino |
60 |
Masculino |
40 |
Turno de Treino: Matutino |
44 |
Dias |
3,76 |
Idade Modalidades Caminhada Hidroginástica Pilates Musculação Ginástica Corrida Natação |
64,4 (anos)
36% 36% 24% 24% 8% 8% 4% |
Fonte: Elaboração dos autores (2009)
Como podemos observar na tabela acima o público feminino é o prevalente na amostra pesquisada. Essa amostra tem uma média de idade em anos de 64,4. O turno de treinamento que aparece na amostra é matutino com 44% e as modalidades mais praticadas são: Caminhada, Hidroginástica, Pilates, Musculação, Ginástica, Corrida e Natação.
Conforme Shephard (2003, p.195), para muitas pessoas, a atividade física, os exercícios e os esportes proporcionam recompensas psicológicas intrínsecas: auto-realização, ou um crescente sentimento de auto-eficácia.
Em relação às modalidades encontradas como preferível da amostra foi Caminhada e Hidroginástica com 36%, seguido de Musculação e Pilates com 24%, Corrida e Natação com percentuais mais baixos.
Relata Ferrans & Power (1992, apud JÓIA, RUIZ E DONALISIO, 2006, p.132), que um dos parâmetros importantes para avaliação da qualidade de vida seria a satisfação, salientando ainda, que a satisfação com a vida incluiria aspectos de interação família e social, desempenho físico e exercício profissional.
Em relação ao número de dias de treinamento semanal da amostra, podemos verificar que ficou entre 3,76 dias por semana.
Conforme Jóia, Ruiz e Donalisio (2006, p.132), com o aumento geral da sobrevida da população, ressalta-se a importância de garantir aos idosos não apenas maior longevidade, mas felicidade, qualidade de vida e satisfação pessoal.
Gráfico 1. Média das dimensões motivacionais encontrados na amostra
Fonte: Elaboração dos autores (2009)
As médias encontradas nas dimensões motivacionais composta no inventário indicam que fatores relacionados à saúde, seguido de fatores relacionados à amizade/lazer são considerados pela amostra como muito importante e importante respectivamente, já os aspectos relacionados à competência esportiva são considerados pela amostra como indiferente ou ainda, pouco importante.
Relata Ferreira (2007), que o exercício físico pode ser um elemento de grande importância para pessoas com 60 anos ou mais (terceira idade), e em alguns casos a idade biológica chega a ser reduzida em até vinte anos. A expectativa de vida é incrementada, condições debilitantes são adiadas, e ocorrem muitos ganhos na qualidade de vida.
Dos fatores abaixo na tabela, o que obteve a média mais alta, ou seja, de quase 5 (4,9 e 4,8) como importância foram “Para manter a saúde” e “Para exercitar-se”. Os fatores por importância considerados pela amostra logo a seguir foram Gostar, “Para desenvolver habilidades” e “Para manter o corpo em forma”. Já com a terceira média mais alta foram “Para vencer”, “Para brincar”, Para encontrar e fazer amigos e emagrecer. Já ser o melhor no esporte, competir e ser atleta ou jogador foram considerados pouco importante pela amostra.
Tabela 2. Médias e desvios padrões de cada fator motivacional por graus de importância
Fator |
Média |
Desvio padrão |
Para manter a saúde |
4,9 |
0,3 |
Para exercitar-se |
4,8 |
0,4 |
Porque eu gosto |
4,3 |
0,6 |
Para desenvolver habilidades |
4,3 |
0,5 |
Para manter o corpo em forma |
4,2 |
0,7 |
Para vencer |
4,1 |
1,2 |
Para brincar |
4,1 |
0,9 |
Para emagrecer |
4,0 |
1,2 |
Para ter bom aspecto |
3,9 |
0,9 |
Para encontrar os amigos |
3,7 |
0,9 |
Para fazer novos amigos |
3,7 |
0,7 |
Para desenvolver a musculatura |
3,6 |
1,3 |
Para me divertir |
3,4 |
1,0 |
Para não ficar em casa |
3,2 |
1,6 |
Para aprender novos esportes |
2,9 |
1,3 |
Para ser o (a) melhor no esporte |
2,5 |
1,6 |
Para competir |
1,5 |
0,9 |
Para ser um atleta |
1,4 |
0,8 |
Para ser jogador (a) |
1,3 |
0,7 |
Fonte: Elaboração dos autores (2009).
Assim relata Ferreira (2007), que os benefícios para a terceira idade que pratica exercício físico são muitos, vão do campo físico até o social, porem os orientadores devem preparar atividades compatíveis com a idade do executante, respeitando sempre os seus limites.
Shephard (1994, apud Shepard, 2003), a motivação mais comum das pessoas da terceira idade que se envolvem em um programa de exercícios regulares é um desejo de melhorar a aptidão física e a saúde.
Considerações finais
Após o termino deste estudo pode-se constatar que os fatores relacionados à saúde são os motivos principais da amostra investigada (60 anos de idades ou mais) para a prática de exercícios físicos. Seguidos de fatores relacionados à amizade/lazer e competência desportiva, essa já com menos importância pela amostra.
O fator motivacional mais importante considerado pela amostra é manter a saúde, e ainda, exercitar-se, gostar, desenvolver novas habilidades, manter o corpo em forma, vencer, brincar e emagrecer também foram ressaltados pelo grupo.
Já quanto à média de idade encontrada na amostra, 64,4 anos é considerado pelos autores como satisfatória, ou seja, as pessoas acima de 60 anos de idade estão cada vez mais ativas nos ambientes esportivos.
Quanto aos dias despendidos e turno de treinamento da amostra investigada para a prática de exercícios físicos obtivemos outro dado satisfatória, pois a média encontrada foi de 3,76 dias por semana, ou seja, um índice maior que o mínimo (3 dias por semana) exigido pela Organização Mundial da Saúde e Santos (2008) relatam que em termos de padrões aceitáveis de não sedentarismo recomenda-se a prática de exercícios físicos de três a cinco vezes por semana e o turno caracterizado pelo grupo foi preferencialmente o matutino.
Dentre as modalidades mais praticadas pela amostra encontramos as seguintes modalidades: Caminhada e Hidroginástica, assim como Musculação, Pilates, Corrida e Natação. Ou seja, esse dado nos serve para direcionar os esforços tanto de prática pedagógica como de indicação de modalidades esportivas voltadas para esse público.
Sendo assim pode-se constatar que os resultados obtidos foram positivos, mostrando assim que o público investigado esta preocupado com a sua saúde e seus relacionamentos e atividades de lazer que contribuem com um estilo de vida mais ativo e solidário, não se preocupando tanto com rendimento.
Referências
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