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Comparação do perfil do comportamento dos treinadores:
perspectivas de atletas titulares, reservas e não selecionados

Comparación del perfil del comportamiento de los entrenadores: perspectivas
de los jugadores titulares, suplentes y no seleccionados

Comparison of the behavioral profile of the coaches: perspective of the starters, extras and non selected athletes

 

*Doutorando em Ciências do Esporte – UFMG

**Mestrando em Ciências do Esporte – UFMG

***Bolsista de Iniciação Científica PROBIC / FAPEMIG

****Especialista em Atividades Físicas Esportivas

para Pessoas Portadoras de Deficiência – UFJF

*****Professor Doutor da Universidade Federal de Minas Gerias

(Brasil)

Renato Melo Ferreira*

Eduardo Macedo Penna**

Augusto Rossi de Paiva***

Mário Antônio de Moura Simim****

Luiz Carlos Couto de Albuquerque Moraes*****

renato.mf@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O ambiente esportivo pode interferir no desenvolvimento dos indivíduos nos aspectos físicos, psíquicos e sociais. Um dos componentes fundamentais que está inserido no ambiente é a figura do treinador, pois o comportamento que o treinador tem em relação ao processo de seleção dos atletas é fundamental para a melhora do desempenho. O objetivo desse estudo foi comparar a percepção do comportamento dos treinadores, por meio da percepção de atletas titulares, reservas e não selecionados. O instrumento utilizado foi a Escala de Comportamento do Treinador – Versão Atleta, composto por seis dimensões. Os principais resultados apontam que somente a dimensão Treinamento Mental não apresentou diferença entre os grupos, já em relação às outras dimensões, o grupo de atletas titulares apresentaram diferenças em relação às percepções dos grupos de atletas reservas ou não selecionados. Concluiu-se que os atletas titulares percebem o comportamento de seus respectivos treinadores de forma mais eficiente que seus companheiros reservas e não selecionados nas equipes, o que pode ser relacionado diretamente com a quantidade / qualidade de prática realizada.

          Unitermos: Percepção do comportamento. Atletas. Treinadores.

 

Abstract

          The environment can affect the development of the individuals from the physical, social and psychological aspects. One of the basic components of the environment is the coach, because the behavior of the coach during the process of athlete selection has a fundamental relationship to the
development of the athletes. The aim of this study was to compare the perception of the coach's behavior as perceived by all of the athletes (starters, extras, non selected). A Coach behavioral scale (Athletes Version) was utilized, with six dimension on it. The main result showed that only The Mental training dimension didn’t have any difference among the groups, while in the other dimension the group of starters’ athlete showed differences in relation to the perception of the extras and non-selected athletes. It was concluded that the starter athletes perceive their coach’s behavior in a more efficient way than their remaining teammates, which can actually be related directly to the quality/quantity of practice.

          Keywords: Perception of the behavioral. Athletes. Coaches.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O ambiente esportivo pode interferir no desenvolvimento dos indivíduos nos aspectos físicos, psíquicos e sociais (SAMULSKI, 2009). Desse ambiente originam-se atletas de alto rendimento, atletas não profissionais, porém competitivos e aqueles que levam o esporte apenas como uma diversão ou como um meio para a manutenção da saúde (WEINECK, 2003).

    Sabe-se que atletas de alto rendimento, ou experts, são formados devido à união de fatores tais como: influência do treinador (CÔTÉ et. al, 1995), tipo de treinamento (ERICSSON, KRAMPE e TESCH-RÖMER, 1993), habilidades psicológicas (DURAND-BUSH, SALMELA e GREEN-DEMERS, 2001), idade relativa (PENNA e MORAES, 2010), apoio dos pais e familiares (MORAES et al, 2004a) e prazer pela atividade esportiva (DURAND-BUSH e SALMELA, 2002).

    Bloom (1985) sugere que indivíduos com altos níveis de proficiência em determinados domínios seguem uma trajetória por diferentes estágios de desenvolvimento, denominados: anos iniciais, anos intermediários, e anos finais, que apresentam características que contribuem para a excelência.

    Ao se analisar a figura do treinador, observa-se que o mesmo está presente na carreira do atleta durante todos os estágios supracitados, sendo responsável pela formação e desenvolvimento do atleta (CÔTÉ et. al, 1995; FERREIRA, 2010; FERREIRA, PENNA e MORAES, 2010) ou, apenas, pelo compromisso da formação de seres humanos capazes de conviver em sociedade (PETITPAS et. al, 2005). Como Laudier (1998) afirma, “a equipe tem a cara do técnico”, isto é, os atletas incorporam alguns traços de personalidade e atitudes do treinador dentro e fora do ambiente esportivo.

    Para Feltz et. al (2009), o treinador tem papel vital no esporte, pois ele é o responsável por ensinar aspectos fundamentais do esporte, desenvolver habilidades coordenativas básicas e auxiliar no desenvolvimento cognitivo e social (CÔTÉ, LIDOR e HACKFORT, 2009). Além disso, o treinador influencia seus jovens atletas não somente em suas experiências esportivas, mas também no desenvolvimento psicossocial (PETITPAS et. al, 2005).

    Outro aspecto que deve ser levado em conta é a liderança exercida pelo treinador. A partir do Modelo Multidimensional de liderança no esporte (CHELLADURAI, 1984), foi definido que o comportamento do treinador é condicionado pelas próprias características de liderança do treinador, pela exigência e características da situação (ambiente), e pelas preferências e características dos atletas. Sendo assim, o rendimento e a satisfação dos atletas é uma conseqüência do comportamento do treinador (CHELLADURAI, 1984).

    Para Turman (2003) a liderança exercida pelo treinador é um importante elemento para a coesão do grupo no treinamento e na competição, exercendo um efeito crítico sobre o desempenho dos atletas (COSTA, SAMULSKI e COSTA, 2010). Salmela e Moraes (2003), Moraes e Medeiros Filho (2009) acrescentam que o treinador é a figura central do ambiente esportivo, sendo o responsável pela estruturação das atividades que conduzem à aquisição das competências necessárias ao esporte e à promoção do desempenho consistente.

    Assim, quando as ações dos treinadores são percebidas positivamente pelos atletas, observa-se o estabelecimento de uma relação de confiança e encorajamento, que beneficia o desempenho e a satisfação dos mesmos (Lobo, Moraes e Nascimento, 2005). Entretanto, Bloom e Salmela (2000) alertam que dependendo do tipo de comportamento apresentado pelo treinador, a relação pode se tornar fonte de estresse e distração, prejudicando o rendimento dos atletas e afetando a auto-estima dos mesmos, tornando-os mais temerosos, ansiosos e inseguros diante da possibilidade de erros e fracassos (MORAES, 1990; LOBO et al, 2009; MORAES et. al, 2010).

    Considerando a crescente demanda por padrões de rendimento cada vez mais altos no esporte, torna-se fundamental compreender a percepção dos atletas acerca do comportamento dos treinadores, sendo esta uma possibilidade para a melhoria do rendimento (SALMELA e MORAES, 2003; LÔBO, MORAES e NASCIMENTO, 2005; MORAES e MEDEIROS FILHO, 2009). Para avaliar essa percepção, Silveira (2005) e Lôbo, Moraes e Nascimento (2005) construíram e validaram instrumentos psicométricos capazes de avaliar a liderança do treinador por meio da comparação entre sua percepção, com a percepção dos seus comandados, denominados ECT-A (escala do comportamento do treinador – versão atletas) e ECT-T (escala do comportamento do treinador – versão treinador).

    Ressaltando a importância da avaliação dessa percepção, Moraes et al. (2010), empregando os instrumentos supracitados concluíram que tanto para modalidades individuais quanto coletivos, a correlação entre as percepções de treinadores e atletas são fracas, ou elas inexistem. Os autores complementam ainda que, tendo em vista que os treinadores são considerados cruciais para o desenvolvimento pessoal e esportivo dos atletas, a fraca associação entre o conteúdo das respostas destes com o de seus atletas, em várias dimensões do instrumento, pode resultar em uma queda de desempenho ou na estagnação do desenvolvimento do potencial dos atletas.

    Logo, o objetivo desse estudo foi comparar, através das opiniões de atletas titulares, reservas e não selecionados para os jogos o perfil do comportamento de seus treinadores.

Método

Amostra

    O estudo contou com a participação de 120 atletas de ambos os gêneros, sendo 40 titulares, 40 reservas e 40 não convocados para a disputa de jogos, oriundos das categorias de base das modalidades competitivas, basquetebol, voleibol e futebol. Tais atletas pertencem às três melhores equipes que disputam o campeonato estadual em suas respectivas categorias / modalidades. Este estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG sob protocolo número ETIC 136/09.

Instrumento

    Para mensurar a percepção dos atletas a respeito do comportamento de seus respectivos treinadores foi utilizado a Escala de Comportamento do Treinador Versão Atleta (ECT-A) (LOBÔ, MORAES, NASCIMENTO, 2005). O questionário avalia seis dimensões do comportamento do treinador: Treinamento Físico; Treinamento Técnico; Treinamento Mental; Estabelecimento de Objetivos; Reforço Pessoal Positivo e Reforço Pessoal Negativo, através de uma escala Likert de 7 pontos, que varia de 1 (nunca) a 7 (sempre).

Procedimentos

    Após a autorização para a realização das coletas por parte dos treinadores e clubes, foi agendada uma data para a coleta dos dados. Na referida data foi solicitado o preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e, devido à presença de atletas menores de 18 anos, o responsável por esses atletas também assinou o termo se responsabilizando pelo mesmo. As coletas ocorreram em ambientes reservados, nos próprios locais de treinamento dos atletas. Os atletas foram previamente instruídos em como responder o instrumento, além disso, o pesquisador esteve presente para sanar quaisquer dúvidas eventuais.

Análise estatística

    Os dados foram tabulados e analisados utilizando-se o software SPSS for Windows versão 17.0. Foi utilizada uma estatística descritiva (média, desvio padrão e distribuição de frequência) e para comparação entre grupos foi utilizada uma análise de variância (Anova Oneway), com teste de comparações múltiplas (Post Hoc Tests – LSD).

Resultados e discussão

    Os resultados referentes aos dados demográficos estão apresentados na tabela 01.

Tabela 01. Dados demográficos

    Pode-se destacar que a média dos atletas não selecionados para os jogos é mais elevada do que a média da idade dos atletas titulares e reservas. Tal resultado pode ser justificado pela opção do treinador de selecionar atletas mais jovens com o objetivo de desenvolver as habilidades necessárias para o desenvolvimento dos mesmos, a fim de se atingir altos níveis de proficiência no futuro, o que corrobora Ericsson, Krampe e Tesch-Römer (1993).

    Os resultados a seguir (Tabela 02) referem-se à percepção do comportamento dos treinadores dos atletas titulares, reservas e não selecionados.

Tabela 02. Diferenças entre a percepção do comportamento do treinador, perspectivas de titulares, reservas e não selecionados

    De uma maneira geral, observa-se que a dimensão que obteve maior percepção entre os titulares foi a Treinamento Físico (5,67±0,37). Já para os Reservas e Não-convocados foi a dimensão Treinamento Técnico (5,37±0,33 e 5,65±0,37 respectivamente). A dimensão Reforço Pessoal Negativo foi a que obteve menor percepção para todos os três grupos, sinalizando que as ações do treinador relacionadas a essa dimensão não são bem aceitas pelos atletas.

    De acordo com os resultados, foram identificadas diferenças significativas entre 5 dimensões para a percepção do comportamento do treinador em relação à percepção dos atletas (Treinamento Físico; Treinamento Técnico; Estabelecimento de Objetivos; Reforço Pessoal Positivo e Reforço Pessoal Negativo) ao realizar o Post Hoc de comparações múltiplas (LSD) identificou-se a diferença entre a percepção de cada grupo de jogadores em relação a cada dimensão (p<0,01):

  • Dimensão Treinamento Físico: Diferença entre todos os grupos (p= 0,000)

  • Dimensão Treinamento Técnico: Titulares e reservas (p= 0,008)

  • Dimensão Estabelecimento de Metas: Reservas e não selecionados (p= 0,000)

  • Reforço Pessoal Positivo: Titulares e reservas (p= 0,001)

  • Reforço Pessoal Negativo: Reservas e não selecionados (p= 0,000)

    Cabe ressaltar que a dimensão Treinamento Mental não apresentou diferença entre a percepção de comportamento do treinador para nenhuma das dimensões.

    A discussão dos resultados se desenvolverá a partir da ótica de cada uma das dimensões do instrumento.

Dimensão Treinamento Físico

    Observou-se que houve diferença entre as percepções de todos os grupos em relação ao comportamento dos treinadores a respeito do condicionamento físico dos atletas. Tal resultado indica que o treinador pode beneficiar o grupo de atletas titulares em detrimento do ótimo desempenho do grupo. Além disso, tal diferença pode ser justificada, talvez por deficiências na periodização do treinamento ou por problemas na comunicação envolvendo os treinadores e seus atletas. A percepção de pouca valorização por parte dos atletas reservas e não selecionados é um fator de preocupação, pois a preparação física é determinante para o sucesso de um equipe, o que confirma o estudo de Janelle e Hillman (2003). Independentemente da origem do problema, a falta de compatibilidade envolvendo treinadores e atletas, prejudica o desenvolvimento do atleta (CÔTÉ et al., 1995; SALMELA, YOUNG e KALLIO, 2000).

Dimensão Treinamento Técnico

    Nesta dimensão apenas a percepção entre titulares e reservas apresentou diferenças significativas, o que pode ser justificado, mais uma vez, pela falta de comunicação entre o treinador e estes grupos, já que o trabalho técnico realizado é similar para todos os grupos. No entanto, a forma que este trabalho é dirigido pode ser diferente para atletas titulares e seus respectivos suplentes. Uma possível solução para solucionar este problema em relação à comunicação entre os líderes e seus liderados é reavaliação dos processos de organização, treinamento e competição, porque uma periodização correta remete em um treinamento igualitário para todos os envolvidos, o que acarreta em uma melhora nos resultados, o que é comprovado por alguns estudos (CÔTÉ et al., 1995; ERICSSON, 2005, FELTZ et. al, 2009; FERREIRA, 2010).

Treinamento Mental

    Nesta dimensão não foram observadas diferenças entre a percepção de nenhum dos grupos avaliados. A partir do resultado supracitado, existe a necessidade de à implantação de um programa de habilidades mentais, a ser administrado pelo próprio treinador, incluso no programa de treinamento. Um programa que contemple, por exemplo, o controle da ansiedade, da ativação, da capacidade de focalização, a motivação intrínseca pode proporcionar condições ideais de aprendizagem, de acordo com alguns autores (ORLICK, 2000; DURAND-BUSH; SALMELA e GREENDEMERS, 2001).

Estabelecimento de Metas

    Para esta dimensão, foi identificado que os atletas reservas e os não selecionados apresentaram diferenças significativas em relação à percepção do comportamento dos treinadores. Tal constatação pode ser justificada pelo planejamento do treinador que privilegia os atletas titulares e os reservas, que estão presentes nas principais competições disputadas pela equipe, quando comparado com os atletas não selecionados, que apresentam metas diferentes das estabelecidas para os demais atletas, já que tais atletas, muitas das vezes não participam de competições oficiais, ou então participam apenas de jogos que não são tão importantes para o calendário de competições da equipe. A falta de um programa que permita estabelecer metas reais e desafiadoras para todos os indivíduos dos grupos aliados a liderança efetiva do treinador, promoverá um desenvolvimento do grupo rumo à meta principal da equipe (vitória) (WEINBERG e GOULD, 2001; SAMULSKI, 2009).

Reforço Pessoal Positivo

    Nesta dimensão, reforço pessoal positivo, houve divergência a respeito da percepção do comportamento do treinador entre os grupos de atletas titulares e reservas. O reforço pessoal positivo é fundamental para o desenvolvimento pleno e completo dos atletas durante os treinamentos e, conseqüentemente, nas competições. A superação dos limites, o aumento da motivação e a melhoria da comunicação entre treinadores e atletas são fundamentais para aumentar / melhorar a coesão do grupo, de acordo com alguns autores (CHELLADURAI, 1984; LÔBO; MORAES e NASCIMENTO, 2005; SILVEIRA, 2005) a comunicação e a interação é importante para a melhora do desempenho.

Reforço Pessoal Negativo

    Em relação a esta dimensão, foram encontradas diferenças em relação á percepção dos atletas reservas e não selecionados. Tal característica é justificada pela forma como os treinadores corrigem seus atletas, pois o nível de exigência para esses atletas pode ser radical (cobrança de melhoria do desempenho a qualquer custo) ou ineficiente (não cobra rendimento desses atletas). Os atletas apresentam opiniões diferentes, sendo necessário o aprimoramento do grau de similaridade das percepções entre eles em relação ao comportamento do treinador, o que corrobora com o estudo de Moraes et. al (2010).

Conclusão

    Conclui-se que os atletas titulares percebem o comportamento de seus respectivos treinadores de forma mais eficiente que seus companheiros reservas e não selecionados nas equipes em cinco das seis dimensões do instrumento (Física, Técnica, Estabelecimento de Metas, Reforço Pessoal Positivo, Reforço Pessoal Negativo). Apenas na dimensão Treinamento Mental não foram observadas diferenças entre os grupos. Tal resultado pode ser justificado por uma periodização inadequada para os diferentes grupos de atletas inseridos dentro da mesma equipe.

    Este trabalho limitou-se a analisar a percepção do comportamento do treinador por atletas de diferentes modalidades esportivas. Sugere-se para próximos estudos que se realize a comparação da percepção desses atletas com seus respectivos treinadores, além disso, que esta comparação seja conduzida dentro da mesma modalidade e / ou equipe.

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