Brinquedos alternativos: vivências motoras e criativas Juegos alternativos: vivencias motrices y creativas |
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Graduação em Educação física – UFRN (Brasil) |
Lanuzia Tércia Freire de Sá Larissa Kelly de Souza |
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Resumo A brincadeira é considerada fator de desenvolvimento, estimulador no exercício do pensamento da criança, juntamente com a produção de brinquedos alternativos, possibilitando novas ideias e trocas de experiências. Melhorando assim, o desenvolvimento criativo, social, motor e motivacional da criança. Unitermos: Brinquedos. Brincadeiras.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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A criação
Segundo os PCN’S (1997), quando a criança inicia sua formação escolar, ela trás consigo uma determinada “bagagem” de conhecimentos sobre o corpo e a cultura corporal de movimento devido as suas experiências pessoais dentro do contexto social a que está inserida e também por meio dos setores de comunicação (mídia).
Brincando, essas crianças exploram e refletem sobre a sua realidade e a cultura social, interiorizando-as e, ao mesmo tempo questionam regras e papéis sociais, aprendem a conhecer, a fazer, a conviver e, sobretudo, aprendem a ser. Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação.
A brincadeira é um ato cuja intenção e curiosidade resulta em um processo criativo para alterar, de forma imaginária, a realidade e o presente (SOARES, 1992).
A mesma autora ainda nos remete que, para entender o avanço no desenvolvimento das crianças, devemos considerar as suas motivações, tendências e incentivos que as colocam em prática. Todavia, a brincadeira é considerada fator de desenvolvimento, estimulador do exercício do pensamento da criança, que pode levá-la a se desvincular da realidade e agir de forma independente do que vê.
“Quando a criança joga, ela opera com o significado das suas ações, o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo tempo torna-se consciente das suas escolhas e decisões. Por isso, o jogo apresenta-se como elemento básico para a mudança das necessidades e da consciência” (SOARES, 1992, p. 45).
Aguiar (2010) comenta que a arte de construir brinquedos alternativos utilizando material reciclável pode ser uma atividade lúdica capaz de fornecer resultados significativos para formação de indivíduos únicos e autênticos, preparados para um futuro, geralmente cheios de incertezas, que se aproxima na construção das noções de responsabilidades com o meio.
Além de disso, os brinquedos alternativos lançam a aquisição de aprendizagem cheias de simbologias e ao mesmo tempo lúdicas, possibilitando cada criança a se expressar (FREIRE apud VENDRAMIN; BOA, s/a).
Considerando a diversidade dos materiais utilizados, sua composição e formas, eles proporcionam as crianças uma nova maneira de brincar carregada de criatividade, além de garantir aos educadores uma vasta gama de materiais para as suas aulas (ASSUMPÇÃO apud VENDRAMIN; BOA, s/a).
Sendo assim Assupção (2009 apud VENDRAMIN; BOA, s/a) nos aponta que:
“O repertório motor da criança poderá ser ampliado com a maior diversidade de materiais possível, e quanto maior a quantidade de estímulos materiais que obtiver maior também serão suas possibilidades de brincar e se desenvolver. Além disso, a criança também pode ser capaz de fantasiar um brinquedo com um significado em um momento e, num outro momento fantasiá-lo de outra maneira, com outras ideias e simbologias, ou seja, um novo faz de conta” (ASSUPÇÃO apud VENDRAMIN; BOA, s/a, p. 9),
De acordo com Vendramin e Boa (s/a), pode-se criar diversas brincadeiras a partir de um único material construindo, estimulando nas crianças as fantasias e o faz de conta de forma efetiva.
Já para Cardoso e Reis (2007 apud VENDRAMIN; BOA, s/a), a interação da criança com diferentes materiais alternativos possibilita a ela recriar sua forma de brincar, ampliando seu repertório motor transformando-a em um adulto mais feliz e consciente da sua cultura corporal e lúdica.
Referências
AGUIAR, Greise Nunes. Reciclar, recriar e transformar para poder brincar na educação. Artigonal, 2010.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física/Secretaria de Educação – Brasília: MEC/SEF, 1997.
SOARES, Carmen Lúcia, et al. Metodologia do ensino de Educação Física. SP: Cortez, 1992.
VENDRAMIN, Evelin Regina; BOA, Jaqueline Rotiliano. Proposta de utilização de materiais alternativos nas aulas de Educação Física: Desenvolvendo as habilidades motoras de o a 3 anos. Escola Superior de Educação Física de Jundiaí.
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