Motivos para a prática de atividade física em academias exclusivamente femininas Motivos para la práctica de actividades físicas en gimnasios exclusivos para mujeres |
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*Graduando em Educação Física **Mestre em Educação Física Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH (Brasil) |
Cátia Regina Teles Rocha* Soraya Saviotti Peito* Daniela Coelho Zazá** |
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Resumo A inatividade é maior entre as mulheres e as causas para isto podem ser as múltiplas jornadas de trabalho, limitando o tempo para a prática regular de atividade física. Sendo assim, surgiram nos últimos anos academias especializadas ao público feminino. Com isso, o presente estudo tem como objetivo verificar os motivos para a prática de atividade física em academias exclusivamente femininas. Participaram dessa pesquisa 115 mulheres, praticantes de atividade física em academias exclusivamente femininas localizadas na cidade de Belo Horizonte. Como critério de inclusão foi estabelecido que as mesmas deveriam praticar a atividade a no mínimo 6 meses. Para a coleta de dados utilizou-se o questionário “Motivos para a prática de atividade física em academias de ginástica”. Os três motivos mais importantes para as voluntárias estarem praticando atividade física foram: “Melhorar ou manter o estado de saúde” (90,4%), “Aumentar o bem-estar corporal” (85,2%) e Melhorar a qualidade de vida (82,6%). Já os três motivos de menor importância foram: “Aumentar o status social” (41,7%), “Por indicações médicas” (35,6%) e “Por incentivo de amigos/família” (30,4%). Unitermos: Adesão. Atividade física. Academias femininas.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O avanço tecnológico facilitou muito a vida das pessoas, mas também as tornou mais sedentárias1. Além disso, a falta de tempo e o excesso de trabalho também são fatores que contribuem para o aumento do sedentarismo2.
Alguns autores relatam uma relação positiva entre a inatividade física e o risco de doenças crônico-degenerativas3,4, enquanto outros mostram que a prática regular de atividade física apresenta uma relação inversa com risco de doenças crônico-degenerativas, além de ter um efeito positivo na qualidade de vida5,6.
Os padrões estéticos7 e também a busca por um melhor estado de saúde8 têm levado as pessoas a procurarem as academias de ginástica. De acordo com Marcellino9 as academias vêm ocupando cada vez mais espaço no contexto social, como locais adequados para a prática de atividade física. Entretanto, para Lima e Maffia10 a busca por uma atividade física, atualmente, inclui o alcance dos objetivos e também uma atividade que proporcione prazer.
Reconhecer a importância da atividade física para a saúde e a qualidade de vida de um indivíduo é muito importante, porém é necessário também conhecer os fatores que motivam os indivíduos a praticarem a atividade física regularmente11.
A motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos)12.
A busca pela prática de exercícios físicos em programas para promoção de saúde vem crescendo na atualidade13 e atraindo homens e mulheres, porém a inatividade é maior entre as mulheres14. As causas para isto podem ser as múltiplas jornadas de trabalho, limitando o tempo para a prática regular de atividade física.
Tentando minimizar estas limitações encontradas pelas mulheres surgiram nos últimos anos academias especializadas ao público feminino onde tiveram expansão a partir da década de 90 nos Estados Unidos. No Brasil, as primeiras academias apareceram na última década. O que chama atenção nestas academias é o método de treinamento em circuitos que duram trinta minutos com atividades cardiovasculares e de fortalecimento muscular15.
Além disso, é importante considerar que a competência profissional não só demanda do domínio técnico, mas também da capacidade de motivar, ajudar e orientar adequadamente, proporcionando uma permanência prazerosa dos indivíduos nas atividades físicas.
Diferentes estudos foram realizados na última década com o objetivo de identificar os principais motivos para a prática de atividade física em academias de ginástica7,8,16,17,18, entretanto, poucos foram realizados pensando em academias exclusivamente femininas10.
Tahara et al.16 verificaram que os motivos que levaram os sujeitos a aderir à prática de exercícios físicos em academias incidem sobre as questões estéticas (26,67%), bem como na expectativa de melhoria da qualidade de vida (23,33%). Resultados semelhantes foram observados por Madeira et al.17 e Araújo et al.7 e Lopes et al.18. Os dois motivos iniciais determinantes à prática de atividade física em academias de ginástica foram respectivamente, questões estéticas (19,9%) e necessidade de melhora da saúde (18,1%), questões estéticas (50,6%) e condicionamento físico geral (31,3%) e questões estéticas (68,4%) e melhora da qualidade de vida (77,4%). No estudo de Milagres et al.8 os dois principais motivos para a prática de atividade física em academias foram: melhorar ou manter o estado de saúde (83%) e aumentar o bem-estar corporal e manter a boa forma, ambos com 80% das respostas.
Nos estudos destacados acima, os voluntários foram de ambos os sexos, desta forma, será que mulheres que freqüentam academias exclusivamente femininas priorizam outros motivos?
Baseando-se nas informações acima o presente estudo tem como objetivo verificar os motivos para a prática de atividade física em academias exclusivamente femininas.
Métodos
Amostra
Participaram desta pesquisa 115 mulheres, praticantes de atividade física em academias exclusivamente femininas localizadas na cidade de Belo Horizonte. Como critério de inclusão foi estabelecido que as mesmas deveriam praticar a atividade a no mínimo 6 meses, tempo estabelecido como viável para classificá-las como adeptas a atividade física13. Todas as voluntárias foram informadas dos objetivos e procedimentos, leram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, concordando em participar da pesquisa. No termo de consentimento estava determinado que a participação era voluntária, anônima e que as participantes poderiam abandonar a pesquisa a qualquer momento.
Instrumentos e procedimentos
O estudo é de caráter descritivo e para coletar os dados foi utilizado um questionário adaptado de Chagas e Samulski19 composto por 2 partes distintas. A primeira parte está relacionada com os dados demográficos e questões relacionadas à prática de atividade física. A segunda parte diz respeito à importância dos motivos para a prática regular de atividade física. As respostas da segunda parte foram classificadas pelos indivíduos por meio de uma escala de importância: 0 (zero) para nenhuma importância, 1 (um) para pouca importância, 2 (dois) para importante e 3 (três) para muito importante.
Inicialmente foi feito um contato prévio com os responsáveis das academias, os objetivos da pesquisa foram explicados e foi solicitada uma autorização para realização da mesma por meio da assinatura de uma “Carta de Ciência”. Após a autorização foram feitas visitas para aplicação dos questionários. A aplicação dos questionários foi feita no próprio local de prática de atividade física. Os objetivos e procedimentos metodológicos foram apresentados às voluntárias, enfatizando o caráter anônimo da pesquisa. A aplicação do questionário foi feita pelas pesquisadoras, que abordavam as voluntárias no início ou no final da atividade física.
Análise estatística
Foram realizadas análises descritivas como média, desvio padrão, distribuição de freqüência e percentual. A análise foi feita com auxílio do programa Microsoft Office Excel 2003.
Resultados e discussão
No presente estudo a amostra foi composta por 115 mulheres com idade entre 19 e 59 anos. A faixa etária verificada no presente estudo (19 a 59 anos) é semelhante aquela encontrada no estudo de Tahara e Silva20 (16 a 60 anos), Madeira et al.17 (18 a 70 anos) e Lopes et al.18 (11 a 60 anos). Nos outros estudos analisados7,8,10,16, a amostra foi composta por grupos mais jovens. Das 115 voluntárias oito são estudantes e cinco donas de casa. Todas as outras 102 mulheres exercem alguma profissão fora de casa. Em relação ao estado civil da amostra pode ser observado na Tabela 1 que a maioria (62,6%) é casada.
Tabela 1. Valores percentuais referentes ao estado civil da amostra
O tempo mínimo de prática de atividade na academia foi de 6 meses e o tempo máximo de 48 meses (média de 13,8 ± 9,1 meses). Este tempo de prática foi inferior ao estudo de Tahara et al.16. Esses autores relataram que a maioria dos seus voluntários (26,67%), pratica exercícios físicos em academia a, pelo menos, quatro anos. Entretanto, o tempo de prática do presente estudo foi superior ao encontrado no estudo de Milagres et al.8 (0,9 ± 1,2 anos). A freqüência semanal mínima verificada no presente estudo foi de 2 vezes e máxima de 6 vezes (média de 3,4 ± 0,7 vezes). Dos estudos citados anteriormente, o único que fez referência à freqüência semanal foi o de Tahara et al.16, onde 33,33% da amostra freqüentam a academia quatro vezes por semana e 26,67% freqüentam cinco vezes por semana, ou seja, valores superiores ao do presente estudo.
Apenas oito das 115 voluntárias nunca haviam freqüentado outras academias antes de optar pela academia exclusivamente feminina. No presente estudo, 101 mulheres escolheram a academia pela localização e por oferecer flexibilidade nos horários. Esses resultados podem estar relacionados à maneira das pessoas viverem nos dias de hoje. Atualmente, as pessoas são impostas a longas jornadas de trabalho, restando pouco tempo livre para lazer e para a prática de atividade física. Sendo assim, se a academia estiver próxima de casa ou do local de trabalho e ainda oferecer flexibilidade nos horários, facilita a adesão de seus freqüentadores8. Somente quatro voluntárias afirmaram ter escolhido a, academia por ser uma academia exclusiva para mulheres.
Na Tabela 2 estão apresentadas as freqüências e os valores percentuais referentes aos motivos para a prática de atividade física. É possível verificar que as maiores freqüências associadas aos motivos para a prática foram: “Melhorar ou manter o estado de saúde” (90,4%), “Aumentar o bem-estar corporal” (85,2%), “Melhorar a qualidade de vida” (82,6%). Já as menores freqüências associadas aos motivos para a prática foram: “Aumentar o status social” (41,7%), “Por indicações médicas” (35,6%) e “Por incentivo de amigos/família” (30,4%).
Tabela 2. Freqüências e valores percentuais referentes aos motivos para a prática de atividade física
Ao analisar o motivo mais importante para estar praticando neste momento atividade física (“melhorar ou manter o estado de saúde”), pode-se verificar que o resultado do presente estudo corrobora os achados de Milagres et al.8 e Checa et al.21, entretanto se difere dos estudos de Tahara et al.16, Madeira et al.17, Ravagnani et al.22 e Araújo et al.7, onde o principal motivo de adesão estava relacionado com questões estéticas. O fato da maioria das pessoas praticarem atividade física por questões estéticas pode estar relacionado aos padrões estéticos na atualidade. A mídia, de certa forma, vem contribuindo para o aumento na procura pelas academias de ginástica, uma vez que divulga constantemente corpos considerados modelos de beleza8. Entretanto, no presente estudo, a estética não se destacou entre os motivos mais importantes para a prática de atividade física. Esse resultado pode estar relacionado a amplitude da faixa etária do presente estudo (19 a 59 anos), pois a maioria das voluntárias se encontra na faixa etária acima de 40 anos e com o aumento da idade as preocupações com a saúde são mais evidentes em comparação a população mais jovem.
O segundo motivo mais importante para estar praticando neste momento atividade física foi “aumentar o bem-estar corporal”. Este resultado é semelhante apenas ao estudo de Milagres et al.8. Em relação aos outros estudos analisados verifica-se que o motivo “aumentar o bem-estar corporal” não estava entre os principais motivos para a prática de atividade física.
O terceiro motivo mais importante para estar praticando atividade física neste momento foi “melhorar a qualidade de vida”. No estudo de Tahara et al.16 este motivo foi o segundo mais importante, mostrando assim, semelhança com o presente estudo. Além disso, Santos et al.23 também encontraram a qualidade de vida como um dos principais motivos para adultos entre 40 e 60 anos estarem praticando atividade física e Lopes et al.18 para adultos entre 30 e 60 anos estarem praticando atividade física.
Os três motivos de menor importância para as voluntárias estarem praticando atividade física no momento foram: “aumentar o status social” (48%), “por indicações médicas” (41%) e por incentivo de amigos/família” (35%). Esses dados corroboram, mais uma vez, os resultados encontrados por Milagres et al.8. No estudo de Checa et al.21 o motivo “por indicações médicas” também foi um dos motivos de menor importância para os voluntários estarem praticando atividade física. Torna-se interessante destacar que no estudo de Santos et al.23 o motivo “por indicações médicas” foi considerado o mais importante entre os voluntários para estarem praticando atividade física. Os autores relatam que parece ser necessário surgir uma ameaça à saúde para que o indivíduo comece a se cuidar e que a partir de um vinculo de necessidade e através dos benefícios obtidos pela atividade física regular, a prática torna-se essencial para a vida desta pessoa.
Conclusão
Foi possível verificar que, apesar da maioria dos estudos encontrados na literatura terem encontrado como principal motivo para a prática de atividade física questões estéticas, no presente estudo o principal motivo estava associado à melhoria ou manutenção do estado de saúde. É fato que a questão estética é hoje uma preocupação de grande parte da população, devido aos padrões estéticos impostos, entretanto a população está cada vez mais consciente dos benefícios que a prática regular de atividade física pode proporcionar. Motivos relacionados com o aumento do bem-estar corporal e melhoria da qualidade de vida representam aspectos de similar importância para a prática de atividade física em academias exclusivamente femininas.
A comodidade em relação a prática também transpareceu neste estudo, pois em sua ampla maioria a amostra se mostrou com maior tendência a aderir às atividades fisicas em virtude da localização da academia.
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