Relação entre fragilidade e quedas em idosos La relación entre fragilidad y caídas en personas mayores Relationship between falls and fragility in the elderly |
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*Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Laboral e Ocupacional pela Universidade Evangélica do Paraná, especialista em Fisiologia do Exercício Físico pela UFPR, mestranda em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo, bolsista UPF **Enfermeira. Assessora da Gerência de Enfermagem do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, especialista em Controle de Infecção Hospitalar pela União Social Camiliana, SP Pós-graduada em Saúde Baseada em Evidências pelo IEP, Hospital Sírio Libanês. Mestranda em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo. ***Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC. Docente do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo, UPF Líder do Grupo de Pesquisa Vivencer/UPF/CNPq. ****Enfermeiro. Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC. Docente do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo, UPF |
Roberta Bolzani de Miranda Dias* Daniela Ramos Oliveira** Marilene Rodrigues Portella*** Luis Antonio Bettinelli**** (Brasil) |
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Resumo O aumento da expectativa de vida da população vem acompanhado do surgimento de uma série de complicações próprias da idade, como diminuição da força muscular, alterações no equilíbrio e na marcha, entre outras, que conseqüentemente podem contribuir para a ocorrência de quedas. O risco de idosos sofrerem quedas aumenta com a idade e com o nível de fragilidade. E as repercussões das quedas diminuem a autonomia e a independência dos idosos para a realização de atividades diárias, dificultando as relações sociais e, levando a um sentimento de fragilidade e insegurança. Sendo assim, e tendo em vista as conseqüências adversas de saúde relacionadas à fragilidade e às quedas, torna-se de fundamental importância identificar os idosos com risco para quedas, dentre estes os mais fragilizados, uma vez que, são estes os indivíduos mais propensos a caírem. Apesar da relevância do impacto da fragilidade e das quedas em idosos, e de existir causalidade entre estas variáveis, as mesmas tem sido pouco aprofundadas na população brasileira. Sendo assim, o objetivo deste artigo é estabelecer relações entre a fragilidade e a ocorrência de quedas na população idosa. Unitermos: Envelhecimento. Fragilidade. Quedas.
Abstract Increased life expectancy of the population is accompanied by the emergence of a number of complications of the aged, such as reduced muscle strength, changes in balance and gait, among others, which in turn can contribute to falls. The risk of elderly people suffering falls increases with age and level of fragility. And the impact of falls diminish the autonomy and independence of elders to perform daily activities and social relationships difficult, leading to a sense of fragility and insecurity. Therefore and in view of the adverse consequences of health-related frailty and falls, it becomes mandatory to identify the elderly at risk for falls among these the most vulnerable, given that these individuals are more likely to fall . Despite the relevance of the impact of frailty and falls in the elderly, and there is causality among these variables, the same has been little depth in our population. Therefore, the aim of this paper is to establish relationships between the fragility and the occurrence of falls in older adults. Keywords: Aging. Frailty. Falls.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 155, Abril de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
O Brasil apresenta, atualmente, um acelerado processo de envelhecimento, com transformações profundas na composição etária de sua população. Em menos de 50 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma população jovem, para um desenho caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas (IBGE, 2009).
Envelhecer pode ser definido como um processo de desgaste cumulativo, irreversível, universal e não-patológico, que provoca a deterioração do organismo maduro, tornando-o progressivamente incapaz de cumprir com as funções fisiológicas básicas, levando o indivíduo à morte. Dentre as alterações biológicas provocadas pelo processo de envelhecimento estão o aumento da susceptibilidade às doenças, principalmente as crônico-degenerativas que provocam limitações, dependência e incapacidades (DUARTE, 2003; GOMES, 2003).
A fragilidade constitui-se em uma síndrome multidimensional, envolvendo uma interação complexa dos fatores biológicos, psicológicos e sociais no curso de vida individual, que culmina com um estado de maior vulnerabilidade, associado ao maior risco de ocorrência de eventos adversos. Estima-se que de 10 a 25% das pessoas acima dos 65 anos e 46% acima dos 85 anos, que vivem na comunidade, sejam frágeis, conferindo-lhes alto risco para desfechos clínicos adversos, dentre os quais, as quedas (BRASIL, 2006).
A queda é um evento freqüente na vida de muitos idosos. Embora não seja uma conseqüência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar o início de uma doença (BRASIL, 2009).
As quedas representam um sério problema para as pessoas idosas e estão associadas a elevados índices de morbidade, mortalidade, redução da capacidade funcional, imobilidade e institucionalização precoce (BRASIL, 2007; SHUMWAY-COOK et al., 2009). Outro fator impactante provenientes das quedas são os gastos com saúde e serviço social decorrente das injúrias causadas por estas (MASSUD E MORRIS, 2001; STEVENS, CORSO E FINKELSTEIN, 2006).
Diante do exposto, o objetivo deste estudo é estabelecer relações entre a fragilidade e a ocorrência de quedas em idosos.
2. Fragilidade
Na década de 80, alguns autores começaram a utilizar o termo fragilidade para caracterizar idosos com limitações funcionais, com vulnerabilidade aumentada aos estressores ambientais e com dependência de terceiros (DUARTE, 2007; LOURENÇO, 2008).
Como fragilidade não é uma queixa clínica e sua presença é freqüentemente sutil ou assintomática, embora se torne evidente ao longo do tempo, as queixas sempre estão relacionadas com incapacidade funcional. Portanto, a fragilidade pode ser conseqüência de um acúmulo de condições subclínicas, de doenças agudas ou crônicas, ou ainda, de fatores de risco comportamentais e sociais. Contudo, é importante salientar que, a fragilidade pode existir mesmo que o declínio funcional ainda não seja evidente ou não exista (SINGH et al, 2008).
Como apenas o declínio funcional não é suficiente para caracterizar o quadro de fragilidade, alguns grupos de pesquisadores em geriatria e gerontologia passaram a sugerir um quadro sindrômico de fragilidade de caráter multissistêmico e de perda de reserva fisiológica, na qual a diminuição da resistência do organismo a eventos estressores levaria o portador a desenvolver respostas adversas. Esta diminuição da reserva dificulta a manutenção da homeostase em face de perturbações, resultando em vulnerabilidades. Sendo assim, a baixa resposta do organismo aos estressores, a fraca resposta às medidas terapêuticas e a deficiência do sistema de defesa, levaria à perda da autonomia, à piora da qualidade de vida e ao declínio constante das funções fisiológicas e morte (FRIED et al, 2001; FRIED et al, 2004; BERGMAN et al, 2004; SINGH et al, 2008).
Recentemente, a fragilidade tem sido proposta como síndrome geriátrica através da caracterização de um “fenótipo” e da descrição de uma fisiopatologia com relação complexa entre declínios de múltiplos sistemas. Mas apesar do progresso obtido nas últimas duas décadas, o conceito de fragilidade está longe de uma definição objetiva e consensual ( DUARTE, 2007).
Ademais, para Fried et al. (2001) a fragilidade é altamente prevalente entre os mais velhos, e tem sido considerada sinônimo de incapacidade e comorbidade, entre outras, mas admite-se que ela pode ter uma base biológica e ser uma síndrome clínica distinta.
2.1. Síndrome da fragilidade
Conceitos atuais da síndrome da fragilidade descrevem como um estado de vulnerabilidade fisiológica relacionada à idade, resultante do comprometimento de reservas homeostáticas e redução da capacidade do organismo resistir aos estressores (DUARTE, 2007; LOURENÇO, 2008).
A síndrome da fragilidade tem sido utilizada na prática para designar, dentre a população de idosos, aqueles que apresentam características clínicas atribuídas ao envelhecimento, associado à existência de comorbidades. Observando a apresentação clínica da síndrome da fragilidade, Fried et al. (2001) desenvolveu o fenótipo descrito por cinco componentes: 1) Perda de peso não intencional; 2) Relato de fadiga, exaustão; 3) Diminuição da força de preensão; 4) Redução das atividades físicas; e, 5) Diminuição na velocidade da marcha.
Segundo Santos (2003), o fenótipo proposto por Fried et al. é um método simples, barato e confiável para a detecção precoce de fragilidade, mesmo em idosos funcionalmente ativos, e possibilita uma linguagem unificada entre os vários profissionais da saúde, no que se refere à definição de idoso frágil.
Até o momento não existem exames laboratoriais específicos para o diagnóstico de fragilidade. Porém, marcadores laboratoriais estariam relacionados com a fisiopatologia da síndrome, associados ao declínio nutricional, alterações neuroendócrinas, alterações músculo-esquelético, hematológicas e imunológicas. Dentre os marcadores laboratoriais que podem estar presentes na síndrome da fragilidade estão: albumina, pré-albumina, transferrina, ceruplasmina, folato, zinco e vitaminas, colesterol total e frações, triglicérides, IGF-1-GH, insulina de jejum e após teste de tolerância à glicose, IL-6, proteína C-reativa, dímeros D, fibrinogênio, marcadores genéticos: single nucleotide polymorphism (SNP) e mutação de DNA mitocondrial (FERRUCCI et al., 2004).
Iniciando-se em fase subclínica (condição pré-frágil), o processo pode evoluir, sem muita precisão temporal, para as manifestações clínicas; o maior potencial para a prevenção encontra-se no estágio que antecede essas manifestações. Após a instalação do fenômeno, a conduta terapêutica tem por objetivo prevenir, adiar ou amenizar os efeitos adversos (TEIXEIRA; NERI, 2006).
Em geral, os idosos percebidos como frágeis são aqueles que apresentam riscos mais elevados para desfechos clínicos adversos, tais como: dependência, institucionalização, quedas, piora do quadro de doenças crônicas, doenças agudas, hospitalização, lenta ou ausente recuperação de um quadro clínico e morte (FRIED; WALSTON, 2000).
Outro aspecto de suma importância na síndrome da fragilidade é o declínio da aptidão física, que está relacionado com a redução dos níveis de força muscular, com a execução prejudicada da marcha e com alterações do equilíbrio estático. Entretanto, estes parâmetros podem variar de acordo com as características sócio-demográficas, físicas, clínicas e funcionais de cada indivíduo, além de relacionarem-se com as quedas, na medida em que, esse episódio pode ocorrer em função da instabilidade corporal, causada por esse declínio (ROLLAND et al., 2006; GAZZOLA et al., 2006).
Sendo assim, identificar a síndrome da fragilidade na população idosa é de fundamental importância, uma vez que, muitos eventos adversos podem ser evitados.
3. Quedas em idosos
As quedas são a causa mais comum de injúrias nos idosos (BINDER, 2002; DYER et al., 2004 ) e têm relação causal com 12% de todos os óbitos na população geriátrica, constituindo a sexta causa de morte em pacientes com mais de 65 anos (CHANG, 2010; PEREIRA et al., 2001; FABRÍCIO; RODRIGUES; COSTA, 2004). Dos idosos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e, desses, apenas metade sobreviverá após um ano (BRASIL, 2006).
Cerca de 30% dos idosos que vivem na comunidade caem ao menos uma vez ao ano e a metade cai de forma recorrente, porém idosos que vivem em instituições de longa permanência tendem a sofrer mais quedas (50%) (PERRACINI, 2005; HOFMANN et al., 2003). Este fato pode ser explicado pela maior fragilidade dos idosos institucionalizados, o que os coloca em situação de maior risco para ocorrências de quedas (VAN DOORN et al., 2003; KALLIN et al., 2004).
A ocorrência de quedas em idosos aumenta com a idade, sendo que a cada ano é de 32% em pacientes de 65 a 74 anos; 35% em pacientes de 75 a 84 anos e de 51% em pacientes acima de 85 anos (CDC, 2008; PERRACINI, 2005; TINETTI e KUMAR, 2010); e com o nível de fragilidade (OMS, 2007; FRIED et al., 2001). Para Faber et al. (2006) os idosos fragilizados têm um maior risco de sofrerem quedas, por isso, é de fundamental importância a identificação dos idosos mais vulneráveis.
A queda é uma síndrome geriátrica, uma vez que, é um evento multifatorial e heterogêneo (FABRÍCIO, RODRIGUES E COSTA JÚNIOR, 2004), podendo ser causadas por fatores intrínsecos e/ou extrínsecos (BRASIL, 2006; PERRACINI, 2005; TINETTI, 1994).
Os fatores extrínsecos estão associados às dificuldades propiciadas pelo ambiente, dentre os quais se podem citar: pisos escorregadios, encerados e molhados; ausência de corrimão; assentos sanitários muito baixos; prateleiras muito altas; mesas e cadeiras instáveis; calçados inapropriados; escadarias inseguras; calçadas esburacadas; degraus de ônibus muito altos, entre outros (PEREIRA et al., 2001; REBELATTO; MORELLI, 2007).
Os fatores intrínsecos estão fortemente associados com as alterações fisiológicas relacionadas à idade, e são inúmeros, fazendo com que o diagnóstico e tratamento tornem-se bastante complexos. Dentre os principais, cabe mencionar: declínio cognitivo; uso de medicamentos (benzodiazepínicos, sedativos, tranquilizantes e polifarmácia); distúrbios de marcha, equilíbrio e fraqueza muscular; história de quedas; idade avançada; tontura; depressão (PERACCINI, 2005).
Segundo a World Health Organization (WHO, 2004), os fatores de risco internos para quedas são: história de quedas, idade, gênero; morar só; etnias (caucasianos freqüentemente caem mais); uso de medicamentos; condições de saúde (doenças circulatórias, doença pulmonar obstrutiva crônica, depressão, artrite, incontinência); deterioração na mobilidade e na marcha; sedentarismo; medo de cair; deficiência nutricional; deterioração cognitiva; danos visuais; e, problemas nos pés.
O fato de ser causada por muitos fatores faz com que a queda seja um evento de difícil prevenção e, muitas vezes, de difícil compreensão. Por isso, a avaliação dos fatores de risco é uma das estratégias mais eficazes de prevenção de quedas, pois a partir da identificação destes fatores, medidas podem ser criadas e instituídas (RUBSTEIN, 2006).
Dentre as principais repercussões de uma queda estão as fraturas (CHEN et al., 2009; CRILLY et al., 2010, HAMRA, RIBEIRO e MIGUEL, 2007; LORD, MENZ, TIEDEMAN, 2003; PEREIRA et al., 2001), o aumento do risco de institucionalização (CREUTZBERG et al., 2007; GONÇALVES et al., 2008; MESQUITA et al., 2009; RIBEIRO et al., 2008;), a perda da independência (TODD e SKELTON, 2004; VOERMANS, SNIJDERS, SCHOON, et al., 2007) e o medo de cair (LOPES et al., 2009; FONAD et al., 2008).
Diante disso, a queda representa um grande problema para as pessoas idosas, dadas as suas conseqüências, resultado da combinação de alta incidência com alta suscetibilidade a lesões (YARDLEY et al., 2005). Por isso, recomenda-se aos profissionais da saúde, aos cuidadores e aos familiares envolvidos na atenção ao idoso um investimento intensivo, no sentido de identificar o idoso de risco e orientá-lo em relação à prevenção de quedas.
4. Considerações finais
Diante do exposto, os idosos percebidos como frágeis são aqueles que apresentam riscos mais elevados para eventos adversos, dentre os quais encontram-se as quedas. Esta revisão permite que sejam efetuadas algumas considerações sobre as conseqüências da fragilidade no idoso, estimulando reflexões entre os profissionais da saúde que atuam na área do envelhecimento humano.
Esses eventos são causados pelas modificações biológicas, psicológicas e sociais. Acredita-se, assim que, a intervenção interdisciplinar seja uma estratégia eficiente e eficaz no cuidado ao idoso frágil. Além disso, são necessárias novas abordagens individualizadas aos idosos, valorizando o exame físico dos mesmos, e se possível, elaborando protocolos nas instituições e serviços de saúde.
Assim, essas estratégias poderão oferecer uma base para a avaliação clínica com maior qualidade e, por sua vez, melhorar a assistência prestada àqueles sob risco ou com evidência de fragilidade nos diferentes níveis de atenção à saúde.
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