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Desenvolvimento motor de crianças de 3ª série de uma escola municipal:

proposta de intervenção baseada nos pequenos jogos esportivos

Desarrollo motor de niños de tercer grado de una escuela municipal: propuesta de intervención basada en juegos reducidos deportivos

 

*Professora Licenciada pelo curso de Educação Física

da Unoesc, campus de São Miguel do Oeste

**Professora do curso de Educação Física da Unoesc,

campus de São Miguel do Oeste. Mestre em Educação Física pela UFSC
(Brasil)

Vanise Cassia Peter*

nise_smo@hotmail.com

Sandra Fachineto**

sandra.fachineto@unoesc.edu.br

 

 

 

 

Resumo

          Este trabalho objetivou analisar as respostas no perfil motor de crianças de 3ª série de uma escola Municipal de São Miguel do Oeste, Santa Catarina submetidos a um programa orientado de vivências motoras baseada nos pequenos jogos esportivos. A amostra foi composta por nove alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, sendo selecionada de forma intencional. Foram coletados dados a partir da bateria de testes de desenvolvimento motor de Rosa Neto (20002), analisando a motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. Após a realização do pré-teste foram ministradas 12 aulas pautadas nos pequenos jogos para aprimorar os elementos básicos do desenvolvimento motor. Para a análise dos dados coletados foi utilizado teste t pareado para definir o nível de semelhança ou diferença entre dois momentos de uma mesma amostra (pré e pós intervenção) adotando nível de significância de P≤0,05. Os resultados obtidos mostraram que houve uma melhoria significativa no desenvolvimento motor das crianças principalmente no que se refere as variáveis: organização temporal e espacial e lateralidade. Conclui-se que a proposta foi positiva para promover melhor no desenvolvimento motor por meio de pequenos jogos esportivos.

          Unitermos: Desenvolvimento motor. Crianças. Pequenos jogos esportivos.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 155, Abril de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    De acordo com Gallahue e Ozmun (2003, p. 3), “desenvolvimento motor é a contínua alteração no comportamento ao longo do ciclo de vida, realizado pela interação entre as necessidades da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente”.

    Pode-se dizer que desenvolvimento motor é o processo seqüencial e contínuo, onde o comportamento motor se modifica de acordo com a idade. (HAYWOOD; GETCHELL, 2004).

    Acredita-se que é importante trabalhar o desenvolvimento motor com as crianças, pois é um processo contínuo que se inicia na concepção até a morte, onde trabalha-se várias formas de movimentos, onde estas podem ser melhoradas com o decorrer do tempo. Neste contexto Rosa Neto (2002, p. 12) afirma que,

    A atividade motora é de suma importância no desenvolvimento global da criança. Através da exploração motriz, ela desenvolve a consciência de si mesma e do mundo exterior. As habilidades motrizes são auxiliares na conquista de sua independência. Em seus jogos e em sua adaptação social, a criança dotada de todas as possibilidades ara mover-se e para descobrir o mundo é, na maior parte das vezes, uma criança feliz e bem adaptada. Um bom controle motor permite à criança explorar o mundo exterior aportando-lhe as experiências concretas sobre as quais se constroem as noções básicas para o seu desenvolvimento intelectual.

    Schmidt (1993 apud SILVEIRA et al 2005, p. 1) complementa, falando que:

    Um dos problemas mais incômodos para o professor de Educação Física com uma classe grande é como lidar com diferenças individuais, a tendência dos alunos de serem diferentes uns dos outros Tais diferenças normalmente estão associadas a disparidades nos padrões de capacidades inatas que os alunos possuem quando chegam para a aula. Também, muitas destas diferenças são devidas a variações marcantes na quantidade de experiência que os alunos tiveram nas tarefas a serem ensinadas, especialmente quando os alunos são heterogêneos quanto a origens étnicas e experiências em tarefas similares. Em qualquer caso, o problema é que os alunos são diferentes, exigindo do professor diferentes estratégias de ensino de forma a tornar a prática eficiente para todos.

    A estimulação do desenvolvimento motor na infância é uma das prioridades de trabalho do profissional de Educação Física. Em um estudo realizado com alunos de 1ª a 3ª série de uma escola estadual e uma escola municipal no município de Descanso, Santa Catarina, Forchezatto e Fachineto (2009) realizaram um diagnóstico inicial para verificar o desenvolvimento motor no que se refere aos aspectos de lateralidade e equilíbrio. Observaram que a maioria das crianças apresentaram idade motora inferior a idade cronológica. Com este apontamento inicial, realizaram um programa orientado de vivências motoras com uma turma de 2ª série durante 3 meses. Após este período, chegaram a conclusão que a idade motora se equiparou com a idade cronológica das crianças, sendo assim, conclui-se que o trabalho do desenvolvimento motor na criança durante a infância é de extrema importância, pois através dela é possível haver melhores condições motoras no desenvolvimento ao longo da vida adulta.

    Percebe-se que a Educação Física tem um papel de grande importância no aprimoramento do desenvolvimento motor, pois é através dela que movimentos relacionados à lateralidade, por exemplo, podem ser melhorados, ou então identificados de acordo com a necessidade.

    Diante do exposto, este estudo teve por objetivo analisar as respostas no perfil motor de crianças de 3ª série de uma escola Estadual de São Miguel do Oeste, Santa Catarina submetidos a um programa orientado de vivências motoras baseada nos pequenos jogos esportivos.

Metodologia

Modelo de estudo

    Em relação a abordagem do problema esta pesquisa caracterizou-se como qualiquantitativa do tipo quase-experimental.

Amostra

    A amostra foi selecionada de forma intencional e composta por nove alunos matriculados na 3ª série de uma escola municipal de Belmonte, Santa Catarina, sendo sete meninos e duas meninas, com idade entre 8 e 10 anos.

Instrumento da coleta de dados

    Para verificar o desenvolvimento motor das crianças foi utilizada a Escala de Desenvolvimento Motor, proposta por Rosa Neto (2002). A bateria avalia a motricidade fina e global, equilíbrio, esquema corporal, lateralidade, organização espacial e temporal.

    Para efeitos de análise, foram determinadas as seguintes variáveis do desenvolvimento motor, de acordo com Rosa Neto (2002):

  • Idade Motora: é um procedimento aritmético para pontuar e avaliar os resultados dos testes. Expressa em meses.

  • Idade cronológica: obtida através da data de nascimento (dada em anos, meses e dias).

  • Idade motora geral (IMG): se obtém através da soma dos resultados positivos obtidos nas provas motoras (testes), expresso em meses.

  • Quociente motor geral (QMG): é obtida através da divisão entre a idade motora geral e a idade cronológica multiplicado por 100.

  • Para indicar a lateralidade da criança: durante os testes anotou-se o lado predominante (direito ou esquerdo) envolvendo: olhos, mãos, pés.

    Baseado no valor do quociente motor geral obtido utilizou-se a classificação proposta abaixo por Rosa Neto (2002) para verificar em que nível de desenvolvimento motor as crianças se encontravam.

Classificação

Pontuação

Muito superior

> 130

Superior

129 – 120

Normal Alto

119 – 110

Normal Médio

109 – 90

Normal Baixo

89 – 80

Inferior

79 – 70

Muito Inferior

< 70

Quadro 1. Classificação da avaliação motora. Fonte: Rosa Neto (2002)

    A lateralidade também foi definida baseada na proposta de Rosa Neto (2002), conforme mostra o quadro abaixo:

DDD

Destro completo

EEE

Sinistro completo

DED/EDE/DDE

Lateralidade cruzada

DDI/EEI/EID

Lateralidade indefinida

Quadro 2. Pontuação geral do teste de lateralidade. Fonte: Rosa Neto (2002)

Proposta de intervenção

    A proposta de intervenção foi baseada na abordagem desenvolvimentista, utilizando como estratégia os pequenos jogos esportivos. De acordo com Go Tani (1988, p. 2) a abordagem desenvolvimentista é dirigida especificamente para crianças de quatro a quatorze anos, onde busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação da Educação Física Escolar. Neste sentido há uma tentativa de caracterizar a progressão normal do crescimento físico, no desenvolvimento fisiológico, motor, cognitivo e afetivo-social, na aprendizagem motora, e a partir disso sugerir aspectos ou elementos relevantes para estruturar a Educação Física Escolar. Dessa forma, foram ministradas 12 aulas e um modelo de planejamento das mesmas é mostrado abaixo:

Setembro

Outubro

Tema: Desenvolvimento motor

Tema: Desenvolvimento motor

Objetivo: Mostrar como os pequenos jogos podem contribuir no desenvolvimento motor.

Objetivo: Mostrar como os pequenos jogos podem contribuir no desenvolvimento motor.

Propostas de Atividades:

  • Caçador

  • Nunca três

  • Handebol de rede

  • Bola por baixo da rede

  • ...

Propostas de Atividades:

  • Bola sobre a corda

  • Voleibol-tênis

  • Arco móvel

  • Mantenha a área livre

  • Bola colocada

  • ...

Avaliação: testes de 

desenvolvimento motor de Rosa neto.

Avaliação: testes de 

desenvolvimento motor de Rosa neto.

Estratégia metodológica:

Para todo o tempo de planejamento, foram utilizados os pequenos jogos para desenvolvimento das variáveis relacionadas ao desenvolvimento motor (motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e lateralidade). Estas variáveis foram trabalhadas dentro dos jogos esportivos.

Quadro 3. Desenho do planejamento das aulas. Fonte: os autores

Tratamento estatístico

    Para análise dos resultados será utilizado o programa estatístico computacional SPSS, versão 11.5. Os procedimentos estatísticos corresponderam à:

  • teste t pareado para definir o nível de semelhança ou diferença entre dois momentos de uma mesma amostra (3ª série da escola Municipal).

    Para os procedimentos estatísticos foi adotando nível de significância de P≤0,05.

Análise e discussão dos resultados

    Na tabela 1 é apresentada a comparação entre a idade motora geral (IMG) e a idade cronológica (IC) em relação ao pré e pós-testes. Como se pode observar, os valores médios apontam que as crianças deste estudo apresentaram IMG superior a IC antes e após a intervenção. No entanto, diferença estatisticamente significativa foi notada para a variável IMG, onde os valores médios aumentaram em relação ao pré-teste, ou seja, as atividades propostas contribuíram para que as mesmas melhorassem seu desenvolvimento motor.

    A tabela 1 ainda mostra os valores médios do índice de quociente motor obtidos antes a após o programa de intervenção, indicando que o grupo apresenta de forma geral, um parâmetro motor “normal alto”. Também foi registrada diferença estatisticamente significativa do pré para o pós-teste para esta variável, apontando evolução no desenvolvimento motor das crianças.

Tabela 1. Comparação das variáveis de desenvolvimento motor do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola Municipal de Belmonte em relação ao pré e pós-testes

    Baseado na relação do desenvolvimento motor Go Tani (1988, p. 65) considera que o mesmo é um processo contínuo e demorado pelo fato de algumas mudanças acentuadas que ocorrem nos primeiros anos de vida, no estudo do desenvolvimento motor há uma tendência que se baseia como estudo da criança, sendo assim, torna-se necessário enfocar a criança, pois são necessário cerca de vinte anos para o organismo se tornar maduro.

    No gráfico 1 pode-se observar, em relação aos resultados do pré teste, que todas as crianças alcançaram índices satisfatórios de quociente motor, pois as mesmas foram classificadas com um quociente motor “superior”, “normal alto” e “normal médio”, não registrando-se níveis baixos de desenvolvimento motor. Ressalta-se que no pós-teste obteve-se resultados melhores, pois uma criança passou do nível normal médio para o normal alto, ou seja, as atividades propostas contribuíram para um melhor desenvolvimento motor desta criança.

Gráfico 1. Classificação dos escolares do 3º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Belmonte em relação ao quociente motor do pré para o pós-teste

Fonte: os autores

    A tabela 2 traz a comparação da idade motora (em meses) para as variáveis: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e linguagem/organização temporal em relação ao pré e pós-testes. Levando-se em conta a média da idade cronológica das crianças (variável também mostrada na tabela 2), nota-se que, com exceção da linguagem/organização temporal, todas as demais variáveis apresentam índices médios de idade motora acima da IC.

    Também se ressalta que as variáveis organização espacial e a linguagem/organização temporal apresentam os menores valores médios observados seguido do esquema corporal. O equilíbrio, a motricidade global e a fina são as variáveis do desenvolvimento motor com os maiores valores médios observados.

    Pode-se observar diferenças estatisticamente significativas para a organização espacial e a linguagem/organização temporal em relação ao pré e pós-testes.

    É importante destacar que a linguagem/organização temporal apresentou uma evolução considerável, atingindo valores médios pós-intervenção maiores à IC.

Tabela 2. Comparação da idade motora (meses) para cada variável do desenvolvimento motor do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola Municipal de Belmonte em relação ao pré e pós-testes

    Em relação a motricidade fina percebe-se que também houve aumento na classificação, porém esse aumento é quase desconsiderável, pois a motricidade fina “é uma atividade de movimento espacialmente pequena, que requer um emprego de força mínima, mas grande precisão ou velocidade ou ambos, sendo executada principalmente pelas mãos e dedos, às vezes também pelos pés” (MEINEL, 1984, p. 154 apud BALBÉ; DIAS; SOUZA, 2009).

    Na motricidade global, percebe-se que houve aumento do pré para o pós-teste, porém pode ser visto como quase desconsiderável, pois

    [...] as capacidades motoras globais são caracterizadas por envolver a grande musculatura como base principal de movimento. No desempenho de habilidades motoras globais, a precisão do movimento não é tão importante para a execução da habilidade, como nos casos das habilidades motoras finas. Embora a precisão não seja um componente importante nesta tarefa, a coordenação perfeita na realização deste movimento é imprescindível ao desenvolvimento hábil desta tarefa (BALBÉ; DIAS; SOUZA, 2009).

    Na variável corresponde ao equilíbrio não houve aumento na classificação, em virtude de tanto no pré quanto no pós-teste as crianças apresentaram mesmo valor médio.

    O equilíbrio é a base primordial de toda a ação diferenciada dos membros superiores. Quanto mais defeituoso é o movimento mais energia consome, tal gasto energético poderia ser canalizado para outros trabalhos neuromusculares. Nesta luta constante, ainda que inconsciente, contra o desequilíbrio resulta numa fatiga corporal, mental e espiritual, aumentando o nível de stress, ansiedade, e angústia do indivíduo (BALBÉ; DIAS; SOUZA, 2009).

    Se tratando do esquema corporal percebe-se que houve aumento, porém o mesmo é quase inconsiderável, em virtude de que o esquema corporal “refere-se à capacidade de discriminar com exatidão as partes corporais, sustentar ativamente todos os gestos que o corpo realiza sobre si mesmo e sobre os objetos exteriores e organizar as partes do corpo na execução de uma tarefa” (SILVEIRA et al, 2005).

    Na organização espacial, variável com menores índices, aumentou no pós-teste, ou seja, com as atividades desenvolvidas as crianças puderam ter maior situação em relação ao espaço, ou seja, conseguiram ter mais noção de espaço nas brincadeiras. Sendo assim,

    A noção do espaço é ambivalente, pois, o mesmo tempo, é concreta e abstrata, finita e infinita. Ela envolve tanto o espaço do corpo, diretamente acessível, como o espaço que nos rodeia, finito enquanto nos é familiar, mas que se estende ao infinito, ao universo, e desvanece-se no tempo (ROSA NETO, 2002, p. 21).

    Da mesma forma, observou-se que a linguagem/organização temporal também evoluiu no pós-teste, sendo assim pode-se perceber que as crianças obtiveram uma maior noção de organização espacial, neste sentido,

    Percebemos o transcurso do tempo a partir das mudanças que se produz durante um período estabelecido e de sua sucessão que transforma progressivamente o futuro em presente e, depois, em passado. O tempo é, antes de tudo, memória: à medida que leio, o tempo passa. Assim, aparecem os dois grandes componentes da organização temporal: a ordem e a duração que o ritmo reúne. A primeira define a sucessão que existe entre os acontecimentos que se produzem, uns sendo a continuação de outros, em uma ordem física irreversível; a segunda permite a variação do intervalo que separa dois pontos, ou seja, o princípio e o fim de um acontecimento. Essa medida possui diferentes unidades cronométricas como o dia e suas divisões, as horas, os minutos e os segundos. A ordem ou a distribuição cronológica das mudanças ou dos acontecimentos sucessivos representa o aspecto qualitativo do tempo e a duração seu aspecto quantitativo (ROSA NETO, 2002, p. 22-23)

    Em um estudo feito por Barros, Caetano e Carvalho [(20--)] os autores verificaram que os alunos entre 5 e 6 anos submetidos ao lúdico aumentaram o desenvolvimento motor. Os autores salientam que através de jogos e brincadeiras, a criança encontra um meio de desenvolver seu comportamento social, propiciando uma oportunidade de crescimento pessoal qualitativo.

    Em relação ao tipo de lateralidade das crianças (gráfico 2), verificou-se que lateralidade cruzada é a mais incidente. Do pré para o pós-teste, pode-se observar que houveram dois alunos que no pré-teste apresentaram-se com lateralidade indefinida, e ao realizar-se o pós-teste se definiram com lateralidade cruzada. Sendo assim, pode-se inferir mais uma vez que as atividades propostas ajudaram no desenvolvimento motor das crianças. Considera-se lateralidade “a preferência da utilização de uma das partes simétricas do corpo: mão, olho, ouvido, perna; a lateralização cortical é a especialidade de um dos dois hemisférios enquanto ao tratamento da informação sensorial ou enquanto ao controle de certas funções” (OLIVEIRA, 2001 apud BALBÉ; DIAS; SOUZA, 2009).

Gráfico 2. Lateralidade de escolares do 3º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Belmonte em relação ao pré e pós-testes

Fonte: o autor

Conclusões

    Em relação ao perfil motor destas crianças, pode-se observar que apenas duas crianças encontravam-se em idade motora negativa em relação à idade cronológica, se tratando da lateralidade somente duas crianças apresentaram lateralidade indefinida. Já nos outros componentes do desenvolvimento motor todas as crianças estavam com idade cronológica equiparada a idade motora.

    A intervenção mostrou que é possível ocorrer mudanças no desenvolvimento motor das crianças através de atividades que visam um melhor aprimoramento de aspectos como lateralidade, motricidade fina, motricidade global, equilíbrio.

    As duas crianças que no pré-teste apresentaram idade motora negativa, no pós-teste conseguiram equiparar idade motora com idade cronológica. A mesma mudança ocorreu nas duas crianças que apresentaram lateralidade indefinida no pré-teste.

    É importante ressaltar que após realizar o estímulo através de brincadeiras e pequenos jogos é possível observar mudanças no desenvolvimento motor das crianças.

Referências

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