Atividades extracurriculares desenvolvidas junto a uma escola estadual de educação básica do município de Santa Maria, RS através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, PIBID Actividades extracurriculares desarrolladas con una escuela estatal de educación básica del municipio de Santa María, RS a través del Programa Institucional de Beca de Iniciación a la Docencia, PIBID |
|||
*Acadêmico do curso de Educação Física Licenciatura CEFD/UFSM/Santa Maria RS **Acadêmico do curso de Educação Física Licenciatura pela UFSM/Santa Maria RS ***Graduado em Educação Física Licenciatura pela UFSM/ Santa Maria RS. ****Prof. Dr. Coordenador PIBID/Educação Física CEFD/UFSM/Santa Maria/ RS |
Cristian Leandro Lopes da Rosa* Diego Tolfo dos Santos** Ricardo Drews*** Rosalvo Luis Sawitzki**** (Brasil) |
|
|
Resumo O presente estudo tem por objetivo descrever as atividades realizadas pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência — PIBID[1] realizadas durante o ano de 2010 em uma Escola Estadual de Educação Básica do município de Santa Maria (RS). Ações que tiveram a supervisão dos professores (as) do componente curricular educação física da escola, bem como do coordenador do subprojeto PIBID/educação física da Universidade Federal de Santa Maria — UFSM. Palavras Chaves: PIBID, Educação Física, Atividades extracurriculares.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 155, Abril de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
O presente estudo faz-se necessário para descrever as atividades aplicadas pelos bolsistas do PIBID junto a uma escola do município de Santa Maria (RS). Atividades denominadas extracurriculares, pois são realizadas em turno inverso as aulas de educação física.
As atividades desenvolvidas dentro do subprojeto procuram compensar/reforçar as aulas de educação física do componente curricular da escola, levando em consideração a realidade escolar e o nível de aprendizado em que se encontram os alunos.
Libâneo (2002) afirma que, a escola é uma instituição social que tem por objetivo o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetiva dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos, transformando-os em cidadãos críticos, pensantes e participativos na sociedade onde vivem. Segundo o autor, o objetivo primordial da escola, é o ensino e aprendizagem dos alunos, tarefa a cargo das intervenções e atuações docentes.
Este subprojeto PIBID/educação física está em concordância com os objetivos almejados pelos professores que ministram as aulas da disciplina educação física na escola. Sendo assim, é através da verificação destes objetivos que, os bolsistas adquirem referências para a construção do planejamento.
Segundo Tubino (2005), não há menor dúvida de que, as atividades físicas e principalmente esportivas, constituem-se num dos melhores meios de convivência humana. Por isso, a escola tem um papel significativo neste processo, sendo responsável por otimizar e valorizar esta relação, trabalhando no sentido de ensinar mais do que esportes e técnicas específicas, proporcionando o convívio, a socialização, a aquisição de valores, conhecimentos e significados, apresentando na prática importantes momentos de reflexão.
Neste relato de experiência procurou-se abordar os caminhos utilizados pelos bolsistas desde o primeiro contato com a escola, as reuniões, as orientações e, as atividades desenvolvidas junto aos alunos durante este primeiro ano de atuação.
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo no qual fazemos um relato de experiência das atividades extracurriculares desenvolvidas por um grupo de oito bolsistas do PIBID/CEFD2/UFSM, durante o ano de 2010. Portanto, antes de iniciarmos as atividades frente aos alunos, analisou-se o contexto escolar, coletando informações através de documentos oficiais da escola, observações das aulas de educação física, (para se conhecer os alunos), bem como suas atitudes durante as aulas. Posteriormente, após os três primeiros meses coletando essas informações é que foram iniciadas as primeiras atividades frente aos alunos. Sendo que, estes foram orientados de como seria a dinâmica das atividades e, que a participação seria fundamental para o desenvolvimento das atividades.
Por fim, este estude se propôs a descrever e analisar este primeiro ano de atuação do PIBID especificamente nesta escola, contribuindo com os estudos referentes à educação física e ao PIBID.
A escola e sua realidade
A Escola Pública Estadual de Educação Básica, a qual se faz menção neste artigo atualmente possui mais de quinhentos alunos, cerca de setenta professores e vinte funcionários é também, uma escola aberta para a cidadania aos sábados e domingos. Encontra-se localizada em um bairro cuja periferia está uma população bastante empobrecida. No tocante ao processo de avaliação, os alunos tomam conhecimento dos objetivos a serem atingidos, sendo estes avaliados através de pareceres.
Quanto ao aproveitamento dos alunos, freqüência e permanência em sala, a escola procura fazer a identificação e atendimento destes que apresentam maior dificuldade de aprendizagem, bem como a identificação daqueles que possuem número elevado de faltas além da pesquisa das causas para essas infreqüências. A escola procura fazer a identificação dos alunos que pretendem abandonar ou abandonaram os estudos, dos motivos dessa evasão e tentativas de trazê-los de volta, bem como busca de jovens e adultos analfabetos ou com atraso escolar para freqüentar o EJA (Ensino de Jovens e Adultos).
De acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola a educação, é um processo de construção permanente e também o grande desafio da humanidade. “Não sabemos se as transformações sociais virão pela educação, mas sabemos que sem a educação não haverá transformação e justiça social, pois o saber não pode ser privilégio de poucos”. O direito de aprender é universal e tem que estar disponível a todos os seres humanos.
Nesse sentido é importante estabelecer que o espaço escolar além de proporcionar o conhecimento formal, também ofereça aos seus alunos, instrumentos que os levem a refletir criticamente, sobre as condições e características da sociedade que estão inseridos.
Objetivo da escola para a educação física
Desenvolver uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do educando e do educador, de modo que haja uma ressignificação do conhecimento, da leitura, da interpretação, e da produção, na elaboração de propostas que visem à transformação do cidadão e que crie um contexto favorável para o desenvolvimento de atividades que levem a motivação e envolvimento dos alunos na comunicação oral, visual, casual e movimento corporal.
A escola visa à formação de um aluno consciente, responsável, crítico, interessado, participativo, motivado a preservar o patrimônio da escola, com acompanhamento e apoio familiar, e envolvido nas mudanças políticos sociais.
Em síntese, a escola expressa a sua filosofia da seguinte forma:
Propondo-se a ser democrática e de qualidade, proporcionando, além do conhecimento, a formação do cidadão consciente de sua importância e responsabilidade, na construção de uma sociedade justa e fraterna.
O subprojeto PIBID/UFSM é realizado em três escolas do município de Santa Maria (RS), envolvendo vinte e quatro bolsistas da graduação em licenciatura, um professor de educação física por escola (que tem a possibilidade de estar em formação continuada), favorecendo a integração entre universidade/escola, e um coordenador do Centro de Educação Física e Desportos - CEFD /UFSM.
O subprojeto PIBID/educação física acontece em diferentes momentos, tais como: Sondagem e diagnóstico situacional da realidade escolar; Discussão no coletivo dos envolvidos no subprojeto, sob as variáveis de informações das práticas esportivas/formativas escolares; Estruturação e aplicação de um programa de práticas esportivas/formativas escolares durante o período do subprojeto (24 meses - renovável por mais 24 meses), nos diferentes níveis de participantes e por fim, faz-se a avaliação do subprojeto.
Sendo assim, antes de iniciar a prática docente nas escolas foi obtida a coleta de informações das três realidades escolares, através de sondagem e diagnóstico situacional de cada realidade. Neste diagnóstico foi verificado que cada uma das escolas possui realidade diferente da outra, onde uma está localizada em um bairro de classe média e outras duas na periferia urbana da cidade; duas delas possuem como métodos de avaliação a nota e a terceira se utiliza de pareceres para avaliar o desempenho dos alunos. Após esta coleta de dados houve uma discussão do coletivo, ou seja, de todos envolvidos no subprojeto para o planejamento das ações pedagógicas.
As atividades frente aos alunos das três escolas tiveram inicio no mês de junho de 2010, contudo as observações no ambiente escolar foram desenvolvidas com três meses de antecedência.
Destacamos aqui as constantes trocas de aprendizagens que o PIBID proporciona para nós (acadêmicos da graduação em formação inicial) e para os professores que atuam na escola (formação continuada), além dos constantes aprendizados adquiridos junto aos alunos durante as aulas. Outro fator relevante nessas trocas inclui as constantes reuniões e orientações no grupo de estudos, envolvendo o coordenador do subprojeto/educação física que semanalmente possibilita trocas de experiências, entre nós bolsistas e professores das outras escolas envolvidas com o subprojeto/educação física.
Atividades extracurriculares desenvolvidas junto à escola
As atividades extracurriculares desenvolvidas na escola tem a função de, proporcionar ao aluno algo a mais para o seu aprendizado, seja ela uma atividade desportiva, um jogo recreativo ou a elaboração e participação em eventos. Estas atividades devem possibilitar aos alunos a sociabilização, o aumento da autoestima além da aquisição de conhecimentos de interesse para sua formação pessoal.
Através das atividades extracurriculares é possível de se conseguir estimular a cooperação, a socialização, o respeito, o trabalho em equipe e muitos outros valores e experiências de extrema importância para a formação do aluno. Portanto, se faz necessário elaborar atividades diversificadas que, com certeza, atenderão aos interesses do aluno.
É possível de se observar nos dias atuais que, as crianças passam a maior parte do tempo em casa, “isoladas do mundo” e do “convívio com outras crianças”, “protegidas” pelos pais, desprovidas de habilidades físicas essenciais para a vida. Influenciando assim, nas aulas de educação física, onde é possível observar que estas em muita das vezes não possuem noção de como se corre por exemplo. Durante as aulas é possível de se visualizar com clareza aquela criança mais desinibida, ativa, interessada, participativa daquela criança que fica isolada em um canto, apenas observando a aula, sem interesse algum em participar.
Através da oportunidade que o subprojeto/educação física possibilita, oferecendo ao aluno com maior dificuldade no aprendizado, aulas que são um complemento para as aulas de educação física, é que se proporciona maior vivencia e interação com o desporto. Trazendo este aluno que em muito dos casos não tem uma habilidade apurada dos demais e que constantemente fica apenas como espectador durante as aulas.
O subprojeto tem esse caráter de apresentar para o aluno o “esporte da escola”. Adaptando diferentes modalidades desportivas a realidade do aluno e da escola.
Segundo Tubino (2006), o esporte é um “Fenômeno sociocultural, cuja prática é considerada direito de todos, e que tem no jogo o seu vínculo cultural e na competição o seu elemento essencial, o que deve contribuir para a formação e aproximação dos seres humanos ao reforçar o desenvolvimento de valores como a moral, a ética, a solidariedade, a fraternidade e a cooperação, o que pode torná-lo num dos meios mais eficazes para a comunidade humana”.
Para Vago (1996), o fundamental é que, na escola os professores de educação física, ao transformarem o esporte em objeto de ensino, tenham condições de ampliar sua prática para produzir uma cultura escolar de esporte. A escola pode, por exemplo, problematizar o esporte como fenômeno sociocultural, construindo um ensino que se confronte com aqueles valores e códigos que o tornaram excludente e seletivo, para dotá-lo de valores e códigos que privilegiam a participação, o respeito à corporeidade, o coletivo e o lúdico. Agindo assim, ela produz outra forma de apropriação do esporte, produz outro conhecimento acerca do esporte. Enfim, produz outra prática cultural de esporte.
Desta forma, é importante definir que, houvesse uma diferenciação em termos de conteúdo, oferecendo a estes alunos não somente os esportes tradicionais como o voleibol e o futebol, mas também outras modalidades desportivas, jogos de mesa, resgatando brincadeiras de roda, danças, etc.
As atividades aplicadas dentro do subprojeto/educação física possibilitam ao educando o conhecimento do próprio corpo e a conseqüência das decisões pessoais, como o hábito pela atividade física, devendo esta adequar-se ao aluno fazendo com que este sinta prazer ao praticá-la, onde tenha oportunidade de vivenciar todas as oficinas ou apenas aquelas que mais se identifica.
As atividades oferecidas pelo subprojeto PIBID/educação física nesta escola são: jogos os pré-desportivos, o futsal, o futebol sete, o handebol, o voleibol, a dança, o xadrez, e o atletismo. Todas estas atividades acontecem no período inverso ao das aulas dos alunos, assim como também são desenvolvidas com todas as turmas da educação básica da escola, atendendo ambos os gêneros. Dentre estas atividades existem aquelas em que os professores de educação física da escola estão ministrando, sendo assim os bolsistas fazem o planejamento de acordo com o que esta sendo ministrado pelo professor titular da disciplina, visando sempre atender aquele aluno que possui maior dificuldade de aprendizado, utilizando-se dos mesmos conteúdos ensinados por este professor da escola, proporcionando em suas atividades um complemento das aulas desenvolvidas pelos professores.
Nas escolas de um modo geral é possível observar que, durante as aulas de educação física apenas uma parcela dos alunos, “aqueles mais habilidosos”, se empenham na realização das atividades propostas pelo professor. O que, de certa forma acaba afastando os “menos habilidosos” que em nosso entendimento são os mais necessitados de acompanhamento, da interação com os colegas, impossibilitando assim o desenvolvimento e aprimoramento de habilidades motoras básicas, como: o correr, o saltar, o equilibrar-se, etc.
Segundo Kunz (1991) as aulas atendem apenas a minoria dos alunos, aqueles com talento esportivo, prejudicando a maioria, os "não talentosos". Isso se justifica pelos princípios que norteiam as aulas: concorrência e competição.
Nesta escola de Educação Básica nós bolsistas do PIBID/UFSM procuramos oferecer atividades nas quais o aluno possa desenvolver o maior número possível de capacidades físicas. Oferecendo diferentes oficinas pedagógicas, oportunizando assim a busca pela atividade que ele mais goste de praticar.
Intervenções como estas proporcionadas pelo PIBID/UFSM tornam a escola mais fascinante para o aluno, ou seja, um lugar onde este goste de estar, visualizando-a como um local de aprendizado e, de constante crescimento pessoal.
Quanto aos professores de educação física
O corpo docente do componente curricular educação física da escola, atua nesta escola há aproximadamente cinco anos. Estes mesmos professores relataram no período em que fazíamos o diagnóstico da escola que a maior dificuldade para a prática da educação física é referente aos espaços físicos que, estão em precárias condições de uso, somando-se a isto o fato da escola não possuir área coberta e tão pouco salas em número suficiente para a realização das aulas em dias de chuva.
Segundo Oliveira (1995) a educação física escolar precisa ser entendida como um componente curricular, que como todas as outras disciplinas, procura possibilitar ao aluno a aprendizagem de determinados conhecimentos relacionados a fatos, conceitos, princípios, procedimentos, atitudes, normas e valores que devem acompanhar o ser humano durante toda a vida.
Segundo Gonzáles (2006) entende-se como prática esportiva, as atividades de ensino dos esportes (diferentes modalidades esportivas), desenvolvidas nas aulas de educação física na condição de componente curricular.
Apesar do enorme espaço físico que a escola dispõe, a maioria deles não pode ser utilizada, como por exemplo, a quadra de areia e o campo de futebol, devido às precárias condições que se encontram. Nesse sentido, durante esses últimos anos a escola está procurando cobrir a quadra de esportes, para valorizar estes espaços oferecendo aos alunos um lugar adequado para as aulas.
De acordo com Medeiros (2009) uma escola em más condições ou sem instalação e recurso material em quantidade insuficiente ou inexistente para as aulas de educação física, pode contribuir para um esquecimento e/ou desvalorização da disciplina por parte dos alunos, como se não fosse relevante para sua formação.
O que percebemos nesta escola, assim como na maioria das outras escolas públicas é que o espaço físico não consegue atender as necessidades básicas para o desenvolvimento das aulas, devido à falta de lugares adequados para a prática de atividades físicas ou pela precariedade em que se encontram os materiais. Consequentemente as aulas tendem a se tornar cada vez mais desmotivantes, contribuindo para a fuga do aluno.
O subprojeto PIBID/UFSM esta possibilitando a aquisição de diferentes tipos de materiais para assim auxiliar na aplicação de diferentes atividades, tornando assim as aulas de educação física mais dinâmica para os alunos.
Este é o primeiro projeto que envolve a educação física na escola, e está tendo apoio absoluto do corpo diretivo que se mostra presente em todos os momentos.
É importante ressaltar o fato do subprojeto privilegiar os alunos das séries iniciais com atividades semanais, que não tinham uma educação física tão elaborada. Através de conteúdos diversos como os jogos recreativos, as danças, a ginásticas, as lutas e os esportes propriamente ditos, pode-se promover a consciência corporal, além do desenvolvimento da capacidade de compreensão do contexto histórico, bem como a própria ação na sociedade (BRITO, 1996).
Segundo os professores de educação física da escola o subprojeto é importante, pois promove interação entre universidade/escola e como consequência resulta em qualidade para os alunos, que são os principais “atores” do processo educacional, além de ser um complemento para as aulas. Segundo eles os alunos estão envolvidos em atividades saudáveis fora do seu turno de aula, promovendo assim maior integração entre eles, aprimorando habilidades e desenvolvendo capacidades físicas.
Na visão de Kunz (1991) a educação física também se constitui de uma prática pedagógica, com suas peculiaridades, mas que se assemelha, em muito, com as demais disciplinas escolares, pois seu objetivo final também é a formação. Formação esta que acontece através das aulas que possuem caráter de reforço escolar, contribuindo para a integração de todos os envolvidos.
Considerações finais
Neste trabalho foram apresentadas as atividades aplicadas no ano de 2010 pelos bolsistas do PIBID, bem como os objetivos planejados pelo grupo de estudo ates do inicio das atividades frente aos alunos.
É possível concluirmos que, na Educação Básica, os professores de educação física necessitam dialogar com os alunos que, apresentam maior dificuldade, bem como manter constantes discussões sobre importância e os benefícios na realização das atividades. Desse modo, os professores poderão abrir espaço para que os alunos possam dividir suas angustias quanto ao desempenho durante as aulas, refletindo sobre suas individualidades, sobre as dificuldades permitindo também o reconhecimento da variedade de movimentos que a aula de educação física possibilita e conseqüentemente sobre temas como o meio ao qual fazem parte.
O modo como às aulas aconteceram durante o ano de 2010, nos mostra que, estas tendem a ser mais eficaz para os alunos que não possuem tanta habilidade como os demais, trazendo estes para a prática. Possibilitando assim maior participação e uma maior dedicação dos alunos durante as aulas.
Os resultados deste estudo que se iniciaram da prática de ensino supervisionado como bolsistas, demonstra que a realidade encontrada na escola está suscetível a mudanças. Oportunidades proporcionadas pelo PIBID comprovam o quanto é importante o envolvimento do aluno nas aulas de educação física, aprimorando suas capacidades físicas e construindo relações de amizade com os colegas.
Por fim, estas informações ilustram a forma de como o PIBID vem atuando nesta escola durante esse primeiro ano de atuação e quais ações são desenvolvidas pelos bolsistas do subprojeto PIBID/educação física.
Notas
Através destas atividades incluídas pelo PIBID/CAPES nas escolas, com objetivo de incentivar as atividades dos graduandos da formação inicial e servindo como formação continuada para os professores da educação básica, busca-se o fortalecendo das carreiras docentes. Incentivado para que o aluno bolsista permaneça na Licenciatura estimulando-o a atuar como docente, aproximando assim a Universidade e as Escolas da Educação Básica da rede pública.
Centro de Educação Física e Desportos, da Universidade Federal de Santa Maria-RS.
Referências bibliográficas
BRITO, Carmem. Consciência Corporal. São Paulo. Editora Sprint, 1996.
GONZÁLES, Fernando Jaime: Projeto curricular e educação física: o esporte como conteúdo curricular; In: REZAR, Ricardo (org.). O fenômeno esportivo: Ensaios críticos-reflexivos, Chapecó, Argos, 2006.
KUNZ, E. Educação Física: Ensino & Mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
LIBÂNEO, J. C; PIMENTA, S. G. “Formação dos profissionais de educação: visão crítica e perspectivas de mudança”. IN: PIMENTA, S. G. (Org.) Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2002.
MEDEIROS, A. S. Influências dos Aspectos Físicos e Didáticos Pedagógicos nas Aulas de Educação Física em Escolas Municipais de Belém. Revista Científica da UFPA, v. 7, n. 01, 2009.
OLIVEIRA, A. A. B. A formação universitária em Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 16, n. 3, p. 209-212, maio, 1995.
TUBINO, Manoel. Educação Física e o Esporte do Ocidente no Século XX. Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, Vol. 1, n. 2, p. 99-100. julho/dezembro, 2005.
TUBINO, M.J.G. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. Rio de Janeiro: SENAC, 2006.
VAGO, T. M. O esporte na escola e o esporte da escola: da negação radical para uma relação de tensão permanente. Revista Movimento - Ano III - Nº 5 – 1996.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 16 · N° 155 | Buenos Aires,
Abril de 2011 |