Aptidão física e qualidade de vida dos oficiais e sargentos do 29º grupo de artilharia de campanha autopropulsado de Cruz Alta, RS Aptitud física y calidad de vida de los oficiales y suboficiales del 29º grupo de artillería de campaña autopropulsado de Cruz Alta, RS |
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*Licenciado em Educação Física pela Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ Acadêmico do Curso de Especialização Interdisciplinar em Saúde: Ênfase em Reabilitação e Prevenção da UNICRUZ **Docente da Universidade de Cruz Alta Pesquisadora do Grupo Multidisciplinar de Saúde – GMS/UNICRUZ |
Waldomiro Eugenio Peranzoni Junior* Marilia de Rosso Krug** (Brasil) |
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Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a percepção da qualidade de vida nos diferentes postos hierárquicos (oficiais e sargentos) do serviço militar do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (29º GAC AP) de Cruz Alta - RS e a relação desta com a aptidão física relacionada à saúde. Caracteriza-se como uma pesquisa do tipo descritiva diagnóstica. Participarão do mesmo 20 oficiais e 23 sargentos do 29º GAC AP do ano de 2010, o que corresponderá a 80% do total de oficiais e 30% do total de sargentos, com idade entre 20 e 45 anos. A aptidão física foi determinada com base nos resultados obtidos no Teste de Avaliação Física (TAF) que foram: flexão de braço e flexão na barra (força), flexão e extensão de abdômen (RMLA) e Teste de correr e/ou andar 12 min (resistência aeróbica). Para determinação da percepção de qualidade de vida foi utilizado o questionário Whoqol-Bref. Os dados foram analisados com a utilização da estatística descritiva através do uso do programa Microsoft Excel e SPSS 10.0, sendo descrito em função de sua média e desvio padrão, freqüência simples e percentual. As diferenças de qualidade de vida entre oficiais e sargentos foram estimadas através do teste “t” de Student. Após a análise dos dados foi possível concluir que a grande maioria dos oficiais e sargentos do 29º GAC AP, encontram-se em um estado excelente nas variáveis da aptidão física. Na avaliação da qualidade devida geral tanto os oficiais como os sargentos classificam-na como “boa”. Ao analisar separadamente em função dos domínios foi possível concluir que o domínio psicológico e o meio ambiente configuraram-se como os de menor nível de qualidade de vida, tanto para os oficias como para os sargentos. Não encontrou-se associação significativa entre a aptidão física e a qualidade de vida dos militares entretanto observou-se uma correlação positiva significativa entre todos os domínios da qualidade de vida, tendo como única exceção a relação entre o domínio psicológico com o domínio ambiental, sendo assim foi possível concluir que quanto melhor o militar percebe seu estado físico, melhor será também a percepção em relação aos estados psicológico e social. Unitermos: Aptidão física. Qualidade de vida. Oficiais e sargentos.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 155, Abril de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Relevância do trabalho
Hoje todo militar considerado apto para o serviço ativo está obrigado a realizar o Treinamento Físico Militar (TFM), que visa prioritariamente à preservação da saúde e permitir ao mesmo que atinja padrões para o desempenho físico compatíveis com a operacionalidade desejada.
De acordo com o Manual de Treinamento Físico Militar - TFM C 20-20, (BRASIL, 2002), a preparação e/ou a manutenção da condição física dos militares deve ser desenvolvida através de atividades físicas variadas, regulares, realizadas diariamente, devendo seguir um quadro de atividades semanais que engloba exercícios físicos aeróbicos, resistência muscular localizada e força, desenvolvendo assim a resistência cardiovascular e a força, variáveis estas que estão diretamente relacionadas com a saúde.
De acordo, ainda, com o mesmo manual, citado acima o enfoque do treinamento físico deve estar voltado para a aptidão física relacionada à saúde, pois assim estará atendendo de melhor forma aos interesses do militar.
A aptidão física relacionada à saúde não se caracteriza apenas como um estado de ausência de doenças, mas como um estado geral de equilíbrio, nos diferentes aspectos e sistemas que caracterizam o homem; biológico, psicológico, social, emocional, mental e intelectual (ARÁÚJO; ARAÚJO, 2000). Matsudo (1998) salienta que estes fatores apresentam uma organização dinâmica no ser humano e conceitualmente podem voltar-se tanto para o bem estar geral, uma boa saúde, como para uma melhor qualidade de vida.
Na visão de Silva (1999) a influência do exercício físico sobre a qualidade de vida se dá sob diversos aspectos, dentre eles a ação benéfica que ele exerce sobre os efeitos do estresse cotidiano e o melhor gerenciamento das tensões próprias do dia-a-dia, pois na prática do exercício físico ocorre uma descarga fisiológica de energia acumulada através do corpo, podendo desta forma fazer com que a pessoa evite que se crie um estado de agitação e desassossego interior tremendamente nocivo ao bem estar, a felicidade e a alegria do individuo.
A atividade física é desenvolvida durante todo o período de formação e qualificação, quando o militar deve adquirir a condição física adequada para o bom desempenho de suas funções. No entanto, quando os militares são distribuídos para desempenharem suas funções, a prática de atividade física, geralmente deixa de existir ou diminuí consideravelmente, fazendo com que diminua o nível de aptidão física ficando uma lacuna perigosa para o aparecimento do sedentarismo e, conseqüentemente, para o desenvolvimento de certas doenças oriundas tanto do sedentarismo como do estresse do desgaste provocado pela atividade do militar
Estudos epidemiológicos e documentos institucionais propõem que a prática regular de atividade física e uma boa aptidão física estão associadas a uma menor mortalidade e melhor qualidade de vida. Existem cada vez mais dados demonstrando que o exercício, a aptidão e a atividade física estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). Entretanto, Krug e Peranzoni Junior (2009) ao analisarem a associação entre a aptidão física e a qualidade de vida de soldados incorporados no ano de 2007 na 1ª Bateria de Obuses do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado de Cruz Alta – RS, não observaram associação significativa entre a aptidão física e a qualidade de vida dos soldados, entretanto sabe-se que uma boa aptidão física previne às diversas doenças existentes no ambiente e possibilita participar de várias atividades sem se cansar excessivamente, proporcionando uma vida mais saudável, podendo contribuir para uma melhor qualidade de vida.
A avaliação das contribuições do Treinamento Físico Militar (TFM) para aptidão física e conseqüentemente para a qualidade de vida é de extrema importância para servir de subsídios para reflexões sobre as atividades desenvolvidas no Treinamento Físico Militar e mostrar caminhos para reformulações para que o mesmo venha a proporcionar os maiores benefícios possíveis aos oficiais e sargentos pois um bom condicionamento físico proporcionará maior eficiência no desempenho profissional, o sucesso no combate, na atitude tomada diante dos imprevistos e a segurança da sua própria vida (BRASIL, 2002)).
Sendo assim justifica-se este estudo que teve como objetivo analisar a percepção da qualidade de vida nos diferentes postos hierárquicos (oficiais e sargentos) do serviço militar do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (29º GAC AP) de Cruz Alta - RS e a relação desta com a aptidão física e saúde.
Metodologia
Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa do tipo descritiva diagnóstica. Participaram do mesmo 18 oficiais, com média de idade de 25 anos e 33 sargentos, com média de idade de 31 anos, todos do 29º GAC AP, o que correspondeu a 72% do total de oficiais e 44% do total de sargentos, que foram selecionados aleatoriamente, tendo como critérios de exclusão: não estar presente no dia de aplicação do questionário, não assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e não apresentar condições físicas e/ou psicológicas para a realização dos testes físicos.
A aptidão física relacionada saúde dos oficiais e praças foi determinada com base nos resultados obtidos nos Testes de Avaliações Físicas (TFM), no qual engloba os seguintes testes: flexão de braços, flexão e extensão de abdômen e correr e/ou andar 12 minutos. Dos testes adotados pelo Exército, a flexão de braços e o abdominal (ainda que com detalhes de execução diferente da forma solicitada no TAF) são freqüentemente utilizados para medir resistência muscular localizada de membros superiores e abdômen, respectivamente e a corrida de 12 minutos como apropriada para resistência aeróbia (CARNAVAL, 1995).
Na análise da qualidade de vida recorreu-se ao questionário Whoqol-Bref. O mesmo foi criado pela Organização Mundial da Saúde – OMS, em 1998 (THE WHOQOL GROUP, 1998), traduzido e validado à realidade brasileira por Fleck et al. (2000). O Whoqol-bref é composto por 26 questões, sendo 24 referentes aos quatro domínios (físico, psicológico, social e meio ambiente) e duas sobre a qualidade de vida em geral (FLECK, 2000).
Os dados foram analisados com a utilização da estatística descritiva através do uso do programa Microsoft Excel e SPSS 10.0, sendo descrito em função de sua média e desvio padrão. As diferenças entre pré e pós-testes foram estimadas através do Teste “t” de Student. A correlação linear de Pearson foi utilizada para determinação da existência de correlação entre a aptidão física e a qualidade de vida dos oficiais e sargentos. O nível de significância adotado foi de p ≤ 0,05.
A pesquisa foi conduzida segundo a resolução específica do Conselho Nacional de Saúde (196/96). Todos os militares foram informados detalhadamente sobre os procedimentos utilizados e participaram, somente, os que voluntariamente concordaram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Cruz Alta – CEP/UNICRUZ.
Resultados e discussões
Nas tabelas 1 e 2 encontram-se os resultados do Teste de Avaliação Física (resistência aeróbica e resistência muscular localizada de abdômen - RMLA e de membros superiores – RMLMS dos oficiais e sargentos.
Tabela 1. Resultados da aptidão física dos Oficias
Tabela 2. Resultados da aptidão física dos Sargentos
Analisando os dados, das tabelas 1 e 2, notou-se que a grande maioria tanto dos os oficiais como dos sargentos do 29º GAC AP, encontram-se em um conceito “Excelente” nas variáveis da aptidão física analisadas. Somente um oficial e um sargento apresentaram valor insuficiente na resistência aeróbica.
Os militares do presente estudo apresentaram valores superiores aos encontrados por Pereira e Teixeira (2006) que realizaram uma pesquisa com militares da Aeronáutica (n=1014) com o objetivo de análise da aptidão física relacionada à saúde e a valores normativos para futuras avaliações, através de testes motores para verificar a resistência cardiorrespiratória, a flexibilidade e a resistência muscular localizada. Concluíram que os militares possuem níveis médios de desempenho físico. A qualidade física que mais se destacou nos militares foi a resistência aeróbica, fato este também observado no presente estudo.
Segundo Glaner (2003) uma excelente resistência cardiorrespiratória reflete em um coração forte, bons vasos sangüíneos e correto funcionamento dos pulmões. Quanto melhor for essa capacidade, melhor será a aptidão física do individuo e mais rápida será a recuperação após a atividade física. Fazendo com que sua disposição seja ideal para enfrentar e concluir suas diversas atividades diárias, podendo desta forma contribuir para uma melhor qualidade de vida.
Esta boa aptidão física é de fundamental importância, pois, cargas típicas carregadas por militares, que incluem munição, armamento, equipamento individual e demais materiais necessários para o cumprimento da missão, normalmente são bastante pesados, logo, militares mais fortes e resistentes terão uma maior capacidade para suportar tais cargas, pois segundo Pereira e Teixeira (2006) a capacidade de suportar uma determinada carga está diretamente relacionada com a força.
Na avaliação da qualidade devida geral, obtida através da questão 1 do Whoqol-bref (como você avalia a sua qualidade devida?), a média das respostas apresentou um escore de 79,43 ± 6,51 pontos para os oficias e 77,70 ± 9,05 para os sargentos. Esse resultado indica que ambos classificaram sua qualidade devida como “boa”.
O bom nível de qualidade devida dos militares é confirmado quando os dados são submetidos à análise de freqüência. Conforme pode ser observado na Figura 1, 52,9% (27) classificaram sua qualidade de vida como boa e 39,2% (20) como muito boa.
Figura 1. Análise de freqüência (%) da classificação da qualidade de vida dos militares do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (29º GAC AP), da cidade de Cruz Alta/RS
Segundo Fernandes (1996), a boa qualidade de vida no trabalho exerce grande influência sobre a autoestima do trabalhador, podendo, consequentemente, afetar sua produtividade. No entanto, na classe militar, a importância da qualidade de vida vai além da produtividade, considerando que o militar influencia sobremaneira na segurança das pessoas.
Analisando os resultados por domínios, constatou-se que o domínio psicológico e o meio ambiente configuraram-se como os de menor nível de qualidade de vida, tanto para os oficias como para os sargentos, conforme pontuação apresentada na tabela 3.
Tabela 3. Valores médios (x) e desvio padrão (s) da qualidade de vida dos militares do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (29º GAC AP), da cidade de Cruz Alta/RS
A menor percepção de qualidade de vida tanto para os sargentos como para os oficias foi no domínio meio ambiente, sendo ainda o mesmo maior significativamente (p=0,048) para os oficias em relação aos sargentos e bem superior a dos soldados da mesma incorporação (59,68 ± 10,19) observados por Krug e Peranzoni Junior (2009).
Percebe-se, assim, que a medida que o militar evoluí em sua carreira vai melhorando consideravelmente a sua percepção de qualidade de vida em relação ao meio ambiente.
Desta forma pode-se inferir que no meio ambiente em que os militares trabalham existe algumas imposições tais como hierarquia sobre eles e disciplina na qual eles devem ter com o seu superior, com o seu subordinado ou com seus pares, estes aspectos podem estar influenciando na qualidade de vida dos militares.
Ao comparar a qualidade de vida entre oficiais e sargentos (teste “t”) observou-se diferenças estatisticamente significativas (p ≤ 0,05) somente no domínio ambiental.
Segundo Moreira e Goursand (2005), os problemas para se ter uma boa qualidade de vida são tratados sem levar em consideração o ambiente em que a pessoa vive ou trabalha. É necessário perceber, como afirma Freud (apud MOREIRA e GOURSAND, 2005), que o individuo está constantemente em conflito entre a satisfação de suas necessidades e as pressões sofridas no seu meio ambiente ou social, portanto, é relevante levar em consideração os fatores externos e internos quando se discute a melhoria da qualidade de vida.
A menor pontuação na qualidade de vida no domínio meio ambiente pode estar relacionada às condições de trabalho, porque as questões referentes a esse domínio também versam sobre as condições do ambiente físico.
Não encontrou-se, na literatura, estudos usando o mesmo instrumento de avaliação de qualidade de vida de militares entretanto, Penteado e Bicudo-Pereira (2003), em estudo realizado com professores do Ensino Médio de quatro escolas estaduais de Rio Claro – SP, evidenciaram que o domínio meio ambiente quando comparado aos domínios físico, psicológico e relações sociais, configurava-se como o mais prejudicado.
Em relação ao ambiente físico, sabe-se que as condições de trabalho do militar não são as melhores, uma vez que a exposição ao sol e à poeira é freqüente. Além disso, há de considerar o tempo em que os mesmos permanecem em campo, em condições de acomodações precárias, como exercício par sobrevivência em condições não muito favoráveis.
As variáveis da aptidão física (RMLMS, RMLA e resistência aeróbica) não apresentaram associação significativa (correlação linear de Pearson) com os domínios da qualidade de vida (QV) e com a qualidade de vida geral (Tab 4).
Tabela 4. Correlação entre aptidão física e qualidade de vida (r)
Embora neste estudo não tenha ocorrido associação significativa, estudos epidemiológicos e documentos institucionais propõem que a prática regular de atividade física e uma boa aptidão física estão associadas a uma melhor qualidade de vida em população jovem. Provavelmente esta não significância esteja relacionada ao fato da amostra ter apresentado, na maioria, uma boa aptidão física. Existem cada vez mais dados demonstrando que o exercício e a aptidão estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000).
De acordo com Nahas (2003) uma boa condição muscular proporciona uma maior capacidade de realizar atividades físicas melhorando assim a auto-estima e o sistema emocional do indivíduo.
Como Pontes Junior (2001, p.20) expõem: “A atividade física regular é de extrema importância na saúde psicológica, social e fisiológica das pessoas” o que de certa forma pode-se confirmar com este estudo.
Na tabela 5 estão os dados da correlação dos domínios da qualidade de vida entre si.
Tabela 5. Correlação (r) e valor de p (significância) da qualidade de vida dos oficiais e sargentos
Observando os dados da tabela 5 é possível observar uma correlação positiva significativa entre todos os domínios tendo como única exceção a relação entre o domínio psicológico com o domínio ambiental que não foi significativa.
Através destes resultados fica evidente que quanto melhor percebe-se o estado físico, melhor será também a percepção em relação aos estados psicológico e social.
Considerações finais
Após a analise dos valores obtidos nos testes de resistência aeróbica e resistência muscular localizada de abdômen e membros superiores foi possível concluir que tanto os oficiais como os sargentos, do 29º GAC da Cruz Alta - RS apresentam uma excelente aptidão física, relacionada a saúde.
Na avaliação da qualidade devida geral tanto os oficiais como os sargentos classificam-na como “boa”. Ao analisar separadamente em função dos domínios foi possível concluir que o domínio psicológico e o meio ambiente configuraram-se como os de menor nível de qualidade de vida, tanto para os oficias como para os sargentos.
Não encontrou-se associação significativa entre a aptidão física e a qualidade de vida dos militares, provavelmente pelos militares terem, na maioria apresentado uma excelente aptidão física. Desta forma sugere-se a realização de estudos comparando sujeitos de aptidão física distintas.
Encontrou-se uma correlação positiva significativa entre todos os domínios da qualidade de vida, tendo como única exceção a relação entre o domínio psicológico com o domínio ambiental, sendo assim foi possível concluir que quanto melhor o militar percebe seu estado físico, melhor será também a percepção em relação aos estados psicológico e social.
Desta forma pode-se afirmar que a prática diária do Treinamento Físico Militar esta contribuindo para a aptidão física da maioria dos oficiais e sargentos do 29º GAC AP e que o meio ambiente em que os mesmos estão inseridos deve ser revisto para que os mesmos apresentem uma boa qualidade de vida em todas as dimensões.
Referências
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