‘Como se não houvesse o amanhã’. Contribuição das atividades recreativas para praticantes de natação ‘Como si no hubiera un mañana’. Contribución de las actividades recreativas para los practicantes de natación |
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*Graduandos em Educação Física (UERN) **Professora do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Brasil) |
Francisca Fernanda Léo* Josélia Mariana Silva Carlos* Marina Victa Freitas Ferreira Cavalcante* Patrícia Emanoelly Rodrigues de Lima* patricia-emanoelly@hotmail.com Ubilina Maria da Conceição Maia** |
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Resumo A sociedade moderna tem modificado o modo como as crianças aproveitam seu tempo livre, situação percebida através da redução dos espaços livres para as crianças brincarem, devido ao crescimento exacerbado das cidades. Outro fator implicante são as aulas de inglês, de reforço, escolhinha de natação, de futebol, entre outras atividades que os pais colocam seus filhos. Mediante isso, este estudo busca analisar os efeitos que a recreação aquática proporciona as crianças praticantes de natação. O estudo foi realizado em duas etapas, na primeira foi proporcionada uma tarde de recreação aquática para alunos praticantes de natação. Em um segundo momento, foi aplicado um questionário como meio de coleta de dados. Ao término do estudo verificou-se que o lazer é imprescindível para a vida das crianças e que o componente lúdico pode ser utilizado para o aprendizado da técnica da natação, além de contribuir para o desenvolvimento psicossocial da criança. Unitermos: Lazer. Lúdico. Recreação aquática.
Música: Pais e Filhos. Letra: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 154, Marzo de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
“Outra criança adulterada pelos anos que a pintura esconde...” É assim, parafraseando a música de Renato Russo, “A Cruz e a Espada”, que propomos uma reflexão sobre o lazer infantil, no qual se é percebido o furto do lúdico, componente essencial na vida da criança. Freire (2003) afirma que a ludicidade promove o conhecimento voltado para o próprio sujeito, em que além dessa direção apresenta outra, para o meio ambiente, para o mundo; afinal, não há conhecimento que não seja produzido numa relação dialética entre o sujeito e o seu meio ambiente.
A sociedade moderna vem promovendo mudanças preocupantes no modo como as crianças aproveitam seu tempo livre. Primeiramente porque houve uma diminuição nos espaços para elas brincarem, principalmente pelo trânsito e pelo pouco espaço interno das casas. Esse fato juntamente com a indústria capitalista fez com que as crianças procurassem outros meios de ocuparem seu tempo, e estas encontraram os vídeos games, o computador e a TV. Além disso, há os pais que matriculam os pequenos em diversas aulas complementares como as de inglês, música e atividades físicas. Com relação a este último, em qual perspectiva a ludicidade pode se inserir nas aulas de natação?
Então diante dessa realidade, o presente estudo promoveu um momento de recreação para crianças praticantes de natação, no intuito de analisar os efeitos que esta recreação aquática proporcionou a estes indivíduos. Busca discorrer sobre as possíveis mudanças de hábitos com relação ao aproveitamento do tempo ocioso destes. E identificar se essa prática teve algum significado para os pequenos, além de abrir um parêntese na possibilidade de inserção de atividades recreativas nas aulas de natação.
Torna-se relevante esse estudo na área acadêmica por permitir cada vez mais a produção do conhecimento original, por tratar-se de ser construído por pessoas da área, como também por ser um conhecimento complementar produzido com base no produto da relação com o mundo, estabelecendo relação com ele, e mostrando a necessidade da aplicabilidade desse conteúdo na Educação Física Escolar.
Revisão de literatura
Lazer e lúdico: de tarde quero descansar...
Há uma controvérsia com relação ao surgimento do lazer, existem estudiosos como De Grazia, (1966); Munné, (1980); Medeiros, (1975)¹ que acreditam que este surgiu na Grécia Antiga, onde se apresentava como atividades ligadas a aprendizagem e não poderia estar ligado a uma ocupação. Adaki & Marques (2007) nos diz que nesta época:
O lazer era um privilégio de classes, estava diretamente relacionado com o ócio era a total desobrigação com o trabalho, com atividades políticas, condição propícia para contemplação e reflexão. O lazer era representado então pela vida contemplativa, inverso da vida ativa, a qual deviam se dedicar os menos abastados, os artesãos e lavradores.
Por outro lado há teóricos como Dumazedier (1979); Marcellino (1983); Melo & Alves Junior (2003); Mascarenhas (2005)² que acreditam que o termo lazer nasceu dentro da sociedade moderna industrial, em virtude das lutas das classes sindicais que almejavam uma melhoria da qualidade de vida, na qual houve a conquista do tempo livre, devido à diminuição das horas de trabalho passando assim, a existir o tempo de trabalho e o tempo de não trabalho (o tempo livre). Malacrida & Machado (2008) afirmam que o lazer “é a forma mais encontrada de ocupação desse tempo livre para serem utilizadas de forma espontânea, crítica e reflexiva, abrangendo as mais diversas atividades de lazer em que haja o princípio da busca do prazer”.
Percebe-se que o conceito de lazer passa a ter modificações de acordo com as peculiaridades do contexto histórico e sócio-cultural. Ou seja, é um termo que depende da história da humanidade, das concepções individuais, do tempo livre.
Na sociedade contemporânea, o lazer vem sendo bastante confundido com os produtos da indústria cultural, que tem como foco a produção de bens e serviços para o consumo, isso se deve segundo Silva et al (2008) ao aumento do tempo de livre, que vem cada vez mais tornando-se disponível aos indivíduos, de modo que se torna difícil ocupá-lo com algo importante a ser feito. Onde a internet, a TV e os jogos eletrônicos, tomam o espaço das atividades culturais e sociais que poderiam ser praticadas por crianças, jovens e adultos, diminuindo as atividades motoras, e favorecendo a substituição da experiência de praticar esporte pela de assistir esporte, acrescenta os autores.
Diante de muitas conceituações destacamos o conceito de lazer segundo Marcellino (2001) por acreditarmos ser uma concepção mais próxima da nossa, onde ele o define como “uma cultura, compreendida no seu sentido mais amplo, vivenciada no tempo disponível. É fundamental, como traço definidor, o caráter ‘desinteressado’ dessa vivência”. E ainda acrescentamos como um direito de todo ser humano e um tempo destinado para vivências lúdicas.
Marcellino (2001) nos diz que “o lazer é um espaço privilegiado para a manifestação do lúdico”, em que este componente cria um cenário propício para o desenvolvimento do brincar, já que etimologicamente lúdico é derivado do latim “ludus”, significa jogos e brincadeiras e é por meio do jogo e do brincar que podemos explorar aspectos que venham a contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, no qual conforme Salomão & Martini (2007 p.6)
Facilita aprendizagem; ajuda no desenvolvimento pessoal, social e cultural; colabora para uma boa saúde mental; prepara para um estado interior fértil; facilita o processo de socialização, comunicação, construção do conhecimento; propicia uma aprendizagem espontânea e natural; estimula a crítica e a criatividade.
Então o lazer além de ser um momento de descontração do ser humano passa a ser um momento propício para a ampliação de aspectos sociais, intelectuais, cognitivos e culturais.
Lazer infantil: o que você vai ser quando você crescer?
É assim utilizando um trecho da música de Renato Russo que conseguimos analisar como os pais exercem influência na vida de suas crianças, tentando colocar elas no maior número de atividades extracurriculares, para melhor prepará-las para o futuro, muitas vezes deixando para trás o tempo livre que deveria ser utilizado para o lazer.
O século XX foi marcado por inúmeras mudanças sócio-econômicas, culturais, tecnológicas e políticas e suas conseqüências ainda são sentidas, afetando o estilo de vida das pessoas, inclusive das crianças. O espaço na rua, que podia ser utilizado por elas como espaço social de encontros, jogos e brincadeiras, com o aumento da violência urbana, transformou-se em apenas um local de tráfego de automóveis.
No campo da tecnologia os avanços trouxeram mais conforto, rapidez e eficácia, em contrapartida deixaram o ritmo de vida mais acelerado, fazendo com que os ser humano não disponha de tempo para práticas de lazer, contribuindo assim para o desenvolvimento do sedentarismo e obesidade. Segundo Faria, Brolo & Trolocka (2007):
Este ritmo acelerado provoca entre outras coisas, a falta de tempo para atividades de lazer e tempo livre, como as atividades físico-esportivas, o que ajuda a explicar elevados índices de sedentarismo que se pode observar nas sociedades modernas atuais. Todas essas alterações sociais também afetam e são sentidas pelas crianças.
Essa aceleração é sentida também pelos infantes que deixam de sair de sua casa para buscar novas amizades, brincadeiras e passam o dia inteiro de frente a uma televisão, computador ou vídeo game. Os pais acham que estão fazendo a coisa certa, já que a rua que antes podia ser frequentada por esses agora passou a ser motivo de medo.
Constantemente percebe-se que os progenitores procuram atividades relevantes para o processo de desenvolvimento motor e psicológico de suas crianças, com isso costumam colocar em escolhinhas de futebol, natação e curso de Inglês, isso pode causar certo desconforto, pois a criança perderá todo o seu tempo livre, o tempo de brincadeiras e diversão.
As atividades extracurriculares estão sempre presentes de forma numerosa e exigente, são atividades tidas como arma para o futuro, se essas não forem dosadas poderão sobrecarregar a criança deixando-a sempre tensa, estressada, ou seja, os pais pensando em fazer o melhor para seus filhos podem acabar impondo problemas e situações de adultos antes do tempo, causando um amadurecimento precoce e fazendo com que ele ultrapasse etapas de seu crescimento. Mas essas atividades também podem ser vistas como uma forma da criança aprender a organizar seu tempo e até conquistar novos amigos.
A possibilidade do lazer no ambiente aquático traz benefícios para a criança, além de trabalhar a criatividade, autonomia e a construção do conhecimento segundo Selau (2002 p. 56):
A atividade lúdica na água serve como meio da criança desenvolver seu pensamento abstrato, em um local que proporciona uma abordagem corporal diferenciada do cotidiano.
Recreação aquática: um sentimento quase infantil...
Utilizando esse trecho da música de Renato Russo conseguimos traduzir o sentimento que sentimos ao nos deparamos com a água, esse fascínio que ela exerce sobre os seres humanos é explicado segundo Satto (1993, apud Silva e Costa & Gonçalves, 2010) por que:
A água é um elemento fascinante, que deixa as pessoas bobas, chama-as para o lúdico e as tornam infantis capazes de qualquer brincadeira à beira-mar. É raro uma criança não gostar de água, e esse gosto é conservado pelo adulto que pode experimentar uma sensação de liberdade, relaxamento e união com a água.
A natação é uma prática que pode fazer parte da vida da criança logo nos primeiros meses. É praticada de forma lúdica e recreativa, sem compromisso com as técnicas, para uma adaptação ao meio líquido.
O professor deve se entregar plenamente aos alunos. Os jogos são umas das melhores maneiras de propor atividades que serão aceitas com satisfação; alem de serem rápidos e interessantes do ponto de vista pedagógico. As aulas devem ser “vivas” e “atraentes” participativas e movimentadas, não deixando, nunca, o aluno cair em desinteresse e apatia. (MACHADO, 2004 p.19).
Segundo Marin (2004), os professores se apropriam do meio aquático, pois ele proporciona muitos benefícios:
Esses benefícios afetam aos diferentes âmbitos: físico, fisiológicos, cognitivo, psicomotor, social, afetivo e emocional, e, portanto vai permitir-nos atingir o desenvolvimento integral do aluno, que não é outro que um dos grandes objetivos do sistema educativo.
São vários os fatores que fazem com que o número de crianças e escolas de natação aumente segundo Freire (2004) citado por Tahara e Santiago (2006) p. 29. Um dos fatores é
A expectativa dos pais, os quais matriculam seus filhos sob diversos motivos de aderência, desde a oportunidade de brincar em meio líquido à possibilidade de aprender a nadar para que um dia não venha a morrer afogada.
Podemos perceber que a natação vem evoluindo de maneira satisfatória com o passar dos anos, essa procura por essa prática se dar no âmbito do lazer, onde as pessoas têm um tempo livre que deve ser aproveitado da melhor maneira possível, satisfazendo as suas necessidades intrínsecas (TAHARA & SANTIAGO, 2006).
Para termos êxito nas atividades, se faz necessário planejarmos o trabalho que será desenvolvido, estabelecendo quais serão as metas a serem atingidas, mesmo que não haja uma data específica para se começar. Os conteúdos trabalhados podem ser funcionais e relacionais.
Em se tratando dos conteúdos funcionais segundo Ferreira, (2006) é destacada a coordenação motora global, que possibilita desafios e dificuldades na água; tônus e postura, que podem ser modificados de acordo com o empuxo e ação da gravidade; equilíbrio, que também se altera devido a estes itens; esquema corporal; que bem trabalhado irá ajudar a criança a se adaptar em relação a espaço e tempo; espaço e tempo, propriamente ditos, e estimulação do desenvolvimento cognitivo. Já no aspecto relacional, observa-se o comportamento do indivíduo diante de diferentes situações, relacionadas com objetos, espaço, tempo e às pessoas, abordando conteúdos como criatividade, afetividade, espontaneidade, agressividade e comunicação.
Respeitando as limitações próprias de cada praticante e suas experiências anteriores, contribuindo para a socialização, para a interação e para a ampliação do prazer em participar de determinada atividade aquática, de modo a que os praticantes mantenham-se por mais tempo vinculados à prática regular de atividades físicas é que procuramos privilegiar vivências lúdicas em meio líquido, com o intuito de colaborar nestas reflexões anteriormente expostas.
Metodologia
A pesquisa trata-se de um estudo de caso, que segundo Thomas e Nelson (2002 p. 293):
É um exame detalhado e rigoroso de um único caso, a suposição fundamental é a de que este caso representativo de muitos outros casos. Consequentemente, por meio do estudo aprofundado de um único caso, é alcançada uma compreensão maior sobre os caos similares.
A pesquisa desenvolveu-se em duas etapas, primeiramente foi feito um momento de recreação com alunos praticantes de natação envolvendo atividades que estimulavam a cognição, o desenvolvimento motor, o cooperativismo e descontração. Após esse momento foi realizado um questionário fechado, direto para obtenção dos dados, caracterizando assim como uma observação direta extensiva.
A população foi composta por alunos de natação matriculados em uma academia da cidade de Pau dos Ferros-RN, tendo como amostra quatorze alunos de ambos os sexos, com faixa etária de oito a dez anos, sendo assim o tipo de amostra é do tipo não probabilística, pois foram selecionados alunos pertencentes à mesma escola (THOMAS e NELSON, 2002).
Resultados e discussões
Para a tabulação dos dados considerou-se as perguntas mais relevantes para o estudo.
A primeira questão do questionário procurou saber das crianças se o que elas costumam fazer no seu tempo livre, é melhor do que as atividades realizadas no momento recreativo na piscina. A maioria (62,5%) respondeu que não. Podemos então, considerar como um fator para tal, o que discorre Selau (2000), que no meio aquático há uma liberdade de movimentos, o que possibilita ao indivíduo vivenciar ao máximo, situações que não são possíveis no cotidiano. Isso reflete também as necessidades de vivenciar experiências lúdicas que são específicas dessa fase da vida que na maioria das vezes não são oportunizadas em casa e na escola.
Na questão seguinte os indivíduos foram unânimes ao afirmarem que gostariam que algumas das atividades recreativas vivenciadas fossem incluídas nas aulas de natação. Hoje a natação é ensinada por meio da pedagogia moderna, em que segundo Baggini, (2008, apud Machado 1978) divide o aprendizado da natação em etapas: adaptação ao meio líquido; flutuação; respiração; propulsão e mergulho elementar, ou seja, habilidade de nadar é desenvolvida dentro do meio líquido a partir de uma seqüência pedagógica organizada do simples para o complexo. Além disso, Baggini (2008) ressalta a:
Importância da articulação da teoria e prática, conhecendo características do movimento, do indivíduo, do meio em que está inserido e dos materiais que podem auxiliar o processo pedagógico. Nesta linha atender aos objetivos dos alunos é fundamental para que a aprendizagem ocorra com mudança de comportamento permanente.
Então podemos dar uma conotação lúdica aos exercícios da natação, de modo que isto venha a contribuir para o desenvolvimento integral da criança, além de gerar prazer e bem estar.
Para as questões 3 e 4, em que foram perguntados como se sentiram, respectivamente, durante a realização das brincadeiras e após, todos os sujeitos disseram que se sentiram bem durante o momento recreativo e 75% afirmaram que se sentiram bem após o referido momento. O que leva a perceber segundo Tahara, (2006) “que o brincar permite à criança a satisfação de seus desejos e a resolução de alguns conflitos, coisas que, na vida real, não é possível acontecer com tanta facilidade e espontaneidade”. De modo que esta sensação de prazer vem refletir os aspectos relacionados com as respostas dadas na questão 8 e 9, em que 87,5% dos indivíduos que tem acesso a piscina fora das aulas de natação, procuraram reproduzir alguma das atividades propostas no momento recreativo.
A atividade lúdica na água contribui para o processo de formação do indivíduo, em que segundo Selau, (2000) serve como meio de a criança desenvolver seu pensamento abstrato, em um local que proporciona uma abordagem corporal diferenciada do cotidiano; é um esforço à construção de um indivíduo autônomo; provoca a construção do conhecimento e da criatividade; aproveita-se da pré-história da criança, entendendo cada sujeito em sua individualidade.
Todos os indivíduos afirmaram que o fato de saberem nadar auxiliou na execução das atividades realizadas, esse evento mostra que um mesmo movimento pode ser vivenciado com emoção e intensidade, de maneira significativa, não tendo o objetivo específico, lógico e pré-determinado, mas a busca pela diversidade de ações motoras básicas, pela satisfação das expectativas e pelo sucesso na realização das mesmas, pelo fato do respeito às limitações e potencialidades próprias serem constantes (FREIRE & SCHWARTZ, 2005).
Considerações finais
Sem dúvida o lazer é importante para a vida do ser humano, principalmente para os infantes em que o componente lúdico pode ser utilizado como instrumento facilitador para a aprendizagem.
Foi percebido que as crianças têm necessidades desse conteúdo nas aulas de natação.
Cabe-nos então, como profissionais incluirmos o lazer e o seu componente lúdico nas aulas de educação física, como metodologia, tornando estas mais prazerosas, pois a recreação facilita a coordenação, e proporciona prazer e diversão, consolidando alguns aspectos da aprendizagem do indivíduo, além de contribuir para o desenvolvimento psíquico, físico, social e motor.
Notas
Buscamos esses nomes tendo como base na citação de REIS, CAVICHIOLLI, STAREPRAVO no artigo ocorrência histórica do lazer: reflexões a partir da perspectiva configuracional, que estes um levantamento publicado por Reis, Cavichiolli e Starepravo (2008) no qual são listados pesquisadores vinculados a grupos de pesquisas de lazer no Brasil e que têm, comparativamente, uma elevada produção científica no campo do lazer. Além dos três autores selecionados para o estudo, somam-se os pesquisadores Nelson Carvalho Marcellino e Gisele Maria Schwartz, todos com ampla produção acadêmica.
Acrescentamos este último a essa corrente por conta própria, já que o pesquisador não figura na classificação originalmente elaborada por Gomes (2003/ 2004).
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THOMAS, J. R. & NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em Atividade Física. 3ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2002.
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