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Perfil dos aspectos de aptidão física e saúde de 

mulheres idosas do município de Ipumirim, SC

Características de los aspectos de aptitud física y salud de mujeres mayores del municipio de Ipumirim, SC

 

*Professor Universidade do Contestado, UnC

Campus Concórdia, SC

**Mestrando em Fisiologia do Exercício

***Acadêmico da Universidade do Contestado

UnC, Campus Concórdia. SC

(Brasil)

Giovan Carlos Baroni**

giovanbaroni@hotmail.com

Gerson Angnes*

angnes@uncnet.br

Liana Tecchio***

lyatecchio@hotmail.com

Ederson Tabaczinski***

eder_taba@hotmail.com

Mauricio Kirst***

maujk@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A expectativa de vida da população tem aumentado, graças aos avanços da medicina, da educação física, da psicologia dentre outras áreas. Inúmeros estudos comprovam a importância de manter os níveis antropométricos e as capacidades físicas dentro dos padrões para uma melhor manutenção da qualidade de vida. Objetivo deste estudo é traçar um perfil das variáveis antropométricas e das variáveis força, flexibilidade e capacidade aeróbica de mulheres idosas do município de Ipumirim-SC. Materiais e métodos A amostra foi composta por 44 mulheres de 60 a 70 anos que assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletados os dados antropométricos (altura, peso corporal, perímetro do abdômen e do quadril e dobras cutâneas). Para determinar os níveis de força foi utilizado a dinamometria, a flexibilidade foi mensurada pelo protocolo do banco de Wells e o VO2max foi determinado pelo protocolo de Rockport. Resultados: as médias encontradas foram Idade 64,84 anos, Estatura 1,55 m, Peso Corporal 70,28 kg, Circunferencia Abdominal 100,25 cm, Circunferencia do Quadril 104,57 cm, IMC 29,16, RCQ 0,96, % de gordura 33,83, Dinamometria 56,08, Flexibilidade 25,97 cm e VO2max de 37,28 ml/[kg.min]. Conclusão: Ao realizar as avaliações concluímos que o perfil antropométrico da amostra não atingiu os índices recomendados para sua idade. Todas as variáveis apontam para características do sedentarismo e da obesidade. No entanto, apesar das variáveis antropométricas não estarem em padrões desejáveis as variáveis Força e VO2max estão em níveis excelentes para a faixa etária da amostra.

          Unitermos: Mulheres idosas. Qualidade de vida. Envelhecimento.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 154, Marzo de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Na medida em que as condições gerais de vida e o avanço da ciência têm contribuído para controlar e tratar muitas das doenças responsáveis pela mortalidade, a população, tanto dos países desenvolvidos como da maioria dos países em desenvolvimento, tem incrementado, nos últimos anos, a sua expectativa de vida.

    Essa tendência global tem levado a que a ciência, os pesquisadores e a população, em geral, procurem, cada vez mais, “soluções” para tentar minimizar, ou, se possível, evitar os efeitos negativos do avanço da idade cronológica no organismo. Cada vez mais se pesquisam formas de deter ou retardar o processo do envelhecimento ou estratégias que garantam uma manutenção da capacidade funcional e da autonomia.

    O envelhecimento é influenciado por fatores externos ou ambientais, sócio econômicos e profissionais. Apesar da incidência de doenças serem fatores que mais contribuem para o envelhecimento, a nível individual, os problemas de obesidade, hábitos tóxicos (álcool, tabaco, droga) e o não respeito por fatores higiênicos (alimentação, exercício físico) têm grande influência negativa no envelhecimento.

    A população idosa do mundo cresceu, e as mulheres são um grande exemplo deste acréscimo e isso se deve a melhoria das condições de vida dos cidadãos ao longo dos tempos, onde a prevenção é o meio mais eficaz para garantir uma velhice saudável.

    Os programas de exercícios físicos na terceira idade foram reforçados diante do interesse dos profissionais, mas ainda falta um pouco de conscientização para evitar certos riscos crescentes à mulher em termos de saúde, funcionalidade, proteção e integração social. Os riscos são em parte devidos a fatores biológicos, em parte devido a estilo de vida, histórico de saúde e doença, pobreza, baixa escolaridade, isolamento social e as diferenças em oportunidades entre homens e mulheres, as quais as mesmas muitas vezes são prejudicadas.

    Este trabalho tem a finalidade de averiguar o perfil das variáveis antropométricas e as variáveis força, flexibilidade e capacidade aeróbica em idosas, com a pretensão de melhorar o desempenho físico, psicológico, e o convívio social, para uma melhor qualidade de vida, conseqüentemente uma maior longevidade.

Procedimentos metodológicos

População e amostra

    A população foi composta por mulheres idosas, na faixa etária de 60 a 70 anos do Município de Ipumirim – SC.

    A amostra foi constituída por 44 mulheres idosas, na faixa etária de 60 a 70 anos, iniciantes no projeto “Atividade Física na busca da Qualidade de Vida e Longevidade”, de Ipumirim-SC

Procedimentos de coleta de dados

    A pesquisa foi realizada nas dependências do Estádio Municipal Pe. Amélio Caovila - Ipumirim em duas fases descritas abaixo:

    Na primeira fase, a amostra foi informada dos procedimentos para a coleta dos dados, onde posteriormente assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

    Na segunda fase, foram coletados os dados antropométricos (Peso Corporal, Estatura, Circunferência abdominal, Circunferência do quadril e Dobras cutâneas) e aplicados os testes físicos (Dinamometria, Flexibilidade e VO2máx).

Instrumentos de coleta

    A coleta de dados foi realizada no dia 06 de maio de 2010, pelo núcleo de atividade física e saúde – NAF’S, da Universidade do Contestado. Os protocolos utilizados na pesquisa estão apresentados abaixo.

Peso corporal total

    O avaliado se posicionou em pé, com as costas para a escala da balança, com os pés em afastados lateralmente, com a plataforma entre os mesmos. Em seguida, o avaliado foi colocado, sobre e no centro da plataforma, ereto, com o olhar num ponto fixo à sua frente, usando o mínimo de roupa possível. Registrou-se, então, o peso do avaliado em quilogramas, incluindo o centigrama mais próximo. (Fernandes Filho, 1999)

Estatura

    Para ser medida a estatura foi utilizado um estadiometro. O avaliado se posicionou descalço, com os pés unidos, os calcanhares e dorso encostados contra a parede vertical do antropômetro e a cabeça orientada para o plano de Frankfurt. (Fernandes Filho, 1999)

IMC (Índice de Massa Corporal)

    IMC é a proporção da massa corporal (MC em kg) para estatura ao quadrado (EST² em m)

IMC = MC / EST²

Circunferência do abdômen

    O avaliado permaneceu em pé com o abdômen relaxado, e com uma fita métrica passando pela linha da cicatriz umbilical foi determinada a circunferência abdominal

Circunferência do quadril

    Para determinar a circunferência do quadril, o avaliado permaneceu em pé, com os braços levemente afastados, pés unidos e glúteos contraídos. Com uma fita métrica foi mensurado a circunferência do quadril, passando pelo ponto de maior massa muscular das nádegas.

RCQ

    O RCQ é baseado em estudos sobre a distribuição da gordura na relação entre o abdômen e o quadril para a avaliação do risco de desenvolvimento de doenças como a hipertensão, doenças coronarianas, diabetes e outras enfermidades. A fórmula utilizada para esta variável é a divisão da circunferência abdominal pela circunferência do quadril.

RCQ = Abdômen

           Quadril

Percentual de Gordura (%)

    Para a avaliação da composição corporal utilizou-se o protocolo de Petroski (1995), sendo mensuradas as dobras cutâneas: axilar média, supra-ilíaca, coxa e panturrilha medial. Para conversão do valor da densidade corporal em percentual de gordura utilizou-se a equação de Siri (1961)

Flexibilidade (Banco de Wells)

    Para determinar os níveis de flexibilidade da amostra foi utilizado o protocolo de Sentar e Alcançar. A avaliação consistiu na execução do teste de flexibilidade no banco de Wells (da marca Cardiomed) onde o indivíduo foi posicionado sentado sobre um colchonete, com os pés em pleno contato com a face anterior do banco e os membros inferiores com extensão de joelhos e com os quadris fletidos. Posteriormente ao correto posicionamento, os indivíduos foram orientados a mover o escalímetro do banco ao máximo que conseguissem, realizando uma flexão de tronco. O valor obtido para cada tentativa foi expresso em centímetros (cm) e foi imediatamente anotado pelo avaliador

Dinamometria

    Para determinar os níveis de força foi utilizado um Dinamômetro da marca JAMMAR onde o avaliado ficou em pé com a cabeça na horizontal. A pegada foi realizada com cada mão alternadamente, e o tamanho da pegada foi ajustado de tal maneira que a falange mediana do dedo médio estava em ângulo reto. O antebraço foi posicionado em qualquer ângulo entre 90° e 180° em relação ao braço, que ficou em posição vertical. O pulso e o antebraço ficaram em leve pronação. O executante exerceu uma força máxima e breve, repetindo alternadamente por duas vezes, num intervalo de trinta segundos. O resultado registrado foi a máxima pressão exercida pelo executante que foi lida no aparelho em duas tentativas.(Fernandes filho 99)

VO2max (teste da milha)

    Para determinar o VO2max utilizou-se o protocolo de Caminhadas de Rockport onde cada individuo percorreu caminhando, no seu ritmo, a distancia de uma milha (1609,3 metros). As variáveis controladas foram a freqüência cardíaca ao terminar o percurso e o tempo gasto para percorrer a distancia proposta. A determinação do VO2 máximo foi calculada a partir da equação:

VO2máx = 132,6 – (0,17xPC) – (0,39xIdade) + (6,31xS) – (3,27xT) – (0,156xFC)

Onde PC: Peso corporal; S: Sexo (0: mulheres, 1: homens); T: Tempo em minutos; FC: Freqüencia cardíaca.

Tratamento estatístico

    A análise dos dados coletados foram de característica descritiva, com cálculo de média e desvio padrão.

Resultados e discussão dos dados

Tabela 1. Média e desvio padrão das variáveis Antropométricas

e das variáveis Força, Flexibilidade e Capacidade Aeróbica

Variáveis

Média (X)

Desvio Padrão (DP)

Idade

64,84

2,98

Estatura

1,55

0,05

Peso Corporal

70,28

10,98

Circ. Abdominal

100,25

11,47

Circ. Quadril

104,57

10,21

IMC

29,16

4,87

RCQ

0,96

0,08

%G

33,83

5,61

Dinamometria

56,08

9,88

Flexibilidade

25,97

7,83

VO2max

37,28

5,32

    De acordo com a tabela 1, a média encontrada para a idade da amostra foi de 64,84 com um desvio padrão de 2,98.

    Em relação à altura, estudos apontam uma redução na altura com a idade. PERESSINOTTO 2002, diz que há um decréscimo de 2 cm/década a 3 cm/década. Este declínio se inicia por volta dos 40 anos e torna-se mais acentuado com o avançar da idade. As razões para este declínio são: achatamento das vértebras, redução dos discos intervertebrais, cifose dorsal, escoliose, arqueamento dos membros inferiores e/ou achatamento do arco plantar.

    A média da altura dos brasileiros cresceu nos últimos 14 anos, as mulheres estão 3,3 cm mais altas, já os homens cresceram 1,9 cm. Segundo dados do IBGE A estatura média do brasileiro é de 1,71 cm. A média encontrada para a estatura da amostra foi de 1,55 cm, ficando abaixo da média de estatura nacional.

    Na tabela 1, a média encontrada para o peso corporal foi de 70,28. Para Waitzberg, o peso corresponde à soma de todos os componentes de cada nível da composição corporal. É uma medida aproximada das reservas totais de energia do corpo e mudanças no peso refletem alterações no equilíbrio entre ingestão e consumo de nutrientes.

    Estudos mostram que o homem ganha peso até os 65 anos de idade e, a partir daí, passa a perder, enquanto que a mulher aumenta de peso até os 75 anos e, apenas a partir desta idade, ela começa com a perda ponderal. As causas principais são a perda de água corporal e a redução no peso das vísceras, além da redução de tecido muscular.

    Com o envelhecimento, além do aumento da gordura corporal, observa-se redistribuição desse tecido, havendo diminuição nos membros e acúmulo preferencialmente na região abdominal. A identificação do tipo de distribuição de gordura corporal é de suma importância pois o acúmulo de gordura na região abdominal apresenta estreita relação com alterações metabólicas, as quais podem desencadear o aparecimento de enfermidades como as cardiovasculares e diabetes mellitus.

    Estudos evidenciam que, com o avançar da idade, ocorre aumento da gordura visceral e que a relação entre acúmulo de gordura abdominal e alterações metabólicas se mantêm com a idade.

    De acordo com a tabela 1, a média encontrada para a circunferência abdominal foi de 100,25 cm. Classificando os resultados de acordo com as Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as mulheres do grupo apresentam predisposição às complicações metabólicas associadas à obesidade, devido ao acúmulo de gordura visceral.

    Para a inadequação da relação cintura quadril e perímetro da cintura as idosas apresentaram aproximadamente o dobro da prevalência dos homens. Pôde-se constatar que os quadris avaliados encontram-se em um nível superior ao padrão, levando em conta que os quadris devem estar em boas condições, pois é eles que dão maior equilíbrio ao corpo. Verificando ainda a tabela 1, a média encontrada para a circunferência do quadril foi de 104,57 com um desvio padrão de 10,21.

    A correlação entre o IMC e a gordura corporal é bastante forte, porém varia conforme sexo, etnia e idade. Mulheres, por exemplo, tendem a ter mais gordura que os homens, idosos em geral tendem a ter mais gordura do que adultos jovens. É importante lembrar que o IMC não mede a gordura corporal diretamente e que o peso da pessoa inclui não só gordura, mas músculos também.

    Analisando a tabela 1, a média encontrada para IMC foi de 29,16 com um desvio de 4,87. Segundo a OMS 2000, os valores ideais para mulheres são 18,5 a 24,9. A amostra classificou-se como sobrepeso, estando entre 25,0 e 29,9 do IMC. Estes valores não são ideais para sua qualidade de vida, mas estão fora do índice de obesidade que é acima de 30,0.

    A RCQ reflete a deposição de gordura na região abdominal, sendo indicada, por alguns estudos como melhor preditora de mortalidade para as mulheres idosas.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde a média recomendada para RCQ é de 0,85. Valores acima do recomendável estão relacionados com o surgimento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e outras enfermidades. A amostra obteve uma média de 0,96 apresentando predisposições a doenças relacionadas à gordura abdominal.

    Ainda na tabela 1, a média encontrada para %G foi de 33%. Segundo Fernandes Filho 1999, a amostra encontra-se com o percentual de gordura “acima da média” se comparada ao estudo para mulheres idosas acima de 60 anos feito pelo American College of Sports Medicine, que considera ideal para idosas acima de 60 anos o %G em 26%.

    A perda da flexibilidade e da força muscular em idosos afeta o equilíbrio, a postura e o desempenho funcional; aumenta o risco de quedas e problemas respiratórios; diminui a velocidade da marcha e dificulta atividades da rotina diária. Conseqüentemente, a manutenção ou ganho de flexibilidade e força muscular é uma meta importante no controle da saúde de idosos. Programas de treinamento físico podem diminuir os efeitos do ciclo imobilidade - quedas/dor/medo.

    É consenso que a musculatura deve ser fortalecida de maneira harmônica a partir da mobilidade articular otimizada, e, ainda que, para prevenir disfunções em idosos, o mais sensato é um programa de exercícios de baixa a média intensidade, baixo impacto e de longa duração. (Revista Brasileira de Fisioterapia, 2007).

    De acordo com a tabela 1, a média encontrada para dinamometria foi de 56,08 com um desvio padrão de 9,88. Fernandes Filho (1999) apresenta uma tabela de classificação, onde o resultado obtido na dinamometria é separado, de acordo com o sexo e a idade. A amostra atingiu um percentil de 75%.

    Segundo HEYWARD (2004) a flexibilidade é um importante componente da aptidão física relacionada à saúde. Analisando a tabela 1, a média encontrada para flexibilidade foi de 25,97 cm com um desvio padrão de 7,83.

    A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de movimentar as diferentes partes do corpo através de uma grande amplitude de movimentos. Essa variável é um importante componente da capacidade física e relaciona-se com a execução de tarefas específicas do dia a dia, tais como amarrar sapatos, enxugar se, pentear-se.

    Não existe uma medida geral da flexibilidade como um todo. Ela é específica a cada articulação e as limitações impostas à amplitude de movimentos, em determinadas articulações, têm sido associadas com incapacidade e desconforto em idosos, podendo repercutir no baixo desempenho nas atividades diárias.

    A revista brasileira de medicina do esporte mostra um estudo de análise em relação ao histórico relatado de quedas em um grupo de sujeitos com mais de 65 anos de idade, participantes de um programa de atividades físicas, com variáveis apontadas pela literatura como associadas ao risco desses eventos: visão, uso de medicamentos, doenças associadas, flexibilidade, força e equilíbrio.

    Considera-se baixa a média encontrada para flexibilidade, nas idosas avaliadas já que para a faixa etária da amostra o ideal seria de 34,0 cm. Analisando o estudo acima e avaliação feita com as mulheres do município de Ipumirim, pode-se concluir que a falta de flexibilidade, interfere em vários fatores, trazendo inúmeros riscos à saúde do idoso.

    O VO2max reflete na capacidade do coração, pulmões e sangue de transportar oxigênio para o músculos em exercício, e a utilização de oxigênio pelos músculos durante o exercício. A tabela 1, mostra que a média encontrada para VO2max foi de 37,28 ml (kg.min)-1, com um desvio padrão de 5,32. De acordo com a American Heart Association (Fernandes Filho, 1999) o VO2max da amostra classifica-se como “Excelente”, de acordo com a média de idade.

    A manutenção da capacidade aeróbica a partir da meia-idade pode retardar o processo biológico de envelhecimento em até 12 anos e prolongar a independência durante a terceira idade, concluiu um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine.

    Estudos mostram que exercícios aeróbicos de intensidade relativamente alta, por um período relativamente longo, incrementam a capacidade aeróbica máxima em 25%, o equivalente a um ganho de 6 ml/[kg.min], ou de 10 a 12 anos biológicos.

Conclusão

    O presente estudo conclui que não houve diferença significativa para o nível de significância de p<0,05 sobre o emagrecimento de mulheres com predominância do tipo de fibra muscular oxidativa submetidas a um programa de treinamento neuromuscular.

    Sugerimos a continuidade do estudo, controlando as variáveis apresentadas acima, para que talvez encontrem-se respostas divergentes ao estudo apresentado.

    Segundo BARBOSA (2000) “A atividade física para idosos tem como principais objetivos: manter a capacidade funcional geral, preservar a integridade músculo-esquelético, aprimorar o estado psicológico, prevenir e tratar coronariopatia e o diabetes tipo II”.

    E ainda completa que “Os exercícios se forem bem conduzidos, favorecem ás áreas físicas, psíquicas e social tais como: composição corpórea (aumenta a massa magra e reduz a massa gordurosa, pois, ajuda na queima de calorias, contribuindo para redução do peso); aparelho cardiovascular central e periférico (aumenta a capacidade do coração e das veias para bombear sangue); perfil lipídico (reduzindo LDL colesterol e triglicerídeos e aumentando o HDL colesterol, que tem efeito protetor sobre a parede arterial); aparelho respiratório (melhorando sua performance, aumentando a massa muscular, previne quedas, melhora o equilíbrio, a força muscular, a mobilidade articular, amassa óssea e a coordenação motora, melhora a imagem corporal e ajuda o idoso a ter autoconfiança)”.

    Conscientes dessa informação, o recomendado para a amostra é que iniciem um programa de atividade física para que possam atingir índices satisfatórios para a melhoria da qualidade de vida

Referências

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