efdeportes.com

Efeito de 16 semanas de treinamento resistido sobre 

a pressão arterial de repouso em mulheres normotensas

Efecto de 16 semanas de entrenamiento de resistencia sobre la presión arterial en reposo de mujeres normotensas

Effect of 16 weeks of resistance training on blood pressure of rest in normotensive women

 

Centro Universitário Vila Velha – UVV

(Brasil)

Miguel Ângelo Alves dos Santos

Rozimery Pimenta Rebuli

Alessandra Mariani da Silva

Anne Schneider Ewald

miguel@uvv.br

 

 

 

 

Resumo

          Diversos estudos têm indicado que a prática de exercícios físicos regulares pode provocar redução na pressão arterial (PA). Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito de um programa de treinamento com exercícios resistidos sobre a resposta da PA de repouso em mulheres adultas normotensas. Participaram do estudo 30 mulheres normotensas, com idade entre 20 a 50 anos, ativas e sedentárias. Foi medida a PA (Omron HEM 705 CP) em repouso no braço dominante, estando as voluntárias sentadas numa cadeira confortável, com intervalo de cinco minutos entre elas, por um período de 20 minutos. A PA em repouso foi considerada como a média desses valores. Estes testes foram realizados antes do treinamento de força, na 8a semana e na 16a semana de treinamento. O treinamento de força durou 16 semanas e foi realizado em uma frequência semanal de três vezes, com dez exercícios, três séries, intervalo de dois minutos entre as séries e com intensidade variando entre 4RM a 15RM. O treinamento de força foi realizado utilizando o modelo de periodização ondulatória, preconizado por Fleck e Kraemer (2009). Foi utilizada a análise de variância para medidas repetidas para comparações entre os três momentos da PA de repouso. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Após 16 semanas de treinamento de força, não foi observada redução significativa da PA em repouso. Este estudo sugere que o treinamento de força realizado por 16 semanas não foi eficiente para reduzir significativamente a PA e a frequência cardiaca (FC) de repouso de mulheres normotensas.

          Unitermos: Treinamento de resistência. Pressão arterial. Freqüência cardíaca.

 

Abstract

          Several studies indicated that a regular practice of physical exercise can cause reduction in blood pressure (BP). So, the objective of this research is to determine the effect of a program of strength training on the response of BP in normotensive adult women. Thirty normotensive women aged 20-50 years, active and sedentary took part of this study. The BP (Omron HEM 705 CP) was measured when women were with the dominant arm on rest, while the volunteers were sat in a comfortable chair, with five minutes interval, for a period of 20 minutes. The BP in rest was considered as the average of these values. These tests were performed before the training strength, at eighth week of strength training and the 16th week. The strength training lasted sixteen weeks, and was performed three times a week, with ten exercises, three series, two minutes between the series and the intensity ranging 4WD to 15RM. Strength training was performed using the model of wave periodization, favored by Fleck and Kraemer (2009). The variance analysis for repeated measures was used to compare the three moments of the BP on rest. All statistical hypotheses were tested with alpha = 5%. After sixteen training weeks, there was no significant reduction in BP at rest. This study suggests that the sixteen weeks strength training did not significantly reduce the rest BP and cardiac frequency in normotensive women.

          Keywords: Resistance training. Blood pressure. Cardiac frequency.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 153, Febrero de 2011. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Segundo Fleck (1999), o exercício resistido (ER) é caracterizado por exercícios nos quais ocorrem contrações voluntárias da musculatura esquelética de uma determinado segmento corporal contra alguma resistência externa, que pode ser uma força que se opõe ao movimento. Essa oposição pode ser oferecida pela própria massa corporal ou por pesos livres, aparelhos de musculação, elásticos, resistência manual, entre outros.

    Os ER têm sido recomendados em programas de atividades físicas para a melhora e a manutenção da saúde devido a seus benefícios osteomusculares, ou seja, aumento da massa, força, potência e resistência musculares, além da densidade óssea (SBC; SBH; SBN, 2006; HAGBERG; PARK; BROWN, 2000; MCCARTNEY, 1999; PESCATELLO et al., 2004; WILLIAMS et al., 2007). Além disso, a Associação Americana do Coração – AHA (WILLIAMS et al., 2007) passou a recomendá-lo, associado ao aeróbico, para o tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares.

    Entretanto, nos últimos anos, o interesse científico tem se voltado para a análise dos efeitos cardiovasculares do ER, principalmente, para seus efeitos agudos e crônicos sobre a pressão arterial (PA). Os efeitos do ER na PA são controversos e necessitam de maior investigação. Indivíduos com doença cardiovascular têm sido desencorajados de participar de um programa de ER devido ao incremento da PA durante a execução desse tipo de exercício. Além disso, segundo Folkow (1982), os aumentos intermitentes da PA durante o ER podem causar hipertrofia da parede do vaso sanguíneo, e assim reduzir o diâmetro do vaso sanguíneo, resultando no aumento da resistência periférica e, por consequência, da PA em repouso.

    Os poucos estudos longitudinais que investigaram os efeitos cardiovasculares desse treinamento sobre a pressão arterial de repouso sugerem redução (HURLEY et al, 1988), aumento (HUNTER, 1980) e nenhuma alteração (CONONIE et al, 1991; FRIPP; HODGSON, 1987; GILDERS et al, 1991). Uma metanálise recente envolvendo onze estudos sobre treinamento resistido, mostrou redução da pressão arterial sistólica de 3 + 3 mmHg e da diastólica de 3 + 2 mmHg (KELLY, 2000). Porém essa metanálise incluiu estudos com populações distintas (normotensos e hipertensos) e protocolos de treinamento totalmente diferentes (intensidades variando de 30% a 90% da carga voluntária máxima), o que dificulta a aplicação de seus resultados em qualquer situação específica (FORJAZ, 2003). Analisando os dados apenas de normotensos, observa-se que alguns autores obtiveram redução da pressão arterial após o treinamento, mas outros não relataram modificações.

    Vale ressaltar que os efeitos cardiovasculares dos ER de baixa intensidade (RML) são diferentes dos observados com os de alta intensidade (força/hipertrofia). Em hipertensos, os exercícios de RML parecem promover aumentos seguros da pressão arterial e há alguns indicativos de que possam apresentar efeito hipotensor a longo prazo. Entretanto, Forjaz (2003) destaca que como só existe um estudo a esse respeito, conseqüentemente não há sustentação científica para a indicação desse exercício como forma única de tratamento não-farmacológico na hipertensão

    Diante de tantas controvérsias e do número reduzido de pesquisas nesta área, o objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito de um programa de treinamento com exercícios resistidos sobre a resposta da PA em repouso em mulheres adultas normotensas.

Metodologia

a.     Sujeitos

    Trinta mulheres, com faixa etária de 20 a 50 anos, foram selecionadas voluntariamente para participar deste estudo. Como critérios iniciais de inclusão, as participantes deveriam ser sedentárias ou moderadamente ativas (atividade física regular inferior a duas vezes por semana), não terem participado regularmente de nenhum programa de treinamento com exercícios resistidos ao longo dos últimos seis meses precedentes ao início do experimento, e não apresentar quadro de hipertensão arterial ou pré-hipertensão. Além disso, cada participante respondeu, antes do início do estudo, um questionário sobre o histórico de saúde e nenhuma disfunção metabólica ou músculo-esquelética foi relatada. Todas as participantes, após receberem informações sobre as finalidades do estudo e os procedimentos aos quais seriam submetidas, assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Vila Velha (UVV), de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sobre pesquisa envolvendo seres humanos.

b.     Avaliação funcional

    Na avaliação clínica foram obtidos os dados de PA, FC de repouso, massa corporal (MC), estatura e espessura das dobras cutâneas. Foram utilizadas as equações de regressões de Petroski para cálculo da densidade corporal e de Siri para calcular a porcentagem de gordura (FERNADES, 2003). Os testes de avaliação física foram realizados em sala climatizada, com temperatura entre 20°C e 23˚C, e umidade relativa do ar entre 60% a 65%. As voluntárias foram orientadas a se apresentarem nos testes descansadas, alimentadas, hidratadas e a não realizarem esforço intenso nas últimas 48 horas. Os testes de avaliação funcional foram realizados sempre no mesmo local e horário do dia (das 14 às 18 horas). Para a obtenção dos dados ergoespirométricos foram utilizados o protocolo de Rampa em esteira ergométrica (Super ATL – INBRASPORT, Brasil). As variáveis cardiorrespiratórias VO2, Produção de Dióxido de Carbono (VCO2) e Ventilação Pulmonar (VE) foram medidas usando um analisador de gases (Aerosport – VO2000, acoplado ao sistema computadorizado, Ergo PC Elite ® versão 2.0). Os dados foram coletados a cada ciclo respiratório e depois transformados para uma média de 10 segundos. A FC foi monitorada por frequencímetro (Polar – A1). Antes de cada teste, os sistemas de análise do O2 e CO2 foram calibrados usando o ar ambiente como referência. O VO2pico foi considerado como o valor obtido no pico do exercício calculado em médias de 10 s. A FC obtida no pico do exercício foi considerada como Freqüência Cardíaca Máxima (FCmáx).

c.     Medida da pressão arterial

    Cada voluntária permaneceu sentada por vinte minutos em uma cadeira confor-tável, com o braço direito apoiado sobre a mesa, num ambiente climatizado e silencioso. O braço direito foi envolto com o manguito cerca de dois centímetros acima do espaço antecubital. A PA e a FC foram medidas com intervalo de cinco minutos pelo método oscilométrico, utilizando o aparelho OMRON (Model HEM – 705CP). Foram excluídos os valores da PA e FC do 5o e do 20o minuto. A PA e a FC de repouso foram calculadas por meio da média dos valores intermediários. As medidas foram realizadas sempre nas mesmas condições, nos diferentes momentos do estudo: antes do início do experimento, na 8a e na 16a semana. Vale ressaltar que as participantes foram orientadas previamente para que não realizassem nenhum tipo de atividade física vigorosa nas 24 horas anteriores aos dias de coleta de dados e para que não estivessem em continência urinária no momento da realização das medidas de PA.

d.     Protocolo de treinamento

    O treinamento resistido foi realizado na Academia de Musculação do Centro Universitário Vila Velha (UVV), onde as voluntárias se exercitavam três vezes por semana, por aproximadamente uma hora, durante dezesseis semanas. A sessão de exercícios incluía um aquecimento na esteira ergométrica por cinco minutos, antes da realização do treinamento de força. Nas quatro primeiras semanas as voluntárias realizaram duas a três séries, de quinze a vinte repetições, utilizando o método alternado por segmento, com um intervalo de um minuto de recuperação entre cada série, visando melhorar a resistência muscular localizada e a familiarização da técnica de execução de cada exercício. Foram utilizados os seguintes exercícios durante esse período: leg-press, cadeira extensora, cadeira flexora, cadeira abdutora, cadeira adutora, panturrilha sentado, máquina para glúteo, voador peitoral, pulley-alto, tríceps no pulley, rosca direta, elevação lateral e abdominal no solo.

    Nas últimas doze semanas, os exercícios foram realizados em três séries com um intervalo de dois minutos de recuperação entre cada série, e dois programas de exercícios “A” e “B”, com dez exercícios cada. A série “A” foi composta com os seguintes exercícios: cadeira extensora, remada baixa, adução na polia baixa, voador peitoral, cadeira abdutora, tríceps no pulley, mesa flexora, rosca direta na polia baixa, panturrilha sentado e elevação lateral. Já a série “B” continha os seguintes exercícios: leg-press 45º, pulley alto, cadeira adutora, voador dorsal, abdução shoulder, tríceps francês, extensão de quadril na polia baixa, rosca scott, panturrilha no leg press e remada alta. Nesta etapa foi aplicado o modelo de periodização ondulatória preconizada por Kraemer e Fleck (2009). Cada exercício foi executado com uma carga que variou entre 4 a 6 RM, 8 a 10 RM e 12 a 15 RM, conforme o dia da semana. As cargas utilizadas foram compatíveis ao número de repetições máximas estipuladas para cada exercício. As participantes receberam orientação para que as cargas de treinamento fossem reajustadas sempre que o número máximo de repetições preestabelecidas para cada exercício fosse atingido em todas as séries, na tentativa de que a intensidade inicial pudesse ser preservada. As participantes foram orientadas, ainda, para que não realizassem nenhum outro tipo de atividade física regular sistematizada durante o período de duração do estudo, de modo que o impacto do ER pudesse ser avaliado de forma isolada.

e.     Análise dos dados

    Foi utilizada a análise de variância para medidas repetidas (ANOVA) para verificar diferença na PA antes, durante e depois do treinamento; seguido do teste post hoc, de Tukey. Além disso, as diferenças significativas antes e depois do treinamento (composição corporal e ergoespirometria) foram observados por meio do teste t de Student. Todas as hipóteses estatísticas serão testadas com alfa = 5%. Os dados serão apresentados como média ± desvio padrão.

Resultados

    Na tabela 1 encontram-se as características físicas das voluntárias. Não foi observada diferença significativa após o treinamento resistido em todas as características físicas analisadas.

Tabela 1. Características físicas das voluntárias

Os dados são fornecidos como média ± desvio padrão. (*)p<0,05 (teste t pareado).

    Não foi observada diferença significativa nas respostas metabólicas e cardiovasculares durante a ergoespirometria antes e depois do treinamento resistido (tabela 2). Entretanto, o treinamento resistido melhorou em 7,4% o consumo de oxigénio no ponto de compensação respiratória (VO2PCR) e 3,9% o VO2pico.

    Na tabela 3 encontram-se as repostas da PA em repouso. Não foi observada diferença significativa após o treinamento resistido nos valores pressóricos.

Tabela 2. Resultados da ergoespirometria

Os dados são fornecidos como média ± desvio padrão. VO2pico = consumo de pico de oxigênio; VO2LA = consumo de oxigênio no limiar anaeróbio; 

VO2PCR = consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratório; Metsmáx = equivalente metabólico máximo; FCmáx = frequência cardíaca máxima. (*) p<0,05 (teste t pareado).

 

Tabela 3. Resposta da PA e FC antes, na 8a semana e na 16a semana do treinamento de força

Os dados são fornecidos como média ± desvio padrão. Onde: FC = frequência cardíaca; 

PAS = pressão arterial sistólica; PAD = pressão arterial diastólica (*)p<0,05 (Anova para medidas repetidas).

Discussão

    O objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito de um programa de treinamento com exercícios resistidos sobre a resposta da PA em repouso, em mulheres adultas normotensas. Não houve redução da PAS, PAD e FC após dezesseis semanas de treinamento de força.

    O VO2pico aumentou somente 3,9% após o treinamento. Está bem documentado que o VO2pico não sofre mudança significativa como resultado do treinamento de força (HURLEY et al., 1988; HAGBERG et al., 1989). Resultados similares foram encontrados por Parker et al (1996), em que não foram observadas nenhuma mudança no VO2pico após o programa de treinamento de força em mulheres idosas com idade entre 60 a 77 anos. Entretanto, o tempo para atingir a exaustão durante a ergoespirometria aumentou em 5%, o que pode se dar devido a um menor recrutamento de unidades motoras para a mesma carga de trabalho durante o teste de esforço, causada pelo aumento da força muscular, gerando uma maior economia de movimento (CAPUTO et al., 2005).

    Após dezesseis semanas de TR não foi observado redução significativa da PA de repouso. O efeito do TR na redução da PA ainda é controverso, principalmente, em indivíduos normotensos. Gerage et al., (2007) analisaram o efeito do treinamento de força por dezesseis semanas, em vinte e uma mulheres normotensas e não treinadas, com idade de 20,5 ± 2,1 anos, que foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo de treinamento (GT = 13) e grupo controle (GC = 8). Eles observaram redução significativa da PAS (- 5 mmHg), PAD (- 8 mmHg), e da pressão arterial média – PAM (- 6 mmHg). Resultados similares a este estudo foram observados por Wood et al., (2001), VanHoof et al., (1996), Smutok et al., (1993), Blummenthal et al., (1991) e Cononie et al., (1991) que não verificaram reduções significativas na PAS e PAD após um período de TR.

    As controvérsias entre os resultados podem ser atribuídas, pelo menos em parte, a dois fatores: diferenças nas características da amostra e nos programas de treinamento. É difícil comparar estudos com características tão diferenciadas, já que são encontrados estudos com diferentes populações, duração, frequência semanal, exercícios, intensidades, séries, repetições realizadas, entre outros. Há outros estudos que nem relatam as intensidades em que os treinamentos foram realizados (BLUMENTHAL et al., 1991; CARTER et al., 2003; CONONIE et al., 1991; MARTEL et al., 1999; TAAFFEE et al., 2007). Nos treinamentos realizados a 40% de 1RM (HARRIS e HOLLY, 1987) e a 70% de 1 RM (VANHOOF et al., 1996) não foram encontrados reduções na PAS em repouso. Os estudos que obtiveram redução da PAS de repouso após TR utilizaram protocolos bastante diferenciados (LIGHTFOOT et al., 1994; MARTEL et al., 1999; NORRIS et al., 1990; TAAFFEE et al., 2007; TSUTSUMI et al., 1997).

    Vale ressaltar que esta pesquisa utilizou um programa de treinamento periodizado - modelo ondulatório preconizado por Fleck e Kraemer (2009). A maioria dos estudos não utilizou treinamento periodizado no seu protocolo experimental, o que pode ter influenciado na ausência da redução da PAS e PAD de repouso.

    A resposta da FC ao TR, de uma forma geral, não apresenta grandes divergências, cujos resultados indicam que o TR não é capaz de reduzí-la (TAAFFEE et al., 2007; CARTER et al., 2003; TSUTSUMI et al., 1997; VANHOOF et al., 1996; HARRIS e HOLLY, 1987). Resultados similares foram encontrados neste estudo. Em apenas dois estudos foram verificadas reduções da FC decorrente do TR (STONE et al., 1983; WOOD et al., 2001). E outro onde foram observados aumento da FC, mesmo após seis meses de treinamento (CONONIE et al., 1991).

Conclusão

    Desse modo podemos concluir que após um programa de treinamento de força com duração de dezesseis semanas em mulheres normotensas não foi observada redução significativa da PA, PAD e FC de repouso.

Referências

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 153 | Buenos Aires, Febrero de 2011
© 1997-2011 Derechos reservados