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Potenciação pós-ativação após treinamento resistido intenso

Potenciación post-activación después del entrenamiento de resistencia intenso

 

*Preparador Físico de Voleibol Especialista em Fisiologia do Exercício

pela Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR

**Graduando em Educação Física

do Centro Universitário do Triângulo, UNITRI

Lucas Ribeiro Rodrigues*

Jaidimar Divino Silva Filho**

lucasrigues@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo desse estudo foi analisar o efeito do treinamento resistido intenso na potenciação pós-ativação. Para isto, doze atletas de voleibol das categorias adulto e infanto-juvenil (idade 20,1 ± 2,28 anos, massa corporal 82,7 ± 4,2 kg, e estatura 189,2 ± 5 cm) masculino da cidade de Uberlândia – MG. Para obtenção dos resultados foi utilizado um aparelho de Salto vertical “contramovimento” no tapete de contato Jump Test que consiste de uma placa - "plataforma de contato" - medindo 100-66 cm (hardware) - sensível às pequenas pressões, do software Jump Test. O protocolo experimental consistiu na realização de três séries de cinco contrações voluntárias máximas (CVM) no aparelho agachamento, com cinco minutos de intervalo entre séries, seguido da avaliação do salto vertical, utilizando da técnica de salto vertical contramovimento com o auxílio dos membros superiores (c_MMSS), após 10 e 15 minutos da realização do agachamento. Os atletas foram orientados a saltar próximo a realidade dos jogos com os joelhos estendidos durante a fase aérea do salto. Cada voluntário realizou três tentativas de saltos verticais, sendo utilizada a maior medida das três tentativas para posterior análise. De acordo com testes estatísticos, teste T pareado, com o nível de significância estabelecido em 0,05, chegou-se aos seguintes resultados: a altura do salto vertical contramovimento diminuiu após dez e quinze minutos à realização do treino de força no agachamento, 0,7cm e 0,2cm, respectivamente. Segundo os resultados obtidos e metodologia proposta, concluímos que: a estratégia de contrações voluntárias máximas no aparelho agachamento não desencadeou a potenciação para o salto vertical.

          Unitermos: Potenciação pós-ativação. Salto vertical contramovimento. Treinamento resistido.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 153, Febrero de 2011. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Várias formas de aquecimento existem para a prática do treinamento e atividades competitivas de atletas. O aquecimento tradicional envolve um período breve de atividade aeróbia de baixa intensidade, seguido por alongamento estático e movimentos específicos (SCHILLING, B.K. e STONE M.H., 2000).

    O objetivo do aquecimento deve ser maximizar agudamente o desempenho e reduzir o risco de lesões no esporte, devendo este ser específico para cada modalidade esportiva. Com isso, nos esportes que requerem a força explosiva, os fatores de desempenho que devem ser dirigidos durante o aquecimento incluem a rigidez ótima do componente elástico em série e a ativação rápida do instrumento contrátil (CHIU, L.Z.F.; FRY A.C.; FRY L.W.; SCHILLING B.K.; BROWN L.E.; SMITH S.L, 2003).

    De acordo com GOSSEN e SALE (2000) e SALE (2002), existem evidências de que a potenciação pós-ativação (PPA) pode melhorar o desempenho de potência e força de alta velocidade, mas muitas pesquisas são necessárias para determinar a melhor estratégia para a exploração da PPA.

    No entanto, autores confirmaram melhoras no desempenho do salto vertical após uma atividade condicionante (GULLICH e SCHMIDTBLEICHER (1996); HAMADA, T.; DALE, D.; MACDOUGALL, J.D.; TARNOPOLSKY, M.A. (2000); SMITH, J.C.; FRY, A.C.; WEISS, L.W.; LI, Y.; KINZEY, S.J. (2001)).

    YOUNG, JENNER e GRIFFITHS (1998), determinaram se o salto contramovimento poderia ser acentuado, precedido de séries de meio agachamento com carga de 5-RM. Os resultados deste estudo indicaram que o desempenho de força-potência, medido por uma série de salto contramovimento foi realçado quando precedido por uma série de meio agachamento de 5-RM (repetições máximas).

    No estudo de CLARK, BRYANT e REABURN (2006), os quais analisaram se uma série de um exercício de pré-carga biomecanicamente similar foi suficiente para melhorar o desempenho da altura do salto vertical sobre múltiplas séries de salto contramovimento, em 9 sujeitos treinados. Os resultados mostraram que o grupo que realizou uma pré-carga de 40kg LCMJ (salto contramovimento com carga leve) saltou significativamente alto (8.6%) durante a terceira série executada após a intervenção da pré-carga em comparação com o grupo controle; e a análise para potência pico revelou que o mesmo grupo produziu resultados significativamente altos do que o grupo controle durante a segunda e terceira séries executadas após a intervenção da pré-carga.

    Cada vez mais se faz necessário o estudo de novas e eficientes maneiras de potencializar o salto vertical, independente do momento que ele seja exigido, tendo em vista que esta ação é requisitada em diferentes modalidades esportiva sendo parte importante delas.

    Assim, o objetivo do estudo será analisar o efeito do treinamento resistido intenso na potenciação pós-ativação.

    Especificamente analisaremos o efeito do treinamento de força intenso de agachamento, no desempenho do salto vertical contramovimento; analisaremos se o treinamento de força intenso de agachamento é um aquecimento eficiente, antes de um treino ou um jogo e, por último, analisaremos o efeito treinamento de força intenso de agachamento, no desempenho do salto vertical, em dois períodos diferentes (10 e 15 minutos), após sua realização.

    Com isso, partimos da hipótese de que o treinamento de força intenso influência no fenômeno potenciação pós-ativação, ou seja, este treinamento influência na melhora do desempenho da altura do salto vertical.

2.     Materiais e metodologia

    A amostra foi constituída por 12 atletas de voleibol das categorias adulto e infanto-juvenil (idade 20,1 ± 2,28 anos) masculino, da cidade de Uberlândia.

    Para a seleção da amostra, utilizamos critérios de inclusão, onde os indivíduos não poderiam ter nenhuma lesão no joelho e ter experiência na execução do aparelho agachamento.

Técnica de salto vertical contramovimento

    A técnica de salto contramovimento consiste na realização do salto vertical a partir da posição ereta, e as mãos livres aleatoriamente para os testes com auxílio de membros superiores (c_MMSS). O salto vertical foi realizado com a técnica de contramovimento c_MMSS em uma situação específica na qual o atleta executa o ciclo de alonga-encurta (flexão e extensão da perna) como descrito por BOSCO (1994). A flexão da perna em relação à coxa acontece aproximadamente até o ângulo de 90°, em seguida o voluntário realiza extensão rápida da perna, procurando impulsionar o corpo para o alto e na vertical, sem contramovimento prévio de qualquer outro segmento corporal. O tronco mantido ereto mantém-se na vertical sem adiantamento excessivo. Outro detalhe técnico importante é que os joelhos permaneceram na extensão durante o vôo (Bosco, 1994).

    O teste foi invalidado nos seguintes casos:

  1. Quando o atleta não iniciar o salto com ambos os pés no interior da plataforma;

  2. Quando o atleta não terminar o salto com ambos os pés no interior da plataforma, inclusive pisando em uma ou ambas as bordas da mesma;

  3. Quando for detectado, por parte do avaliador ou do atleta, qualquer tipo de desconforto durante a execução de um salto;

  4. Quando adotar um posicionamento do tipo “grupado” (flexão de coxa e perna) no momento da aterrissagem, aumentando o tempo de vôo.

Carga Voluntária Máxima (CVM)

    Para a obtenção da carga voluntária máxima, foi utilizado cinco RM (repetições máximas) no aparelho agachamento com barra livre. O fundamento é que a incidência de lesão pode ser inferior com um peso que pode ser levantado um máximo de três ou seis vezes comparado com o peso maior, que pode ser levantado durante uma contração de uma-RM (repetição máxima) (HOWLEY & POWERS, 2000).

Equipamentos

    Foi utilizado um aparelho de Salto vertical “contramovimento” no tapete Para obtenção dos resultados de contato Jump Test® que consiste de uma placa - "plataforma de contato" - medindo 100-66 cm (hardware) - sensível a pequenas pressões, do software Jump Test ®, de um cabo de conexão (interface) 25 pinos (porta paralela).

    A estatura dos atletas foi aferida utilizando-se um estadiômetro sendo a massa corporal medida utilizando-se de uma balança digital.

Procedimentos experimentais

    O teste foi realizado em quatro sessões/etapas:

  • 1° Sessão: Após um período de 5 minutos de aquecimento, que consistiu na realização de deslocamentos e trotes, os atletas fizeram avaliação do salto vertical. Nessa avaliação os atletas realizaram três saltos verticais, onde foi considerado somente o melhor salto.

  • 2° Sessão: Após um período de 5 minutos da primeira sessão, os atletas realizaram a segunda sessão. Essa sessão consistiu na realização de três séries de cinco repetições máximas (3 x 5 RM). Após cada série do agachamento os atletas tiveram um tempo de cinco minutos (5 minutos) de recuperação para a realização da série seguinte.

  • 3° Sessão: Após um período de 10 minutos da segunda sessão, os atletas realizaram a terceira sessão. Essa sessão consistiu na avaliação do salto vertical após a realização das três séries de agachamento. Foram realizados três saltos verticais, onde foi considerado somente o melhor salto.

    • De acordo com GULLICH e SCHMIDTBLEICHER (1996), e CLARK, BRYANT e REABURN (2006) os aumentos no desempenho pico foi aproximadamente dez minutos (10 minutos) após a intervenção da pré-carga.

  • 4° Sessão: Após um período de 5 minutos da terceira sessão, os atletas realizaram a quarta sessão, a qual consistiu na avaliação do salto vertical após um período de quinze minutos (15 minutos) da execução da última série do agachamento. Nessa sessão foram realizados três saltos, onde foi considerado somente o melhor salto vertical.

Modelo estatístico

    Com intuito de verificar a existência ou não de diferenças significativas entre as medidas de salto contramovimento c_MMSS pré e pós-agachamento para os 12 voluntários, foi aplicado o teste T pareado, que é adequado para duas amostras dependentes, sendo o nível de significância estabelecido em p<0,05.

3. Resultados

    A tabela 1 fornece as estatísticas descritivas na comparação das médias da altura do salto vertical com o auxílio dos membros superiores (c_MMSS) pré e pós-agachamento (10 e 15 minutos).

Tabela 1. Comparação das médias da altura do salto vertical com o auxilio dos membros superiores (c_MMSS) pré e pós-agachamento (10 e 15 minutos).

DP = desvio padrão; valores da média, DP em cm.

* diferença significativa (p<0.05)

    Segundo os resultados apresentados na Figura 1, quando comparados os resultados das médias de saltos contramovimento pré e 10 minutos pós-agachamento, observa-se uma diminuição na altura do salto vertical de 52,5cm para 51,8cm, respectivamente. Tendo uma diminuição da altura do salto de 0,7cm.

    De acordo com os valores apresentados na Figura 2, quando comparadas a médias dos saltos 10 e 15 minutos pós-agachamento, verifica-se um aumento na altura do salto vertical de 51,8cm para 52,0cm, respectivamente. Tendo um aumento da altura do salto de 0,2cm.

    Já os resultados apresentados na Figura 3, mostram as médias dos saltos pré, 10 minutos e 15 minutos pós-agachamento. Podemos observar que altura do salto vertical teve uma diminuição, de 52,5 para 51,8 nas avaliações pré e 10 minutos pós-agachamento. No entanto, após cinco (5) minutos da última avaliação do salto vertical, que correspondeu à avaliação 15 minutos pós-agachamento, a altura do salto vertical aumentou, indo de 51,8 para 52,0, nas avaliações 10 e 15 minutos pós-agachamento.

Figura 1. Comparação das médias da altura do salto vertical pré e 10 minutos pós-agachamento

1, Pré-Agachamento; 2. Pós-Agachamento (10 minutos).

 

Figura 2. Comparação das médias da altura do salto vertical pré e 15 minutos pós-agachamento

1. Pré-Agachamento; 2. Pós-Agachamento (15 minutos)

 

Figura 3. Comparação das medias da altura do salto vertical pré, 10 minutos e 15 minutos pós-agachamento

1. Pré-Agachamento; 2. Pós-Agachamento (10minutos); 3. Pós-Agachamento (15 minutos)

4.     Discussão

    A pontenciação pós-ativação pode ser definida pela melhora da contração muscular após uma atividade condicionante. Tem sido considerado responsável por esse fenômeno a fosforilação da miosina regulatória de cadeia leve, que faz com que a interação actina-miosina se torne mais sensível ao cálcio liberado pelo retículo sarcoplasmático. Em decorrência dessa maior sensibilidade ao cálcio, um número maior de pontes cruzadas passa a ser ativado gerando um torque superior ao do estado não potencializado. Também se sugere que a ampliação da força muscular produzida nesse evento deva-se a uma maior interação actina-miosina no mecanismo das pontes cruzadas (BARROSO, BATISTA, COUTINHO, e TRICOLLI, 2003).

    No estudo de Chiu, Fry, Weiss, Schilling, Brown e Smith (2003), que teve como objetivo determinar se uma sessão intensa de exercício resistido foi eficaz em aumentar agudamente a força, velocidade e produção de potência em atividade de alta potência. Utilizou-se para esse estudo o aparelho agachamento, com três séries de uma repetição máxima (RM) a 90%, com dois minutos de intervalo entre as séries, onde saltos verticais foram realizados cinco e dez minutos pós-agachamento. Nesse estudo houve o aumento da altura do salto vertical quando realizado dez minutos pós-exercício de força.

    Clarck, Bryant e Reaburn (2006), no estudo que determinou se uma série de exercício pré-carga biomecanicamente similar é suficiente para melhorar a altura do salto vertical. Neste estudo houve potenciação 10 minutos após a realização do exercício.

    Güllich e Schmidtbleicher (1996), que determinou se contrações voluntárias máximas de força explosiva induz a potenciação a curto prazo, encontraram que os sujeitos aprimoraram em 3,3% (1,4 cm) seu desempenho no salto vertical, realizando três contrações voluntárias isométricas máximas (CVMIs) de cinco segundos.

    Em outro estudo, Young, Jenner e Griffiths (1998), que teve como objetivo determinar se o desempenho do salto contramovimento foi realçado quando precedido por uma série relativamente intensa de agachamento. Os autores concluíram que o agachamento com uma carga de cinco repetições máximas produziu melhoras no desempenho de força.

    Hamada. Dale. Macdougall e Tarnopolsky (2000), usando um dinamômetro para fazer uma estimulação nos músculos extensores da coxa, e eletromiografia para avaliar as respostas cinco segundos, trinta segundos, e em intervalos de trinta segundos até cinco minutos pós-exercício, encontraram um estado de potenciação.

    Assim, os resultados desses estudos (Chiu, Fry, Weiss, Schilling, Brown e Smith (2003); Clarck, Bryant e Reaburn (2006); Güllich e Schmidtbleicher (1996); Young, Jenner e Griffiths (1998), Hamada. Dale. Macdougall e Tarnopolsky (2000)), não foram de encontro com os nossos resultados, onde, no nosso estudo houve uma diminuição da altura do salto vertical 10 e 15 minutos após a realização do agachamento.

    Já no estudo de Gossen e Sale (2000), que estudou os efeitos da potenciação pós-ativação no desempenho dinâmico da extensão do joelho. Os autores concluíram que contrações voluntárias máximas isométricas de dez segundos falhou no realce do desempenho dinâmico.

    Mangus, Takahashi, Mercer, Holcomb, McWhorter e Sanchez (2006), investigaram se a altura do salto vertical contramovimento foi melhorada com uma série de força no agachamento. Os autores não encontraram relação entre mudança na altura do salto e a atividade condicionante.

    Barroso, Batista, Coutinho e Tricolli (2003), no estudo que teve como objetivo investigar se ações motoras envolvendo o ciclo alongamento-encurtamento (CAE) eram capazes de desencadear o efeito de potencialização da força rápida muscular e se essas ações eram tão eficientes em desencadear a potencialização como as contrações voluntárias isométricas máximas. Os autores concluíram que as ações motoras envolvendo o CAE, bem como contrações voluntárias isométricas máximas não foram capazes de desencadear o efeito de potencialização da força rápida.

    Os resultados desses estudos (Gossen e Sale (2000); Mangus, Takahashi, Mercer, Holcomb, McWhorter e Sanchez (2006); Barroso, Batista, Coutinho e Tricolli (2003)), foram de encontro com os nossos resultados, onde a atividade condicionante não desencadeou o efeito de potenciação pós-ativação.

    Assim, a partir dos nossos resultados e dos estudos analisados, recomenda-se a realização de estudos adicionais para a verificação da existência do fenômeno potenciação pós-ativação, em que sejam testados protocolos semelhantes aos utilizados neste estudo.

5.     Conclusão

    De acordo com nossos estudos verificamos que a estratégia de três séries de cinco contrações voluntárias máximas no aparelho agachamento não desencadeou a potenciação para o salto vertical contramovimento, com intervalos de recuperação pós-agachamento de 10 e 15 minutos. Concluímos também que houve uma diminuição na altura do salto vertical 10 e 15 minutos após sua realização, sugerindo que essa estratégia não seja um aquecimento recomendado para atividades que necessitem de saltos máximos. Embora sejam necessários tendo em vista que outros autores que utilizaram de estratégias semelhantes encontraram resultados positivos em suas pesquisas.

Referências

  • BATISTA, M.A.B.; COUTINHO, J.P.A.; BARROSO, R.; TRICOLI, V. Potencialização: a influência da contração muscular prévia no desempenho da força rápida. R. Bras. Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 2 p. 07-12 junho 2003.

  • CHIU, L.Z.F.; FRY A.C.; WEISS L.W.; SCHILLING B.K.; BROWN L.E.; SMITH S.L. Postactivation potentiation response in athletic and recreationally trained individuals. J. Strength Cond. Res. v. 17, n. 4, pp. 671–677, 2003.

  • CLARK, R. A.; BRYANT, A. L.; REABURN, P. The acute effects of a single set of contrast Preloading on a loaded countermovement Jump training session. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 20, n. 1, pp. 162–166, 2006.

  • GOSSEN, E. R.; SALE, D. G. Effect of postactivation potentiation on dynamic knee extension performance. Eur. J. Appl. Physiol., v. 83, n. 6, pp. 524-530, 2000.

  • GÜLLICH, A.; SCHMIDTBLEICHER, D. MVC-induced Short-term Potentiation of Explosive Force. New Studies in Athletics. v. 4, pp. 67-81, 1996.

  • HAMADA, T.; DALE D.; MACDOUGALL J.D.; TARNOPOLSKY M.A. Postactivation potentiation, fiber type, and twitch contraction time in human knee extensor muscles. J. Appl. Physiol. v. 88, pp. 2131–2137, 2000.

  • HOWLEY, E.T.; POWERS, S.K. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 3.ed. Barueri - S.P., Manole, 2000.

  • MANGUS, B.C.; TAKAHASHI, M.; MERCER, J.A.; HOLCOMB, W.R.; McWHORTER, J.W.; SANCHEZ, R. Investigation of vertical jump performance after completing heavy squat exercises. Journal of Strength and Conditioning Research, 2006, 20(3), 597–600.

  • SALE, D. G. Postactivation potentiation: role in human performance. Exerc. Sport Sci. Rev., v. 30, n. 3, pp. 138-143, 2002.

  • SCHILLING, B.K.; STONE, M.H. Stretching: Acute effects on strength and power performance. Strength Cond. J., v. 22, pp. 44–47, 2000.

  • SMITH, J.C.; FRY, A.C.; WEISS, L.W.; LI, Y.; KINZEY, S.J. The effects of high-intensity exercise on a 10-second sprint cycle test. J. Strength Cond. Res., v.15, pp. 344–348, 2001.

  • YOUNG, W.B.; JENNER, A.; GRIFFITHS, K. Acute enhancement of power performance from heavy loads squats. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 12, n. 2, pp. 82-84, 1998.

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