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Recreação: uma alternativa para as aulas de Educação Física

La recreación: una alternativa para las clases de Educación Física

 

Graduandas do 8º semestre do Curso de Educação Física

Universidade do Planalto Catarinense

(Brasil)

Carina Paim Alves

Janice Velho do Canto

Taciana Zamboni Santos

tacief@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este artigo apresenta a recreação como uma alternativa para as aulas de Educação Física, no Ensino Regular considerando como problemática a experiência vivenciada no espaço de tempo destinado as atividades de estágio. Nesse período constatou-se uma falta de interesse por parte dos alunos em praticar atividades que não fossem as que eles já estavam acostumados a praticar. Eles vêm com apenas uma idéia, a de que as aulas de Educação Física servem apenas para jogar futebol e vôlei. Sendo assim, justificou-se a realização deste estudo ao conceber a Recreação como uma alternativa para as aulas de Educação Física, pois segundo Waichman (1997) a recreação pode ser uma atividade, um sistema, uma idéia, uma brincadeira, ou um esporte não competitivo, tudo o que proporciona entretenimento e, com o intuito de desconstruir a resistência por parte dos alunos em praticar atividades recreativas diante das atividades esportivas. Apresentando como objetivo o propósito de valorizar a recreação como uma alternativa nas aulas de educação física com vistas a integração entre alunos e professores possibilitando o desenvolvimento das habilidades sensório-motoras, da capacidade de expressar-se com criatividade, bem como o respeito e o coleguismo. Destaca-se ainda a metodologia Crítico Superadora adotada desde o início do trabalho.

          Unitermos: Recreação. Aulas de Educação Física. Integração.

 

Abstract

          This article presents recreation as an alternative to physical education classes in ordinary schools as problematic considering their experience in time for the internship. During this period it was found a lack of interest by students in practice activities that were not the ones they were accustomed to practice. They come with just an idea that the physical education classes are just for soccer and volleyball. There fore, it justified to carry out this study to design the Recreation as an alternative to physical education classes, because according Waichman (1997) to be a recreational activity, a system, an idea, a joke, a sport or not competitive, all that provides entertainment and, in order to deconstruct the resistance by students to practice on recreational sports activities. Introducing the objective purpose of enhancing recreation as an alternative in physical education classes aiming at integration between students and teachers enabling the development of sensorimotor skills, the ability to express themselves creatively, as well as respect and collegiality. We also emphasize the methodology adopted since the beginning of work.

          Keywords: Recreation. Physical Education classes. Integration.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Este artigo tece considerações sobre recreação apresentando-a como uma alternativa para as aulas de Educação Física, no Ensino Regular considerando como problemática a experiência vivenciada no espaço de tempo destinado as atividades de estágio. Nesse período constatou-se uma falta de interesse por parte dos alunos em praticar atividades que não fossem as que eles já estavam acostumados a praticar. Eles vêm com apenas uma idéia, a de que as aulas de Educação Física servem apenas para jogar futebol e vôlei.

    Ao buscarem-se explicações para essa postura observou-se que em partes a culpa recaia sobre os profissionais de Educação Física que em suas aulas apenas entregavam o material – muitas vezes escasso -, normalmente são bolas de vôlei, futebol e de basquete quando tem, assim que os materiais são entregues, a maioria dos professores retorna para “sua” sala de materiais e retornam apenas no final do período das aulas para recolher os materiais. Isso gerou certo comodismo nos alunos que vêem assim que como a aula esta livre (o professor não esta) eles tanto podem ficar livres para ficar sentados - apenas conversando.

    A partir do momento em que são apresentadas atividades recreativas (jogos e brincadeiras) há certo receio, uma falta de vontade em participar das atividades. – Acontece que por essa falta de interesse algumas capacidades físicas importantíssimos não estão sendo desenvolvidas como as atividades de correr, saltar, agachar. Não está sendo mais vivenciada com as crianças a partir da idade escolar, o que terá reflexos na medida em que as mesmas vão crescendo. Diante deste contexto questiona-se: Como (des)construir a resistência por parte dos alunos em praticar atividades recreativas diante das atividades esportivas?

    Com este entendimento justificou-se a realização deste estudo, principalmente ao conceber a Recreação como uma alternativa para as aulas de Educação Física no Ensino Fundamental. Segundo Waichman (1997, p. 14) “recreação, então, poderia ser uma atividade, um sistema, uma idéia, uma brincadeira, um esporte não competitivo, tudo o que nos proporciona entretenimento.” Com o intuito de desconstruir a resistência por parte dos alunos em praticar atividades recreativas diante das atividades esportivas.

    Assim sendo a recreação serve como uma atividade de entretenimento, diversão, através do lúdico, tendo seu espaço de lazer, um meio de incentivo as atividades físicas, pois através do lúdico, da recreação onde se descontrair, pode-se perceber maior interesse por atividades físicas recreativas. Mostrar para os alunos que a Educação Física é muito mais que futebol e vôlei, que eles podem aprender e desenvolver as capacidades físicas e a socialização do grupo com aulas recreativas.

    Para Freire (1994), há um rico e vasto mundo na cultura infantil, um mundo repleto de jogos, brincadeiras e fantasia, a escola e os professores cometem um grande erro porque ignoram isso, não percebem que a escola conta com alunos cuja maior especialidade é brincar. Todo esse conhecimento acaba sendo deixado de lado e, as crianças chegam a escola cheias de expectativas e de repente se deparam com aulas de Educação Física monótonas. Os profissionais professores da área em seus planejamentos não estão atentos a importância da recreação, o mesmo autor enfatiza ainda que:

    Talvez não se tenha atentado para o fato de que jogos, como amarelinha, pegador, cantigas de roda, têm exercido, ao longo da história, importante papel no desenvolvimento das crianças. Lamentável é o fato de que não tenham sido incorporados ao conteúdo pedagógico das aulas de Educação Física. Aprender a trabalhar com esses brinquedos poderia garantir um bom desenvolvimento das habilidades motoras sem precisar impor ás crianças uma linguagem corporal que lhes é estranha. Assim como a linguagem verbal falada pela professora em sala de aula, é por vezes, incompreensível para os alunos, também a linguagem corporal pode sê-lo, se não se referir, de inicio, á cultura que é própria dos alunos. (Freire, 1994, p. 24)

    Desta forma realizou-se essa pesquisa com o intuito de colaborar com o ensino e a aprendizagem e sobremaneira com que as aulas de Educação Física para que estas se tornem mais interessantes, motivando os alunos a participarem com dedicação, não por obrigação, mas sim por realmente gostarem do que estão fazendo. Para mostrar aos alunos que não só o futebol e o vôlei são importantes, mas que a recreação como qualquer outro recurso pedagógico, tem seu valor e traz conseqüências importantes para o desenvolvimento dos mesmos.

    Tem-se conhecimento de que trabalhando recreação as crianças desenvolvem habilidade, agilidade, coordenação, flexibilidade, raciocínio o que é necessário para a criança, pois através dessas capacidades físicas elas mostram o que são capazes de fazer, trabalhando o seu corpo e sua mente.

    Então, o objetivo deste estudo consiste em valorizar a recreação como uma alternativa nas aulas de educação física com vistas a integração entre alunos e professores possibilitando o desenvolvimento das habilidades sensório-motoras, da capacidade de expressar-se com criatividade, bem como o respeito e o coleguismo.

    É oportuno mencionar neste contexto que a Educação Física é uma disciplina muito complexa quanto às demais, mas infelizmente alguns professores esquecem que podem trabalhar inúmeras atividades com seus alunos nas mais diversas formas e estratégias, limitando assim as aulas.

    Dessa forma o aluno aprende apenas algumas modalidades esportivas e se acostuma a praticá-las e, começam a ficar desmotivados e demonstram resistência em relação a outras atividades. Por isso, apresentou-se a recreação, como uma estratégia de ensino, na qual todos podem participar, não excluindo os menos habilidosos, além de desenvolver as capacidades físicas a recreação estimula à criatividade, a cooperação, a integração e são aulas mais dinâmicas, nas quais as crianças aprendem enquanto se divertem.

1.     Recreação: uma alternativa para as aulas de Educação Física

    A Recreação oportuniza ao aluno a formação necessária a sua personalidade, possibilitando-o a integrar novos grupos sociais de forma produtiva, equilibrada e consciente, também procura atender dentro das práticas educativas, os interesses das comunidades e das escolas. Tem por objetivo geral da área de expressão e comunicação desenvolver uma comunicação eficiente e expressão criadora para a auto-realização e integração social.

    Segundo afirmações de Medeiros e Gouveia apud Cavallari, (2001, p. 43), a Recreação contribui para a saúde geral, desenvolvimento da força, resistência e coordenação motora do indivíduo. Possibilitando também aos jovens a prevenção de comportamentos anti-sociais, contribuindo também na conduta de valores morais, conforme os padrões da sociedade. Torna-se oportuno mencionar que:

    A palavra Recreação provém do verbo Latino Recreare, que significa recrear, reproduzir, renovar. A Recreação, portanto, compreende todas as atividades espontâneas, prazerosas e criadoras, que o indivíduo busca para melhor ocupar seu tempo livre. Deve atender aos diferentes interesses das diversas faixas etárias e da liberdade de escolha das atividades, para que o prazer seja gerado. A sua versatilidade, a possibilidade de variar de acordo com o momento, faculta uma participação ativa e tranqüila as crianças e aos adultos. (GUERRA, 1982, p.11)

    O aprender e a Recreação contribuem para a produção do conhecimento, podem ser relacionadas com toda a vivência social. A Recreação na escola é apontada como a mais antiga forma de Recreação que se tem conhecimento. Porém, cada vez mais, vem tomando um aspecto diferente, pois, o ambiente escolar está constantemente se transformando.

    Pensar a Recreação como estratégia da Educação Física Escolar possibilitando a intervenção na realidade, é uma forma de busca por alternativas pedagógicas, a escola não pode ser pensada como algo estanque no processo social, mais integrada a ele, aberta e atenta as possibilidades do desenvolvimento da sociedade. A Recreação no Renascimento revive a ciência, faz renascer as artes e desperta a educação. É neste período que a criança passa a ter liberdade de ação. Corre, salta, grita, participa, pois tudo deixa de ser pecado. É nesse período que surge a Recreação Educacional, sendo vista como forma de recuperação de crianças e adultos. Surgem os grandes filósofos. Ressaltam a liberdade, valorizam a educação moderna e criticam a tradicional. E inclui-se a Educação Física no contexto educacional. (MIRADOR, 1976, p.14).

    A Educação Física faz parte do currículo escolar, mas infelizmente parece que essa disciplina não tem tanta importância como às demais, e porque será que isso vem acontecendo? São vários os fatores, professores que não se atualizam, falta de material e de incentivo tanto da escola para as aulas de Educação Física quanto do professor para o aluno.

    Falta de espaço apropriado para a prática entre outros, os professores saem da universidade cheios de vontade de mudar essa realidade, mas chegam a escola e percebem que isso é muito difícil pelos itens citados acima, por esse motivo eles fazem com que as aulas de Educação Física se tornem monótonas e repetitivas, em todas as aulas seguem sempre a mesma seqüência, futebol para os meninos, voleibol para as meninas, dispensando ainda os alongamentos e aquecimento.

    Esquecem ainda que cada criança precisa fazer a atividade física de acordo com sua idade, pois é de extrema importância que desde a Educação Infantil se tenha Educação Física com professores especializados, a criança precisa ter uma atividade física desde cedo e de acordo com seu desenvolvimento, para que ela chegue ao ensino médio e a sua vida adulta gostando da prática e tenha benefícios ao longo dos anos.

    Mas para que isso aconteça faz-se necessário aprender que a Educação Física não se limita em apenas futebol e voleibol, existem inúmeras práticas e atividades que podem ser aplicadas nas escolas, até mesmo não dispondo do material necessário, os quais em sua maioria podem ser confeccionados com materiais até mesmo recicláveis, então, a criança já vai aprendendo a fazer seu próprio brinquedo e aprendendo a preservar o meio ambiente.

    Junto a confecção já se explica sobre a importância de ajudar o meio ambiente além de propiciar uma aula diferente e que atrai as crianças. Outro exemplo é a Recreação, que é muito bom para todas as idades, para as crianças que ainda não tem muita coordenação, não sabem sobre regras de jogos e para adolescentes do ensino médio porque no jogo sempre há exclusão por não saber jogar direito, já na Recreação isso não acontece, todos participam sem que haja exclusão. Como cita Freire (1994, p. 24):

    Talvez não se tenha atentado para o fato de que jogos, como amarelinha, pegador, cantigas de roda, têm exercido, ao longo da história, importante papel no desenvolvimento das crianças. Lamentável é o fato de que não tenham sido incorporados ao conteúdo pedagógico das aulas de Educação Física. Aprender a trabalhar com esses brinquedos poderia garantir um bom desenvolvimento das habilidades motoras sem precisar impor ás crianças uma linguagem corporal que lhes é estranha. Assim como a linguagem verbal falada pela professora em sala de aula, é por vezes, incompreensível para os alunos, também a linguagem corporal pode sê-lo, se não se referir, de início, á cultura que é própria dos alunos.

    Pelo pensamento que Freire (1994) entende-se que para a criança chegar na adolescência faz-se necessário trabalhar com ela de acordo com sua cultura, a partir de seus conhecimentos, seus saberes e fazeres, como já dito no texto de acordo com sua idade, por exemplo, as crianças da Educação Infantil até a 4ª série tem poucas aulas de Educação Física e desde cedo não é trabalhado de forma adequada.

    Porque acreditam que brincadeiras recreativas não vão ajudá-la em seu desenvolvimento, pelo contrário a Recreação trabalha e muito o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, social, psicológico, além de ajudar no desenvolvimento ela se diverte, aprende brincando, ai a criança cresce sem a base necessária e chega ao ensino médio sem saber coisas básicas, ai não sabe jogar direito pelo fato de não se ter passado o que era importante para ela de forma agradável e divertida, começa a exclusão de si mesmo e dos colegas mais habilidosos.

    Por isso acredita-se que a Recreação deve ser inserida no contexto escolar como uma alternativa nas aulas de Educação Física, porque há a inclusão de todos os participantes, os mesmos aprendem a aprender, aprendem a fazer e principalmente aprendem a ser, crescem valorizando essa atividade, tornando-se adultos ativos, com bom desenvolvimento, com melhor qualidade de vida.

    Entretanto, constata-se que tudo isso deve partir primeiramente dos professores e da escola, para que os alunos aprendam e se divirtam de forma adequada. Com interesse e incentivo tanto dos professores como dos alunos as aulas de Educação Física tendo a Recreação como alternativa serão valorizadas e bem aproveitadas. Pois, no dia-a-dia das aulas de Educação Física tem se observado a falta de motivação dos alunos, para à prática das aulas de Educação Física.

    Vários fatores desencadeiam o desinteresse pelas aulas de Educação Física. Sabendo que o professor é o maior responsável em motivar o aluno a praticar as aulas, fazendo com que o aluno leve este hábito para toda vida. Será que a recreação pode ajudar a motivar os alunos a praticarem as aulas de educação física? Segundo Tosseti (1997, p.14)

    A recreação é muito importante para o ser humano não só para a criança. Todos nós precisamos dos nossos momentos de lazer. A palavra recreação vem do latim, recreare, cujo significado é recrear. Portanto as atividades recreativas devem ser espontâneas, criativas e que nos traga prazer. Devem ser praticadas de maneira espontânea, diminuindo as tensões e preocupações

    Pois de uma forma ou de outra os problemas pela falta de motivação dos alunos é uma realidade escolar que existe; e faz-se necessário trabalhar com isso; procurando incentivar os alunos à prática. A educação física pode ter várias finalidades e trabalhada de várias formas e maneiras que motivem o aluno a participar com frequência das aulas, e uma dessas formas é a recreação desenvolvida junto às aulas de educação física.

    Primeiramente é preciso explicar que finalidade é definida como o fim último para qual uma determinada atividade existe. Nesse sentido, a finalidade da educação física é contribuir para a educação integral da criança, por meio da pratica de atividades físicas racionais e variadas, de acordo com suas necessidades, ou seja, o desenvolvimento, em seu grau mais elevado, nos planos físico, mental, e social (HURTADO, 1987, p.22).

    A recreação constitui um processo eficiente de educação. É um meio de favorecer o desenvolvimento psicossocial e psicomotor de uma criança, um fator de integração, de solidariedade e cooperação entre os colegas. “As atividades recreativas devem ser espontâneas, criativas e que nos tragam prazer. Para a criança, a recreação é uma maneira de liberar energias, já que seu espaço para o lazer nas grandes cidades é cada vez mais restrito.” (TOSSETI, 1997, p.14) Cabe salientar, que os procedimentos didáticos do professor, também influenciam sobre a qualidade das aulas e, consequentemente, sobre a motivação do aluno.

    O professor que leva a sério o que faz que alie à sua competência técnica ao compromisso de ensinar, que desperta a criatividade e conduz os alunos à reflexão, certamente não terá alunos desinteressados ou desanimados, mesmo porque, o professor leva grande vantagem sobre os demais componentes curriculares, pois a Educação Física, por si só é uma prática motivadora.

    Assim sendo, defende-se a recreação como uma alternativa para às aulas de educação física; simplesmente, por esses motivos, descritos e citados acima; pois acredita-se que à partir daí se motiva os alunos a participarem mais das aulas com frequência; pois tudo depende da dinâmica da atividade proposta, e da maneira que o professor aplica esta dinâmica. Maneira lúdica, e motivadora incluindo então todos à atividade proposta e dando enlace de entrosamento à recreação como parte das atividades de educação física, como uma alternativa para as aulas de Educação Física. Há que se considerara ainda que tendo em vista hoje o alto índice de sedentarismo, a educação física (educador físico) traz como proposta a recreação, pois é um exercício que pode e deve ser praticada por todos , sem restrição de idade ou sem ser necessário o praticante ter (possuir) algum tipo de habilidade física. A recreação por ser de fácil acessibilidade pode ser praticada em escolas, acampamentos, hotéis, cruzeiros, sem limites de idade. Dentro da recreação ou jogos recreativos pode-se desenvolver algumas habilidades de forma prazerosa, tais habilidades as vezes deixada de lado por outras formas ou temáticas utilizadas em aulas de Educação física.

    A recreação serve também (ou principalmente) para a inclusão dos alunos que gostam de brincar/jogar e por sempre encontrarem obstáculos para participar com outros alunos mais habilidosos que sempre excluem os menos habilidosos que por sua vez acabam perdendo a vontade de participar das aulas assim consequentemente perdendo gradualmente a vontade e o habito de praticar estas atividades, decidindo por fim fazer outras coisas como conversar ou apenas assistir seus colegas de sala jogarem.

    A importância da promoção da recreação como pratica de ensino ou até mesmo como alternativa para as aulas de educação física é conscientizar a todos os seus praticantes que a atividade física não se caracteriza apenas pela pratica esportiva, o prazer esportivo, as quais exigem o mínimo de habilidades de seus praticantes, a recreação cobra de seus colaboradores, participantes, a vontade de participar, papel importantíssimo para a interação/integração de alunos e pessoas.

    A recreação não tem um local certo para ser praticado, podendo ser praticada em colégios, hotéis, navios, camping, salas, ginásios, enfim, onde aja um espaço adequado ou ambiente onde as atividades possam ser praticadas, ou adaptadas para seu devido fim. A recreação tem por si um caráter lúdico, onde seus praticantes o praticam com prazer, ou seja, divertem-se. A tese de que A Recreação Como Alternativa para as Aulas de Educação Física é uma ótima (pratica) de ensino, deixando de lado a exclusão de alunos, o que sempre ou quase sempre acaba acontecendo em jogos e brincadeiras esportivas principalmente quando se tem a intenção de se ter um vencedor.

    A recreação caracteriza-se não apenas em jogos que incitem a corrida, caminhada, sendo que a mesma utiliza-se também de atividades, jogos, que podem até mesmo ser praticado e executado em salas de aula, com os alunos sentados no chão ou até mesmo em cadeiras, não necessitando que o aluno se desloque de seu lugar em caminhada ou mesmo correndo, estes seriam jogos e brincadeiras lúdicas que incentivam a busca pelo conhecimento, como as chamadas gincanas do conhecimento, utilizando-se alguns dos materiais discutidos em sala de aula aulas esta ministradas por professores de outras matérias, como por exemplo matérias como: ciências, história, geografia, português, enfim, conhecimentos gerais dos alunos auxiliando o aprendizado em sala de aula.

    O exemplo acima cita jogos recreativos que se pode e deve incluir alunos portadores de necessidades especiais, o que em jogos desportivos ou praticas desportivas, por exemplo, dificilmente seria atingido o objetivo de inclusão de todos os alunos. O aprender e a recreação devem sempre caminhar juntos em busca da produção de conhecimento

Considerações finais

    Consideramos por fim, que a Recreação bem como as aulas de Educação Física são muito importantes para um bom desenvolvimento cognitivo, motor, social, da criança e do adolescente, que a Recreação é uma maneira de ensinar onde não há exclusão dos menos habilidosos ou com algum tipo de deficiência, todos podem participar basta a boa vontade do professor e dos alunos, pois todos nós precisamos de momentos de diversão e isso conseguimos facilmente com a Recreação que além de aprender, desenvolver capacidades físicas nos divertimos esquecendo nossos problemas, diminuindo stress e tensão do dia a dia.

Referências

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