Esteróides androgênicos anabolizantes: uso na indicação médica e nos esportes Los esteroides anabólicos androgénicos: su uso por indicación médica y en los deportes |
|||
Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Pós-graduado Lato Sensu em Fisiologia do Exercício pela Universidade Gama Filho (UGF) |
James Fernandes de Medeiros (Brasil) |
|
|
Resumo Introdução: os esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) são substâncias quimicamente sintetizadas em laboratórios - análogo ao hormônio sexual masculino - denominado testosterona. Os EAA são derivados do hormônio sexual masculino, testosterona, secretado predominantemente pelos testículos. Este hormônio é responsável pelas características sexuais secundárias específicas do corpo masculino. Objetivo: analisar as aplicabilidades dos esteroides androgênicos anabolizantes na área na medicina, no meio esportivo e seus efeitos adversos oriundo do uso em doses supra-fisiológicas entre a população praticante de atividades físicas. Metodologia: a pesquisa utilizou de uma abordagem qualitativa para alcançar seus objetivos cujo instrumento de pesquisa foi adotado como procedimento metodológico o levantamento bibliográfico. Utilizando-se de uma busca nas bases de dados Scielo e Web of Science cujas palavras-chaves foram esteroides androgênicos anabolizantes, indicação médica, desempenho atlético e efeito adverso. Resultados: os EAA no campo da medicina auxiliam no tratamento dos enfermos e das pessoas necessitadas de terapia de reposição hormonal, já no meio das atividades físicas e esportivas - infelizmente - predomina o uso ilegal e abusivo normalmente nocivo à condição de saúde, gerando preocupação para o sistema de saúde pública. Considerações finais: para atenuar essa problemática, são necessárias medidas preventivas e educativas urgentes, capazes de conscientizar a população, sobremaneira na base escolar contemplando crianças, adolescentes e jovens desde o período da educação básica ao ensino superior. Unitermos: Esteroide androgênico anabolizante. Indicação médica. Desempenho atlético. Efeito adverso. Agente farmacológico.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Os esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) são substâncias quimicamente sintetizadas em laboratórios - análogo ao hormônio sexual masculino - denominado testosterona (Robergs e Roberts, 2002). Os EAA são derivados do hormônio sexual masculino, testosterona, secretado predominantemente pelos testículos. Este hormônio é responsável pelas características sexuais secundárias específicas do corpo masculino.
A ação fisiológica da testosterona desenvolve efeitos divididos em duas categorias principais: os androgênicos e os anabólicos. O primeiro efeito diz respeito à função reprodutora e mantenedora específicas das características sexuais masculinas. O segundo efeito trata sobre a estimulação do crescimento e maturação dos tecidos não-reprodutores, como exemplo, o tecido muscular e ósseo (Berne e Levy apud Cunha et al., 2004).
A utilização dos esteroides androgênicos anabolizantes surgiu a princípio na área da medicina como intervenção no tratamento de enfermidades. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial os EAA foram utilizados para restaurar o balanço nitrogenado positivo em vítimas subnutridas e submetidas a jejum forçado. Além disso, o uso dos EAA surgiu com a finalidade de órbita terapêutica cuja administração realizada pelos médicos servia para auxiliar no tratamento de distúrbios hormonais e enfermidades.
No início dos anos 50 – no meio esportivo – fisiculturistas e halterofilistas foram os pioneiros a utilizar os EAA, cujo objetivo foi de melhorar a aparência física e o rendimento atlético. O consumo dos EAA vem aumentando em larga escala desde a década de 70, disseminando também entre os praticantes de outras modalidades esportivas (Mottran e George apud Silva e Moreau, 2003).
De acordo com Hoberman e Yesalis apud Silva et al. (2002), a mais de 30 anos os anabolizantes foram detectados em praticantes de natação, esqui, vôlei, ciclismo, handebol e futebol entre outros. O uso dos EAA pode ser benéfico para determinados tipos de desempenhos atléticos - especialmente maximizando ganhos de força, massa e potência muscular -, no entanto inúmeros problemas importantes à saúde podem ser verificados, os chamados efeitos adversos.
Diante deste contexto, esta investigação científica tem por objetivo discorrer sobre os efeitos fisiológicos dos esteroides androgênicos anabolizantes na sua aplicabilidade na área médica, sua utilização entre freqüentadores de atividades físicas em academias de ginástica e de modalidades esportivas, e apontar achados que revelem os efeitos colaterais oriundos do consumo em doses supra-fisiológicas.
Conceituação
Os esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) são substâncias quimicamente sintetizadas em laboratórios - análogo ao hormônio sexual masculino - denominado testosterona. Consoante Robergs e Roberts (2002), os hormônios esteroides são assim intitulados porque sua estrutura química é baseada em quatro anéis de carbono unidos, chamados núcleos esteroides cujo colesterol é um importante substrato na síntese desses hormônios.
Para Foss e Keteyian (2000), os EAA são derivados do hormônio sexual masculino, testosterona, secretado predominantemente pelos testículos. Este hormônio é responsável pelas características sexuais secundárias específicas do corpo masculino. Segundo McArdle et al. (1998), a testosterona é o androgênio mais importante secretado pelas células intersticiais dos testículos, as quais desenvolvem uma função importante na iniciação da produção de espermatozóides pelas gônadas e no desenvolvimento das características sexuais secundárias.
Fisiologia dos esteroides androgênicos anabolizantes
Os EAA referem-se aos hormônios que determinam as características sexuais masculinas cujo termo androgênico é de origem grega, no qual andro significa homem e gennam, produzir. Desta feita, a definição biológica de um androgênio é qualquer substância que produz particularmente o crescimento das gônadas masculinas (os testículos). Existem quatro formas principais de androgênios circulantes na espécie humana, a saber: testosterona (figura 1), diidratestosterona (DHT), androstenediona, deidroepiandrosterona (DHEA) e seu derivado sulfatado (DHEAS) (Honda e Prince apud Cunha et al. 2004).
Figura 1. Fórmula estrutural da molécula de testosterona
A ação fisiológica da testosterona desenvolve efeitos divididos em duas categorias principais: os androgênicos e os anabólicos. O primeiro efeito diz respeito à função reprodutora e mantenedora específicas das características sexuais masculinas. O segundo efeito trata sobre a estimulação do crescimento e maturação dos tecidos não-reprodutores, como exemplo, o tecido muscular e ósseo (Berne e Levy apud Cunha et al., 2004). Para Ramos (1999), os níveis hormonais são alterados inicialmente na adolescência, sobretudo acarretando elevação na concentração de testosterona nesta fase da vida. O aumento desse hormônio na circulação sanguínea gera maior produção enzimática participante do sistema endócrino por meio do efeito anabólico.
Indicação terapêutica
A utilização dos esteroides androgênicos anabolizantes surgiu - em princípio - na área da medicina como intervenção no tratamento de enfermidades. Para Sarmuels et al. (1942), a testosterona foi sintetizada pela primeira vez em 1935 e desde então estes andrógenos tornaram-se disponíveis para serem empregados com fins terapêuticos e experimentais. Apesar do pouco interesse por parte dos pesquisadores, neste período, foram estudados também os efeitos dessas substâncias sobre o desenvolvimento da força muscular em indivíduos jovens ou idosos.
Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, os EAA foram utilizados para restaurar o balanço nitrogenado positivo em vítimas subnutridas e submetidas a jejum forçado. Relata-se ainda que durante esta guerra as tropas alemãs fizeram uso dos esteroides a fim de aumentar a agressividade dos seus soldados (Lise et al., 1999). Em 1939, foi sugerido seu uso para a melhoria do rendimento de atletas, todavia a primeira referência da utilização dessas substâncias aconteceu em 1954, em um campeonato de levantamento de peso em Viena, e seu uso torna-se difundido para essa finalidade a partir de 1964 (Lize apud Brandi, 2010).
O uso dos EAA surgiu com a finalidade de órbita terapêutica cuja administração realizada pelos médicos servia para auxiliar no tratamento de distúrbios hormonais e enfermidades. É indicado o uso de EAA no tratamento da hipogonadismo nos homens para aumentar a concentração de testosterona e derivados essenciais ao desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculinas. Estes fármacos também são recomendados nos casos de puberdade e crescimento retardado, micropênis neonatal, deficiência androgênica parcial em homens idosos e na terapia da deficiência androgênica secundária a doenças crônicas (Cunha et al., 2004). Outra aplicabilidade ocorre nos casos de deficiência no metabolismo de proteínas, tais como: politraumatismo, queimaduras e período pós-operatório. Ademais, existe associação dos EAA ao tratamento da osteoporose por estimuladores dos osteoblastos, os quais são as células responsáveis pela deposição de tecido ósseo (Gordon et al. apud Cunha, 2004).
Uso no esporte
No início dos anos 50 – no meio esportivo – fisiculturistas e halterofilistas foram os pioneiros a utilizar os EAA cujo objetivo foi melhorar a aparência física e o rendimento atlético. O consumo dos EAA vem aumentando em larga escala desde a década de 70, disseminado também entre os praticantes de outras modalidades esportivas, apesar de as substâncias serem de uso ilegal pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelas Federações de Desporto Nacional e Internacional (Mottran e George apud Silva e Moreau, 2003).
O uso indiscriminado de esteroides anabolizantes sintéticos, análogos à testosterona, vem sendo identificado principalmente a partir da década de 70. A preocupação com os possíveis riscos do uso inadequado no esporte faz com que haja o pronunciamento do Comitê Olímpico Internacional no sentido de controlar o consumo dos esteróides na área esportiva. O posicionamento do COI teve a finalidade de propor e aplicar diretrizes de ordem ética e de prevenção dos efeitos danosos à saúde. A partir de 1976, iniciou-se o controle realizado pelo COI acerca dos anabolizantes durante as Olimpíadas de Montreal (Marques et al., 2003). Nessa ocasião, identificou-se que os esteroides anabolizantes foram administrados em doses supra-fisiológicas, utilizados pelos atletas com e sem prescrição médica (Bahrke at al., 2003).
Risco do uso indevido dos esteroides androgênicos anabolizantes
O uso dos EAA pode ser benéfico para determinados tipos de desempenhos atléticos, no entanto inúmeros problemas importantes podem ser verificados. A utilização dessas substâncias para melhorar as chances de sucesso no meio esportivo é considerada uma atitude antiética e imoral. Boa parte dos atletas que fazem esse uso tem ciência do cometimento ao erro, a fim de melhorar artificialmente o seu desempenho em competições esportivas. A esse respeito, estima-se que 80% dos levantadores de peso, dos arremessadores de peso, dos lançadores de disco e de dardo estavam usando esteroides anabolizantes (Wilmore e Costill, 2001).
Uso em doses supra-fisiológicas e efeitos adversos
Os esteroides androgênicos anabolizantes são capazes de aumentar a força, a massa muscular e o desempenho atlético, especialmente em esportes de alta intensidade e de curta duração, isso é fato confirmado em evidências acadêmicas. No entanto, são inúmeros os riscos à saúde quando utilizados em doses supra-fisiológicas pelos atletas. O uso de esteróides por pessoas sedentárias pode conduzi-las ao fechamento prematuro das epífises dos ossos longos e, conseguinte, a estatura pode ser reduzida substancialmente (Wilmore e Costill, 2001).
Para Barquilha (2009), a investigação a respeito da prevalência do uso dos EAA na população brasileira indica acne (52,5%), agressividade (32,5%), e redução na libido após o ciclo (30%), dentre outros, como os principais efeitos adversos que acometem os praticantes de atividades físicas nas academias da cidade de Bauru (Brasil).
De acordo com Silva e Moreau (2003), entre os principais efeitos colaterais em frequentadores de atividades físicas nas academias da cidade de São Paulo (Brasil), destacam-se: aumento na libido (63%), alteração do humor (54%), agressividade (49%), acne (46%), genicomastia (37%), atrofia testicular (14%), estrias (11%) e diminuição na libido (11%).
Segundo Mota e Nunes (2009), o uso exacerbado dos EAA poderá desencadear acometimento nos sistemas cardíacos e reprodutores, oriundo da hipertrofia patológica no ventrículo esquerdo causado pelo consumo da substância, gerando conseguinte deficiência na espermatogênese devido ao feedback negativo no eixo hipotálamo-pituitária-gonodal. Ademais, esses autores afirmam que se fazem necessárias estratégias de conscientização para a abstinência ao uso dos esteróides anabolizantes, e informar aos usuários sobre os efeitos adversos causados no organismo humano.
Consoante Cerqueira (2010), investigando os consumidores de esteroides anabolizantes nas academias da zona sul da cidade de João Pessoa (Região nordeste, Brasil), identificou como principais efeitos colaterais: irritabilidade (27,27%), crise asmática (27,27%), acne (18,19%), alopecia (queda de cabelo). Os consumidores faziam uso dessas substâncias, na maioria dos casos sob influência dos amigos, com a finalidade de aumentar a massa muscular, melhorar do desempenho atlético, dentro outros. Nesse estudo foram questionados 95 praticantes de musculação sobre o uso de anabolizantes, dentre estes 11,57% já haviam utilizado os esteroides.
Considerações finais
Os esteroides androgênicos anabolizantes são drogas de uso exclusivo na medicina para o tratamento de diferentes tipos de patologias, causando melhoria das condições da saúde do paciente, quando administrados corretamente. A venda dessas substâncias somente pode ocorrer quando devidamente prescrita pelo profissional de medicina ou odontologia - devidamente registrados em seus respectivos conselhos. Conforme lei nº 9.965 do Ministério da Saúde (Brasil), a venda é unicamente realizada mediante retenção de receita pelas farmácias e drogarias.
O uso ilegal e abusivo dos EAA ainda é comum na sociedade independentemente de classe social e de nível escolar, atingindo as pessoas como um todo. Os riscos à saúde e os efeitos colaterais a curto, médio e longo prazos causados pelo uso excessivo são uma problemática nos programas de saúde pública. Desta feita, a fim de atenuar essa problemática, são necessárias medidas preventivas e educativas urgentes, capazes de atender a consciência da população de modo abrangente, sobremaneira na base escolar contemplando crianças, adolescentes e jovens no período da educação básica ao ensino superior.
Inúmeros são os motivos pelos quais ainda existe um consumo exacerbado dos EAA entre usuários praticantes de atividades físicas e esportivas. Primeiramente, pode-se destacar que os consumidores buscam essas substâncias com a finalidade de melhorar o padrão de estética imposto, muitas vezes, pelos meios de comunicação de massa. Em segundo lugar, a proliferação vertiginosa de academias de ginástica com equipamentos sofisticados, acarretando maior consumo dos EAA. Outro motivo que favorece o uso dos esteroides é a maneira facilitada como se compra sem apresentação de receita médica em farmácias e drogarias. Portanto, todos esses motivos devem ser apaziguados com maior empenho dos órgãos fiscalizadores competentes, além da promoção de atividades educacionais verdadeiramente efetivas e o enfrentamento da questão como um problema de saúde pública.
Referências bibliográficas
Bahrke MS, Yesalis CE, Kopstein NA, Stephens A. Fatores de risco associados ao uso de esteróides anabólicos entre adolescentes. Sprint Magazine, p.4-12, 2003.
Barquilha G. Uma análise da incidência de efeitos colaterais em usuários de esteróides anabolizantes praticantes de musculação da cidade de Bauru. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.3, n.14, p.146-153. Março/Abril. 2009.
Brandi CR. Esteróides anabólicos androgênicos (EAAS): o que são e quais os seus efeitos sobre o organismo humano? Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 148 - Septiembre de 2010.
Brasil. Lei nº 9.965 de 27 de abril de 2000. Diário Oficial da União, 28 de abril de 2000, p.60-1.
Cerqueira GS, Freitas APF, Rios ERV, Dantas AF, Escudeiro SS, Freitas RM. Perfil do consumo de anabolizantes em praticantes de atividade física da cidade de João Pessoa, Paraíba. Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 147, Agosto de 2010.
Cunha TS, Cunha NS, Moura MJCS e Marcondes FK. Esteróides anabólicos androgênicos e sua relação com a prática desportiva. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. vol. 40, n. 2, abr./jun., 2004.
Foss ML e Keteyian SJ. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Marques MAS, Pereira HMG, Neto FRA. Controle de dosagem de anabolizantes: o perfil esteroidal e suas regulações. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 9:15-22, 2003.
McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
Mota T, Nunes LG. Prevalência do uso ilícito de esteróides anabolizantes em homens treinados fisicamente. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 14 - Nº 138 - Noviembre de 2009. http://www.efdeportes.com/efd138/uso-ilicito-de-esteroides-anabolizantes.htm
Lise MLZ, Gama e Silva TS, Ferigolo M, Barros HMT. O abuso de esteróides anabólico-androgênicos em atletismo. Rev Ass Med Bras. São Paulo, v.45, n.4, p.364-370, 1999.
Ramos AT. Atividade Física: diabéticos, gestantes, 3ª idade, criança, obesos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
Robergs RA e Roberts SO. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte Editora, 2002.
Samuels LT, Henschel AF e Keys A. Influence of methy testosterona on muscular work and creatine metabolism in normal young e men. J. Clin. Endocrinol. Metab., Bethesda, v.2, p.649-654, 1942.
Silva LSMF, Moreau RLM. Uso de esteróides anabólicos androgênicos por praticantes de musculação de grandes academias da cidade de São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 39, n. 3, jul./set., 2003.
Silva PRP, Danielski R, Czepielexski MA. Esteróides anabolizantes no esporte. Revista Brasileira Medicina Esporte – vol. 8, nº 6 – Nov/dez, 2002.
Wilmore JH e Costill DL. Fisiologia do esporte e do exercício. Barueri: Manole, 2001.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 15 · N° 152 | Buenos Aires,
Enero de 2011 |