efdeportes.com

Qualidade de vida associada à saúde com efeitos psicológicos

da atividade física em idosas praticantes de hidroginástica

Calidad de vida vinculada a la salud con efectos psicológicos de la 

actividad física en mujeres mayores practicantes de gimnasia acuática

 

Curso de Educação Física

Faculdades Metropolitanas Unidas, FMU

(Brasil)

Mariene de Freitas Santos

meri_freitas@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: Atualmente com os fenômenos populacionais e com o aumento da expectativa de vida, há um crescimento do número de pessoas idosas. Essa população crescente passa por um processo de envelhecimento, no qual conduz a uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo, colocando em risco a qualidade de vida do idoso, limitando sua autonomia e ocasionando uma maior vulnerabilidade a sua saúde. Objetivo: Comparar a qualidade de vida associada à saúde com os efeitos psicológicos da atividade física, em idosas praticantes hidroginástica. Metodologia: Foram entrevistadas 21 idosas, com idade de ±65,25 anos com desvio padrão de 8,96, todas praticantes de hidroginástica regularmente em um período mínimo de um ano. Os dados foram coletados mediante a um questionário composto de questões do Instrumento SF-36 e o Inventário Beck de Depressão. Para analisar os dados, utilizou-se da freqüência, porcentagem, média e desvio padrão. Resultados: Obteve-se que a Qualidade de Vida das idosas foi considerada boa, devido ao fato da média de 46,27 pontos com desvio padrão de 8,46. Com relação à Depressão, 66,6% das idosas foram consideradas sem depressão e 19% com depressão leve. As entrevistadas que praticam hidroginástica obtiveram uma interferência na saúde física e/ou emocional, em relação à família, amigos ou interação com a sociedade através dessa atividade física (33,4%). Conclusão: Conclui-se que devido à hidroginástica proporcionar benefícios no contexto biopsicossocial e ser uma atividade de baixo impacto, contribui para autonomia do idoso, além de melhoras psicossociais, tais como aumento da auto-estima, diminuição da depressão e maior sociabilização.

          Unitermos: Atividade física. Hidroginástica. Efeitos psicológicos. Idosas.

 

Trabalho de Conclusão de Curso, TCC

Professoras: Ms. Carla Barreto e Dra. Simone Arena

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

1.     Introdução

    A qualidade de vida relacionada à saúde refere-se não só à forma como as pessoas percebem seu estado geral de saúde, mas também o quão física, psicológica e socialmente estão na realização de suas atividades físicas.

    Atualmente com os fenômenos populacionais, como o aumento da expectativa de vida, há um crescimento do número de pessoas com idade acima de 65 anos. Essa população crescente passa por um processo de envelhecimento, no qual conduz a uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo, colocando em risco a qualidade de vida do idoso, limitando sua autonomia e ocasionando uma maior vulnerabilidade a sua saúde.

    A qualidade de vida tem sido um tema de crescente destaque na atualidade tanto no meio acadêmico quanto fora dele, que vem sendo tratado, por diversos autores, sob vários aspectos. Dependendo da área de interesse, o conceito, muitas vezes, é adotado como sinônimo de saúde, bem estar, felicidade, dentre outros e seus indicadores vão desde a renda á satisfação com determinados aspectos da vida.

    O estilo de vida, a morte de amigos, a aposentadoria, o isolamento e o estado de saúde fazem como que o idoso, de certa maneira, renuncie uma parte de sua identidade, assim diminuindo sua qualidade de vida, a saúde física e psicológica. É a partir dessa perda de identidade que a atividade física entra como um possível elemento útil onde seus efeitos ajustariam as alterações do idoso perante a sociedade e a ele mesmo.

    Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo comparar a qualidade de vida associada à saúde com os efeitos psicológicos da atividade física, em idosas praticantes hidroginástica.

2.     Revisão de literatura

2.1.     Envelhecimento

    O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, levando a alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas pela alteração do mecanismo protéico e progressivamente altera o organismo. É acompanhado por alterações como o decréscimo da função muscular, que afeta diretamente as tarefas diárias e refleti negativamente na qualidade de vida, explica ROSSI JUNIOR et.al. (2009).

    De acordo com CHEIK et.al.(2003), compreende-se por envelhecimento o fenômeno biopsicossocial que atinge o homem a sua existência na sociedade, manifestando-se em todos os domínios da vida. Atualmente esse fenômeno abrange um amplo campo de pesquisas e estudos, pois o envelhecimento tem, sobretudo, uma dimensão existencial que se reveste de características biopsíquicas e socioculturais.

    Os fatores determinantes desse decréscimo de funções, são: a idade, traumas causado por estresse mecânico, doenças, desuso devido à redução da atividade física ou imobilização, relatou UENO (1999) citado por AGUIAR e GURGEL (2009).

    O processo de envelhecimento realiza-se com todos os seres vivos, mas é com o ser humano que este processo acarreta desconforto, desalento, pois o tema velhice vem acumulado de preconceitos de caráter negativo. Os atributos negativos vêem determinados pela sociedade que prioriza as características biológicas e físicas. Para a nossa sociedade atual ser um velho tem um grande significado subjacente, muito negativo e salienta fundamentado numa idéia errônea de que obrigatoriamente o envelhecimento causa “incompetência comportamental”. A sociedade julga o idoso um sujeito pouco importante, demonstrando que ser velho exprime ser incapaz, é ser problema, associando o envelhecimento natural à senilidade, a dependência, a perda de status social e à impotência; enfim, o idoso torna-se uma pessoa que incomoda e atrapalha as outras. Diante desta imagem tão negativa ditada pela sociedade, destaca que o idoso opõe-se a pensar e nega o seu próprio envelhecimento. Através dessa desvalorização, o idoso diminui a sua participação no meio social, gerando um sentimento de inutilidade, levando-o a apresentar problemas orgânicos e psicológicos ocasionando o isolamento social deste sujeito, explica MAZINI FILHO et.al. (2009).

    Segundo o IBGE (2000) citado por COELHO e COELHO (2007), a população idosa será de 1,9 bilhões de pessoas, equivalente a um quinto da população mundial. A expectativa de vida está aumentando e o envelhecimento populacional está ocorrendo em quase todos os países do mundo, principalmente em países desenvolvidos. Já BELLONI et.al.(2008) colocou que em decorrência do desenvolvimento tecnológicos da medicina houve um aumento do número de pessoas idosas no mundo. Acredita-se que, por volta do ano de 2050, cerca de 25% de indivíduos idosos para cada jovem aqui no Brasil.

    Acredita-se que apesar do processo de perde de funções que é natural no envelhecimento, os idosos podem ser sadios e possuírem autonomia para realizar as tarefas diárias. O envelhecimento saudável depende não somente da pratica de atividade física, mas também do equilíbrio orgânico, funcional e mental.

2.2.     Atividade física e saúde

    Segundo CHEK et.al.(2003), a atividade física é uma expressão genética que pode ser definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso, e exercício físico é uma atividade física planejada, estrutura e repetitiva que tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter a saúde.

    De acordo com o IBGE (2004) citado por TOSCANO e OIVEIRA (2009), no Brasil, ver televisões é o maior componente na ocupação do tempo livre das pessoas. A falta de atividade física e a quantidade de horas vendo televisão estão associadas significativamente aos marcadores bioquímicos de obesidade e de risco de doenças cardiovasculares.

    Estudos demonstram que as atividades físicas melhoram o condicionamento físico, aumentando a capacidade funcional cardiovascular e diminuindo as necessidades miocárdicas de oxigênio, relata ROSSI JUNIOR et.al.(2009).

    Embora o exercício físico regular seja muito utilizado como ferramenta auxiliadora na promoção da saúde, existe indícios que apontam que a prática excessiva dessa atividade pode causar alguns malefícios, entre elas a compulsão ou dependência de exercício. A dependência de exercício como uma ânsia por exercícios físicos e um comportamento incontrolável em praticá-lo de forma excessiva, que se manifesta por sintomas fisiológicos, psicológicos, como a ansiedade e depressão, explica MODOLO et.al. (2009).

    Segundo BELLONI et.al. (2008), evidências indicam que, ao adotar um estilo de vida mais ativo, expressa pela pratica regular de exercícios físicos, poderia ser substancialmente reduzido o número de mortes ocasionadas pelo sedentarismo, tais como o infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, diabetes mellitus e a hipertensão.

2.3.     Atividade física e variáveis psicológicas em idosos

    Como vem sendo dito no presente estudo a literatura sobre o assunto é restrita, porém existem fortes evidências de que o idoso que se exercita obtém uma variabilidade de benefícios psicológicos.

    Segundo GALLAHUE e OZMUN (1995), citado por MIRANDA e GODELI (2003), fatores como o exercício, um estilo de vida fisicamente ativo e a capacidade de executar as atividades da vida diária pode ter impacto positivo sobre como o indivíduo idoso se sente e como os outros os vêem. Contrariamente, a falta de domínio motor pode influenciar negativamente a saúde psicológica desse individuo.

    É valido ressaltar que existe um aumento da incidência de distúrbios psicológicos nos dias atuais, sobretudo na velhice, como a depressão e a ansiedade. Vários fatores tentam justificar esse aumento, entre eles a tecnologia, a modernidade e o processo médico - cientifico, que concedem ao homem uma maior possibilidade de obter longevidade, relatou CHEIK et.al.(2003).

    De acordo com PINHO et.al. (2010) afirma que qualquer forma de exercício físico proporciona benefícios psicológicos, de auto-estima e de melhoria do relacionamento social, ou seja, melhora os aspectos biopsicossociais muito importantes para pessoas da terceira idade, devido às inúmeras mudanças advindas dessa fase da vida. Em geral as pessoas que praticam atividades físicas tendem a ser menos deprimidas do que as que não praticam. Pesquisas comprovam que para formas mais moderadas de depressão, o exercício físico pode ser tão útil quanto à psicoterapia.

    A atividade física está relacionada à satisfação com a vida através de: a) um aumento da auto-eficácia e da competência; b) uma melhora no auto-conceito, auto-estima e imagem corporal; c) um alto nível de qualidade de vida. Além de apresentarem saúde melhor e aumentarem a capacidade de enfrentar o estresse e a tensão no dia-dia, relatou MIRANDA e GODELI (2003).

    De acordo com TEIXEIRA et.al.(2007), a atividade física recreativa pode ajudar na integração e participação em grupos, desperta a alegria e a satisfação, desenvolve capacidade de ação e adaptação a novas respostas motrizes, melhora as tensões emocionais, proporciona autocontrole, confiança e desenvolve a capacidade criativa dos idosos. Para MARCHAND (2001), os exercícios físicos regulares têm influência no tratamento de doenças crônicas assim como na melhoria do bem estar geral. Exercícios de intensidade moderada a intensa, com duração prolongada, podem estar associados com a diminuição dos sintomas de depressão, ameniza a redução significativa da capacidade física e funcional e da sensação de bem estar, melhorando a qualidade de vida dos idosos.

2.4.     Música e idosos

    A música pode influenciar o estado afetivo-emocional do ouvinte, pois ela elicia sentimentos, estimula algumas sensações e pode fazer com que o indivíduo realize associações extra-musicais desagradáveis ou agradáveis.

    A música entra como um instrumento poderoso para se trabalhar com idosos. Segundo CLAIR (1996), citado por MIRANDA E GODELI (2003), a música promove: a) respostas físicas, através das qualidades sedativas ou estimulantes, que afetam respostas fisiológicas como pressão arterial, freqüência cardíaca, respiração, dilatação pupilar, tolerância a dor, dentre outras; b) respostas emocionais que estão associadas ás respostas fisiológicas, como alterações nos estados de animo, nos afetos; c) integração social, ao promover oportunidades para experiências comuns, que são a base para os relacionamentos; d) comunicação, principalmente para idosos que têm problemas de comunicação verbal e pela música conseguem interagir significativamente com os outros; e) expressão emocional, pois utiliza a comunicação não–verbal, facilitando a expressão de emoções também por idosos que possuam falta de habilidades verbais; f) afastamento da individualidade, do desconforto e da rotina cotidiana, mediante do uso do tempo com atividades envolvendo música, melhorando a qualidade de vida dos idosos; e g) associações extra-musicais ou outras informações sensoriais que estão guardadas na memória.

    De acordo com MIRANDA E GODELI (2003), apesar do recente e crescente interesse pela Gerontologia, a pesquisa envolvendo indivíduos idosos e música é restrita e muita investigação ainda necessária.

2.5.     Hidroginástica e idosos

    Segundo MAZINI FILHO et.al. (2009), a hidroginástica traz na sua origem e desenvolvimento na Alemanha, propondo-se atender a um grupo de pessoas com idade avançada que necessitavam exercitar uma atividade física segura, sem risco de ocasionar lesões e que proporcionasse bem-estar físico. Passando a existir nos Estados Unidos, com propósitos terapêuticos, conhecida hidroterapia, foi desenvolvida e aperfeiçoada por cientistas, médicos e professores.

    A hidroginástica é constituída de exercícios aquáticos específicos, baseados no aproveitamento da resistência da água como sobrecarga e do empuxo como redutor do impacto, o que permite a prática de um exercício, mesmo em intensidades altas, com diminuídos riscos de lesões, dito por KRUEL et.al.(2000) citado por TEIXEIRA et.al.(2007).

    De acordo com AGUIAR e GURGEL (2009), a hidroginástica possui um caráter profilático e de contribuição para a independência pessoal na vida diária, diferenciando-se de outras atividades, pois no meio líquido, as musculaturas agonistas e antagonistas trabalham em alternância e igualmente para vencer a resistência da água.

    Os principais motivos que levam tais indivíduos a praticarem hidroginástica, destacam-se a promoção da saúde, para combater e evitar a profilaxia de doenças e problemas de saúde; e o seu relacionamento social com os demais participantes do projeto, fazendo novas amizades, conhecendo pessoas novas, convivendo num ambiente alegre, sem ficar em casa, sozinho, deprimido e sem nada para fazer, o que é comum nesta fase da vida, aumentando assim sua motivação e auto-estima, segundo KRUTZMANN e POL (2010).

    Para MAZINI FILHO et.al. (2009), os objetivos de um programa de atividade física, como hidroginástica, para a terceira idade, devem obter exercícios diretamente relacionados com as modificações mais importantes e que são decorrentes do processo de envelhecimento. Tais como: promover atividades recreativas, para a produção de endorfina e andrógeno, responsáveis pela sensação de bem-estar e recuperação da auto-estima; atividades em grupo, com caráter lúdico para maior sociabilização; atividades moderadas e progressivas, preparando gradativamente o organismo para suportar estímulos cada vez mais fortes; atividades de força, com sobrecarga, principalmente para os músculos responsáveis por sustentação e postura, evitando cargas muito fortes e contrações isométricas; exercícios de alongamento para ganho de flexibilidade e de mobilidade e atividades de relaxamento, diminuindo tensões musculares e mentais. A prática da hidroginástica torna o idoso mais apto e mais saudável, proporcionando uma melhora na qualidade de vida nesta faixa etária, devido aos vários benefícios que ela oferece. Dentre os benefícios cita-se o acréscimo anátomo-fisiológico: há um aumento na amplitude das articulações, força muscular, aumento VO2máx, tolerância à glicose e da sensibilidade à insulina, um menor risco de problemas articulares, uma diminuição da freqüência cardíaca basal, da pressão arterial e das tensões do dia-a-dia, um relaxamento muscular, uma desintoxicação das vias respiratórias, um controle do peso corporal, uma melhora da circulação periférica, das funções orgânicas e dos sistemas cardiovascular e cardiorrespiratório. Em relação à melhora das capacidades físicas: aumento da coordenação, da agilidade, da sinestesia, da percepção, do esquema corporal, da velocidade de ação e reação, melhora do equilíbrio. Quanto ao aspecto sócio afetivo: acréscimo da auto-estima, autoconfiança, independência nas atividades diárias, reintegração, sociabilização, bem estar físico e mental, diminuição da ansiedade, e da depressão, tornando os idosos mais valorizados, mais participativos e ativos nos programas de lazer e com mais vontade de viver. Há melhora da capacidade cognitiva. O idoso sente necessidade e valoriza as atividades em grupo, tem necessidade de se sentir integrado socialmente priorizando a sua participação em vez do resultado obtido na atividade. A elaboração de um programa de hidroginástica para a terceira idade deve preparar o idoso para cumprir suas atividades da vida diárias, ou seja, tentar impedir que este perca a sua auto-suficiência, através da manutenção de sua saúde física e mental.

    A prática de hidroginástica pode ser considerada uma forma eficaz de propiciar saúde, bem estar físico, psicológico e social em idosos, pois facilita a sociabilização, a troca de experiências, motivação por ser um ambiente diferenciado e segundo autores citados por TEIXEIRA et.al.(2007) a hidroginástica proporciona benefícios como: aumento dos níveis de força, aumento da amplitude e mobilidade articular, diminui os problemas de hipertensão e hipotensão, tem efeito relaxante, entre outros.

    Alguns trabalhos vêm sendo realizados demonstrando a importância desta modalidade aos idosos, porém esses indivíduos possuem algumas dificuldades como diminuição da mobilidade e da flexibilidade articular, coordenação limitada, resistência articular diminuída, pouca resistência muscular, entre outros fatores onde se faz necessário uma liberação médica. Como em qualquer atividade física é necessário apresentar um atestado médico, mostrando que o indivíduo idoso ou não está apto para execução das atividades proposta.

    O estudo de AGUIAR e GURGEL (2009), concluiu que a pratica de hidroginástica por mulheres na terceira idade deve ser estimulada, pois além de ser uma atividade relaxante e de baixo impacto, melhora a qualidade de vida relacionada ao domínio físico, à força e a flexibilidade, contribuindo dessa forma com a prevenção de lesões e a independência nessa etapa tão importante da vida.

    A estruturação e duração das aulas de hidroginástica, devem ser compostas de quatro fases, descrito por TEIXEIRA et.al.(2007), sendo elas: 1) aquecimento: 8 a 10 minutos, com exercícios com movimentos de corrida, saltitamento e exercícios combinados de pernas e braços; 2) parte aeróbica: 20 a 25 minutos, deve-se elevar a freqüência cardíaca e a mantém em 65 a 85% da FC máxima com exercícios de movimentação simultânea de grandes grupamentos musculares dos membros inferiores e superiores; 3) parte localizada: 10 a 15 minutos, têm por finalidade desenvolver a resistência muscular, aumentar a tonicidade muscular e fortalecer toda a musculatura corporal; 4) relaxamento: 5 a 10 minutos, são consideradas uma forma de intervenção preventiva para os idosos, pois auxiliam uma maior integração e participação do grupo, desperta alegria e a satisfação, desenvolve capacidades criativas e melhora as tensões emocionais.

    Para que todos esses benefícios se tornem realidade, cabe ao professor responsável planejar suas aulas de tal forma que o idoso possa realizá-la com o máximo de eficiência e segurança, certificando-se se a população possui alguma limitação, tanto as decorrentes do envelhecimento quando as características individuais de cada praticante.

    Segundo ALVES et.al.(2004) e BELLONI et.al.(2008), apesar de todos os benefícios em potencial, a pratica de hidroginástica em idosos ainda é pouco estudada e sugeri que mais estudos sejam realizados para verificar e identificar quais seriam os potenciais benefícios da hidroginástica para idosos.

    A literatura restrita carece de estudos que investiguem as relações da prática de hidroginástica na melhora da qualidade de vida, satisfação com a vida e dos efeitos dessa aos praticantes.

3.     Metodologia

3.1.     Amostra

    A amostra é composta pela participação de 21 indivíduos da terceira idades, todos do gênero feminino, com idade a partir de 59 anos e praticantes regulares de hidroginástica em academias. Todas aparentemente saudáveis, com um nível de aptidão física variada e das classes média e alta.

3.2.     Técnicas de coleta de dados

    A fundamentação para o estudo será feita através do Instrumento SF-36 em sua versão brasileira, que têm como propósito avaliar, de forma geral, a qualidade de vida, proposto por MOTA et.al.(2006), TOSCANO e OLIVEIRA (2009) e MODOLO et.al.(2009).; e o Inventário Beck de Depressão que possui como propósito avaliar o estado de depressão, proposto por MODOLO et.al. (2009) e CHEIK et.al. (2003).

    Todas as participantes do estudo deverão assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Além de responder questões que buscam identificar altura, idade, peso, nível de escolaridade e os motivos para iniciar a prática de atividade física.

3.3.     Análise de dados

    Para analisar os dados coletados foram utilizados cálculos como freqüência, média e porcentagem e desvio padrão, no qual estarão apresentados em formas de tabelas e descritos nos textos explicativos.

    O instrumento SF-36 foi adaptado em 5 questões divididas em quatro aspectos: Estado geral de Saúde, Capacidade Funcional, Aspectos Físicos e Aspectos Emocionais, sendo os dados avaliados a partir da transformação das respostas em escores de 0 a 100, segundo PIMENTA et.al. (2008). Já o Inventário Beck de Depressão foi adaptado em 8 questões que tem como objetivo descobrir alguns sintomas da depressão. São eles: Tristeza, Insatisfação, Auto-acusação, Choro, Mudança da imagem corporal, Insônia, Suscetibilidade à fadiga e Preocupação somática, sendo a somatória dos pontos de corte abaixo de 4 – Sem depressão, entre 4 e 7 – Depressão leve a Moderada, entre 7 e 10 – Depressão Moderada a Severa e entre 10 e 24 – Depressão Grave.

4.     Resultados e discussão

    Tabelas 1 e 2. São descritas algumas características da amostra que são relevantes a composição do trabalho, pois são variáveis que podem influenciar no grau de depressão do indivíduo. Nota-se que grande parte das entrevistadas são casadas (61,9%) e profissionalmente ativas (52,4%), considerando que a média de idade das entrevistadas é de 65,25 anos, com desvio padrão de 8,96 (dados não apresentados).

Tabela 1. Estado Civil da Amostra

Tabela 2. Profissão Atual da Amostra

    Com relação à Qualidade de vida das entrevistadas, foi calculada uma média de 46,27 pontos com desvio padrão de 8,46. Considerando que, segundo o Protocolo do Questionário SF-36, o máximo de pontos é 100 as entrevistadas possuem uma qualidade de vida classificada como Boa, devido à proximidade com o valor de 50 pontos e distância de 25 pontos, classificado como Ruim, e 75 pontos que é classificada como Muito Boa. O que leva acreditar que a atividade física estruturada, o estado civil e o fato de ser profissionalmente ativa, estão ajudando a idosa a manter uma qualidade de vida boa.

    Tabela 3. É descrito o grau de depressão das entrevistadas, considerando a soma de pontos que classifica a gravidade dos sintomas, sendo eles: Preocupação somática, Suscetibilidade a fadiga, Insônia, Mudança da imagem corporal, Auto-acusação, Insatisfação e Tristeza. Nota-se que a maior parte das entrevistadas não possui depressão (66,6%), obtendo valores menores que 7 na somatória de pontos do questionário.

Tabela 3. Grau de Depressão

    Tabela 4. É descrito o grau de dificuldade para realização de atividades da vida diária do idoso, chamada na tabela de capacidades funcionais. Nota-se que as idosas entrevistadas só classificaram como Muita dificuldade as atividades com uma intensidade alta , como corridas, subir muitos lances de escada e andar um volume muito grande. Podemos notar também que grande parte das idosas não possui ou possui pouca dificuldade para realizar tarefas do cotidiano, como carregar mantimentos (28,5%), curva-se ou dobrar-se para se trocar ou pegar objetos do chão (42,8%).

Tabela 4

    Tabela 5. Descreve o quanto os aspectos emocionais estão presentes na vida cotidiana das entrevistadas, sendo que os aspectos negativos são dificilmente lembrados durante todo o tempo ou na maior parte do tempo do cotidiano das idosas. Observa-se que todos os aspectos são alterados pela atividade física, ou seja, a prática de hidroginástica, por cerca de um ano, pode ter uma tendência de influenciar os aspectos emocionais e físicos das entrevistadas.

Tabela 5

    Tabela 6. Descreve uma comparação entre as três variáveis de maior relevância do estudo, são elas: qualidade de vida, capacidades funcionais e o grau de depressão. Nota-se que as idosas com o valor da qualidade de vida acima da média (52,4%), possuem uma tendência de não ter dificuldades nas capacidades funcionais (53,2%) e serem consideradas indivíduos sem depressão (66,6%). Também podemos observar que nenhuma das entrevistadas possui um grau de depressão classificada como grave.

Tabela 6

    Ao examinar os questionários notamos que as entrevistadas que praticam hidroginástica obtiveram uma interferência na saúde física e/ou emocional, em relação à família, amigos ou interação com a sociedade através dessa atividade física, cerca de 33,4% (dados não apresentados). Além de que a maioria declara que os motivos de permanência na atividade são melhora da qualidade de vida e obtenção de saúde.

    Este estudo teve como objetivo comparar a qualidade de vida associada à saúde com os efeitos psicológicos da atividade física, em idosas praticantes hidroginástica. Os instrumentos utilizados neste estudo podem levantar algumas limitações.

    Embora um grande número de estudos tenha demonstrado os efeitos positivos dos exercícios físicos de natureza cardiovascular e, principalmente, neuromuscular, na prevenção do declínio funcional e na manutenção dos níveis autonômicos de indivíduos idosos, poucos trabalhos foram encontrados com o propósito de examinar o comportamento fisiológico de indivíduos com idade superior a 60 anos, nos exercícios em meio líquido. Esses poucos trabalhos fornece uma forte evidência de que um programa de ginástica, realizado em meio líquido, é bastante eficaz na perspectiva de prevenir o declínio funcional e conservar a autonomia das pessoas idosas (BELLONI et.al., 2008).

    Apesar das limitações, os dados coletados mostraram que as idosas quando perguntadas sobre suas capacidades funcionais, a grande maioria diz ter pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade. Sendo assim, o questionário SF-36 demonstrou não somente o escore de qualidade de vida, mas a melhora na funcionalidade das atividades da vida diária.

    Com a conclusão de que as idosas que praticam hidroginástica como uma atividade física estruturada, a mais de um ano, estão em busca de saúde, melhora na qualidade de vida, condicionamento físico e reintegração com a sociedade.

    A prática de hidroginástica pode concluir na melhoria do perfil de qualidade de vida das idosas, nos domínios físico, psíquico e social, sendo benéfica na mobilidade e diminuindo fatores negativos, tais como limitações físicas, emocionais e dor (ROSSI JUNIOR et.al., 2009). Em estudo realizado em 1999, relata que as propriedades físicas da água irão auxiliar, ainda mais os idosos, na movimentação das articulações, na flexibilidade, na diminuição da tensão articular, na força, na resistência, nos sistema cardiovascular e respiratório, no relaxamento, na eliminação das tensões mentais, entre outros (TAKAHASHI e TUMELERO, 2004).

    Os estudiosos da promoção da saúde deveriam incluir em seus estudos as relações da prática da hidroginástica sobre os aspectos mais subjetivos da qualidade de vida como a satisfação com a vida. Também necessitamos abolia esse padrão de que o idoso é incapaz e dependente para as atividades, além de mostrar que o envelhecimento é uma fase da vida em que todos os seres passam e não há motivo para se envergonhar ou tentar esconder esse processo.

Questionário de auto-avaliação

Nome:___________________________________________________________

Idade:___ Altura:____ Peso:____ Data de Nascimento:__/__/___

Naturalidade:________________ Estado civil:_____________ Sexo: ( )F ( )M

Nível de instrução:____________________ Profissão:_____________________

Motivos por qual iniciou a prática de atividade física: _______________________ 

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

Instruções

  • Nas páginas seguintes há um questionário para você responder. Trata-se de perguntas sobre qualidade de vida e afirmações que buscam descrever sentimentos pessoais.

  • Não há respostas certas ou erradas.

  • Leia com atenção as instruções de cada parte do questionário.

    Primeira parte: Nessa etapa vamos saber de sua saúde. São informações de como você se sente e quão bem você é capaz de fazer atividades de vida diária. Responda cada questão indicando com um círculo.

1.     Em geral você diria que sua saúde é:

Excelente

Muito Boa

Boa

Ruim

Muito Ruim

1

2

3

4

5

2.     Os seguintes itens são atividades que você poderia realizar durante um dia comum, mas devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer?

Atividades

Sim, dificulta

muito

Sim, dificulta

um pouco

Não, não dificulta

de modo algum

a) Atividades Rigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados, participar em esportes árduos.

1

2

3

b) Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa.

1

2

3

c) Levantar ou carregar mantimentos.

1

2

3

d) Subir vários lances de escada.

1

2

3

e) Subir um lance de escada.

1

2

3

f) Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se.

1

2

3

g) Andar mais de 1 quilômetro.

1

2

3

h) Andar vários quarteirões.

1

2

3

i) Andar um quarteirão.

1

2

3

j) Tomar banho ou vestir-se.

1

2

3

3.     Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas atividades sociais , em relação à família, amigos ou em grupo?

De forma alguma

Ligeiramente

Moderadamente

Bastante

Extremamente

1

2

3

4

5

4.     Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido como você durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se aproxime de maneira que você se sente:

  

Todo tempo

A maior parte do tempo

Uma boa parte do tempo

Alguma parte do tempo

Uma pequena parte do tempo

Nunca

a) Quanto tempo você tem se sentindo cheio de vigor, de vontade, de força?

1

2

3

4

5

6

b) Quanto tempo você tem se sentindo uma pessoa muito nervosa?

1

2

3

4

5

6

c) Quanto tempo você tem se sentindo tão deprimido que nada pode animá-lo?

1

2

3

4

5

6

d) Quanto tempo você tem se sentindo calmo ou tranqüilo?

1

2

3

4

5

6

e) Quanto tempo você tem se sentindo com muita energia?

1

2

3

4

5

6

f) Quanto tempo você tem se sentindo desanimado ou abatido?

1

2

3

4

5

6

g) Quanto tempo você tem se sentindo esgotado?

1

2

3

4

5

6

h) Quanto tempo você tem se sentindo uma pessoa feliz?

1

2

3

4

5

6

i) Quando tempo você tem se sentindo cansado?

1

2

3

4

5

6

5.     O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você?

  

Definitivamente verdadeiro

A maioria das vezes verdadeiras

Não sei

A maioria das vezes falsa

Definitivamente falso

a) Eu costumo adoecer um pouco mais facilmente que as outras pessoas.

1

2

3

4

5

b) Eu sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço.

1

2

3

4

5

c) Eu acho que a minha saúde vai piorar.

1

2

3

4

5

d) Minha saúde é excelente.

1

2

3

4

5

    Segunda parte: Nessa etapa descreva a melhor maneira que você tem se sentindo nesta semana, incluindo hoje. Responda cada questão indicando com um círculo. Tome o cuidado de ler todas as afirmações, em cada grupo, antes de fazer a sua escolha.

1)       0 Não me sinto triste.

1 Eu me sinto triste.

2 Estou sempre triste e não consigo sair disso

3 Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar.

2)       0 Tenho tanto prazer em tudo como antes.

1 Não sinto mais prazer nas coisas como antes.

2 Não encontro um prazer real em mais nada.

3 Estou insatisfeito ou aborrecido com tudo.

3)       0 Não me sinto de qualquer modo pior que os outros.

1 Sou crítico em relação a mim devido a minhas fraquezas ou meus erros.

2 Eu me culpo sempre por minhas falhas.

3 Eu me culpo por tudo de mal que acontece.

4)       0 Não choro mais que o habitual.

1 Choro mais agora do que costumava.

2 Agora, choro o tempo todo.

3 Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo mesmo que o queira.

5)       0 Não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser.

1 Preocupo-me por estar parecendo velho ou sem atrativos.

2 Sinto que há mudanças permanentes em minha aparência que me fazem parecer sem atrativos.

3 Considero-me feio.

6)       0 Durmo tão bem quanto de hábito.

1 Não durmo tão bem quanto costumava.

2 Acordo uma ou duas horas mais cedo do que de hábito e tenho dificuldades para voltar a dormir.

3 Acordo várias horas mais cedo do que costumava e tenho dificuldades para voltar a dormir.

7)       0 Não fico mais cansado que de hábito.

1 Fico cansado com mais facilidade do que costumava.

2 Sinto-me cansado ao fazer quase qualquer coisa.

3 Estou cansado demais para fazer qualquer coisa.

8)       0 Não me preocupo mais que o de hábito com minha saúde.

1 Preocupo-me com problemas físicos como dores e aflições ou perturbações no estômago ou prisão de ventre.

2 Estou muito preocupado com problemas físicos e é difícil pensar em outra coisa que não isso.

3 Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em outra coisa.

5.     Conclusão

    Em vista dos resultados obtidos neste trabalho, a prática de hidroginástica como atividade física regular trás benefícios para as idosas, tanto quando analisamos as capacidades funcionais e o grau de depressão, quanto à qualidade de vida.

    Como poucas idosas apresentaram dificuldades nas capacidades funcionais, um grau de depressão grave e uma qualidade de vida abaixo da média, conclui-se que devido à hidroginástica proporcionar benefícios no contexto biopsicossocial e ser uma atividade de baixo impacto, contribui para autonomia do idoso, além de melhoras psicossociais, tais como aumento da auto-estima, diminuição da depressão e maior sociabilização.

Referências

  • AGUIAR J.B., GURGEL L. A., Investigação dos Efeitos da Hidroginástica sobre a Qualidade de Vida, a Força de Membros Inferiores e a Flexibilidade de Idosas: um Estudo no Serviço Social do Comércio - Fortaleza. Revista Brasileira de Educação Física. V.23, N° 04, 2009.

  • ALVES R.V., MOTA J., COSTA M. C., ALVES J.G.B. Aptidão física relacionada á saúde de idosos: influência da hidroginástica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte.V.10, Nº1, 2004.

  • BELLONI D., ALBUQUERQUE A.C., RODRIGUES T.O., MAZINI FILHO M.L., SILVA V.F. Estudo Comparativo entre a Autonomia Funcional de Mulheres Idosas Praticantes e Não Praticantes de Hidroginástica. Revista de Educação Física. Nº140, 2008.

  • CELAFISCS. Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ  (Versão Curta). Disponível em http://www.celafiscs.institucional.ws/65 /questionarios.html [2010 Abril 26].

  • CHEIK N.C., REIS I.T., HEREDIA R.A.G., VENTURA M.L., TUFIK S., ANTUNES H.K.M., MELLO M.T., Efeitos do Exercício Fisico e da Atividade Física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. V.11,N° 03, 2003.

  • COELHO C.S., COELHO I.C., Comparação dos Benéficos obtidos através da caminhada e da Hidroginástica para a Terceira Idade. ANAIS do II Encontro de Educação Física e Áreas Afins; Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Física; UFPI; 2007 out 26 – 27.

  • DE ROSE JUNIOR D. A competição como fonte de estresse no esporte. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. V.10, Nº4, 2002.

  • FREITAS C.M.S.M., SANTIAGO M.S., VIANA A.T., LEÃO A.C., FREYRE C., Aspectos Motivacionais que influenciam a Adesão e Manutenção de idosos a Programas de Exercícios Físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desenvolvimento Humano. V.09, N°01, 2007.

  • GORESTEIN C., ANDRADE L., Inventário de Depressão de Beck: propriedades psicométricas da versão em português. Revista de Psiquiatria Clínica, v.5, n. 5.

  • GUIMARÃES J.M.N., CALDAS C.P., A influência da atividade física nos quadros depressivos de pessoas idosas: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Epidemiologia. V.09, nº 04, 2006.

  • INSTITUTO BRASILEIRO DE PESQUISA E ENSINO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Questionário de Qualidade de vida SF-36 – Versão curta. Disponível em http://ibpefex.com.br/new_site/wp-content/uploads/2009/08 questionario-de-qualidade-de-vida_sf-36.pdf [ 2010 Abril 26].

  • KAIPPER M.B. Avaliação do Inventário de Ansiedade Traço- Estado (Idate) através da análise de Rasch. Porto Alegre, 2008. [Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul].

  • KRUTZMANN J., POL D.O.C., Motivos de adesão à prática da hidroginástica no CEAFE. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2007;(12)113. Disponível em <http://www.efdeportes.com/efd113/motivos-de-adesao-a-pratica-da-hidroginas tica.htm>

  • KUWANO V.G., SILVEIRA A.M., A influência da atividade física sistematizada na autopercepção do idoso em relação às atividades da vida diária. Revista da Educação Física.V.13, Nº02, 2002.

  • LINS R.G., CORBUCCI P.R., A importância da motivação na prática de atividade física para idosos. Estação Científica Online. 2007; (04). Disponível em http://www.portaldoenvelhecimento.net/artigos/pdf9.pdf, [2010 Agosto 21].

  • MARCHAND E.A.A., A influência da atividade física sobre a saúde mental de idosos. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2001; (7)38. http://www.efdeportes.com/efd38/idosos.htm

  • MAZINI FILHO M.L., LIMA A.C.S., VENTURINI G.R.O., ZANELLA A.L., SAVÓIA R.P., MATOS D.G., Análise da interferência da prática da hidroginástica no desempenho das AVD’s em indivíduos idosos. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2009; (14)133. http://www.efdeportes.com/efd133/pratica-da-hidroginastica-em-individuos-idosos.htm

  • MAZO G.Z., CARDOSO F.L., AGUAIR D.L., Programas de Hidroginástica para idosos: Moitvação, Auto-estuima e Auto- imagem. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desenvolvimento Humano. V.08, N°02, 2006.

  • MIRANDA L.M., FARIAS S.F., A influência do exercício físico na atividade cerebral do idoso. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2008; (13)125. <http://www.efdeportes.com/efd 125/a-influencia-do-exercicio-fisico-na-atividade-cerebral-do-idoso.htm>

  • MIRANDA M.L.J., GODELI M.R.C.S., Música, atividade física e bem-estar psicológico em idosos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. V.11, Nº04, 2003.

  • MOTA J., RIBEIRO J.L., CARVALHO J., MATOS M.G. Atividade Física e Qualidade de Vida Associada à Saúde em Idosos Participantes e não participantes em Programas Regulares de Atividade Física. Revista Brasileira de Educação Física. V.20, Nº03, 2006.

  • MODOLO V.B., MELLO M.T., GIMENEZ P.R.B., TUFIK S., ANTUNES H.K.M. Dependência de Exercício Físico: Humor, Qualidade de Vida em Atletas Amodores e Profissionais. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. v.15, nº 5, 2009.

  • PIMENTA, F.A.P., SIMIL F.F., TÔRRES H.O.G., AMARAL C.F.S., REZENDE C.F., COELHO T.O., REZENDE N.A. Avaliação da qualidade de vida de aposentados com a utilização do questionário SF-36. Rev. Assoc. Med. Bras, V.54, nº01, 2008.

  • PINHO S.T., ALVES D.M., SCHILD J.F.G., AFONSO M.R., A hidroginástica na terceira idade. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2006;(11)102. http://www.efdeportes.com/efd102/hidrog.htm

  • PSICOLOUCOS, Inventário Beck de Depressão. Psicoloucos. 2003. Disponível em http://psicoloucos.com/Psicologia-Cognitiva/inventario-beck-de-depre ssao.html, [2010 Setembro 03].

  • ROLIM K.M.C., BEZERRA M.G.A., MOREIRA V.T., ARAÚJO M.F.M., Mulheres em uma aula de hidroginástica: experenciando o interrelacionamento grupal. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. V.17, Nº01, 2004.

  • ROSSI JUNIOR H., SCHUSTER R.C., POLESE J.C., Força Muscular e Qualidade de Vida de Idosas praticantes e não-praticante de Hidroginástica. ConScientiae Saúde. V.3,N° 04, 2009.

  • TAKAHASHI S.R.S., TUMELERO S., Benefícios da Atividade Física na melhor Idade. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2004;10(74). http://www.efdeportes.com/efd74/idade.htm

  • TAHARA A.K., SANTIAGO D.R.P., TAHARA A.K., As atividades aquáticas associadas ao processo de bem-estar e qualidade de vida. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, 2006; (11)103. http://www.efdeportes.com/efd103/atividades-aquaticas.htm

  • TEIXEIRA C.S., PEREIRA E.P., ROSSI A.G. A hidroginástica como meio para manutenção da qualidade de vida e saúde do idoso. Acta Fisiatr. V.14, nº4, 2007.

  • TOSCANO J.J.O, OLIVEIRA A.C.C., Qualidade de Vida em Idosos com Distintos Níveis de Atividade Física. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. V.15, Nº03, 2009.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 152 | Buenos Aires, Enero de 2011
© 1997-2011 Derechos reservados