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Estudo comparativo da atividade eletromiográfica 

dos músculos do assoalho pélvico entre mulheres 

irregularmente ativas e praticantes de musculação

Estudio comparativo de la actividad electromiográfica de los músculos del suelo 

pélvico entre mujeres irregularmente activas y practicantes de musculación

 

*Fisioterapeuta. Mestre em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília

Professora Assistente da Universidade de Brasília - Campus UnB Ceilândia

**Fisioterapeuta. Graduada pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB)

***Fisioterapeuta. Especialista em Saúde da Mulher

pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

****Fisioterapeuta. Doutora em Ciências da Saúde

pela Universidade Federal de Goiás (UFG)

Professora Adjunta da Universidade de Brasília, Campus UnB Ceilândia

(Brasil)

Aline Teixeira Alves*

Ana Carolina de Oliveira**

Ludmylla Corrêa Chadud**

Nilsilene Rodrigues de Morais**

Michelle Cecília dos Reis***

Ruth Losada de Menezes****

alinealves@unb.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi comparar a atividade elétrica da musculatura do assoalho pélvico, por meio da eletromiografia de superfície, de mulheres muito ativas que praticavam musculação (grupo 1) e mulheres irregularmente ativas (grupo 2), classificadas pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A amostra total foi composta de 20 mulheres com idade média de 22,9 (± 0,99), no grupo 1 (n=10) e de 24,3 (± 3,91), no grupo 2 (n=10). Avaliou-se a amplitude média (AM) e o pico máximo (Pmáx) dos sinais eletromiográficos em ambos os grupos, na situação de contração. Empregou-se o Teste t Student para as comparações, com nível de significância de 5%. Os valores de AM e de Pmáx do grupo 2 (22,33 µV e 95,74 µV, respectivamente) foram estatisticamente semelhantes (p=0,19) aos observados no grupo 1 (14,47 µV e 117,25 µV). Os dados indicaram não haver diferença estatística dos sinais eletromiográficos entre os grupos analisados, a despeito dos diferentes níveis de atividade física.

          Unitermos: Assoalho pélvico. Eletromiografia. Mulheres. Atividade física.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Os benefícios da prática de atividade física associados à saúde e ao bem-estar, assim como os riscos relacionados ao aparecimento e desenvolvimento de disfunções orgânicas relacionadas à inatividade física, são amplamente apresentados na literatura. Sendo assim, é impossível negar a relevância da atividade física, mas, sobre a musculatura do assoalho pélvico, especificamente, as suas repercussões são pouco difundidas. No entanto, afirma-se que a prática de exercícios vigorosos pode ser um possível fator de risco para disfunções pélvicas, assim como a idade, a gestação, a paridade, a obesidade e os distúrbios alimentares (anorexia e bulimia).(1,2)

    Essa hipótese pode ser considerada, uma vez que, alguns estudos indicam a existência de uma maior prevalência de disfunção do assoalho pélvico no universo das mulheres consideradas atletas. Entre esses, destaca-se, pelo seu pioneirismo, o de Nygaard et al.(3) que revelou 28% de queixa de perda urinária durante a atividade física em atletas nulíparas com idade média de 19,9 anos. Um trabalho mais recente, feito por Caylet et al.,(4) investigou a prevalência de incontinência urinária entre mulheres com idade de 18 a 35 anos, revelando índice de 28% de queixa no grupo de praticantes de atividade física contra 9,8% no grupo controle.

    Outro estudo realizado por Jorgensen et al.(5), apesar de não avaliar especificamente as esportistas, corrobora a hipótese de que o esforço extenuante pode predispor à disfunção pélvica, pois ao avaliarem 28.000 enfermeiras credenciadas no registro nacional dinamarquês de hospitalização, constatou que essas mulheres precisaram de uma futura intervenção cirúrgica para correção de distopia genital 1,6 mais vezes quando comparadas a profissionais que não sofrem a mesma sobrecarga constantemente.

    Várias considerações são feitas ao tentar elucidar acerca desses índices discrepantes. Uma delas é a de que os danos mecânicos poderiam resultar em agressão à integridade dos vários tecidos do assoalho pélvico, inclusive os músculos, levando à fraqueza dos mesmos.(6) Essa fraqueza, por sua vez, é capaz de alterar a fisiologia pélvica, visto que é inegável a importante função desse grupo muscular na manutenção da posição anatômica das vísceras dessa região, bem como sua relevância no mecanismo de continência.(7,8)

    Diante dessa problemática, torna-se primordial compreender o desempenho dos músculos do assoalho pélvico das praticantes de atividade física, a fim de esclarecer acerca dessa hipótese. Nesse sentido, a eletromiografia é uma técnica válida para operacionalizar uma avaliação nesse âmbito, pois pode ser usada para medir a atividade elétrica dos músculos esqueléticos, sendo capaz de captar os potenciais elétricos gerados pela despolarização das fibras musculares em repouso e durante a contração voluntária, podendo ser considerada medida indireta de força muscular.(9,10)

    Este estudo teve por objetivo avaliar a diferença na atividade eletromiográfica entre mulheres classificadas como muito ativas, que praticam musculação, e mulheres irregularmente ativas. Os dados resultantes poderão auxiliar no entendimento de possíveis efeitos da atividade física extenuante sobre a integridade funcional do assoalho pélvico, promovendo a criação de medidas preventivas relacionadas a possíveis disfunções pélvicas.

Métodos

    Trata-se de um estudo analítico transversal desenvolvido entre os meses de fevereiro e junho de 2007 no Centro de Formação (CENFOR) do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), o qual passou por aprovação prévia do Comitê de Ética dessa instituição, estando registrado sob o número 0298/07. Para a execução do mesmo, as voluntárias foram selecionadas por conveniência, de modo que a maior parte delas eram acadêmicas dos dois últimos semestres do curso de fisioterapia do UniCEUB.

    Essa seleção foi feita de modo que foram incluídas no estudo nulíparas com idade superior a 18 anos e inferior a 35 anos, com presença de contração objetiva e que tivessem a habilidade de compreender e executar os comandos oferecidos durante a avaliação, sendo então subdivididas em grupos 1 e 2. No primeiro, estavam locadas todas aquelas que praticavam musculação a mais de três meses e que eram, segundo o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), instrumento de avaliação adotado, consideradas muito ativas. No segundo, encontravam-se as mulheres que negavam tal prática esportiva, sendo classificadas como irregularmente ativas ou sedentárias, de acordo com a mesma ferramenta.

    Foram excluídas do estudo todas as voluntárias que tivessem o índice de massa corporal (IMC) superior a 24,9 Kg/m2, que afirmassem antecedentes de cirurgias pélvicas, bem como de doenças neurológicas, que apresentassem sintomas de incontinência e/ou infecção urinária e vaginal. Foram eliminadas da pesquisa as voluntárias que tinham intervalo evacuatório superior a dois dias associado à sensação de esvaziamento incompleto e ao uso ocasional de laxantes, uma vez que essa condição foi definida como constipação crônica. Finalmente, foram excluídas aquelas sem presença de contração objetiva ou com incapacidade de executar o protocolo de avaliação.

    Diante desses pressupostos, as participantes da pesquisa foram, após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, abordadas, seguindo-se sempre o mesmo protocolo de coleta de dados que incluía o preenchimento inicial de dois questionários e a avaliação posterior do assoalho pélvico feita por meio da eletromiografia de superfície (sEMG), sendo realizada sempre por uma mesma avaliadora.

    O primeiro questionário foi desenvolvido pelas pesquisadoras com o objetivo de estabelecer critérios de inclusão e exclusão. O outro tinha a função de classificar o nível de atividade física das voluntárias, sendo utilizada a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão 6) que foi proposta pela Organização Mundial de Saúde em 1998 e validada no Brasil em 2001 por Matsudo et al.(11) e classifica os sujeitos em cinco categorias: muito ativos, ativos, irregularmente ativos (A e B) e sedentários, segundo a freqüência e a duração das atividades físicas realizadas.

    A avaliação eletromiográfica do assoalho pélvico, por sua vez, foi feita com o uso de eletrodos de superfície auto-adesivos e descartáveis conectados ao equipamento Myotrac Infiniti U-Control & Dual EMG® (Thought Technology, Montreal, Canadá), que foi sempre calibrado e filtrado antes de todas as estimativas da atividade muscular. Os dados obtidos nessa avaliação eram processados por um software próprio do aparelho, que é capaz de registrar as amplitudes da contração em microvolts (µV) e posteriormente informar parâmetros estatísticos do gráfico gerado pelo protocolo adotado.

    Previamente a essa avaliação indireta da força, as voluntárias eram sempre orientadas sobre o protocolo criado para execução dessa pesquisa, bem como sobre o esvaziamento vesical e a maneira correta de se contrair os músculos da região por meio do comando “contraia puxando a vagina e o ânus para dentro”. Durante a tentativa de seguir essa sentença, a avaliadora inspecionava a vulva da voluntária a fim de constatar a habilidade de execução do movimento desejável, o que clinicamente é denominado contração objetiva.

    Caso a paciente tivesse essa capacidade, dois eletrodos eram posicionados no sentido longitudinal da região perianal e um outro na espinha ilíaca ântero-superior direita, sendo então ministradas informações quanto à importância de se evitar qualquer movimento especialmente os que requisitassem contração dos músculos abdominais no período de avaliação protocolado.

    O protocolo de avaliação envolvia duas posições: o decúbito dorsal e o ortostatismo. Uma vez colocadas nessas posturas, a participante seguia em cada uma delas o seguinte protocolo: 60 segundos iniciais de repouso; 10 contrações fásicas; 40 segundos de repouso; uma contração tônica sustentada por cinco segundos; 40 segundos de repouso, e, finalmente, mais uma contração tônica mantida por cinco segundos. Toda essa série predeterminada era narrada pela avaliadora de modo que durante as contrações fásicas e tônicas as voluntárias eram estimuladas respectivamente pelos comandos “agora dez contrações rápidas: uma, duas... relaxa” e “ agora uma contração mantida: força, força... relaxa”.

    A análise estatística descritiva empregada na apresentação das variáveis utilizou freqüência, média, desvio padrão e porcentagem. Já para comparação entre as médias obtidas durante o protocolo de avaliação eletromiográfica dos dois grupos, foi empregado o Teste de Kolmogorov-Smirnov de normalidade da distribuição e o Teste t de Student não-pareado, bicaldal, adotando o nível de significância (α) de 0,05. Na execução dessa apreciação foram adotados os recursos e funções estatísticas da Planilha Microsoft Excel, versão Office 2003, e do programa estatístico GraphPad Prism.

Resultados

    Foram incluídas no estudo 20 mulheres, sendo as voluntárias divididas em dois grupos: grupo 1, composto por 10 mulheres classificadas como irregularmente ativas e grupo 2, composto por outras 10 mulheres classificadas como muito ativas pelo questionário IPAQ. As idades médias para os dois grupos foram de 22,9 e 24,3 respectivamente, variando de 20 a 33 anos.

    Não houve diferença na análise dos dados antropométricos como peso, altura e IMC entre os dois grupos, sendo que a média do peso para o grupo 1 foi de 56,37 kg e para o grupo 2 foi de 55,66 kg; a altura média dos dois grupos foi a mesma (1,64m); IMC médio do grupo 1 foi 20,88 e do grupo 2, 20,64. Dados como tempo de permanência de pé ou sentada relacionados à profissão/ocupação foi de 70% de pé e 30% sentada para as participantes do grupo 1 e 60% de pé e 40% sentadas paras as do grupo 2. A média do tempo em meses de prática de musculação para as integrantes do grupo 2 foi de 31,3 meses. Os dados antropométricos encontram-se na Tabela I.

Tabela I. Características Antropométricas do grupo 1 (n = 10) e grupo 2 (n = 10)

Grupo 1 = Irregularmente Ativas; Grupo 2 = Praticantes de Musculação

    Ao comparar as médias dos valores obtidos a partir da avaliação pela eletromiografia de superfície, foi possível constatar uma média das amplitudes(µV) dos sinais eletromiográficos de 22,33 para o grupo 2 contra 14,47 para o grupo 1 (p= 0,19), e uma média do pico máximo, ou seja, da contração máxima alcançada, de 117,3 para o grupo 1, contra 95,75 para o grupo 2 (p= 0,23), não sendo possível observar diferença estatisticamente significativa. Tais dados são apresentados na Tabela II.

Tabela II. Comparação da Média e do Pico Máximo das amplitudes em microvolts(µV) da atividade muscular avaliadas pela eletromiografia de superfície

Grupo 1 = Irregularmente ativas; Grupo 2 = Praticantes de musculação

* teste t de Student

Discussão

    Os resultados do presente estudo indicam não haver diferença expressiva na função eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico entre os grupos estudados, sendo difícil estabelecer uma comparação entre esses achados e a literatura, uma vez que são escassas publicações abordando tal temática. Estudo realizado por Bo(12) demonstrou que, durante a contração voluntária, as estudantes de fisioterapia tinham uma média de contração de 19,3 cmH2O contra 22,6 cmH2O das praticantes de atividade física, não encontrando também diferença estatística para esses dados.

    É possível justificar o presente resultado ao se considerar que a sobrecarga constante oferecida ao assoalho pélvico de esportistas pode gerar uma dissinergia abdomino-pélvica, o que, para alguns autores, seria um fator presdiponente à fraqueza muscular de assoalho pélvico, em contrapartida, para outros, essa sobrecarga geraria a aquisição de força.(12)

    Aqueles que acreditam na primeira suposição afirmam que a atividade física seria responsável por danos à integridade do assoalho pélvico, mas sem estabelecer elucidações capazes de justificar esse possível mecanismo de lesão.(6) Os pesquisadores que defendem a segunda idéia, por seu turno, atribuem o ganho de força muscular aos princípios básicos de aquisição de força, especificidade, sobrecarga e manutenção já bem estabelecidos na literatura.(13,14)

    Esse possível fortalecimento pode ser justificado pelos princípios que indicam haver sinergia entre a musculatura abdominal e pélvica, podendo estabelecer-se a hipótese na qual as praticantes de atividade física, mesmo que de forma inconsciente, contraiam os feixes do elevador do ânus concomitantemente à contração dos retos abdominais e oblíquos.(14) Respaudando-se dessa hipótese, Kruger e cols.(13) também justificaram seus achados que indicaram haver uma área de secção transversa muscular 20% maior entre as atletas.

    Apesar da falta de significância estatística foi possível constatar, no presente estudo, uma singela discrepância entre os dados da média da atividade eletromiográfica e o pico máximo registrado durante a avaliação, uma vez que a primeira variável foi mais elevada entre as esportistas e a segunda entre aquelas classificadas como irregularmente ativas. O que a princípio pode apresentar-se como discordância, mas, ao considerar-se a fisiologia muscular, é possível compreender esses achados. Tal ciência define que os músculos teriam basicamente dois tipos de fibras, as tônicas e as fásicas, estando aquelas relacionadas à manutenção do tônus e essas à potência muscular.(15)

    Diante desse fato, é admissível considerar a possibilidade de que as praticantes de atividade física tenham um predomínio maior das fibras tônicas em função da sobrecarga constante e por essa razão teriam também a capacidade de manter um tônus maior e consequentemente uma menor disposição para produzir uma contração potente em curto espaço de tempo, ocorrendo o oposto entre as não-esportistas.

    Essa hipótese é plausível ao analisar o fato de que muitas praticantes de atividade física não têm a capacidade de gerar a pré-contração desejada nas condições de aumento súbito de pressão intra-abdominal, condição inerente às fibras fásicas, o que também justifica uma maior prevalência de perdas urinárias durante a prática esportiva.

    Talvez essa seja também a justificativa para a possível tendência existente em não se considerar a atividade física como fator de risco para incontinência urinária e sim uma condição que poderia predispor as perdas momentaneamente durante a prática esportiva, sendo assim um provável fator desencadeante do sedentarismo, o que está relacionado a várias comorbidades já bem definidas na literatura.(12,16,17)

    É imprescindível reconhecer as limitações do presente estudo. A primeira delas está relacionada à amostra populacional reduzida, que não foi baseada em cálculo de amostragem ideal. Outro possível fator que pode ter influenciado nos resultados, foi a seleção de uma amostra por conveniência, uma vez que entre as sedentárias havia uma maior instrução acerca da relevância do treinamento do assoalho pélvico, já que as mesmas eram, em sua maior parte, provenientes dos últimos semestres do curso de fisioterapia, o que não ocorreu no outro grupo. Contudo, a literatura ainda é contraditória com relação a esse assunto.

Conclusão

    É possível concluir que pode haver uma discreta diferenciação na fisiologia muscular entre mulheres que praticam atividade física de forma vigorosa e aquelas irregularmente ativas, pois, apesar da ausência diferença estatística, a avaliação eletromiográfica indicou média superior entre as atletas e pico máximo maior entre as sedentárias, sendo impossível negar essas variáveis em função das limitações metodológicas. Assim, sugere-se a necessidade de novos estudos com maior aparato técnico-metodológico para confirmar eventual relação entre a atividade física e a atividade eletromiográfica de superfície dos músculos do assoalho pélvico.

Referências

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  2. Jiang K, Novi JM, Darnell S, Arya LA. Exercise and Urinary Incontinence in women. Obstetrical & Gynecological Survey 2004; 59(10):717-21.

  3. Nygaard IE, Thompson FL, Svengalis SL, Albright JP. Urinary incontinence in elite nulliparous athletes. Obstet Gynecol 1994; 84(2):183-7.

  4. Caylet N, Fabbro-Peray P, Mares P, Dauzat M, Prat-Pradal D, Corcos J. Prevalence and occurrence of stress urinary incontinence in elite women athletes. Can J Urol 2006; 13(4):3174-9.

  5. Jorgensen S, Hein HO, Gyntelberg F. Heavy lifting at work and risk of genital prolapse and herniated lumbar disc in assistant nurses. Occup Med (Lond) 1994; 44(1):47-9.

  6. Thakar R, Stanton SL. Weakness of the pelvic floor: urological consequences. Hospital Medicine 2000; 61(4):259-66.

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  13. Kruger JA, Murphy BA, Heap SW. Alterations in levator ani morphology in elite nulliparous athletes: A pilot study. Aust N Z J Obstet Gynaecol 2005; 45(1):42-7

  14. Nagib ABL, Guirro ECO, Palauro VA, Guirro RRJ. Avaliação da sinergia da musculatura abdomino-pélvica em nulíparas com eletromiografia e biofeedback perineal. Rev Bras Ginecol Obstet 2005; 27(4):210-5.

  15. Guyton AC & Hall JE. Contração do músculo esquelético. Fisiologia médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara; 2002. p. 63-74.

  16. Nygaard IE. Does prolonged high-impact activity contribute to later urinary incontinence? A retrospective cohort study of female olympians. Obstet Gynecol 1997; 90:718-22.

  17. Nygaard I, Girts T, Fultz NH, Kinchen K, Pohl G, Sternfeld B. Is urinary incontinence a barrier to exercise in women? Obstetrics & Gynecology 2005; 106(2):307-14.

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